O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem dito a ministros e auxiliares que pretende realizar uma reforma ministerial de forma fatiada.
A primeira etapa terá foco nos gabinetes do Palácio do Planalto, e deve ser concluída até o Carnaval, no começo de março.
Lula já fez mudanças no seu entorno, como a substituindo de Paulo Pimenta por Sidônio Palmeira na Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom).
Além da mudança feita na Secom a troca do ministro Márcio Macêdo pela deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR) na Secretaria-Geral do Planalto também é dada como certa.
Já a Secretaria de Relações Institucionais, pasta responsável pela articulação política do Executivo com o Congresso Nacional, é reivindicada por partidos do Centrão.
Se Lula quiser levar o pleito do Centrão adiante, deve deslocar o atual ministro Alexandre Padilha para a Saúde, no lugar de Nísia Trindade.
O presidente tem cobrado de Nísia a ampliação da oferta de especialidades médicas para resolver o problema das filas de espera no Sistema Único de Saúde (SUS). O modelo que Lula gostaria de ver implantado passaria pela utilização da rede privada para atender à demanda do setor público. A ideia, no entanto, não avançou.
Alexandre Padilha não é o único nome cogitado por Lula no Ministério da Saúde. O presidente está entre Padilha e o ex-ministro Arthur Chioro.
Segunda etapa vai mirar pastas ocupadas pelo PT
A segunda etapa da reforma ministerial pensada por Lula será feita nos ministérios atualmente ocupados por políticos do PT. Estão na mira:
A expectativa é que a pasta do Desenvolvimento Social, atualmente chefiada por Wellington Dias, possa ser liberada para o Centrão, caso a Secretaria de Relações Institucionais permaneça com um nome do PT.
Além disso, o deputado José Guimarães (PT-CE) está cotado para a vaga na Secretaria de Relações Institucionais, em uma articulação para levar o ex-prefeito de Araraquara Edinho Silva para a presidência do PT. Outra possibilidade ventilada é de Jaques Wagner (PT-BA) assumir a pasta, abrindo uma vaga na liderança do Senado.
Arthur Lira pode ficar com Agricultura
Na terceira fase da reforma, Lula mexeria em pastas ocupadas por partidos aliados, como o Ministério da Pesca, de André de Paula (PSD); Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, de Geraldo Alckmin (PSB); e o da Agricultura e Pecuária, hoje chefiado por Carlos Fávaro (PSD).
A pasta de Agricultura é uma das desejadas pelo Centrão. Arthur Lira (PP-AL) está cotado para a função, mas Lula só pretende mexer nessas pastas se os partidos concordarem com as mudanças.
Padilha e assessores próximos de Lula defendem a realização da reforma o quanto antes e avaliam que o "timing ideal" é antes do Carnaval.
Mas alguns cargos são considerados "imexíveis" na visão de Lula e aliados. Um deles é o de Rui Costa, atual ministro da Casa Civil. O outro, o de Alexandre Silveira, que está à frente do Ministério de Minas e Energia. Os dois políticos, inclusive, são muito próximos um do outro.
g1
Portal Santo André em Foco
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que pretende construir um acordo com Supremo Tribunal Federal para alterar o número de deputados federais na Câmara. Pela sugestão de Motta, a Casa passaria a ter mais 14 deputados federais, além dos atuais 513, totalizando 527.
O STF decidiu que o número de deputados de cada estado deve ser revisto em razão do Censo de 2022. A Corte fixou prazo até 30 de junho deste ano para que o Congresso Nacional edite lei complementar para revisar a distribuição do número de cadeiras de deputados federais em relação à população de cada estado.
Motta deu a declaração em entrevista à Rádio Arapuan, em João Pessoa. Ele defendeu que, mesmo com as mudanças propostas, não haja aumento de despesa. "Penso que a solução seria um grande acordo para que aumentemos 14 vagas, para que nenhum estado perca", propôs o presidente.
"Temos que fazer isso até junho, e tenho de ter a garantia de que o presidente Alcolumbre vote no Senado. Temos que fazer o dever de casa para que isso não represente aumento do custo da Casa", acrescentou.
