Novembro 25, 2024
Arimatea

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O dólar opera em queda nesta terça-feira (18), com investidores à espera da decisão de política monetária do Federal Reserve na quarta-feira e de olho no exterior.

Às 14h32, a moeda norte-americana caía 1,01%, vendida a R$ 3,8586.

No dia anterior, a moeda norte-americana caiu 0,04%, vendida a R$ 3,8981.

Cenário local e externo
Os investidores aguardam decisão de política monetária do Fed na quarta-feira (19), sob expectativa de que o banco central norte-americano dê alguma sinalização sobre a proximidade de um corte de juros.

O mercado monitora pistas sobre o rumo dos juros nos Estados Unidos porque, com taxas mais altas, o país se tornaria mais atraente para investidores. Isso motivaria uma tendência de alta do dólar em relação a moedas como o real. Mas se, ao contrário, o Fed decidir não aumentar os juros agora, recursos aplicados em outros mercados, como o brasileiro, tendem a não migrar para aos Estados Unidos, o que afastaria essa pressão de alta do dólar em relação a outras moedas.

Também na quarta-feira, o Banco Central anuncia sua decisão de política monetária, com expectativa de que o Copom também ofereça sinalização sobre eventual corte de juros.

Agentes financeiros ainda trazem no radar de maneira otimista o início das discussões sobre o parecer do relator à reforma da Previdência, apresentado no fim da semana passada, na comissão especial.

O mercado observa ainda a escolha do engenheiro e economista Gustavo Henrique Moreira Montezano para presidir o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES) em substituição a Joaquim Levy, que pediu demissão no domingo. Montezano é o atual secretário especial adjunto de Desestatização e Desinvestimento do Ministério da Economia.

Atuação do BC
O anúncio do Banco Central de realização de leilões de linha para rolagem nesta sessão e na próxima também concentra atenção de agentes financeiros, que viram com bons olhos a ação da autoridade monetária.

"Com esses eventos de grande peso no radar, o BC foi muito bem em já fazer a rolagem... Caso o mercado estresse por algum motivo, o BC estará lá pelo menos vendendo 2 bilhões de dólares hoje e 2 bilhões de dólares na quarta-feira", avaliou à Reuters o operador de câmbio da corretora H.Commcor Cleber Alessie Machado.

De acordo com ele, leilões de linha com finalidade de rolagem não costumam pesar no mercado, mas neste caso, por ser uma rolagem antecipada, reflete no câmbio.

Nesta terça-feira, o BC fez a rolagem do lote integral de US$ 2 bilhões ofertado em dois leilões de linha de moeda estrangeira com compromisso de recompra.

Na quarta-feira, realizará outros dois leilões com a mesma finalidade, ofertando um total de US$ 2 bilhões novamente.

O BC vendeu nesta terça-feira todos os 5,05 mil contratos de swap cambial tradicional ofertados em rolagem do vencimento julho.

Em 34 operações, o BC já rolou 8,585 bilhões de dólares, de um total de 10,089 bilhões de dólares a expirar em julho. O estoque de swaps do BC no mercado é de 68,863 bilhões de dólares.

G1
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O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), usado no reajuste dos contratos de aluguel, registrou 0,75% na segunda prévia de junho. A taxa é superior ao apurado na segunda prévia de maio (0,58%), de acordo com dados divulgados hoje (18), no Rio de Janeiro, pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

Com a prévia de junho, o IGP-M acumula inflação de 4,33% no ano e de 6,46% em 12 meses.

A alta da taxa de maio para junho foi puxada pelos preços no atacado, já que o Índice de Preços ao Produtor Amplo, que mede esse segmento, registrou inflação de 1,15% na segunda prévia de junho, acima do 0,72% de maio.

O Índice de Preços ao Consumidor, que mede o varejo, teve deflação (queda de preços) de 0,05% em junho. Em maio, havia registrado alta de 0,4%. Já o Índice Nacional de Custo da Construção ficou estável em junho, depois de uma inflação de 0,06% em maio.

