O 12º caso de malária na Paraíba em 2019 foi confirmado nesta terça-feira (18) pelo Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW), em João Pessoa, onde o paciente está internado. Só este mês foram confirmados quatro casos, o 9º e 10º no dia 4 e o 11º no dia 10.
De acordo com o hospital, o paciente é um homem, de 32 anos, agricultor, e morador do sítio Gurugi II, na zona rural da cidade do Conde. Ele deu entrada na instituição na segunda-feira (17), já com o diagnóstico de malária, e também iniciou o tratamento.
Ainda conforme o hospital, outras duas pessoas estão internadas na unidade de saúde para tratar a doença. Ambos estão em situação estável e um deles deve ter alta médica ainda nesta terça-feira.
Uma morte - em que há a suspeita de dengue, mas também foi incluída a de malária, tendo em vista a região onde a vítima morava - também é investigada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES).
Ações de combate
Segundo as Secretarias de Saúde do Estado e do Conde, estão sendo realizados testes rápidos e de gota espessa em moradores do município para identificar a doença e tratar os pacientes diagnosticados. Além disso, uma Comissão de Investigação foi montada para executar uma busca ativa na região e entender os casos.
G1 PB
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Pode ser que no futuro a polícia conte com um novo método para ajudar na prevenção ao crime: saber os níveis de poluição nas cidades. E, com o resultado dessa aferição, ela poderá voltar sua atenção e recursos para aquelas áreas onde o ar se mostrar mais sujo.
Você deve estar se perguntando: mas o que uma coisa tem a ver com a outra?
Pode ser que no futuro elas tenham tudo a ver.
Pesquisas recentes sobre os efeitos da poluição nos seres humanos mostraram que, além de problemas de saúde mental, de piora da capacidade de julgamento e do desempenho escolar, ela também pode estar ligada a um aumento dos níveis de criminalidade.
Essas descobertas são alarmantes, uma vez que mais da metade da população mundial vive em ambientes urbanos – e cada vez mais viajamos para áreas poluídas.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que nove entre dez pessoas frequentemente respirem níveis considerados perigosos de ar poluído. A poluição do ar mata cerca de sete milhões de pessoas por ano.
Mas será que poderíamos em breve acrescentar números de homicídio à essa conta?
A "BBC Future" mostra a seguir quais as evidências mais recentes sobre esse tema.
Ar poluído prejudica o raciocínio
Em 2011, o pesquisador Sefi Roth, da universidade London School of Economics, em Londres, decidiu estudar os muitos efeitos da poluição do ar.
Ele estava ciente do impacto negativo dela na saúde, do aumento de internações hospitalares e também da mortalidade. Mas, pensou, talvez houvesse outros efeitos colaterais em nossas vidas.
Roth conduziu um estudo para saber se a poluição afetava o desempenho cognitivo.
Ele e sua equipe observaram estudantes fazendo provas em dias diferentes – e mediram a quantidade de poluição nestas datas.
Todas as outras variáveis permaneceram as mesmas: os exames foram feitos por estudantes de níveis semelhantes de educação, no mesmo local, mas ao longo de vários dias.
O pesquisador descobriu que a variação nos resultados médios era muito diferente. Nos dias mais poluídos, os alunos obtiveram as piores notas. E quando o ar estava mais puro, as notas eram melhores.
"Percebemos um claro declínio [do desempenho] nos dias mais poluídos", diz Roth.
"Mesmo alguns dias antes e alguns depois, não encontramos nenhum efeito – foi apenas no dia do exame que a pontuação do teste diminuiu significativamente."
Para determinar os efeitos a longo prazo, Roth decidiu ver o impacto que o desempenho nesses testes teve entre oito e dez anos depois.
Aqueles alunos que tiveram pior desempenho nos dias mais poluídos acabaram indo estudar em universidades nas quais as notas para admissão eram mais baixas - e aqueles testes que eles haviam feito contabilizam pontos para entrar na faculdade.
Eles também estavam ganhando menos. "Portanto, mesmo que haja um efeito de curto prazo da poluição, se este ocorrer em uma fase importante da vida, poderá ter um impacto de longo prazo", afirma.
Aumento da criminalidade
Em 2016, outro estudo referendou as descobertas iniciais de Roth de que a poluição pode diminuir a produtividade.
Essas descobertas levaram ao trabalho mais recente de Roth.