Projeção do Diap
Projeção do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) mostra que as novas estimativas populacionais alterariam a composição de 14 estados: sete ganhariam cadeiras e sete perderiam.
Perderiam vagas: Rio de Janeiro (4), Rio Grande do Sul (2), Piauí (2), Paraíba (2), Bahia (2), Pernambuco (1) e Alagoas (1).
Ganhariam vagas: Santa Catarina (4), Pará (4), Amazonas (2), Ceará (1), Goiás (1), Minas Gerais (1) e Mato Grosso (1).
Agência Câmara
Portal Santo André em Foco
O novo presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), sinalizou que não pretende fazer movimento para pautar pedidos de impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para Motta, o recurso poderia gerar instabilidade no país. “Não está no nosso horizonte fazer nenhum tipo de movimento que traga instabilidade e incerteza, porque fazendo isso nós só vamos conseguir aumentar ainda mais os desafios que temos pela frente”, disse.
Em complemento, o presidente da Casa afirmou que todos os pedidos de impeachment serão analisados, para entender o fundamento e consistência das ações. “Não é gerando mais instabilidade que nós vamos resolver o problema do país. O presidente Lula foi legitimamente eleito pela maioria da população, está respaldado por esse povo para governar e tem que agora conseguir corresponder a confiança da população brasileira”, afirmou em entrevista à rádio Arapuan.
Deputados de oposição ao governo Lula começaram a articular um pedido de impeachment contra o chefe do Executivo por supostas irregularidades no Pé-de-Meia. Em janeiro, o documento contava com 59 assinaturas, mas, para ser pautado, depende apenas da decisão do presidente da Câmara dos Deputados, sem número mínimo de assinaturas.
O pedido foi apresentado pelo deputado federal Rodolfo Nogueira (PL-MS) em outubro de 2024, mas ganhou tração na ala depois que o plenário do TCU (Tribunal de Contas da União) confirmou, na quarta-feira (22), o bloqueio de R$ 6 bilhões do programa do Ministério da Educação. A AGU (Advocacia-Geral da União) já entrou com recurso contra a determinação.
A decisão do TCU foi motivada por uma análise da área técnica do Tribunal. Em dezembro, a Secretaria de Controle Externo de Contas Públicas recomendou o bloqueio do valor, em medida cautelar. A recomendação foi baseada em indícios de supostas irregularidades no financiamento da política, após representação feita pelo MPTCU (Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União).
O recurso da AGU pede, em medida cautelar, a suspensão imediata do bloqueio e, no mérito, solicita a reversão da decisão do TCU. A advocacia-geral nega haver irregularidades no programa e afirma que, sem os valores, haverá “transtornos irreparáveis ao programa e aos estudantes”.
Se a Corte mantiver a decisão, a AGU pede que a suspensão ocorra apenas em 2026, com prazo de 120 dias para o governo federal propor um plano de cumprimento da determinação sem risco de o programa ser prejudicado.
Quem é Hugo Motta
Nascido em João Pessoa, capital da Paraíba, o parlamentar iniciou a vida política em 2005, ao se filiar ao então PMDB, atual MDB. Ele é formado em medicina pela Universidade Católica de Brasília.
O paraibano foi eleito para a Câmara pela primeira vez em 2010, aos 21 anos, tornando-se o deputado federal mais jovem do país. Em 2014, ele presidiu a Comissão de Fiscalização e Controle.
Nas eleições de 2022, o deputado foi reeleito com 158.171 votos, sendo o mais votado do estado. O parlamentar é de família com presença forte na política paraibana, sendo neto do ex-prefeito de Patos Nabor Wanderley, que comandou a cidade na década de 1950. O pai do deputado, Nabor Wanderley, é o atual prefeito da cidade.
R7
Portal Santo André em Foco
Um problema na rede do Sistema Financeiro Nacional provocou instabilidades no Pix no início da tarde desta sexta-feira (7). O sistema de transferências instantâneas ficou fora do ar em alguns bancos e para alguns usuários. Segundo o Banco Central (BC), a situação está sendo normalizada ao longo da tarde.
