As exportações brasileiras cresceram 10% em maio deste ano, na comparação com maio do ano passado. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), o destaque ficou com as vendas para os Estados Unidos, que cresceram 72% no mês, na comparação com o mesmo período de 2018.
Ao mesmo tempo, as exportações para a Argentina e a China tiveram queda. O comércio com o vizinho sul-americano vem caindo desde o início do ano por conta da crise econômica argentina. Já as vendas para a China vêm desacelerando desde março.
O aumento das exportações para os Estados Unidos pode ser explicado pela alta nas vendas de óleo bruto de petróleo (492%) e semimanufaturados de ferro e aço (322%) para aquele país. Os dois produtos responderam por 24% do total exportado pelo Brasil para o mercado norte-americano.
As importações brasileiras (provenientes de todos os países) cresceram 12,9% em maio. O saldo da balança comercial do país foi de 6,3 bilhões de dólares no mês. No acumulado do ano, as exportações recuaram 0,9%, enquanto as importações cresceram 1,8%. O saldo acumulado é de 22,1 bilhões de dólares.
Agência Brasil
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O dólar opera em queda nesta segunda-feira (17), à espera da reunião do Federal Reserve (Banco Central dos EUA) nesta semana e monitorando novas tensões no governo, após o presidente do BNDES, Joaquim Levy, ter pedido demissão do cargo no domingo (16), um dia depois do presidente Jair Bolsonaro ter dito que ele estava com a "cabeça a prêmio".
Às 13h54, a moeda norte-americana recuava 0,2%, vendida a R$ 3,8919, após ter operado em queda na abertura. Veja mais cotações.
Na última sexta-feira, o dólar fechou em alta de 1,19%, a R$ 3,8996, maior avanço ante o real em quase um mês. Na semana passada, acumulou alta de 0,56%. Na parcial do mês, entretanto, a divisa ainda acumula queda de 0,64% ante o real. No ano, tem alta de 0,66%.
O BC realiza nesta sessão leilão de até 5,05 mil swaps cambiais tradicionais, correspondentes à venda futura de dólares, para rolagem do vencimento de julho, no total de US$ 10,089 bilhões.
Cenário local e externo
A reforma da Previdência segue no radar de agentes financeiros como o fato mais importante da pauta econômica, mas deve ficar como coadjuvante nesta semana mais curta em razão do feriado de Corpus Christi.
Desde sexta-feira, investidores estão montando posições em preparação para a decisão de política monetária do Fed na quarta-feira (18), sob expectativa de que o banco central norte-americano dê alguma sinalização sobre a proximidade de um corte de juros, destaca a Reuters.
Também na quarta-feira, o Banco Central anuncia sua decisão de política monetária, com expectativa de que o Copom também ofereça sinalização sobre eventual corte de juros.
Na sexta-feira, o mercado embutia 22% de probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual da Selic na próxima quarta-feira.. No fim de maio, essa chance estava na casa de 8%, destaca a Reuters.
Nesta segunda-feira, pesquisa Focus do BC mostrou que os economistas veem três cortes seguidos de 0,25 ponto percentual na Selic, terminando o ano a 5,75%.
Mudança no BNDES
O substituto de Joaquim Levy no comando do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) será indicado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e deve ser da iniciativa privada, informaram integrantes da equipe econômica.
Bolsonaro disse na tarde deste sábado (15) que, se Levy não demitisse o diretor de Mercado de Capitais do BNDES, Marcos Barbosa Pinto, ele, Bolsonaro, demitiria Levy. Poucas horas depois, Marcos Pinto renunciou ao cargo.
Embora a nomeação de Marcos Pinto tenha sido a "gota d´água' para Bolsonaro, integrantes da equipe econômica afirmam que o presidente estava insatisfeito com Joaquim Levy havia três meses.
Isso porque, na avaliação desses integrantes, Levy não havia cumprido a promessa de campanha de Bolsonaro de "abrir a caixa-preta" do BNDES em relação a empréstimos para Venezuela e Cuba nem havia buscado investimento no exterior.
G1
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Os analistas das instituições financeiras baixaram a estimativa de alta do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano de 1% para 0,93%. Foi a 16ª queda consecutiva do indicador e, pela primeira vez neste ano, abaixo de 1%.