Em 2018, sua equipe analisou dados de crimes em um período de dois anos em mais de 600 áreas de Londres e descobriu que o número de pequenos delitos era maior nos dias com poluição excessiva tanto em áreas ricas quanto nas mais pobres.
Embora devamos ser cautelosos em tirar conclusões sobre correlações como essas, os autores viram algumas evidências de que existe um nexo de causalidade.
Como parte do mesmo estudo, eles compararam áreas muito específicas ao longo do tempo, bem como acompanharam os níveis de poluição nesse período.
Uma nuvem de ar poluído, afinal, pode se mover dependendo da direção do vento. Isso leva a poluição a diferentes partes da cidade, a áreas mais ricas e mais pobres.
"Apenas seguimos essa nuvem diariamente e vimos o que aconteceu com a criminalidade nas áreas onde ela chegava. Descobrimos que, onde quer que ela chegasse, a taxa de criminalidade aumentava", ele explica.
É importante ressaltar que mesmo a poluição moderada fez diferença. "Descobrimos que esses grandes efeitos sobre o crime também aparecem quando a poluição está em níveis que estão bem abaixo dos padrões regulatórios atuais."
Em outras palavras, os níveis que a Agência de Proteção Ambiental dos EUA classifica como "bons" ainda estavam fortemente vinculados às taxas de criminalidade mais altas.
Embora os dados de Roth não tenham encontrado um forte efeito sobre crimes mais graves, como assassinato e estupro, outro estudo de 2018 mostrou que é possível haver um vínculo entre estes e a poluição.
A pesquisa, liderada por Jackson Lu, do Massachusetts Institute of Technology (MIT), examinou dados criminais de um período de nove anos em mais de 9 mil cidades dos Estados Unidos.
E descobriu que "a poluição do ar previa seis categorias principais de crime" incluindo homicídio culposo, estupro, roubo, roubo de carros e assaltos.
As cidades com maior índice de poluição também apresentaram as maiores taxas de criminalidade.
Este foi outro estudo correlacional, mas que agregou fatores como população, níveis de emprego, idade e sexo – e a poluição ainda era o que mais conseguia prever o aumento dos níveis de criminalidade.
Outra evidência da relação entre criminalidade e poluição vem de um estudo de "comportamento delinquente" (incluindo fraude, roubo, vandalismo e uso de drogas ilícitas) feito com mais de 682 adolescentes.
Diana Younan e seus colegas da Universidade do Sul da Califórnia (USC) analisaram especificamente as minúsculas partículas PM2.5, que são 30 vezes menores que a largura de um fio de cabelo humano, e consideraram o efeito cumulativo da exposição a esses poluentes por um período de 12 anos.
Mais uma vez, os pesquisadores notaram que um "mau comportamento" foi significativamente mais provável em áreas com maior poluição.
Para comprovar essa relação, que não poderia simplesmente ser explicada pelo status socioeconômico, a equipe de Younan também levou em consideração a educação dos pais, a pobreza, a qualidade de sua vizinhança e muitos outros fatores para isolar o efeito das micropartículas em comparação com outros conhecidos fatores que influenciam os crimes.
Younan diz que suas descobertas são especialmente preocupantes, pois sabemos que o comportamento de um indivíduo durante a adolescência é um forte indicador de como ele se comportará como um adulto.
Indivíduos delinquentes têm maior probabilidade de apresentar resultados piores na escola, vivenciam o desemprego e são mais propensos ao abuso de substâncias. Isso significa que uma intervenção em idade precoce deve ser uma prioridade.
Poluição e julgamento moral
Existem muitos mecanismos que podem explicar como a poluição do ar afeta nossos julgamentos morais.
Lu, por exemplo, mostrou que apenas o fato de pensar na poluição pode influenciar nossa mente por meio de suas associações negativas.
Naturalmente, os pesquisadores não puderam expor fisicamente os participantes à poluição, então mostraram aos participantes americanos e indianos fotos de uma cidade extremamente poluída e pediram que se imaginassem morando lá.
"Nós os fizemos experimentar psicologicamente os efeitos da poluição", explica Lu. "Então, pedimos a eles que realmente se imaginassem vivendo nesta cidade para ver como se sentiriam, para fazê-los experimentarem psicologicamente como seria a sensação de viver num ambiente poluído e num ambiente com ar limpo."
Ele descobriu que a ansiedade dos participantes aumentava e eles se tornavam mais autocentrados - duas coisas que poderiam aumentar comportamentos agressivos e irresponsáveis.