Agência Brasil
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Durante o primeiro dia de debates da reforma da Previdência, nesta terça-feira (18), o relator da proposta, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), disse aos deputados que o parecer está sujeito a alterações.

Segundo o parlamentar, pelas regras da Câmara, ele pode apresentar uma complementação de voto. Essa complementação de voto pode contemplar eventuais mudanças no parecer. "Eu nunca tive pretensão de que o relatório fosse um decreto", afirmou o relator.

Moreira disse ainda aos deputados que está anotando as observações feitas por eles. Também pediu que os parlamentares enviassem suas questões sobre o tema. "Estou aqui para ouvir, para melhorar ainda mais o relatório", declarou.

Debates
Os discursos começaram na comissão pouco antes das 10h. Parlamentares abordaram temas como:

  • a retirada das normas sobre capitalização;
  • a retirada de previsão de que regras de aposentadoria sejam detalhadas por leis complementares, a chamada desconstitucionalização;
  • o impacto das novas regras de aposentadoria para mulheres;
  • a retirada das novas normas para a concessão do benefício de prestação continuada;
  • mudanças nas regras de pensão por morte;

Ao longo da reunião, o relator buscou responder às observações dos parlamentares. Samuel Moreira afirmou, por exemplo, que o parecer buscou tirar os efeitos da PEC direcionados às pessoas de baixa renda. Também buscou retirar todos os efeitos da desconstitucionalização.

O líder do Governo na Câmara, Major Vítor Hugo (PSL-GO), declarou que o parecer mantém 90% da potência fiscal pretendida pelo governo. "A potência fiscal pretendida pelo governo foi atingida em 90%, o que para nós é uma grande conquista", declarou.

Ele disse que o governo tem outras agendas econômicas, além da reforma da Previdência. "O governo tem outras propostas que chegarão aqui na sequência, como a reforma tributária, como a revisão do pacto federativo", completou. O líder do Governo disse que vai buscar um consenso para retomar as regras de capitalização previstas no texto inicial.

Já o líder do PSDB, Carlos Sampaio (SP), elogiou o relator, seu colega de partido. Ressaltou a economia prevista próxima da do texto original. E afirmou: "A Previdência não vem aqui para resolver os problemas do Brasil. Vem para estancar. Estancar de forma positiva."

A lista de inscritos para debater o tema tem 155 deputados (91 a favor, 64 contra). Há ainda a previsão de discursos de 30 líderes partidários durante as sessões de debate.

G1
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A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (18), em caráter conclusivo, um projeto de lei que dá prioridade de atendimento no programa Cartão Reforma a famílias que tenham sido atingidas por desastres naturais.

O programa Cartão Reforma foi criado em 2017, no governo de Michel Temer. O objetivo é fornecer recursos para famílias comprarem materiais de construção para reformar, ampliar ou concluir unidades habitacionais, incluídos o fornecimento de assistência técnica.

O programa disponibiliza de R$ 2 mil a R$ 9 mil para famílias com renda mensal de até R$ 2.811. A mão de obra é responsabilidade do beneficiário.

O projeto, do deputado Danilo Cabral (PSB-PE), inclui um dispositivo na lei que criou o programa para priorizar, no âmbito do Cartão Reforma, famílias "que tiveram a moradia danificada em razão de desastre natural, situada em município onde houve o reconhecimento de situação de emergência ou o estado de calamidade pública".

Antes de chegar à CCJ, o texto passou pelas comissões de Desenvolvimento Urbano e de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia.

Caso não seja apresentado recurso para que o projeto seja discutido no plenário da Câmara, o texto será encaminhado ao Senado Federal. O prazo para recurso é de cinco dias.

G1
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O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) decidiu de forma unânime nesta terça-feira pela manutenção da vitória do Palmeiras sobre o Botafogo, por 1 a 0, em partida da sexta rodada do Campeonato Brasileiro, em Brasília.

Todos os nove votos foram contrários à anulação: Decio Neuhaus (relator), Otávio Noronha (vice-presidente do STJD), Ronaldo Piacente (vice-presidente administrativo), João Bosco Luz (auditor), José Perdiz (auditor), Mauro Marcelo de Lima e Silva (auditor), Arlete Mesquita (auditora), Antônio Vanderler (auditor) e Paulo César Salomão Filho (presidente do STJD).

