Três casos de sarampo foram confirmados em João Pessoa, conforme divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), nesta quinta-feira (12). A Secretaria de Estado da Saúde informou que esses são os primeiros registros confirmados da doença no estado este ano. Em todo o país, até o dia 4 deste mês, segundo o Ministério da Saúde, 2.753 casos haviam sido contabilizados desde junho, quando um novo surto da doença teve início.
De acordo com a SMS, as três pessoas com casos confirmados da doença são adultos com idades entre 20 e 40 anos. Os sintomas iniciais apareceram na primeira quinzena do mês de agosto e os procedimentos necessários foram realizados.
A Secretaria declarou que foi feita a coleta de material biológico e as pessoas com quem os pacientes tiveram contato foram imunizadas. Até esta quinta, 35 casos da doença foram notificados na capital paraibana, sendo nove descartados e 23 que ainda estão sob investigação. Em toda a Paraíba, até o dia 4 deste mês, 54 casos suspeitos estavam sendo investigados.
O secretário de Saúde, Adalberto Fulgêncio, afirmou que estratégias de combate a doenças como o sarampo são constantes na rede municipal. Ele também comentou que o monitoramento e a vigilância da doença permanecem intensos, com uma articulação entre as diferentes unidades de saúde.
Vacina
A vacina tríplice viral - que protege contra sarampo, caxumba e rubéola - é ofertada nas salas de vacinação distribuídas entre as Unidades de Saúde da Família (USF), as policlínicas municipais e o Centro Municipal de Imunização. Segundo a Prefeitura, a dose é direcionada para crianças de seis meses de vida até adultos de 49 anos de idade.
As crianças de seis meses devem tomar a chamada “dose zero”. A vacina deve ser ministrada em duas doses a partir de um ano de idade até 29 anos, 11 meses e 29 dias de vida do cidadão, respeitando o intervalo das doses do calendário vacinal. Caso a pessoa comprove as duas doses, não é necessário tomar nenhuma a mais, já sendo considerada imunizada.
Já para adultos com idade de 30 a 49 anos, 11 meses e 29 dias, basta uma dose da vacina para que seja considerado imunizado. Os profissionais da área de saúde, independentemente da idade, devem tomar duas doses. Caso comprove que tomou as duas doses, não é necessária nenhuma outra.
G1 PB
Portal Santo André em Foco
O Ministério da Saúde informou nesta quarta-feira (11) que o número de casos prováveis de dengue na Paraíba subiu 43,7%. Passou de 9.717, em 2018, para 13.959, em 2019.
Já os casos de chikungunya subiram 20,5% e de Zika 1,6%. Os dados foram divulgados no Boletim Epidemiológico de arboviroses urbanas transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti do Ministério da Saúde. O documento também mostra que o Estado é o único do país a apresentar mortes por causa da Zika.
Dados são referentes ao período de 30 de dezembro de 2018 a 24 de agosto de 2019, comparados com informações do mesmo período do ano anterior.
As informações são referentes ao período de 30 de dezembro de 2018 a 24 de agosto de 2019, comparados com informações do mesmo período do ano anterior.
Chikungunya
O número de casos suspeitos de chikungunya subiu de 845, em 2018, para 1.018, em 2019. A variação é de 20,5%. Segundo o boletim, das 57 mortes registradas este ano no Brasil, pelo menos uma aconteceu na Paraíba.
Zika em gestantes
Os casos de zica cresceram somente 1,6%. O aumento foi de 307, em 2018, para 312, em 2019. Ainda em 2019, segundo o boletim, foram registrados 1.649 casos prováveis de Zika em gestantes. Deles, 447 foram confirmados em todo o país e 16 foram notificados na Paraíba. O estado é o único que morte por Zica no Brasil, com dois casos.
G1 PB
Portal Santo André em Foco
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou em uma rede social nesta quinta-feira (12) que ele deverá tornar a relação do país com a Venezuela e com Cuba mais agressiva.
Ele fez o comentário em resposta ao texto do senador republicano Marco Rubio, da Flórida.