"Como mecanismo de autoproteção, todos sabemos que, quando estamos ansiosos, a probabilidade de socar alguém é maior do que quando estamos calmos", diz Lu. "Então, ao aumentar ansiedade das pessoas, a poluição do ar pode ter um efeito prejudicial no comportamento."
Em outros experimentos, a equipe descobriu que os participantes que viviam em condições com mais poluição tinham maior probabilidade de trapacear em várias tarefas e superestimar seus desempenhos para obter recompensas.
Esta pesquisa é apenas o começo, e pode haver muitas razões para o surgimento de efeitos como o aumento da ansiedade e do foco em si mesmo descritos no trabalho de Lu - incluindo mudanças fisiológicas no cérebro.
Quando você respira ar poluído, por exemplo, isso afeta a quantidade de oxigênio que você tem em seu corpo em um dado momento - o que, por sua vez, pode resultar na redução do "ar bom" para o cérebro.
Além disso, pode irritar o nariz, a garganta e causar dores de cabeça - o que pode diminuir nossos níveis de concentração.
Também está claro que a exposição a vários poluentes pode causar inflamação no cérebro e danificar sua estrutura e as conexões neurais. "Então, o que pode estar acontecendo é que esses poluentes do ar estão danificando o lobo pré-frontal", diz Younan.
Esta área é muito importante para controlar nossos impulsos, nossa função executiva e o autocontrole.
Então, além de poder fazer com que a propensão ao crime aumente, a poluição também pode causar um sério declínio na saúde mental.
Um estudo de março de 2019 mostrou que adolescentes expostos ao ar tóxico e poluído apresentam maior risco de ter episódios psicóticos, como ouvir vozes ou apresentar paranoia.
A pesquisadora Joanne Newbury, do King's College de Londres, diz que ainda não pode afirmar que seus resultados são causais, mas que eles estão de acordo com outros estudos que sugerem uma ligação entre a poluição do ar e a saúde mental.
"Isso se soma às evidências que ligam a poluição do ar a problemas de saúde física e à demência. Se é ruim para o corpo, é de se esperar que seja ruim para o cérebro", afirma.
Os pesquisadores dizem que agora é preciso haver uma maior conscientização sobre o impacto da poluição do ar. "Precisamos de mais estudos mostrando a mesma coisa em outras populações e grupos etários", diz Younan.
BBC
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O resultado da primeira chamada do Programa Universidade para Todos (ProUni) está disponível na página do programa. Para assegurar a bolsa de estudos, os estudantes que foram selecionados devem, a partir de hoje (18), comparecer nas instituições de ensino e comprovar as informações fornecidas na hora da inscrição.
No site do ProUni está disponível a lista da documentação necessária. Cabe aos estudantes verificar, nas instituições de ensino para as quais foram selecionados, os horários e o local de comparecimento para a aferição das informações. O prazo para que isso seja feito vai até o dia 25 de junho.
Aqueles que não foram selecionados têm ainda outras chances. No dia 2 de julho será divulgada a lista dos aprovados em segunda chamada. Os candidatos podem, ainda, participar da lista de espera nos dias 15 e 16 de julho.
ProUni
Ao todo, serão ofertadas para o segundo semestre deste ano 169.226 bolsas de estudos em instituições particulares de ensino superior, sendo 68.087 bolsas integrais, de 100% do valor da mensalidade e 101.139 parciais, que cobrem 50% do valor da mensalidade.
As bolsas integrais são destinadas a estudantes com renda familiar bruta per capita de até 1,5 salário mínimo. As bolsas parciais contemplam os candidatos que têm renda familiar bruta per capita de até 3 salários mínimos.
Quem pode participar
Podem participar do ProUni candidatos que não tenham diploma de curso superior e que tenham participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2018. Além disso, os estudantes precisam ter cursado o ensino médio completo em escola pública ou em instituição privada como bolsista integral.
É preciso ter obtido ainda nota mínima de 450 pontos na média aritmética das notas obtidas nas provas do Enem. O cálculo é feito a partir da soma das notas das cinco provas, dividida por cinco. Outra exigência é a de que o aluno não tenha tirado zero na redação.
Também podem se inscrever no programa estudantes com deficiência e professores da rede pública.
