O Brasil caiu, durante a pandemia do coronavírus, 9 posições no ranking global da felicidade , de acordo com o Relatório Mundial da Felicidade, elaborado pela empresa de pesquisas Gallup em parceria com a Organização das Nações Unidas (ONU). No ranking, divulgado nesta sexta-feira (19), o país ocupa a 41ª posição entre 149 nações.
No ano passado, o país ocupava a 32ª posição, a mesma registrada no relatório do ano anterior. A "nota" atribuída ao Brasil – baseada em dados de 2020 – é de 6,110. Essa é a menor média para o país desde 2005, quando o instituto de pesquisas começou sua avaliação.
Nas primeiras 8 colocações estão apenas países europeus, com a Finlândia ocupando o 1º lugar pelo 4º ano consecutivo. O primeiro país fora do continente a aparecer é a Nova Zelândia, na 9ª posição.
O Uruguai é o país mais feliz da América Latina, segundo o levantamento – está em 30º lugar. Mais próximos aos Brasil estão o Chile (38º), a Polônia (39º), Japão (40º), Sérvia (42º), Hungria (43º), Ilhas Maurício (44º), Mongólia (45º), México (46º) e Argentina (47º).
Para medir o nível de felicidade, o relatório leva em consideração uma "variedade de medidas de bem-estar subjetivas", além de variáveis que medem condições econômicas e sociais.
Os seguintes pontos são considerados:
O trabalho deste ano usou a comparação com 2020 para poder observar o impacto específico da pandemia. A conclusão geral apontada pelo relatório é de que a infelicidade aumentou em todo o mundo, impulsionado pela crise do coronavírus.
"O pior efeito da pandemia foram os 2 milhões de mortes por Covid-19 em 2020", escreve o relatório. "Um aumento de quase 4% no número anual de mortes em todo o mundo, o que representa uma grave perda de bem-estar social."
Gestão da crise
Os pesquisadores destacaram os esforços de países que lidaram melhor com a pandemia – e seus esforços foram recompensados no ranking.
A China, por exemplo, saltou do 94º lugar pada o 19º, isso por conta da forma com que conseguiu segurar o avanço da doença.
Houve taxas de sucesso semelhantes na Austrália, que ficou em 12º lugar, e na Nova Zelândia, em nono.
“As evidências mostram que o moral das pessoas melhora quando o governo age”, escreveram os editores do relatório.
G1
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