Os três pontos, portanto, voltam a ser computados para o Palmeiras na tabela de classificação: em vez de 22 pontos, o time paulista passa a contar com 25 pontos em nove rodadas.

Como o julgamento foi realizado pelo Pleno, última instância no Brasil, eventual recurso só poderá ser interposto no Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), com sede na Suíça.
– Isso (possível recurso) vai ser conversado internamente, mas é evidente que o resultado não era o esperado pelo Botafogo, que tem plena convicção de que houve erro de direito e que seria o caso, sim, de uma anulação de partida. Respeitamos o resultado do Tribunal e discutiremos internamente – disse o advogado do Botafogo, Anibal Rouxinol.

– A respeito do resultado, o Palmeiras tem muita consciência do trabalho que faz. O departamento jurídico trabalha sempre muito forte. A gente esperava nada menos do que a improcedência e a manutenção do resultado de campo – avaliou André Sica, executivo jurídico do Palmeiras.

O julgamento

O caso foi levado a julgamento a pedido do Botafogo, que entendeu ter havido uma utilização errada do VAR para marcação do pênalti que garantiu ao Palmeiras a vitória por 1 a 0. A acusação do clube carioca é de que a arbitragem reviu o lance da falta no atacante Deyverson, dentro da área, depois de a partida já ter sido reiniciada.

No início do julgamento desta terça-feira, foram exibidos vídeos do lance, com diferentes ângulos e o áudio da comunicação entre a cabine do VAR e o árbitro Paulo Roberto Alves Junior.

– Segura, segura, Paulo. Não inicia. Aguarda, aguarda, aguarda – dizem os operadores de vídeo, assim que o goleiro do Botafogo, Gatito Fernández, cobra o tiro livre indireto.

– OK, OK, OK, mas fala antes – responde o árbitro, depois de efetivamente paralisar a partida em Brasília.

Árbitro nega ter reiniciado o jogo

Presente na sessão para depoimento, Paulo Roberto Alves Junior negou que tenha autorizado o reinício do jogo. De acordo com a regra, em situações de cartões – antes da revisão, Deyverson chegou a receber amarelo por simulação –, é preciso apitar.

– Como o Botafogo cobra rápido (o tiro livre indireto), porém era situação de cartão amarelo, e eu não tinha autorizado, eu já paraliso a cobrança, porque pela regra não tinha utilizado o apito – disse o árbitro, nesta terça-feira, antes de ser questionado se o movimento de esticar o braço não significa autorização para o reinício do jogo.

– Aquilo ali é só uma sinalização, porque toda simulação é tiro livre indireto. No caso de tiro livre indireto, tenho que levantar o braço para demonstrar que é cobrança que tem que ser efetuada em dois lances – respondeu, ao reconhecer que "faltou um pouquinho dessa informação de que já estava tendo checagem no início".

Por videoconferência, Adriano Milczvski, árbitro de vídeo naquele dia, também prestou seu depoimento. Segundo ele, a cabine analisava os replays em checagem silenciosa antes de tomar conhecimento do lance faltoso do zagueiro Gabriel, do Botafogo, em Deyverson.

Globo Esporte
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O Diário Oficial do Estado publicou nesta terça-feira (18) a reintegração de dois policiais militares da Paraíba. Um PM havia sido exonerado em 2013 por ter participado de um homicídio em 2008, em João Pessoa; outro foi exonerado em 2015 por torturar um suspeito de roubo, em Lagoa Seca, em 2006.

Na publicação, a Justiça orienta que o 9º Batalhão da Polícia Militar e a 4ª Companhia Independente de Polícia Militar encaminhem os policiais para atualização dos dados cadastrais e os apresente ao Centro de Educação para um estágio de readaptação.

O G1 entrou em contato com a assessoria da Polícia Militar, mas não recebeu resposta sobre o caso.

