Grupos com características semelhantes às de uma milícia armada chegaram a discutir, em junho, a possibilidade de sequestrar Ralph Northam, o governador da Virginia, um estado na costa leste dos Estados Unidos.
A informação foi revelada nesta terça-feira (13) por Richard Trask, um agente do FBI (polícia federal dos Estados Unidos) que prestou depoimento em um tribunal de um outro estado, o Michigan, onde seis homens enfrentam acusação de terem planejado o sequestro da governadora.
Em junho, houve um encontro na cidade de Dublin, no estado de Ohio. Membros de grupos antigovernamentais “de cinco ou seis estados” diferentes se reuniram na ocasião, de acordo com Trask.
Foi nesse encontro que se falou sobre a possibilidade de sequestrar o governador. O FBI não sabe se, depois, a ideia progrediu.
“Eles discutiram alvos potenciais, [e a possibilidade de] levar um governador incumbente, especificamente os de Michigan e da Virginia, baseados em ordens de lockdown [que esses líderes estaduais haviam imposto]”, disse Trask.
Os membros dos grupos paramilitares eram contra as medidas de contenção do coronavírus que haviam sido impostas por esses dois governos.
O FBI chegou a informar pessoas da equipe de segurança do governador. No entanto, o próprio Northam não chegou a saber da ameaça, nem membros de sua equipe –o que é normal, disse uma porta-voz do governador.
Ação do FBI
O agente, Richard Trask, fez revelações sobre a investigação. O FBI usou informantes confidenciais, agentes infiltrados e comunicação criptografada para chegar aos membros do grupo paramilitar.
Cinco pessoas que moram no Michigan (Adam Fox, Ty Garbin, Kaleb Franks, Daniel Harris e Brandon Caserta) e um residente do estado de Delaware enfrentam a acusação de terem feito planos para sequestrar a governadora.
O FBI pede, na Justiça, para que todos sejam presos.
Alguns desses homens chegaram a vigiar uma casa de férias da governadora, no norte do estado de Michigan.
G1
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