Novembro 25, 2024
Arimatea

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Fatos históricos do dia 1° de julho

Lei Seca nos Estados Unidos
Em 1° de julho de 1916, 24 estados americanos proibiram as bebidas alcóolicas, em um prenúncio da Lei Seca. A 18° emenda entrou em vigor em 1920 e durou quase 14 anos, proibindo a fabricação, transporte, venda ou porte de qualquer bebida alcóolica. A clandestinidade fez proliferar os gangsters e a corrupção policial.

1646 - Nasce G.W.de Leibnitz, filósofo e cientista alemão.
1928 - O general Alvaro Obregón é eleito presidente do México.
1854 - Uma centena de importantes comerciantes de Buenos Aires fundam a atual Bolsa da capital argentina.
1867 - Abolição da pena de morte em Portugal.
1876 - Morre Mijail A. Bakunin, anarquista russo.
1876 - O Colorado se converte no estado número 38 dos Estados Unidos.
1900 - Os boxers se revoltam em Tientsin, Taku e Pequim.
1902 - Nasce Willian Wyler, cineasta norte-americano.
1911 - O norte-americano Hiram Bingham descubre no Peru as ruínas da cidade sagrada dos Incas, Machu Picchu.
1914 - O cientista inglês Archibald Low apresenta em Londres um aparato capaz de transmitir imagens à distância, que foi chamado de tele-visão.
1916 - Proibição das bebidas alcóolicas em 24 Estados da União norte-americana, que afeta a 33 milhões de pessoas.
1917 - Aos 11 anos, Pu Yi, apoiado pelo Exército, se converte pela segunda vez em imperador da China.
1921 - Fundação em Shanghai do Partido Comunista Chinês.
1924 - É inaugurada em Nova York a ponte sobre o Hudson, o rio mais largo do mundo de então, de 2.724 metros de longitude.
1935 - Nasce Sidney Pollack, cineasta norte-americano.
1937 - Amelia Earhart, a primeira mulher a cruzar o Atlântico Norte em um avião monomotor, inicia a volta ao mundo, mas desaparece no Pacífico.
1940 - Se estabelece na França o "Governo de Vichy" e o marechal Petain é proclamado chefe de Estado.
1946 - O Estado Maior norte-americano estoura uma bomba atômica no atol de Bikini (Oceano Pacífico).
1947 - Mobilização geral contra os comunistas na China nacionalista.
1962 - A república de Ruanda e o reinado de Burundi obtêm a independência.
1968 - Grã-Bretanha, União Soviética, Estados Unidos e 58 países que não possuem armas nucleares assinam um tratado que limita a proliferação de armas nucleares.
1970 - A URSS e a China Popular reatam suas relações diplomáticas.
1974 - Morre Juan Domingo Perón, presidente da Argentina.
1976 - Início dos XXI Jogos Olímpicos, em Montreal (Canadá).
1988 - Mijail Gorbachov impõe sua reforma aos dirigentes do partido soviético.
1990 - Ocorre a fusão oficial das economias e sistemas de previdência social entre as duas Alemanhas.
1991 - O Soviet Supremo da URSS aprova a lei sobre privatização da propriedade.
1991 - Tropas libanesas avançam pelo sul do Líbano em combate contra guerrilheiros palestinos.
1994 - Yasser Arafat conclui seu exílio de 27 anos ao regressar a território palestino, onde é recebido com honras de chefe de estado.
1995 - Bombardeio de um setor residencial de Sarajevo mata 12 pessoas e fere 62.
1996 - Entra em vigor no Território do Norte da Austrália a primeira lei que permite a eutanásia no mundo.
1999 - Morre Joshua Nkomo, um dos líderes da independência do Zimbabue.
1999 - A rainha Elizabeth II inaugura o primeiro parlamento a realizar sessão na Escócia em quase 300 anos.
2000 - Mais de 300 mil pessoas celebram na localidade cubana de Manzanillo o regresso do menino Elián González, que naufragou em frente a costa da Flórida, vindo de Cuba e cuja custódia foi, durante sete meses, uma batalha legal entre Cuba e EUA.
2001 - Morre Nikolai Básov, físico russo, um dos inventores do laser e prêmio Nobel de física em 1964.