"Acabei de falar com Donald Trump sobre a Venezuela. É verdade que ele discordava de seu último conselheiro. Mas ele me lembrou que é na verdade o oposto do que muitos afirmou ou assumem. Se de fato houver uma mudança de política [em relação ao país latino-americano] não será para torná-la mais frágil", escreveu Marco Rubio, o senador da Flórida.
"Na verdade, minha postura sobre a Venezuela, e especialmente sobre Cuba, eram mais duras do que as de John Bolton. Ele estava me segurando", respondeu Trump.
Bolton, ex-conselheiro nacional de segurança, foi demitido na terça (10).
Ele e Trump tinham "discordâncias fundamentais" sobre como lidar com políticas externas em relação ao Irã, Coreia do Norte e Afeganistão, segundo o jornal "The New York Times".
De acordo com a agência Reuters, Trump havia dito que Bolton e ele discordavam em relação à Venezuela. “Eu considerava que ele estava completamente fora de linha e pensava que eu já tinha dado provas de que eu estava correto”, disse Trump.
O presidente dos EUA disse que Bolton, com sua abordagem linha dura e ríspida, “não estava se relacionando bem com as pessoas na administração que eu considero importantes”.
“Ele não estava em sintonia com o que estamos fazendo”, acrescentou.
Trump disse que ele se deu bem com Bolton e que torcia para que os dois tenham terminado a relação em bons termos, mas afirmou também: “Talvez tenhamos, talvez não. Eu preciso tocar o país da maneira como estamos tocando o país”.
Impaciência
De acordo com a Reuters, Trump tem ficado impaciente com o fracasso para tirar Nicolás Maduro da liderança da Venezuela por meio de uma campanha de sanções aplicadas pelos EUA e por diplomacia, na qual Bolton era a principal força.
G1
Portal Santo André em Foco
Uma maré de lama negra, dentro de uma floresta de pinheiros devastada. A poucos quilômetros da vila de High Rock, onde vivem ou ainda vivem 17 habitantes, 6 enormes tampas de tanques de petróleo voaram com a força do vento do furacão Dorian.
O derramamento de óleo foi massivo e parece ter atingido o oceano, segundo informações da empresa Equinor, mas imagens aéreas provam exatamente o contrário.
O solo abriu brechas e a vegetação foi contaminada pelo petróleo por vários quilômetros. Joseph Darville, presidente da Waterkeepers nas Bahamas, esteve no local: "Não é apenas o que você vê lá, temos o nosso lençol freático a apenas um metro da superfície, de modo que qualquer poluição por hidrocarbonetos afetará nossa água potável.E estamos apenas recomeçando a receber água corrente em Grande Bahama, mas fomos avisados para não bebermos ou lavarmos coisas com ela, apenas usar na descarga", diz.
As fortes chuvas previstas nos próximos dias aumentam o medo de um vazamento dos tanques que foram abertos. A empresa norueguesa Equinor, que gerencia o armazenamento de petróleo e evacuou sua equipe antes do furacão, prometeu limpar os danos, mas admitiu enfrentar uma situação "complexa e difícil".
RFI
Portal Santo André em Foco
Israel instalou "scanners" para interceptar comunicações de telefones celulares na área ao redor da Casa Branca em Washington, de acordo com uma reportagem do site Politico, contestada pelo Estado judeu.
O Politico informou que os funcionários americanos acreditam que, provavelmente, foram os israelenses que instalaram vários "scanners", imitando as torres de telefonia celular, para interceptar chamadas e mensagens de texto próximas e que foram descobertos no centro de Washington em 2017.
Vários ex-funcionários de Segurança Nacional disseram ao site que a análise feita pelo FBI e por outras agências relaciona os dispositivos a agentes israelenses.
"'Os dispositivos tinham, provavelmente, o objetivo de espionar o presidente Donald Trump', disse um dos ex-funcionários, assim como seus principais ajudantes e colaboradores mais próximos, embora não esteja claro se os esforços israelenses foram bem-sucedidos", escreveu o Politico.
Um dos aliados mais próximos dos Estados Unidos, Israel negou as informações.
