O Ministério Público de Paris anunciou, nesta quinta-feira (25), que abriu uma investigação judicial após um grande vazamento de dados médicos de cerca de 500 mil pessoas na França.
A seção de combate aos crimes cibernéticos busca os responsáveis pela divulgação dos nomes, endereços, telefones, e-mails e inscrição na segurança social (uma espécie de CPF).
Em alguns dos casos, há informações mais privadas sobre a situação de saúde dos pacientes, como o grupo sanguíneo, gravidez, tratamentos farmacológicos e doenças pré-existentes.
Os dados viriam de cerca de trinta laboratórios de biologia médica, situados principalmente no noroeste da França, noticiou o jornal "Libération".
Segundo a publicação, eles correspondem a amostras tomadas entre 2015 e outubro de 2020 – período em que os laboratórios usaram um sistema de segurança falha.
Ataques a redes de hospitais
Recentemente, a França foi alvo de vários ataques de hackers. Em 8 e 15 de fevereiro, dois hospitais do país ficaram paralisados após duas invasões cibernéticas.
"Houve 27 ciberataques a hospitais em 2020 e desde o início de 2021, é um ataque por semana", disse na semana passada o secretário de estado de Assuntos Digitais, Cédric O.
Este aumento levou o governo francês a aumentar seu orçamento para reforçar a segurança dessas instituições.
France Presse
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