Terra
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Santo Oliver Plunkett
Bispo mártir (1625-1681)

Oliver Plunkett, irlandês, nasceu no ano de 1625, em Loughcrew, numa família de nobres. Ele queria ser padre, mas para realizar sua vocação estudou particularmente e na clandestinidade. Devido à perseguição religiosa empreendida contra os católicos, seus pais o enviaram para completar o seminário em Roma, onde recebeu a ordenação em 1654.

A ilha irlandesa pertence à Coroa inglesa e possuía maioria católica. Mas como havia rompido com a Igreja de Roma, o exército real inglês, liderado por Cromwel, assumiu o poder para conseguir a unificação política da Inglaterra, Escócia e Irlanda. Obcecado pelo projeto, mandara até mesmo assassinar o rei Carlos I. E na Irlanda não fez por menos, todos os religiosos, sem exceção, foram mortos, além de leigos, militares e políticos; enfim, todos os que fossem católicos. Por isso o então padre Plunkett ficou em Roma exercendo o ministério como professor de teologia.

Em 1669, o bispo da Irlanda, que estava exilado na Itália, morreu. Para sucedê-lo, o papa Clemente IX consagrou o padre Oliver Plunkett, que retornou para a Irlanda viajando como clandestino. Dotado de carisma, diplomacia, inteligência, serenidade e de uma fé inabalável, assumiu o seu rebanho com o intuito de reanimar-lhes a fé. Junto às autoridades ele conseguiu amenizar os rigores impostos aos católicos.

Porém Titus Oates, que fora anglicano e depois conseguiu tornar-se jesuíta, ingressando num colégio espanhol, traiu a Igreja romana. Ele, para usufruir os benefícios da Coroa inglesa, apresentou uma lista de eclesiásticos e leigos afirmando que tentariam depor o rei Carlos II. Nessa relação estava o bispo Plunkett, que foi condenado à morte por decapitação pública.

A execução ocorreu em Londres, no dia 1º de julho de 1681. Antes, porém, ele fez um discurso digno de um santo e mártir. Segundo registros da época, o seu heroísmo na hora do martírio, somado ao seu discurso, contribuiu para a glória da Igreja de Roma mais do que muitos anos do mais edificante apostolado.

O seu culto foi confirmado no dia 1º de julho ao ser beatificado em 1920. Canonizado pelo papa Paulo VI em 1975, santo Oliver Plunkett possui duas sepulturas. O seu corpo esta na Abadia de Downside, em Londres, enquanto sua cabeça esta na Abadia de Drogheda, na Irlanda. Ele foi o último católico condenado à morte na Inglaterra em razão de sua fé.

COMECE O DIA FELIZ
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O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, foi à residência oficial do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), na manhã segunda-feira (1º), para acertar os detalhes da votação da reforma da Previdência ainda neste semestre.

Segundo Onyx, ele, Maia, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-RJ), e o secretário especial da Previdência, Rogério Marino, preparam o cronograma das próximas semanas no Congresso.

"Estamos preparando as próximas duas semanas que serão decisivas para a Previdência", disse o ministro ao blog.

Maia afirmou à reportagem que a ideia é discutir quais destaques poderão ser apresentados ao relatório na comissão especial que podem levar ao adiamento da votação.

Uma das preocupações é com o PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, que estuda sugerir uma alteração para atender à bancada da bala. A ordem na cúpula do PSL é não apresentar destaques na comissão, mas a decisão sairá apenas em reunião do partido, prevista para esta segunda-feira (1º).

O presidente do PSL, Luciano Bivar, disse ao blog que conversou com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e com parlamentares sobre um destaque para igualar as regras de agentes policiais aos militares mas que, em seguida, foi procurado por deputados preocupados com repercussão da proposta entre outras legendas.

"Porque aí me disseram: vai ter partido A que vai querer propor algo para professor, para diferentes categorias.. e vai atrasar. Então, se for para prejudicar a reforma, eu disse que é melhor não destacar e depois, ao longo da legislatura, a gente vê como compensar os agentes", afirmou Bivar.

Nesta segunda-feira, Maia, Onyx e Marinho vão mapear quais outros partidos podem sugerir alterações no texto que arraste a votação por mais alguns dias.

Maia busca um acordo com líderes dos partidos a favor da reforma da Previdência para que não haja destaques no relatório e, assim, o cronograma de votação na comissão especial nesta semana seja cumprido.