"Israel não faz nenhuma missão de espionagem nos Estados Unidos", afirmou o ministro das Relações Exteriores e de Inteligência, Israel Katz.
France Presse
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Os Estados Unidos, o Brasil, a Colômbia e Juan Guaidó, o autoproclamado presidente interino da Venezuela, tentarão classificar como uma ação belicosa as movimentações do exército venezuelano na fronteira com a Colômbia.
Os países querem o Tratado Interamericano de Assistência Recíproca (Tiar) da Organização dos Estados Americanos, a entidade multilateral dos países das Américas, que tem 35 países membros.
Esse pacto prevê que se um país da OEA for agredido, os outros deverão prestar auxílio. Segundo o Tiar, os países membros podem optar por responder com medidas que vão da ruptura de relações diplomáticas ao emprego de força armada.
Na quarta-feira (11), foi aprovada a convocação de uma reunião para decidir se o Tiar deve ser invocado por meio de uma votação em que são necessários dois terços dos 19 signatários do acordo.
Esse encontro deve acontecer no dia 23 de setembro.
Primeira chamada
O mecanismo do Tiar exige que a convocação fosse aprovada por maioria simples dos 19 signatários. Foram 11 os países que votaram a favor:
Cinco se abstiveram:
Dois não compareceram à sessão:
Alternativas em discussão
A Costa Rica tentou, sem sucesso, a aprovação de uma emenda à resolução para excluir o uso da força armada como alternativa, enquanto o Uruguai afirmou que a situação na Venezuela não permite a ativação do tratado.
Luz Baños, embaixadora do México - país que, assim como Bolívia, Equador e Nicarágua, abandonou o Tiar nos últimos anos - lamentou a "perigosa aproximação de um ponto sem retorno".
A Venezuela abandonou o Tiar há 6 anos, mas, em julho, a Assembleia Nacional venezuelana -- liderada por Guaidó -- aprovou o regresso ao tratado, decisão que foi anulada pelo Supremo Tribunal do país.
Opções econômicas em pauta
Washington celebrou a decisão como um apoio aos esforços de Juan Guaidó para retirar Nicolás Maduro do poder e convocar novas eleições.
"Recentes movimentos belicosos de mobilização na fronteira com a Colômbia por parte de militares venezuelanos, assim como a presença de grupos ilegais armados e organizações terroristas no território venezuelano demonstram que Nicolás Maduro não é apenas uma ameaça ao povo venezuelano, suas ações também ameaçam a paz e a segurança dos vizinhos da Venezuela", afirmou em um comunicado o secretário de Estado, Mike Pompeo, ao pedir a ativação do TIAR.
O norte-americano afirmou que espera uma discussão de alto nível com os integrantes do tratado, nas quais vão se "considerar opções econômicas e políticas multilaterais".
Pompeo disse que a invocação do Tiar é "o reconhecimento da cada vez mais desestabilizadora influência" do governo de Maduro na região.
"As políticas econômicas catastróficas e a repressão política continuam alimentando uma crise de refugiados sem precedentes, esgotando a capacidade dos governos para responder".
Exercícios militares
Maduro ordenou exercícios militares na fronteira da Venezuela com a Colômbia, que tem uma extensão de 2.200 quilômetros.
Até 28 de setembro, estão mobilizados na região 150 mil agentes e um sistema de mísseis ante supostas ameaças de Bogotá em um cenário de tensão entre os países, que em fevereiro romperam as relações.
O governo do presidente colombiano Iván Duque nega qualquer plano contra a Venezuela e pediu "serenidade" diante da escalada de tensões.
O líder opositor venezuelano Juan Guaidó, reconhecido como presidente interino por mais de 50 países, solicitou a invocação do TIAR, revelou Pompeo em um comunicado, que foi publicado em uma rede social pelo presidente Donald Trump na madrugada desta quinta-feira (12).
Crise na Venezuela
De acordo com a ONU, 3,6 milhões de venezuelanos abandonaram o país desde 2016 em consequência da grave crise econômica.