A previsão consta no boletim de mercado também conhecido como relatório "Focus", divulgado nesta segunda-feira (17) pelo Banco Central (BC). O relatório é resultado de levantamento feito na semana passada com mais de 100 instituições financeiras.
As revisões para baixo na expectativa de crescimento do mercado financeiro para o PIB deste ano começaram, com mais intensidade, após a divulgação do resultado do ano passado – quando a economia avançou 1,1% – e continuaram após a divulgação de uma contração no primeiro trimestre de 2019 (tombo de 0,2%).
No fim de março, o Banco Central estimou expansão de 2% para a economia brasileira neste ano (número pode ser revisto no fim de junho) e, na mais recentemente, o Ministério da Economia baixou a previsão de crescimento de 2,2% para 1,6% em 2019.
O mercado financeiro revisou, ainda, a projeção de crescimento para 2020 de 2,23% para 2,20%. Foi a segunda queda seguida no indicador. Os economistas dos bancos não alteraram a previsão de expansão da economia para 2021 e para 2022 – que continuou em 2,5% para os dois anos.
Inflação
Para 2019, os economistas do mercado financeiro reduziram a expectativa de inflação de 3,89% para 3,84%. A meta central deste ano é de 4,25%, e o intervalo de tolerância do sistema de metas varia de 2,75% a 5,75%.
A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic).
Recentemente, o IBGE informou que o IPCA ficou em 0,13% em maio, o que representa uma desaceleração ante a taxa de 0,57% de abril. Foi o menor resultado para um mês de maio desde 2006 (0,10%).
Para 2020, o mercado financeiro manteve em 4% a estimativa de inflação – em linha com a meta central de 4% para o próximo ano. No ano que vem, a meta terá sido oficialmente cumprida se a inflação oscilar entre 2,5% e 5,5%.
Corte na taxa Selic
Com a previsão de PIB em queda livre e a inflação bem comportada, o mercado financeiro começou a apostar em redução da taxa básica de juros da economia brasileira ainda neste ano.
Na semana passada, a expectativa para a taxa Selic, fixada pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central para controlar a inflação, passou de 6,5% para 5,75% ao ano no fim de 2019.
A taxa de juros básica da economia está estável em 6,5% ao ano (o menor nível da história) desde março de 2018. Quando as estimativas para a inflação estão em linha com as metas, o BC reduz os juros. Quando estão acima da trajetória esperada, a taxa Selic é elevada.
A previsão dos economistas do mercado financeiro é que a taxa Selic comece a cair em meados de setembro deste ano, quando passaria para 6,25% ao ano. A expectativa é de novo corte, para 6% ao ano, no fim de outubro e outra redução, para 5,75% ao ano, em dezembro.
Para o fim de 2020, a previsão do mercado para a taxa Selic caiu de 7% para 6,5% ao ano. Desse modo, os analistas continuam prevendo alta nos juros no ano que vem – embora em menor intensidade.
Outras estimativas
G1
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Um homem foi preso na madrugada do domingo (16) suspeito de tráfico de drogas dentro do Parque do Povo, onde acontece o São João de Campina Grande. De acordo com a Polícia Militar, o homem foi detido após as câmeras de monitoramento do local o flagrarem comercializando a droga na festa.
Com base nas imagens do circuito de câmeras do Parque do Povo, foi dada voz de prisão em flagrante ao suspeito. Com ele, a polícia apreendeu sete sacos de uma substância semelhante a cocaína e R$ 521 em dinheiro.
O homem foi autuado por tráfico de drogas. Ele e o material apreendido foram encaminhados para a Central de Polícia Civil de Campina Grande, onde permanecem à disposição da Justiça.
G1 PB
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Duas pessoas foram presas por exercer a profissão ilegalmente, e duas academias foram interditadas nesta segunda-feira (17), em Massaranduba, na Paraíba. A fiscalização foi realizada pelo Conselho Regional de Educação Física da 10ª Região (CREF10/PB), que já visitou outras 12 cidades do estado.
A ação desta segunda-feira (17) faz parte de uma operação do Conselho em todo o estado. Os suspeitos presos em flagrante em Massaranduba foram levados para a Central de Flagrantes de Campina Grande.