Saída
O ministro Onyx negou que esteja de saída do governo, após informações de bastidores de que ele havia perdido espaço na articulação política com a troca do ministro Santos Cruz pelo general Luiz Eduardo Ramos na Secretaria de Governo da Presidência da República.

Perguntado se ele tem intenção de sair do governo, Onyx respondeu: "Isto é uma maluquice sem nenhum fundamento".

G1
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Ao chegar de viagem ao Japão na manhã deste domingo (30), o presidente Jair Bolsonaro avaliou que teve sua "missão cumprida" na reunião de cúpula do G20.

Participaram do encontro, realizado na cidade de Osaka no fim da semana passada, os chefes de Estado das 20 maiores economias do mundo.

"Missão cumprida, atendi todos os objetivos", afirmou Bolsonaro na entrada da residência oficial do Palácio da Alvorada.

Ele lembrou também que, durante o G20, foi anunciado o acordo comercial entre União Europeia e Mercosul, negociado havia 20 anos.

O presidente disse que espera que o Congresso brasileiro seja um dos primeiros a ratificar os termos do acordo comercial, que deve aumentar os investimentos no país e o volume de exportações.

"No meio do caminho, no meio do evento, houve a concretização do Mercosul. As informações que eu tenho foram as melhores possíveis. Entram em vigor [as medidas do acordo] daqui uns dois anos, depende dos parlamentos. Vamos ver se o nosso aqui, talvez, seja um dos primeiros a aprovar. A gente espera", comentou o presidente.

Preservação ambiental
Entre as principais reuniões de Bolsonaro no G20 estiveram os encontros com o presidente da França, Emmanuel Macron, e a com a chanceler alemã, Angela Merkel. Os dois chefes de Estado europeus haviam, às vésperas do G20, criticado a política de preservação ambiental do governo brasileiro.

Logo que desembarcou no Japão, o presidente brasileiro declarou que a Alemanha teria muito a aprender com o Brasil na preservação ambiental e que não iria admitir ser advertido por outros países.

Durante a cúpula, ele relatou ainda que, em um encontro rápido com a chanceler alemã, disse a ela que o Brasil é alvo de uma "psicose ambientalista".

A questão ambiental também foi alvo de preocupação do presidente francês. No encontro com Macron, Bolsonaro sinalizou que o Brasil vai continuar no Acordo do Clima de Paris, que estabelece metas de redução da emissão de gases estufa.

Bolsonaro mencionou durante a campanha eleitoral que poderia tirar o Brasil do acordo, mas depois voltou atrás.

A garantia dada por Bolsonaro foi considerada por Macron um dos pontos-chave para a celebração do acordo comercial entre União Europeia e o Mercosul.

Bolsonaro contou que teve com o presidente francês uma conversa parecida com a que teve com Merkel.

"Eu convidei [Macron] para conhecer a região amazônica. Falei para ele [de fazermos] uma viagem de Boa Vista a Manaus. É pouco mais de duas horas. A gente poderia até voar a uma altura mais baixa, demoraria mais tempo, em um avião da Força Aérea, para ele ver que não existe o desmatamento tão propalado", afirmou Bolsonaro.

Economia
No encontro com Donald Trump, Bolsonaro discutiu a possibilidade da aplicação de mais sanções econômicas para a Venezuela e para Cuba. O presidente do Brasil defendeu embargos aos parceiros da Venezuela.

Havia ainda a previsão de que Bolsonaro tivesse uma reunião bilateral com o presidente da China, Xi Jinping, mas que, por incompatibilidade de agendas, acabou cancelada.

Agenda
Nesta segunda-feira (1º), Bolsonaro tem reuniões previstas com Jorge de Oliveira, ministro da Secretaria-Geral da Presidência; André Luiz de Almeida, advogado-geral da União; e com os ministros Paulo Guedes (Economia) e Abraham Weintraub (Educação).

O presidente da República já afirmou esperar que a comissão especial da Câmara que analisa a reforma da Previdência vote nesta semana o relatório de Samuel Moreira (PSDB-SP), favorável a mudanças nas regras de aposentadoria.