Apesar das sanções econômicas impostas pelo governo dos Estados Unidos à Venezuela e seus dirigentes, Maduro, que tem o respaldo das Forças Armadas, assim como o apoio da Rússia e da China, conseguiu permanecer no poder.
G1
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As agências da Caixa Econômica Federal vão abrir no próximo sábado, das 9h às 15h, para liberação do saque de até R$ 500 em contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
A Caixa também vai trabalhar com horário estendido por duas horas, amanhã (13), início do saque, e nas próximas segunda (16) e terça-feiras (17).
Assim, as agências, que normalmente abrem às 11h, vão iniciar o atendimento às 9h. Aquelas que abrem às 10h, iniciarão os trabalhos às 8h e as que abrem às 9h, atenderão a partir das 8h e terão uma hora a mais ao final do expediente. No caso de agências que abrem às 8h, serão duas horas a mais ao final do horário de atendimento.
“Vamos avaliar o movimento desses dias para ver se teremos que abrir mais calendários especiais nas semanas seguintes”, disse o vice-presidente de Distribuição, Atendimento e Negócios da Caixa, Valter Nunes. Ele participou hoje (12) de transmissão no Facebook, juntamente com o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, e o vice-presidente de FGTS da Caixa, Paulo Angelo, para tirar dúvidas sobre o saque imediato.
Depósito automático
A Caixa inicia amanhã (13) o pagamento dos recursos. O banco fará o depósito automático para quem tem conta poupança no banco, seguindo calendário de mês de nascimento.
Quem nasceu em janeiro, fevereiro, março e abril recebe primeiro. Os próximos a ter acesso ao saque são os nascidos em maio, junho, julho e agosto, no dia 27 deste mês. Em seguida, no dia 9 de outubro, será a vez os nascidos em setembro, outubro, novembro e dezembro.
Segundo a Caixa, cerca de 33 milhões de trabalhadores receberão o crédito automático na conta poupança. Os clientes do banco que não quiserem retirar o dinheiro têm até 30 de abril de 2020 para informar a decisão em um dos canais divulgados pela Caixa: site, Internet Banking ou aplicativo no celular.
Os clientes da Caixa que têm conta corrente podem fazer o pedido de crédito em conta por meio dos canais de atendimento
Para aqueles que não têm conta poupança na Caixa, aberta até o dia 24 de julho de 2019, ou conta-corrente, o calendário começa no dia 18 de outubro, para os nascidos em janeiro, e vai até 6 de março de 2020, para os nascidos em dezembro.
Saiba mais: Caixa inicia nesta sexta pagamento de FGTS; saiba como sacar
Agência Brasil
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O dólar opera em queda nesta quinta-feira (12), em dia marcado pela melhora do humor dos mercados externos com o anúncio de novo pacote de estímulo do Banco Central Europeu (BCE), que também cortou juros como o esperado, e adiamento da entrada em vigor das novas tarifas de importação dos Estados Unidos sobre produtos chineses.
Às 15h, a moeda norte-americana era vendida a R$ 4,0576, em queda de 0,19%. Na mínima até o momento, chegou a R$ 4,0271. Veja mais cotações.
No dia anterior, a moeda dos EUA teve queda de 0,72%, e encerrou a R$ 4,0653 na venda.
Cenário externo
O BCE reduziu nesta quinta sua taxa de depósito para um recorde de -0,5%, de -0,4%, e reiniciará as compras de títulos a um ritmo de 20 bilhões de euros por mês a partir de novembro. Também anunciou uma facilitação nos termos de seus empréstimos de longo prazo a bancos e introduziu uma taxa de depósitos diferenciada para ajudar as instituições.
"A Turquia também fez um corte agressivo em sua taxa básica e isto reforça a perspectiva de dinheiro novo na mesa dos mercados de capitais e assim é esperado uma melhora nas bolsas de maneira generalizada", avaliou André Perfeito, economista-chefe da Necton.
No âmbito da guerra comercial, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou o adiamento, de 1º para 15 de outubro, o aumento das tarifas de importação sobre US$ 250 bilhões de produtos chineses, "como um gesto de boa vontade".