Agência Brasil
Portal Santo André em Foco
O Instituto Federal da Paraíba (IFPB) prorrogou na segunda-feira (17) a chamada para pré-matrícula dos candidatos classificados pelo SISU 2019.2 para os cursos superiores presenciais nos campi de Cabedelo, Cajazeiras, Campina Grande, Guarabira, João Pessoa Monteiro, Patos, Picuí, Princesa Isabel e Sousa. O prazo segue até esta terça-feira (18).
Os candidatos aprovados fazem esta esta terça, mas pode ser feito também no dia 19/06, para os retardatários. A lista dos aprovados pode ser conferida no portal do estudante. A matrícula deve ser realizada obrigatoriamente no campus do curso no qual o candidato foi classificado, exclusivamente para o curso/turno escolhido no ato da inscrição.
Os candidatos relacionados foram classificados de acordo com o desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) ano 2018, levando-se em conta as modalidades de concorrência optadas no ato da inscrição e os critérios de classificação e desempate elencados no Termo de Adesão ao SISU.
Neste ano, o IFPB ofereceu pelo Sisu 1.310 vagas provenientes de 35 cursos em 10 campi da Paraíba. Dos 35 cursos ofertados pelo IFPB, nove são cursos de bacharelado, sete são de licenciatura e dezenove de tecnólogo.
G1 PB
Portal Santo André em Foco
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou na noite desta segunda-feira (17) que vai deportar, a partir da próxima semana, milhões de imigrantes ilegais que vivem no país. A declaração foi feita no Twitter, na véspera do lançamento oficial da campanha de reeleição do republicano.
"Na próxima semana, o ICE [serviço de imigração americano] vai começar o processo de deportar milhões de estrangeiros ilegais que conseguiram entrar de forma ilícita nos Estados Unidos. Eles serão deportados tão rápido quanto entram", diz o texto, que também elogia as "fortes leis de imigração" do México para deter o fluxo vindo da fronteira.
Há cerca de dez dias, os dois governos firmaram um acordo migratório para deter as pessoas que tentam chegar aos EUA pela fronteira sul, vindas da América Central e passando pelo território mexicano.
Trump também tem a intenção de construir um muro entre os dois países para deter a imigração ilegal.
Um funcionário do governo disse que a medida anunciada pelo presidente americano na segunda-feira (17) se concentrará em mais de 1 milhão de pessoas que receberam ordens finais de deportação por juízes federais, mas permanecem em liberdade nos EUA. O funcionário falou sob condição de anonimato à agência de notícias Associated Press para explicar os tuítes do presidente.
Outras autoridades americanas com conhecimento sobre os preparativos disseram que a operação não era iminente e que os funcionários do ICE não estavam cientes de que o presidente divulgaria planos confidenciais de aplicação da lei no Twitter. Os funcionários falaram sob condição de anonimato porque não estavam autorizados a falar publicamente.
É incomum, diz a Associated Press, que órgãos de aplicação da lei anunciem incursões antes que elas ocorram. Alguns no governo Trump acreditam que demonstrações de força como prisões em massa podem servir como impedimentos efetivos, enviando uma mensagem para aqueles que estão pensando em fazer a viagem para os EUA que não vale a pena tentar.
Segundo um funcionário mexicano declarou à Associated Press na segunda-feira (17), há três semanas, cerca de 4,2 mil migrantes chegavam diariamente à fronteira americana. Agora, esse número caiu para cerca de 2,6 mil.
G1
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A Agência Meteorológica do Japão emitiu um alerta de tsunami após um tremor ocorrer no Mar do Japão às 10h22 desta terça-feira (18), pela hora de Brasília. O alerta foi suspenso algumas horas depois. Segundo o Serviço Geológico dos EUA (USGS, na sigla em inglês), o tremor teve magnitude 6,4 e ocorreu a 33 km de Tsuruoka, a uma profundidade de 16,1 km.
O alerta de tsunami previa a possibilidade de elevação do mar em 0,2 a 1 metro no litoral noroeste da ilha principal do arquipélago japonês, nas prefeituras (províncias) de Yamagata, Niigata e Ishikawa. As operações de alguns trens na região chegaram a ser suspensa.
A rede local NHK afirma que o tremor teve magnitude 6,8. Diferenças e atualizações nas medições de terremotos são comuns.
O ministro porta-voz do governo japonês, Yoshihide Suga, deu uma entrevista coletiva para informar dos efeitos do tremor, que foi sentido com força na metade norte do país.