G1
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Em meio às discussões sobre a reforma da Previdência que pode fazer os brasileiros trabalharem mais tempo para poder se aposentar, nove dos 12 deputados federais da Paraíba optaram por um regime especial para políticos: o Plano de Seguridade Social dos Congressistas (PSSC), que garante aposentadorias de até R$ 33,7 mil aos congressistas – valor do atual salário dos deputados.

Para isso, os parlamentares contribuem mensalmente com R$ 3.713,93, o que corresponde a 11% do salário dos parlamentares, que é de R$ 33.763,00. O teto máximo de aposentadorias do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) é de R$ 5.839,45.

Levantamento solicitado à Câmara dos Deputados pelo Portal ClickPB, pela Lei de Acesso à Informação, atualizado até o último dia 25 de junho, mostra quem são os deputados paraibanos que optaram pelo PSSC:

  • Aguinaldo Ribeiro (PP)
  • Damião Feliciano (PDT)
  • Efraim Filho (DEM)
  • Gervásio Maia (PSB)
  • Hugo Motta (PRB)
  • Pedro Cunha Lima (PSDB)
  • Ruy Carneiro(PSDB)
  • Wellington Roberto (PL)
  • Wilson Santiago (PTB)

A adesão ao privilégio é opcional. Atualmente, o Plano de Seguridade Social dos Congressistas (PSSC), regido pela Lei 9.506/97, prevê aposentadoria com proventos proporcionais ao tempo de mandato. Para receber a aposentadoria integral de R$ 33,7 mil um deputado precisaria de nove mandatos consecutivos.

O regime exige 35 anos de contribuição e 60 anos de idade, e uma contribuição mensal de R$ 3,7 mil. Porém, permite aposentadorias de até R$ 33,7 mil.

Para ajustar essa questão, a proposta de reforma da Previdência do governo propõe a extinção do regime especial de aposentadoria dos congressistas. Isso significa que, caso a reforma seja aprovada nos moldes apresentados pelo governo, o teto da aposentadoria dos parlamentares cairia de R$ 33,7 mil para R$ 5,8 mil, seguindo as regras do INSS.

O texto, porém, prevê o fim da aposentadoria especial apenas para os próximos parlamentares, pois permite que os congressistas que já contribuem com o PSSC sigam com seus privilégios.

ClickPB
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Contestado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), o indulto natalino assinado pelo ex-presidente Michel Temer ainda em 2017 está beneficiando, hoje, réus condenados no processo do mensalão. É o caso dos ex-dirigentes do Banco Rural Kátia Rabello e José Roberto Salgado e do publicitário Ramon Hollerbach Cardoso, ex-sócio do operador do esquema, Marcos Valério.

Os três, que cumpriam pena em liberdade, obtiveram, do Supremo Tribunal Federal (STF), a “extinção da punibilidade” dos seus casos, quando a lei retira do Estado o direito de punir alguém. Na prática, isso significa que tiveram as penas perdoadas, ou seja, não podem mais ser punidos pela participação em esquema de suborno de parlamentares com dinheiro público para aprovar projetos de interesse do governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (condenado e preso na Lava Jato).

O perdão tem origem no indulto de Temer. O decreto previa que a dispensa de cumprir penas seria estendido às pessoas que, até 25 de dezembro de 2017, tivessem cumprido um quinto da pena por crimes praticados sem grave ameaça ou violência. A medida foi interpretada pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, como uma ameaça à Operação Lava Jato e a materialização do comportamento de que “o crime compensa”.

Uma liminar concedida pela ministra do STF Cármen Lúcia e confirmada pelo ministro Luís Roberto Barroso, no entanto, suspendeu parte do indulto, excluindo esse benefício para os crimes de peculato, corrupção e lavagem de dinheiro, sob a alegação de que a medida de Temer viola o princípio da moralidade. O plenário do STF derrubou a liminar de Barroso em maio passado, restaurando a validade integral do decreto de Temer.

Relator dos casos do mensalão, Barroso fez uma ressalva sobre a situação de Hollerbach: entendeu que o indulto não alcança a multa aplicada contra o publicitário, estipulada em R$ 5,4 milhões e até hoje não quitada. A defesa pretende recorrer.