Trump disse que o adiamento foi "a pedido do vice-primeiro-ministro da China, Liu He, e devido ao fato de que a República Popular da China comemorará seu 70º aniversário". As tarifas irão subir de 25% para 30% sobre o valor dos bens a partir de 15 de outubro.
As atenções agora se voltam para a reunião de política monetária do Federal Reserve em 17 e 18 de setembro. O mercado também vai monitorar a partir de agora a reunião do Copom, que divulga sua decisão de política monetária no mesmo dia que o Fed.
Cenário doméstico
Na cena local, o IBGE divulgou nesta quinta que o setor de serviços registrou crescimento de 0,8% em julho, na comparação com o mês anterior, eliminando as perdas de junho e indicando um ritmo melhor da atividade econômica no 3º trimestre.
G1
Portal Santo André em Foco
O volume do setor de serviços cresceu 0,8% em julho, na comparação com o mês anterior, eliminando as perdas de junho, segundo divulgou nesta quinta-feira (12) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Trata-se da terceira alta no ano, da melhor taxa mensal desde dezembro e do melhor resultado para meses de julho desde 2011, quando também houve avanço de 0,8%.
Na comparação com o mesmo mês do ano passado, a alta foi de 1,8% – quarta taxa positiva do ano.
Apesar do resultado positivo, o IBGE destacou que o setor ainda não mostra trajetória clara de recuperação e se encontra 1,2% abaixo do patamar de dezembro do ano passado, e 11,8% abaixo do pico, registrado em novembro de 2014.
O IBGE revisou os dois resultados anteriores. Em junho, a queda foi de 0,7%, menor que o recuo de 1% divulgado anteriormente. Já o resultado de maio foi revisado para uma alta de 0,2%, e não de 0,1%.
Sem trajetória clara de recuperação
No ano, o setor acumula alta de 0,8%, melhor resultado para os 7 primeiros meses do ano desde 2014. Em 12 meses, apresenta avanço de 0,9%, o que representa um ganho de ritmo na comparação com junho.
"A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, ao passar de 0,7% em junho para 0,9% em julho de 2019, assinalou ganho de ritmo, mas ainda não mostra trajetória clara de recuperação, já que em maio chegou a avançar 1,1%", destacou o IBGE.
De acordo com o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo, o resultado de julho foi positivo, mas tem que ser visto com ressalva, uma vez que também houve um dia útil a mais na comparação interanual. Segundo ele, eliminando esse efeito sazonal, o crescimento teria sido de 1,2%, e não 1,8% na comparação com julho de 2018.
“É sabido que o setor de serviços vem encontrando dificuldades desde 14. Foram três anos seguidos de resultados negativos, 2015, 16 e 17, com 11% de perda acumulada. Em 2018, interrompeu essa série fechando estável, com 0%. E agora, diante dessa base baixa de comparação, o setor mostra algum tipo de recuperação pelo menos nos sete primeiros meses do ano”, disse.
Segundo ele, com o resultado de julho, o nível de atividade do setor de serviços ainda permanece no patamar de fevereiro de 2011, ainda distante do registrado antes da recessão.
"De agosto a dezembro o setor precisa mostrar resultados melhores. Se isso acontecer, aí sim a gente vai poder dizer que há uma recuperação, porque não se pode falar em crescimento real em cima de uma base baixa”, acrescentou o pesquisador.
Desempenho por setores
Segundo o IBGE, 3 das cinco atividades pesquisadas registraram crescimento na passagem de junho para julho, com destaque para o ramo de serviços de informação e comunicação (1,8%), outros serviços (4,6%) e transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (0,7%).
Em contrapartida, houve queda no ramo de serviços profissionais, administrativos e complementares (-1,3%) e nos serviços prestados às famílias (-0,5%).
De acordo com Lobo, a recuperação ainda fraca do setor de serviços é explicada principalmente pelo desempenho do setor de transportes, que está 2,8% menor que em dezembro.
“O transporte de carga, em especial o terrestre, tem uma grande aderência ao setor industrial”, que mostra taxas negativas nos últimos três meses. “Esse resultado é influenciado pela magnitude da queda, além do peso do setor de transportes, que representa 31,25% nos serviços”, afirmou.