Suga disse que ainda estão avaliando as informações sobre eventuais vítimas e acrescentou que as usinas nucleares da região afetada, nas províncias de Niigata e Yamagata, não registraram fatos anormais no seu funcionamento.
G1
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O presidente do Irã, Hassan Rouhani, afirmou nesta terça-feira (18) que não fará guerra com país nenhum. A declaração vem pouco depois de os Estados Unidos anunciarem que enviariam cerca de mil militares ao Oriente Médio, por conta do que chamou de "motivos defensivos".
"O Irã não fará guerra contra nenhuma nação", disse Rouhani em discurso transmitido ao vivo pela televisão estatal, segundo a Reuters. "Apesar de todos os esforços dos americanos na região, seu desejo de cortar nossos laços com o mundo e de manter o Irã isolado, eles não tiveram sucesso."
Na terça (17), o país havia anunciado que vai aumentar o seu estoque de urânio enriquecido para além do que havia sido firmado no acordo nuclear de 2015.
As tropas adicionais anunciadas pelos Estados Unidos na segunda-feira (17) vão reforçar outros 1,5 mil militares que, segundo declaração do mês passado feita pelo presidente americano, Donald Trump, também seriam enviados à região.
A medida anunciada pelos americanos foi criticada pela Rússia, que alertou os Estados Unidos a parar com atitudes que pareciam uma tentativa de provocar uma guerra com o Irã.
"O que vemos são tentativas intermináveis e contínuas dos EUA de provocar uma pressão política, psicológica, econômica e, sim, militar sobre o Irã, de maneira bastante provocativa", disse o vice-ministro das Relações Exteriores, Sergei Ryabkov, segundo as agências de notícias russas.
"Essas ações não podem ser avaliadas como algo que não seja um caminho consciente para provocar a guerra", disse Ryabkov.
Não abram a Caixa de Pandora do Oriente Médio, diz China
O ministro de Relações Exteriores da China, Wang Yi, também reprovou o anúncio americano de envio de tropas.
"Apelamos a todos os lados para que permaneçam racionais, exerçam comedimento e não tomem medidas que aumentem as tensões regionais. Não abram uma caixa de Pandora", disse Wang. "Em particular, os Estados Unidos deveriam mudar seus métodos extremados de fazer pressão", afirmou.
O representante chinês também pediu prudência aos iranianos e destacou que o acordo nuclear do país, firmado em 2015 com outros líderes mundiais, era o único modo plausível de resolver os entraves.
"Entendemos que os lados podem ter preocupações diferentes, mas, antes de tudo, o acordo nuclear abrangente deve ser implementado adequadamente", acrescentou. "Esperamos que o Irã seja cauteloso com suas decisões e não abandone este acordo".
Os Estados Unidos anunciaram, no ano passado, que sairiam do acordo firmado com o país persa. Em contrapartida, o Irã declarou, nesta segunda-feira (17), que passaria do limite estabelecido no para o enriquecimento de urânio até o final de junho, mesmo em meio às sanções estabelecidas pelos americanos.
Apesar da saída dos EUA, Alemanha, França, Reino Unido, Rússia e a própria China permanecem no tratado.
Tensões nos Golfos
Na semana passada, dois navios petroleiros foram danificados no Golfo do Omã, em um suposto ataque que os americanos creditam ao Irã. O país persa nega.
As tensões na região vêm aumentando temores de que haja aumento da violência em países onde o Irã e seus rivais regionais, dos Golfos, travam uma luta por influência.
Um dia antes do incidente com os navios, um ataque de mísseis comandado por forças houthis iemenitas atingiu o aeroporto de Abha, na Arábia Saudita, e deixou 26 feridos. O reino árabe e os rebeldes houthis são adversários no conflito do Iêmen, que começou há cerca de 5 anos e já causou uma crise humanitária no país. Os houthis são, por sua vez, alinhados com o Irã.
G1
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, lança oficialmente nesta terça-feira (18) sua campanha pela reeleição em um comício na cidade de Orlando, na Flórida.
O estado, tradicionalmente um reduto republicano, tem 29 assentos no colégio eleitoral e foi importante para garantir a vitória de Trump nas eleições de 2016.
Segundo o presidente, “’mais de 100 mil pedidos de ingresso” foram feitos, embora o Amway Center, onde acontecerá o comício, tenha capacidade para apenas 20 mil pessoas. No Twitter, Trump disse que telões serão instalados do lado de fora para aqueles que não conseguirem entrar poderem acompanhar seu discurso.