“Em matéria de criminalidade econômica, a pena de multa é componente essencial e proeminente. Mais até do que a pena de prisão, que, nas condições atuais, é relativamente breve e não é capaz de promover a ressocialização”, escreveu Barroso, ao negar o indulto da multa. “Cabe à multa o papel retributivo e preventivo geral da pena, desestimulando a conduta estigmatizada pela legislação penal.”

O advogado Estevão Ferreira de Melo, defensor do publicitário, reagiu: “O indulto sempre existiu, é uma medida que desafoga o sistema prisional, beneficia aqueles presos que demonstram bom comportamento para ter a pena reduzida ou mesmo extinta. O texto do decreto prevê expressamente o indulto para a multa também”.

Hollerbach foi condenado a 27 anos, 4 meses e 20 dias de prisão pelos crimes de peculato, corrupção ativa, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Começou a cumprir a pena em novembro de 2013. Em abril de 2017, migrou para o regime semiaberto e, dois anos depois, foi para o aberto.

O advogado de Kátia Rabello, Maurício Campos Jr., disse que ela cumpriu muito mais tempo de pena do que o decreto presidencial exigia. “Katia Rabello cumpriu efetiva pena privativa de liberdade, tendo passado pelos regime fechado, semiaberto e aberto. Pagou integralmente a pena de multa”, disse. A defesa de Salgado não foi localizada.

Pizzolato. No caso do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, também condenado no mensalão, a PGR enviou ao Supremo parecer contrário à concessão do indulto. O caso aguarda definição de Barroso.

Pizzolato, que tem dupla cidadania, fugiu para a Itália para tentar escapar da condenação a 12 anos e sete meses de prisão por corrupção, peculato e lavagem de dinheiro. Foi capturado pela Interpol e extraditado ao Brasil em 2015. Está em “livramento condicional”: fora da prisão, mas com restrições como não poder sair do Rio de Janeiro sem autorização. A multa de R$ 2 milhões não foi quitada porque ele tem declarado apenas um imóvel como bem de família para garantia do parcelamento da dívida.

“O condenado já pagou sua pena, diga-se, por mais tempo que o necessário em regime não compatível com o tempo em que esteve preso, e é o único a estar pagando a multa”, disse o advogado Magno Venturelli. Se pagar todas as parcelas mensais, Pizzolato teria de completar mais de 130 anos de idade para quitar a dívida.

Estadão
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Manifestantes se reuniram neste domingo em atos de apoio ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro , à Operação Lava-Jato e ao governo de Jair Bolsonaro em várias cidades pelo Brasil. Os protestos ocorreram em 88 cidades de 26 estados e Distrito Federal.

No Rio, os manifestantes se concentraram na orla de Copacabana, na Zona Sul do Rio. Os apoiadores do governo Bolsonaro estenderam cartazes e faixas de apoio à força-tarefa da Operação Lava-Jato e à pautas do governo federal.

Centenas de pessoas vestidas de verde e amarelo, portando cartazes e bandeiras com frases como "In Moro we trust" e mensagens de repúdio ao Congresso, ao "centrão" e ao Supremo Tribunal Federal (STF) se reuniram na avenida Atlântica, na altura do posto 5 . O ato em apoio ao governo de Jair Bolsonaro começou por volta das 10 horas.

Até às 12 horas, nem o 19° Batalhão da Polícia Militar (PM), responsável pela área, nem a Guarda Municipal tinham uma estimativa de quantas pessoas ocupam o trecho entre os postos 4 e 5.

Apoiadores do governo e de Moro também se manifestaram em Brasília, onde ocuparam o gramado em frente ao Congresso Nacional. No gramado em frente ao Congresso, quatro bonecos infláveis foram erguidos : um com Moro vestido de superhomem; outro com Lula vestido de presidiário; mais um com Gilmar Mendes sendo representado como um aliado do PT; e outro com o personagem batizado de "privileco", um servidor contrário à reforma da Previdência.

Os atos também foram convocados em apoio à reforma da Previdência, ao pacote anticrime de Moro. Há também cartazes com críticas à ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e a políticos e de apoio ao pacote anticrime de Moro.

Ato de apoio à Lava-Jato em Brasília Foto: Bruno Góes/Agencia O Globo

Em Brasília, a deputada federal Kátia Sastre (PL-SP) pediu a prisão do jornalista Glenn Greenwald, do site The Intercept Brasil, na manifestação a favor da Lava-Jato. Após discursar em um dos seis carros de som estacionados em frente ao Congresso Nacional, ela foi aplaudida pelos manifestantes. Outros parlamentares usaram o palanque para criticar o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Poder Legislativo.