De acordo com o Diário de agosto de 2013, o soldado Wagner Batista de Oliveira foi exonerado do cargo por ter participado de um homicídio em 13 de julho de 2008, nas imediações do contorno da PB-008, que leva ao conjunto Valentina Figueiredo e à Praia do Sol.

João Batista Ramos de Oliveira, segundo publicação de janeiro de 2015, foi exonerado em 2015 por ter no dia 6 de setembro de 2006, no interior da Delegacia de Polícia do Município de Lagoa Seca, constrangido, com emprego de violência física, para o fim de obter confissão sobre suposta prática de crime de roubo.

G1 PB
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O prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (sem partido, ex-filiado ao MDB), foi preso na manhã desta terça-feira (18) durante a Operação "Chabu", deflagrada pela Polícia Federal (PF). A operação tem como objetivo desarticular uma organização que violava sigilo de operações policiais em Santa Catarina. Até a última atualização desta reportagem, a polícia não havia informado os motivos da prisão do prefeito. O Ministério Público Federal (MPF) disse que não tinha informações sobre as investigações até as 13h.

Ao todo, 30 mandados são cumpridos, sendo 23 de busca e apreensão e sete de prisão temporária, expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), em Porto Alegre (RS). O processo corre em segredo de Justiça. A operação foi deflagrada pela PF de Brasília.

Até as 13h30, ao menos cinco mandados de prisão foram cumpridos, com quatro nomes confirmados pela reportagem.

De acordo com a PF, foi apurado que a organização criminosa envolveria políticos, empresários, e servidores da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Lista de presos

  • Gean Loureiro (sem partido, ex-MDB), prefeito de Florianópolis
  • Fernando Caieron, delegado da Polícia Federal, foi preso Porto Alegre (RS)
  • Marcelo Roberto Paiva Winter, da Polícia Rodoviária Federal (PRF), diretor de comunicação do Sindicato dos Policiais Rodoviários de Santa Catarina (SINPRF-SC)
  • Luciano Veloso Lima, que foi secretário da Casa Civil no governo estadual Eduardo Moreira (MDB)

Locais de busca e apreensão

  • Grupo Nexxera, em Florianópolis, empresa de tecnologia
  • Prefeitura de Florianópolis, no gabinete do prefeito

O que dizem os citados
A assessoria da prefeitura disse em nota que o prefeito concordou em prestar todas as informações necessárias à Polícia Federal.

A reportagem não localizou a defesa de Fernando Caieron. A Polícia Federal informou que não vai se manifestar com relação ao citado.

A defesa de Luciano Veloso Lima, Rubens Cabral Faria Junior, disse que o ex-secretário foi pego de surpresa pela operação e prestou depoimento até as 11h30 na Polícia Federal. O advogado ainda diz que prisão "não explicita os delitos e que a é arbitrária porque os fatos são frágeis".

A assessoria de imprensa do SINPRF-SC disse que irá se manifestar sobre a prisão de Marcelo Roberto Paiva Winter depois de ter acesso aos autos. A PRF afirmou que ficou sabendo da operação nesta manhã e que a Corregedoria da instituição busca informações junto à PF para se manifestar.

Em nota, a empresa Grupo Nexxera disse que "não sabe do que se trata essa operação, pois é uma fase de investigação e provas. Estamos confortáveis e vamos contribuir com o que for preciso com as autoridades".

Investigações
Após análises dos materiais apreendidos durante a Operação Eclipse, que ocorreu em agosto de 2018, foi apurado pela Polícia Federal que o grupo suspeito construiu uma rede composta por um núcleo político, empresários, e servidores do órgão e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) lotados em órgão de inteligência e investigação, com o objetivo de embaraçar investigações policiais em curso e proteger o núcleo político em troca de benesses financeiras e políticas.

"Durante as investigações foram apuradas práticas ilícitas, dentre as quais envolve o vazamento de informações a respeito de operações policiais a serem deflagradas até o contrabando de equipamentos de contra inteligência para montar 'salas seguras' a prova de monitoramento em órgãos públicos e empresas", informou a PF.