Não se sabe exatamente quantos ingressos foram distribuídos, mas a secretária nacional de imprensa da campanha, Kayleigh McEnany, informou que somente poderão entrar os 20 mil primeiros a chegar.
O evento terá início às 20 horas, mas as portas serão abertas quatro horas antes. Para garantir não apenas que conseguirão entrar, mas que terão um bom lugar e conseguirão se aproximar de Trump, algumas pessoas resolveram acampar na porta do Amway Center cerca de 40 horas antes do comício.
Na manhã de segunda-feira, barracas foram armadas em frente ao local, e apoiadores com bonés, camisetas e faixas com o nome de Trump e o slogan "Make America great again" já podiam ser vistos aguardando.
Pesquisa
Tamanha empolgação de eleitores na Flórida, no entanto, não garante total tranquilidade a Trump. Uma pesquisa divulgada na noite de domingo pelo canal Fox News mostra cinco pré-candidatos democratas à frente do atual presidente.
Joe Biden, que lidera as intenções de voto, aparece com 10 pontos a mais do que Trump, e Bernie Sanders com nove. As senadoras Elizabeth Warren, de Massachusetts, e Kamala Harris, da Califórnia, e Pete Buttigieg, prefeito de South Bend, Indiana, também têm pequenas vantagens sobre ele.
Nos últimos dias, o presidente demitiu funcionários de sua administração responsáveis por pesquisas internas. Segundo a imprensa dos EUA, ele teria ficado irritado e afirmou que os números apresentados por eles eram mentirosos, depois que seus levantamentos também apontaram alguns pré-candidatos democratas com maiores intenções de voto do que Trump.
G1
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O governo anunciou hoje (18) a liberação de R$ 225,59 bilhões em créditos para financiamento de pequenos, médios e grandes agricultores pelo Plano Safra 2019/2020. Do total, R$ 31,22 bilhões são para o Programa Nacional da Agricultura Familiar (Pronaf). O crédito estará disponível a partir de 1° de julho.
Do valor do total do plano, R$ 222,74 bilhões vão para o crédito rural, R$ 1 bilhão para subvenção ao seguro rural e R$ 1,85 bilhão para apoio à comercialização.
A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, comemorou os valores anunciados. “Investir na agropecuária é uma aposta na interiorização do desenvolvimento, na geração de emprego e renda, na segurança alimentar, no superavit da nossa balança comercial, na nossa prosperidade como nação”, disse.
Crédito rural
Dos recursos destinados ao crédito rural, R$ 169,33 bilhões vão para o custeio, comercialização e industrialização. Para investimento, são R$ R$ 53,41 bilhões.
Na parte de custeio, comercialização e industrialização, os juros para o Pronaf, que reúne os pequenos agricultores, são de 3% a 4,6% ao ano. Para o Pronamp, que reúne os médios agricultores, os juros serão de 6% ao ano e para os demais produtores, de 8% ao ano.
Nos programas de investimento os juros vão de 3% a 10,5% ao ano.
Seguro Rural
O volume de recursos – R$ 1 bilhão – para o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) mais que dobrou nesta temporada. A estimativa do Ministério da Agricultura é que a área segurada chegue a 15,6 milhões de hectares em 2020.
Pronaf
Pela primeira vez, recursos do Pronaf podem ser usados na construção e reforma de moradias de pequenos agricultores. Foram destinados R$ 500 milhões para essa finalidade, valor suficiente para construir 10 mil casas, de acordo com o Ministério da Agricultura.
O Seguro da Agricultura Familiar (Seaf) e o Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) terão disponíveis R$ 13,4 bilhões para segurar 120 diferentes culturas.
Apoio à comercialização
Para 2020, está programado R$ 1,85 bilhão para apoio à comercialização nas modalidade de aquisição direta do produtor, contratos de opção de venda e subvenção de preços.
Anúncio conjunto
Há 20 anos, os recursos para a agricultura comercial e familiar eram anunciados separados. Com as mudanças na estrutura dos ministérios feitas pelo presidente Jair Bolsonaro, a agricultura familiar passou a integrar o Ministério da Agricultura e o anuncio foi feito conjuntamente.
