As cinzas do policial Brian Sicknick estão sendo velados no Capitólio, em Washington, desde a madrugada desta quarta-feira (3).
O agente foi morto durante o ataque de 6 de janeiro ao Congresso dos Estados Unidos por partidários do então presidente Donald Trump. O atual presidente, Joe Biden, e a primeira-dama, Jill, participam da homenagem.
Sua urna funerária está exposta na Rotunda do Capitólio, uma homenagem concedida em raras exceções. Ainda nesta quarta, familiares de Sicknick e parlamentares farão uma despedida do policial.
Após a cerimônia, suas cinzas serão levadas ao Cemitério de Arlington, onde estão enterrados 400 mil soldados e o ex-presidente JFK.
O agente Brian Sicknick recebeu um golpe na cabeça com um extintor de incêndio quando confrontava os manifestantes que haviam tomado os corredores do Congresso, no dia 6 de janeiro, durante o reconhecimento formal da derrota eleitoral de Trump para o democrata Joe Biden. Ao todo, 5 morreram na invasão.
De acordo com o site da Câmara de Representantes, apenas quatro outras pessoas foram expostas na Rotunda do Capitólio: o reverendo Billy Graham, ícone dos direitos civis; Rosa Parks e dois outros policiais do Capitólio, Jacob Chestnut e John Gibson, mortos durante um tiroteio no prédio em 1998.
A presidente da Câmara de Representantes, Nancy Pelosi, ordenou que as bandeiras fossem baixadas em homenagem a Sicknick.
Quem era o policial
Brian Sicknick era policial do Capitólio desde 2008 e foi espancado e morto pelos apoiadores de Trump. Natural de South River, Nova Jersey, Sicknick serviu na Guarda Aérea Nacional em seu estado e sua família diz que servir à carreira policial era seu grande sonho.
Após ser atingido na cabeça por um extintor, ele chegou a retornar à base de sua divisão, onde desmaiou e foi transferido para um hospital, onde morreu no dia seguinte.
G1
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