Ainda segundo a polícia, as investigações apontam a prática de crimes de associação criminosa, corrupção passiva, violação de sigilo funcional, tráfico de influência, corrupção ativa, além da tentativa de interferir em investigação penal que envolva organização criminosa.

O nome "Chabu" significa dar problema, dar errado, falha no sistema, usado comumente em festas juninas quando falham fogos de artifício. Conforme a PF, o termo era empregado por alguns dos investigados para avisar da existência de operações policiais que viriam a ocorrer.

Gean Loureiro
Eleito cinco vezes vereador da capital catarinense, Gean Loureiro é prefeito de Florianópolis. Ele concorreu à prefeitura pelo Partido do Movimento Democrático do Brasil (PMDB, atual MDB). Atualmente, está desfiliado do partido.

O político foi eleito pela primeira vez em 1992 para a Câmara da capital catarinense. Assumiu mandato de deputado federal em 2011. No ano seguinte, foi candidato à prefeitura de Florianópolis. Em 2013, foi presidente da Fundação do Meio Ambiente (Fatma). Em 2014, foi eleito deputado estadual.

Ele tem 47 anos e é natural de Florianópolis. É formado em direito pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e administração pela Universidade do Vale do Itajaí (Univali). Também tem mestrado em engenharia pela UFSC.

G1
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Ex-presidente da Uefa, Michel Platini foi preso na manhã desta terça-feira (horário europeu), em Nanterre, subúrbio de Paris, para depor por suspeitas de corrupção envolvendo a Copa de 2022. O ex-jogador francês, de 63 anos, é um dos investigados em operação que averigua possíveis irregularidades na escolha do Catar como sede do próximo Mundial. As informações foram publicadas em primeira mão pelo site "MediaPart".

Essa detenção deve dificultar os planos do francês, atualmente suspenso pelo Comitê de Ética da Fifa, de voltar ao futebol. Platini era declaradamente candidato à sucessão de Joseph Blatter como presidente da Fifa antes de os casos de corrupção estourarem em 2015.

Além de Platini, a operação desta terça também mantém sob custódia a ex-conselheira do ex-presidente Nicolas Sarkozy, Sophie Dion, por “suspeita de atos ativos e passivos de suborno”. Claude Gueant, antigo secretário geral do governo, também foi convocado a depor em condição de “suspeito livre” pelo Escritório Central de Luta contra a Corrupção e Infrações Financeiras e Fiscais (OCLCIFF).

A primeira investigação sobre corrupção e conspiração criminal na escolha do Catar como sede da Copa de 2022 foi aberta pela Promotoria Financeira Nacional (PNF) da França em 2016. Em dezembro de 2017 Platini foi ouvido como testemunha e admitiu que votou no Catar em dezembro de 2010, quando o país foi apontado como sede do Mundial.

Segundo o jornal “Le Monde”, o foco da PNF é um almoço organizado no Palácio do Eliseu, sede do governo francês, em 23 de novembro de 2010. No evento estavam presentes Nicolas Sarkozy, Michel Platini, o Emir do Catar, Tamim Ben Hamad Al Thani, e o então primeiro ministro do emirado, Sheikh Hamad, Bem Jassem.

Platini foi presidente da Uefa de 2007 a 2015, quando foi banido do futebol por oito anos após ser considerado culpado de receber pagamentos indevidos do ex-presidente da Fifa, Joseph Blatter. Após recurso no Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), a punição aplicada pelo Comitê de Ética da Fifa foi reduzida duas vezes até ser definida em quatro anos. Ela se encerrara em outubro deste ano, quando ele poderia voltar a exercer “atividades relacionadas a futebol”.

No início do mês, ele deu uma entrevista coletiva em Paris que foi um ensaio dessa volta à política do esporte. Ele detonou o presidente da Fifa, Gianni Infantino, de quem foi chefe na Uefa durante nove anos.

- Ele não tem credibilidade para ser presidente da Fifa.

Infantino respondeu numa entrevista coletiva dois dias depois, ao ser reeleito presidente da Fifa até 2023.