“Depois de duas décadas de separação, a família agrícola brasileira está novamente reunida. Assim como eu, o presidente Bolsonaro tem a convicção de que todos são empreendedores e podem conviver em harmonia”, disse a ministra da Agricultura, Tereza Cristina.
Ao encerrar a cerimônia, o presidente Jair Bolsonaro agradeceu a todos que participaram da construção do Plano Safra e destacou a importância das medidas anunciadas. “Ele é bom para cada um de nós, ele é bom para o Brasil”, disse.
Agência Brasil
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O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) inicia hoje (18), em Brasília, a quarta reunião de 2019 para definir a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 6,5% ao ano. Amanhã (19), após a segunda parte da reunião, será anunciada a taxa.
Instituições financeiras consultadas pelo BC preveem que a Selic deve permanecer no atual patamar, nesta reunião e na próxima, em agosto. Entretanto, com a desaceleração da retomada da atividade econômica e a inflação na meta, há expectativa de que os juros básicos sejam reduzidos ainda neste ano.
"A trajetória da inflação corrente e as expectativas ainda próximas das metas fundamentam a manutenção da meta Selic em 6,5% ao ano na próxima reunião do Copom. Com o intuito de mitigar [reduzir] a volatilidade em contexto de incerteza, a opção é adequada até que ocorra uma definição mais clara no balanço de riscos. Entretanto, o elevado grau e a abertura do hiato do produto [medida de quanto a economia está abaixo do potencial], espelhados na desaceleração da retomada da atividade econômica, podem ser indicativos de uma abertura para um estímulo monetário [redução da Selic] adicional mais à frente", destaca o superintendente de assessoria econômica da Associação Brasileira de Bancos (ABBC), Everton Pinheiro de Souza Gonçalves.
Segundo pesquisa do BC a instituições financeiras, a Selic também será mantida em 6,5% ao ano, em agosto, cai para 6,25% ao ano, em setembro, para 6%, em outubro e para 5,75% ao ano, em dezembro.
A previsão do mercado financeiro para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, está em 0,93%. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB caiu 0,2% no primeiro trimestre deste ano, na comparação com o último trimestre de 2018. A queda ocorreu depois de altas de 0,5% no terceiro e de 0,1% no quarto trimestre do ano passado. Dados mais recentes sobre a atividade econômica indicam retração. Em abril, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) apresentou queda de 0,47%, em relação a março. Foi o quarto mês seguido de retração.
Expectativa para a inflação
A inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) está acumulada em 2,22%, até maio, e em 12 meses chegou a 4,66%. Para o mercado financeiro, o índice deve terminar o ano em 3,84%, abaixo do centro da meta de 4,25%. Essa meta tem intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%. Para 2020, instituições financeiras projetam que a inflação ficará no centro da meta, em 4%.
Para alcançar a meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros.
O Banco Central atua diariamente por meio de operações de mercado aberto – comprando e vendendo títulos públicos federais – para manter a taxa de juros próxima ao valor definido na reunião do Copom.
A Selic, que serve de referência para os demais juros da economia, é a taxa média cobrada em negociações com títulos emitidos pelo Tesouro Nacional, registradas diariamente no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic).
A manutenção da Selic no atual patamar, como prevê o mercado financeiro, indica que o Copom considera as alterações anteriores nos juros básicos suficientes para chegar à meta de inflação, objetivo que deve ser perseguido pelo BC.
Ao reduzir os juros básicos, a tendência é diminuir os custos do crédito e incentivar a produção e o consumo. Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de ficar acima da meta de inflação.
Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
Histórico
De outubro de 2012 a abril de 2013, a taxa Selic foi mantida em 7,25% ao ano e passou a ser reajustada gradualmente até alcançar 14,25% em julho de 2015. Nas reuniões seguintes, a taxa foi mantida nesse patamar.
Em outubro de 2016, foi iniciado um longo ciclo de cortes na Selic, quando a taxa caiu 0,25 ponto percentual para 14% ao ano.
Esse processo durou até março de 2018, quando a Selic chegou ao seu mínimo histórico, 6,5% ao ano, e depois disso foi mantida pelo Copom nas reuniões seguintes.
O Copom reúne-se a cada 45 dias. No primeiro dia do encontro são feitas apresentações técnicas sobre a evolução e as perspectivas das economias brasileira e mundial e o comportamento do mercado financeiro. No segundo dia, os membros do Copom, formado pela diretoria do BC, analisam as possibilidades e definem a Selic.
Agência Brasil
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