O presidente francês, Emmanuel Macron, foi agredido com um tapa durante uma viagem oficial ao sul da França nesta terça-feira (8). Ao menos duas pessoas foram detidas, segundo as autoridades policiais.
Emissoras de rádio e TV da região de Drôme, próxima a Lyon, divulgaram imagens do momento em que o presidente se aproxima de um cercado que o separa da população e recebe um tapa.
Ele cumprimenta um homem que grita "abaixo a Macronia" (A bas la Macronie), uma referência ao governo de Macron, antes de desferir um tapa no rosto do presidente.
Agentes de segurança rapidamente intervêm, tiram Macron do cercado e apreendem o agressor.
Imagens da TV local mostram que o presidente ainda continuou na área e chegou a falar, de longe, com apoiadores.
A identidade do agressor, do segundo detido, e a motivação para o ataque ainda não foram divulgadas.
Segundo a agência de notícias Reuters, antes de desferir o tapa, o agressor grita também "Montjoie Saint Denis", uma espécie de grito de guerra do exército francês usado durante a monarquia.
Macron visitava a região para se encontrar com donos de restaurantes e falar sobre o relaxamento das normas sanitárias e a volta à normalidade com o controle da pandemia de Covid-19 no país.
Horas depois do ataque, o presidente francês divulgou em seu perfil no Twitter um vídeo da visita e escreveu: "Aguentamos juntos. Formamos uma nação. Foi o que fizemos".
'Democracia é alvo'
O primeiro-ministro Francês, Jean Castex, comentou a agressão ao chefe de Estado na sessão desta terça da Assembleia Nacional.
"Isso mostra simplesmente que a democracia é um alvo", disse Castex aos parlamentares. "A democracia é o debate, o diálogo, o confronto de ideias de desacordos, mas nunca pode virar violência."
G1
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