Em Belo Horizonte, os manifestantes se concetraram na Praça da Liberdade, na região da Savassi. Atos também foram registrados em Salvador, onde apoiadores do governo se reuniram no Farol da Barra, Belém, no Pará, São Luís, no Maranhão, e cidades do interior de São Paulo.

No fim da tarde, o presidente Jair Bolsonaro cumprimentou os manifestantes por sua "civilidade". Bolsonaro afirmou que a população mostrou "legitimidade, consciência e responsabilidade" para participar de decisões políticas.

"Aos que foram às ruas hoje manifestar seus anseios, parabéns mais uma vez pela civilidade. A população brasileira mostrou novamente que tem legitimidade, consciência e responsabilidade para estar incluída cada vez mais nas decisões políticas do nosso Brasil", escreveu o presidente, em uma rede social.

MBL e Direita SP brigam na Avenida Paulista

Uma confusão entre integrantes do Movimento Brasil Livre (MBL) com representantes do grupo Direita SP marcou o início do ato em defesa da Lava-Jato e do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, na Avenida Paulista, em São Paulo. A briga começou quando integrantes do Direita SP se aproximaram do palanque do MBL e começaram a xingar os representantes do movimento, usando amplificadores de voz.

O deputado estadual Arthur do Val (DEM), conhecido por seu canal ‘Mamãe Falei’, no YouTube, desceu do palanque e foi em direção aos representantes do Direita SP, iniciando um tumulto. A Polícia Militar teve que intervir e separar os grupos. No palanque, líderes do MBL pediam para que a briga se encerrasse e que a direita se unisse "em prol de um Brasil maior". Com a intervenção policial, os militantes do Direita SP deixaram o local.

— Os caras vieram até aqui para xingar o MBL, mas já acabou, assunto encerrado — minimizou o deputado depois da confusão.

Dezenas de manifestantes pediam para tirar fotos com o deputado. Um deles pediu a ele para "desmascarar o Glenn", numa referência ao fundador do site The Intercept Brasil, Glenn Greenwald. O veículo está publicando reportagens sobre mensagens privadas de procuradores da Lava-Jato e o ex-juiz Sergio Moro.

'Eu vejo, eu ouço'
O ministro Sergio Moro compartilhou na manhã deste domingo um vídeo do ato em Copacabana. Moro escreveu na publicação: "Eu vejo, eu ouço. Apoiadores da Lava Jato realizam manifestações em diversos estados". Os manifestantes foram às ruas em apoio ao ministro, à Lava-Jato e ao governo de Jair Bolsonaro.

Eu vejo, eu ouço.

"Apoiadores da Lava Jato realizam manifestações em diversos estados" https://t.co/XFUHD7NVdG

— Sergio Moro (@SF_Moro) 30 de junho de 2019

À tarde, Moro voltou a tuitar. Desta vez, uma foto da concentração da manifestação na Avenida Paulista, em São Paulo.

Eu vejo, eu ouço. Lava Jato, projeto anticrime, previdência, reforma, mudança, futuro. pic.twitter.com/K2Oa61jb7F

— Sergio Moro (@SF_Moro) 30 de junho de 2019

No começo da noite, o ministro escreveu ainda que atuou com correção e agradeceu o apoio. "Sempre agi com correção como juiz e agora como ministro. Aceitei o convite para o MJSP para consolidar os avanços anticorrupção e combater o crime organizado e os crimes violentos. Essa é a missão. Muito a fazer", escreveu.

Moro, no mesmo texto, criticou o The Intercept Brasil. "Hackers, criminosos ou editores maliciosos não alterarão essas verdades fundamentais. Avançaremos com o Congresso, com as instituições e com o seu apoio", escreveu o ministro.

O Globo
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A Mega-Sena, que está acumulada, sorteia hoje (29) prêmio de R$ 10 milhões. As seis dezenas do concurso 2.164 serão sorteadas a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço Loterias Caixa, no Terminal Rodoviário do Tietê em São Paulo.

