Hong Kong está a ponto de registrar uma epidemia de grande alcance, advertiu nesta quarta-feira (29) a chefe do Executivo do território, Carrie Lam, ao mesmo tempo que a cidade implementa medidas mais estritas de distanciamento físico.
A partir desta quarta-feira, os 7,5 milhões de habitantes da cidade serão obrigados a usar máscara em público, enquanto os restaurantes só podem oferecer refeições para retirada dos clientes.
As reuniões com mais de 10 pessoas, com exceção dos encontros de famílias, não serão autorizadas. As infrações podem receber multas de até US$ 645 (R$ 3.300).
A ex-colônia britânica foi uma das primeiras zonas afetadas pela epidemia e, a princípio, registrou resultados notáveis em sua estratégia de luta contra o coronavírus.
A curva de contágio local foi praticamente achatada em junho, mas as infecções voltaram a aumentar há algumas semanas, o que levou as autoridades a ordenar novas medidas de distanciamento físico.
Apenas em julho foram registrados quase 1.500 contágios, praticamente o mesmo número de casos registrados entre janeiro e fim de junho.
E há seis dias a cidade registra mais de 100 novos casos a cada 24 horas.
"Estamos à beira de uma epidemia de grande alcance, que poderia provocar o colapso de nosso sistema hospitalar e custar vidas, particularmente entre as pessoas mais velhas", declarou Lam em um comunicado.
O uso de máscara já era obrigatório nos transportes públicos e locais públicos fechados. Os restaurantes só estavam autorizados a receber clientes até 18h.
O governo anunciou que construirá, com a ajuda da China, um hospital de campanha com 2.000 leitos perto do aeroporto internacional.
France Presse
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