A fiscalização já visitou as cidades de Coremas, Santa Inês, Santana de Mangueira, Curral Velho, Igaracy, Piancó, Santa Luzia, Itaporanga, Diamante, Ibiara, Conceição e Juazeirinho. Outras duas pessoas foram presas por exercer a profissão ilegalmente e dois estabelecimentos, na cidade de Juazeirinho, também foram interditados.
G1 PB
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Um homem de 38 anos foi preso por fiéis de uma igreja no bairro do Catolé, em Campina Grande, minutos depois de assaltar uma mulher na frente da igreja. O crime aconteceu no domingo (16), na Avenida Presidente Severino Bezerra Cabral, conhecida como Avenida Brasília. Segundo a Polícia Civil, o suspeito chegou a devolver a bíblia da vítima antes de fugir com a bolsa dela.
O caso aconteceu por volta das 10h. Segundo depoimento de testemunhas à polícia, a vítima, uma enfermeira de 57 anos, foi rendida pelo suspeito, que estava armado com uma faca, quando chegava para o culto. Ele tomou a bolsa da mulher, devolveu a bíblia e fugiu correndo.
A vítima entrou na igreja e pediu ajuda a outras pessoas que estavam no local, que correram em busca do homem. Em depoimento à TV Paraíba, um dos fiéis, que não quis ser identificado, relatou como se deu a prisão.
“Sai correndo e outras pessoas me acompanharam e a gente andou ainda por umas três ruas, quando a gente virou a terceira rua, a gente conseguiu ver o cara de boné azul e eu gritei para que ele parasse. Ele não parou, continuou correndo, nisso veio mais gente da igreja, desta vez em carros, e eles conseguiram chegar primeiro que a gente, daí capturaram o suspeito e acionaram a polícia”, contou um dos fiéis.
Conforme a Polícia Militar, o suspeito foi reconhecido pela mulher. O homem foi detido e com ele a polícia apreendeu os objetos roubados da vítima e uma faca utilizada durante o assalto. Ele e o material foram encaminhados para a Central de Polícia Civil de Campina Grande, onde permanecem à disposição da Justiça.
G1 PB
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A jovem de 22 anos que foi achada inconsciente após ter sido arremessada de um carro em movimento na Avenida João Maurício, no bairro de Manaíra, em João Pessoa, não resistiu aos ferimentos e morreu no domingo (16), no Hospital de Emergência e Trauma da capital. A vítima, identificada como Michele dos Santos, estava internada na UTI da unidade desde o dia 28 de maio.
De acordo com a unidade hospitalar, o corpo da jovem ainda não havia sido liberado até as 7h30 desta segunda-feira (17) pois a família dela resolveu fazer a doação dos órgãos e o hospital aguarda a chegada da equipe que faz os procedimentos de doação.
Michele foi achada desacordada na via na madrugada do dia 28 de maio. Segundo a Polícia Militar, por volta de 1h, o Centro Integrado de Operações (Ciop) recebeu ligações informando que uma mulher havia sido jogada de um carro vermelho. Ao chegar no local, a polícia achou a vítima sem identificação.
As testemunhas não souberam dizer quantas pessoas estavam no carro no momento em que ela foi arremessada, porém, no dia seguinte, um homem que seria o motorista, foi até ao local onde ela trabalhava entregar os documentos.
Ele prestou depoimentos na Polícia Civil e contou que Michele não foi arremessada do carro, mas sim se jogou do veículo. O jovem de 23 anos é apontado como suspeito pela polícia, que desconfia dele uma vez que não a socorreu depois que ela caiu do carro. A polícia segue acompanhando o caso.
G1 PB
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O ministro do Supremo Tribunal Federal ( STF ) Luiz Fux afirmou, em seminário na Escola de Magistratura do Rio (Emerj) nesta segunda-feira, que uma das qualidades que devem ser mantidas por juízes é a de serem "olimpicamente independentes". A fala ocorreu durante a abertura do evento "A Magistratura que Queremos", que teve como um de seus coordenadores o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Luis Felipe Salomão. Após o evento, Fux evitou comentar o conteúdo vazado dos diálogos entre o atual ministro da Justiça Sergio Moro e o coordenador da Lava-Jato Deltan Dallagnol, publicados pelo site "The Intercept Brasil" .