De acordo com a Caixa, o valor do prêmio, caso aplicado na poupança, opoderia renderia aproximadamente R$ 37 mil por mês.

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, em qualquer casa lotérica credenciada pela Caixa, em todo o país. O bilhete simples, com seis dezenas, custa R$ 3,50.

Agência Brasil
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A bandeira tarifária utilizada como referência nas contas de luz do mês de julho será a amarela. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (28) em comunicado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Com a medida, as cobranças terão um acréscimo de R$ 1,50 para cada 100 quilowatts-hora consumidos.

O adicional retorna às contas após a autoridade reguladora ter definido bandeira verde em junho, situação em que não é cobrado acréscimo nas contas. No comunicado, a Aneel justificou a bandeira amarela pelo fato de julho ser um mês “típico da seca nas principais bacias hidrográficas do país”.

“A previsão hidrológica para o mês sinaliza vazões abaixo da média histórica e tendência de redução dos níveis dos principais reservatórios. Esse cenário requer o aumento da geração termelétrica, o que influenciou o aumento do preço da energia (PLD) e dos custos relacionados ao risco hidrológico (GSF) em patamares condizentes com o da Bandeira Amarela”, justificou a agência.

O sistema de bandeiras tarifárias foi criado, de acordo com a Aneel, para sinalizar aos consumidores os custos reais da geração de energia elétrica. O funcionamento das bandeiras tarifárias tem três cores, a verde, a amarela e a vermelha (nos patamares 1 e 2), que indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração.

O cálculo para acionamento das bandeiras tarifárias leva em conta, principalmente, dois fatores: o risco hidrológico e o preço da energia. Os recursos pagos pelos consumidores vão para uma conta específica e depois são repassados às distribuidoras de energia para compensar o custo extra da produção de energia em períodos de seca.

No dia 21 de maio, a Aneel aprovou um reajuste no valor das bandeiras tarifárias. Com os novos valores, caso haja o acionamento da bandeira amarela, o acréscimo cobrado na conta passou de R$ 1 para R$ 1,50 a cada 100 kWh consumidos. Já a bandeira vermelha patamar 1 passou de R$ 3 para R$ 4 a cada 100 kWh e no patamar 2, passou de R$ 5 para R$ 6 por 100 kWh consumidos. A bandeira verde não tem cobrança extra.

Agência Brasil
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Alceu Valença é a atração principal do São João 2019 de Campina Grande neste sábado (29), no palco principal da festa, que acontece no Parque do Povo e vai até o dia 7 de julho. Além do artista, a noite conta ainda com shows de Gitana Pimentel, Fellipe Warley e Stella Alves.

Conforme a assessoria da Medow Promo, empresa que organiza o evento, as atrações no palco principal, localizado na arena de shows da festa, começam a partir das 20h30, com o show de Felipe Warley. Em seguida, às 22h15, a cantora Gitana Pimentel sobe ao palco. Já às 23h45, a animação do público fica por conta de Alceu Valença. Para encerrar, Stella Alves se apresenta à 1h30.

Horários dos shows no Parque do Povo neste sábado

20h30 - Felipe Warley

22h15 - Gitana Pimentel

23h45 - Alceu Valença

1h30 - Stella Alves

Programação da Vila Junina neste sábado
A programação na Vila Junina deste sábado (29), evento que também faz parte do São João 2019 em Campina Grande, terá shows de Diego Santana e Forró no Grau. Este ano a festa acontece em um novo espaço montado ao lado da Estação Velha, no Centro da cidade.

Os shows na Vila Junina são gratuitos e no espaço também vão acontecer apresentações de quadrilhas e grupos regionais. O local ainda conta com vila gastronômica de comidas típicas.

'Maior São João do Mundo' até 7 de julho
Esta é a 36ª edição do "Maior São João do Mundo", que este ano acontece de 7 de junho a 7 de julho. Entre os shows confirmados para a festa junina ainda estão Wesley Safadão e Marília Mendonça.

Este ano, a homenageada da festa é a cantora paraibana Elba Ramalho que, no último domingo (23), véspera do São João, fez a gravação de um DVD com a participação de convidados especiais. Já o palco principal da festa, localizado na arena de shows do Parque do Povo, este ano homenageia o centenário do cantor e compositor paraibano Jackson do Pandeiro.

G1 PB
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