- O bonito da democracia é que cada um pode falar o que pensa. Mas para participar do mundo do futebol é preciso seguir certas regras, impostas pelo Comitê de Ética da Fifa e pelo Tribunal Arbitral do Esporte.

A Fifa emitiu nota oficial afirmando que não tem maiores detalhes para comentar a prisão de Platini, mas reitera o total comprometimento com as autoridades de qualquer país do mundo onde haja investigações relacionadas ao futebol.

G1
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Nesta quarta-feira (19), a Mega-Sena, que está acumulada pela 7ª vez consecutiva, sorteia o prêmio de R$ 125 milhões, referente ao concurso 2.161. Este pode ser o segundo maior prêmio pago do ano - o maior foi pago no dia 11 de maio e uma aposta feita pela internet faturou sozinha R$ 289 milhões.

Já na próxima segunda-feira (24), o concurso especial Quina de São João poderá pagar um prêmio de R$ 140 milhões para quem acertar as cinco dezenas. O prêmio não acumula e será pago a quem acertar a maior quantidade de números sorteados. Desde o último sábado (15), todas as apostas realizadas na Quina são destinadas para este concurso especial.

Juntos, os prêmios das duas modalidades somam R$ 265 milhões, que renderiam aproximadamente R$ 984 mil mensais na poupança e seriam suficientes para comprar 50 apartamentos de luxo, com carro na garagem, nas melhores localidades do país, de acordo com a Caixa Econômica Federal.

Como apostar na Mega-Sena
As apostas podem ser feitas até as 19h (de Brasília) do dia do sorteio, em qualquer lotérica do país ou pela internet. A aposta mínima custa R$ 3,50.

Como apostar na Quina de São João
As apostas podem ser realizadas em volantes específicos que já estão disponíveis nas lotéricas e pela internet. O preço da aposta com 5 números é de R$ 1,50.

Para quem optar por apostar pela internet, foi disponibilizado um combo especial para a Quina de São João, que contém 20 apostas para o concurso.

G1
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A possibilidade de formação de cartéis para ditar e uniformizar os preços dos combustíveis nos postos em toda a Paraíba preocupa os órgãos fiscalizadores. Em João Pessoa, o secretário do Procon, Helton Renê, afirmou em entrevista ao programa Show da Arapuan, transmitido pela rádio nesta terça-feira (18) que vai acionar o Ministério público para investigar o caso na cidade.

"Quem vai investigar isso é o próprio Ministério Público, com relação se há ou não alguma combinação de preços aqui na cidade de João Pessoa. Estamos fazendo nossa parte em prol da cidade e em prol dos consumidores", ressaltou Helton Renê.

Os consumidores de combustíveis têm reclamado constantemente devido ao aumento dos preços nas bombas. Os aumentos são constantes e as reduções anunciadas pela Petrobrás nas refinarias sequer é percebido, fato que descontenta os usuários.

Helton Renê afirmou que percebe em João Pessoa a atuação de algumas redes de postos, que contam com uma rede de cinco ou até dez estabelecimentos. "Estes postos, bem localizados em João Pessoa, promovem informação que o consumidor de repente tem uma visão de que os preços possam estar unificados. Quando na verdade fazem parte de uma rede só de postos em João Pessoa", assinalou o secretário do Procon-JP.

De acordo ainda com Helton Renê, o órgão fiscalizador pretende também avaliar as condições da Petrobrás e as denúncias de que não são repassados os reajustes através das suas distribuidoras. Em uma reunião feita pelo Procon com os donos de postos, Helton Renê destacou que "foram trazidos documentos probatórios, e-mail de donos de postos solicitando aquela diminuição tão propagada pela Petrobrás e tiveram como 'calado' a resposta por parte de algumas distribuidoras".

Em Campina Grande tramita uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) investigando justamente a possibilidade de formação de cartel nos postos de combustíveis da cidade. Nesta segunda-feira (17) o coordenador do Procon-CG, Rivaldo Rodrigues, apresentou planilhas com o resultado de fiscalizações que apontam os indícios de cartéis.

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