Um professor foi decapitado nesta sexta-feira à tarde (16) na localidade de Conflans Saint-Honorine, nos arredores de Paris. De acordo com a imprensa francesa, os policiais abateram o suspeito de ter cometido o crime — ele também morreu.
O incidente aconteceu por volta das 17h locais (12h de Brasília), perto de uma escola, segundo as fontes policiais. A Procuradoria Nacional Antiterrorista da França abriu uma investigação por "assassinato em conexão com uma empreitada terrorista" e "associação criminosa terrorista".
De acordo com a imprensa francesa, a vítima do agressor havia ministrado recentemente aulas sobre liberdade de expressão e mostrou aos alunos a caricatura de Maomé, profeta do islamismo.
Depois do ataque, o suspeito fugiu com uma faca, mas foi encontrado pelas forças de segurança. Após não entregar a faca e se mostrar agressivo, os policiais decidiram neutralizá-lo. Um grupo antibomba constatou que ele não portava explosivos.
O homem considerado suspeito de cometer crime tinha 18 anos, segundo a imprensa francesa. De acordo com o jornal "Le Parisien", ele tinha origem chechena. Até a última atualização desta reportagem, as autoridades da França não haviam divulgado outros detalhes da identidade da vítima ou do agressor.
O presidente da França, Emmanuel Macron, participa de um gabinete de crise que foi aberto após o ataque, informou o governo. O ministro do Interior, Gérald Darmanin, estava em viagem ao Marrocos e voltou às pressas a Paris.
France Presse
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