Variação do volume de serviços em julho, por atividade:
Serviços prestados às famílias: -0,5%
Serviços de informação e comunicação: 1,8%
Serviços profissionais, administrativos e complementares: -1,3%
Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio: 0,7%
Outros serviços: 4,6%
Recuperação lenta e perspectivas
Os indicadores econômicos já divulgados sobre o mês de julho mostram um desempenho misto da economia no 2º semestre, em meio ao desemprego ainda elevado e piora no cenário externo com a crise da Argentina, guerra comercial e temores de uma nova recessão global.
A produção industrial, por exemplo, registrou queda de 0,3% em julho – o terceiro recuo mensal seguido. No acumulado no ano, o recuo chega a 1,7%, o que mantém a indústria no nível de janeiro de 2009.
Já as vendas do comércio cresceram 1% em julho, acima do esperado, no melhor resultado mensal desde novembro do ano passado (3,2%). Em 12 meses, o avanço nas vendas do varejo é de 1,6%, o que representa um ganho de ritmo ante junho (1,2%) e frente aos meses anteriores.
A expectativa é que a liberação dos saques das contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e do Fundo PIS-Pasep ajudem a acelerar o consumo nestes últimos meses do ano. A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) estima que R$ 13,1 bilhões (44% do total previsto a ser injetado na economia) será destinado para gastos no comércio e consumo de serviços.
A projeção do mercado financeiro para estimativa de alta do PIB deste ano permanece em 0,87%, segundo a última pesquisa Focus do Banco Central. Já o governo prevê crescimento de 0,85% em 2019, abaixo do ritmo de avanço de 1,1% registrado em 2018 e 2017.
G1
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Os Correios decidiram suspender temporariamente as postagens de serviços com hora marcada (Sedex 10, Sedex 12, Sedex Hoje) por causa da greve dos funcionários da empresa iniciada na quarta-feira (11).
Apesar da suspensão de parte dos serviços, os Correios afirmam que a rede de atendimento está aberta em todo o país e que serviços como "SEDEX e PAC continuam sendo postados e entregues em todos os municípios". Para mais informações, os clientes podem entrar em contato pelo telefone 0800 725 0100.
A estatal informou ainda que já colocou em prática o chamado "Plano de Continuidade de Negócios "para minimizar os impactos da paralisação de funcionários à população. "Medidas como o deslocamento de empregados administrativos para auxiliar na operação, remanejamento de veículos e a realização de mutirões estão sendo adotadas", disse a empresa.
Os funcionários dos Correios entraram em greve geral por tempo indeterminado. Segundo a Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios (Findect) e a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect), que todos os 36 sindicatos de trabalhadores dos Correios aderiram à greve por tempo indeterminado.
A direção dos Correios ingressou ainda na quarta-feira com ação de dissídio coletivo no Tribunal Superior do Trabalho (TST). A audiência de conciliação está marcada para esta esta quinta-feira, às 13h30, em Brasília.T.
Razões da greve
A categoria pede reposição da inflação do período e é contra a privatização da estatal, que foi incluída no mês passado no programa de privatizações do governo Bolsonaro.
Os trabalhadores querem também a reconsideração quanto a retirada de pais e mães do plano de saúde, melhores condições de trabalho e outros benefícios.
O que diz a empresa
Em nota, a direção dos Correios informou ter participado de 10 encontros com os representantes dos trabalhadores para apresentar propostas dentro das condições possíveis, "considerando o prejuízo acumulado na ordem de R$ 3 bilhões".
Ainda segundo a empresa, a paralisação dos funcionários "agrava ainda mais a combalida situação econômica da estatal", que vem "executando um plano de saneamento financeiro para garantir sua competitividade e sustentabilidade".
"Os Correios contam com a compreensão e responsabilidade de todos os seus empregados, que precisam se engajar na missão de recuperar a sustentabilidade da empresa e os índices de eficiência dos serviços prestados à população brasileira", completou.
G1
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