O SEG Plaza, arranha-céu de quase 300 metros que foi evacuado em meio ao pânico na terça-feira (18) em Shenzhen, no sul da China, permanecerá fechado enquanto as causas do tremor são investigadas.
O anúncio foi feito pelo proprietário do edifício, que balançou por um motivo ainda desconhecido. Autoridades já descartaram que um terremoto tenha causado a oscilação, e engenheiros usaram drones para inspecionar o edifício.
Na quarta-feira (19), um dia depois da oscilação, o consulado dos Estados Unidos na cidade vizinha de Guangzhou alertou seus cidadãos para que evitassem se aproximar da torre e falou em "informações inadequadas para avaliar os riscos de segurança".
Em um comunicado interno aos inquilinos, o proprietário do arranha-céu disse que ninguém terá permissão para entrar no prédio até que a investigação seja concluída.
A medida entrou em vigor nesta sexta-feira (21) e foi revelada pela agência de notícias oficial Xinhua. Nenhum prazo foi mencionado na nota.
O arranha-céu
O nome do edifício remete ao Shenzhen Electronics Group (SEG), fabricante de semicondutores e eletrônicos cujos escritórios estão no complexo.
Concluído em 2000, o SEG Plaza é um dos edifícios mais emblemáticos de Shenzhen, metrópole com mais de 12,5 milhões de habitantes próxima a Hong Kong. Ele é o 212º prédio mais alto do mundo.
O arranha-céu tem 291,6 metros de altura (ou 355,8 metros, se consideradas as antenas) e 71 andares acima do solo, segundo o site Skyscrapercenter.com.
Restrição a prédios altos
Cinco dos arranha-céus mais altos do mundo estão na China, incluindo a Torre Xangai, que tem 128 andares e 632 metros de altura.
A China proibiu no ano passado a construção de prédios com mais de 500 metros de altura, uma restrição que já estava em vigor em algumas cidades, como a capital Pequim.
G1
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