Em um dos diálogos, Dallagnol afirmou a Moro que havia ouvido de Fux um apoio à Operação Lava-Jato. Moro, então, responde com a frase em inglês "In Fux We Trust" ("Em Fux nós confiamos").
- Esse caso não quero comentar, até porque tenho profundo respeito pelo magistrado (Moro). Não quero me imiscuir na independência dele, assim como não gostaria que ele se imiscuísse na minha - disse Fux aos jornalistas.
Fux também defendeu, em sua participação no seminário, que juízes tenham "conhecimento enciclopédico", "nobreza de caráter" e "a arte de fazer uma justiça caridosa se tornar uma caridade justa".
O ministro do STF argumentou ainda que há casos em que juízes precisam levar em conta "valores morais da sociedade" e "razões públicas" na hora de proferir decisões. Em julgamento na última quinta-feira, Fux foi um dos oito ministros da Corte a votar a favor da criminalização da homofobia.
- Em alguns casos, o magistrado julga de acordo com sua consciência. Em outros, estão em jogo valores morais da sociedade, razões públicas - afirmou Fux.
- No meu modo de ver, nesses casos, como descriminalização das drogas, homoafetividade e a idade em que crianças entram na escola, o juiz deve levar em conta como pensa moralmente a sociedade, para verificar se a decisão condiz com o sentimento constitucional do povo - argumentou o ministro.
O Globo
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João Pessoa acumula 569,8 milímetros de chuvas em apenas 17 dias neste mês de junho, volume 88% superior à média histórica de 301,7 milímetros para o mês inteiro. Os dados são da Agência Executiva de Gestão das Águas (Aesa) da Paraíba e fazem referência ao período até as 7h desta segunda-feira (17).
Outras seis cidades registraram volumes superiores a 200 milímetros, todas no litoral, onde estão sendo registrados os temporais desde a noite de quarta-feira (12). Entre elas está Cruz do Espírito Santo, onde já choveu 275,4 milímetros, 50% a mais do que o previsto para o mês.
No outro extremo, 31 cidades paraibanas seguem sem chuvas registradas pela Aesa este mês ao longo do estado, todas entre o Cariri e o Sertão.
A meteorologista da Agência Executiva de de Gestão das Águas da Paraíba (AESA), Marle Bandeira, explicou que as chuvas registradas no Estado estão sendo impulsionadas por uma zona de umidade no oceano. Como João Pessoa está mais próximo da mar, a região tem recebido um maior volume de precipitações. A expectativa da AESA é de que as chuvas continuem ocorrendo até a próxima quarta-feira (19).
JORNAL DA PARAÍBA
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Resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicada no Diário Oficial da União de hoje (17) torna facultativo o uso de simulador de direção veicular no processo de formação de condutores, para a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
As novas regras preveem, ainda, redução de 25 para 20, no número de horas-aula (h/aula) práticas nas autoescolas, para a categoria B da CNH. No caso da categoria A, serão necessárias pelo menos 15 h/aula. Em ambos casos, pelo menos 1h/aula terá de ser feita no período noturno. Para condutores de ciclomotores, a carga horária mínima será de 5h/aula.
As medidas começam a valer no prazo de 90 dias contados a partir de hoje – data em que a matéria foi publicada no Diário Oficial
Em abril, durante reunião do Contran que definiu as novas regras, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, disse que as mudanças ajudarão a desburocratizar etapas do processo de formação do condutor. “As decisões foram fruto de muita reflexão e estão sendo tomadas com toda responsabilidade”.
Na oportunidade, ele argumentou que o simulador não teria eficácia comprovada. “Ninguém conseguiu demonstrar que isso tem importância para formação do condutor. Nos países ao redor do mundo, ele não é obrigatório, em países com excelentes níveis de segurança no trânsito também não há essa obrigatoriedade. Então, não há prejuízo para a formação do condutor”, disse.
De acordo com o ministro, a medida visa reduzir a burocracia na retirada da habilitação. Ele disse que a decisão vai estimar uma redução de até 15% no valor cobrado nos centros de formação de condutores.
Agência Brasil
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