Em nota, o BC - responsável por administrar o Pix - informou que o problema não atingiu os sistemas do órgão, mas afetou a rede do Sistema Financeiro Nacional, que interliga as instituições financeiras ao Banco Central.
“Os sistemas do BC funcionam normalmente. Alguns participantes enfrentaram dificuldades de acesso aos sistemas do BC por conta de problemas na Rede do Sistema Financeiro Nacional. Os planos de contingência de rede foram acionados. A situação já está retornando à normalidade”, informou o BC em nota.
Reclamações
Segundo o site Down Detector, que monitora em tempo real reclamações sobre empresas, as queixas sobre instabilidades no Pix começaram pouco depois das 12h30.
O pico foi registrado às 13h17, com 1.519 reclamações apenas naquele minuto.
Em seguida, o volume de queixas caiu e estava em 172 às 14h17. Normalmente, o Down Detector registra uma reclamação por minuto em relação ao Pix.
Ainda de acordo com o Down Detector, os clientes das seguintes instituições tiveram problemas com o Pix: Itaú, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Nubank, Bradesco, Inter, C6 Bank, Santander e Sicoob, entre outros.
Agência Brasil
Portal Santo André em Foco
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou que está disposto a um acordo com Donald Trump em troca de apoio contra a Rússia, nesta sexta-feira (7).
Em entrevista à agência de notícias Reuters, Zelensky exibiu um mapa que mostra vastos depósitos de terras raras e minerais essenciais em território ucraniano e disse que irá propor uma parceria ao presidente dos Estados Unidos.
"Se estamos falando de um acordo, então vamos fazer um acordo, somos a favor dele. Precisamos deter Putin e proteger o que temos: uma região muito rica, Dnipro, no centro da Ucrânia", declarou.
Trump propôs troca
Após a suspensão dos programas de ajuda humanitária dos Estados Unidos, o presidente Donald Trump declarou querer negociar um acordo com a Ucrânia que possa oferecer uma garantia sobre suas terras raras. Essas áreas abrigam materiais usados principalmente na indústria eletrônica.
Trump quer garantir que os Estados Unidos possam explorar os materiais raros encontrados nos solos ucranianos. Isso inclui ferro, manganês, urânio, titânio, lítio, minérios de zircônio, além de carvão, gás e petróleo.
Trata-se, portanto, de cerca de uma centena de materiais, segundo estimativas geológicas ucranianas. Esses recursos são cobiçados por grandes grupos industriais, especialmente para fabricar componentes elétricos, como os usados em smartphones.
Segundo o ministério da Economia ucraniano, o país possui uma das maiores reservas europeias desses materiais raros: falam-se em trilhões de dólares, dos quais mais de 70% estariam nas regiões de Dnipropetrovsk, Donetsk e Luhansk. Essas áreas ficam na linha de frente dos combates. Os recursos também interessam ao governo russo.
Matérias-primas que representam metade do PIB ucraniano
Esses solos já são explorados, representando cerca de metade do Produto Interno Bruto (PIB) da Ucrânia, além de constituir dois terços das exportações ucranianas.
Por isso, quando os combates se aproximam da linha de frente, o que fecha por último são os locais de exploração. Isso acontece porque há um enorme interesse econômico para a Ucrânia em continuar operando essas minas.
No Donbass, por exemplo, é possível ver ônibus levando mineiros para seus locais de trabalho, enquanto ao fundo militares disparam tiros de artilharia.
Para os americanos, esses recursos também representam um interesse estratégico, já que 80% dos materiais raros usados na indústria americana vêm da China.
A exploração dos solos ucranianos permitiria a Washington uma menor dependência do mercado chinês. Consequentemente, esses materiais também interessam aos europeus pelas mesmas razões.
Kiev favorável à exploração de seus solos
De acordo com a mídia ucraniana, Kiev seria favorável à exploração de seus solos. Isso até faria parte do plano para a vitória ucraniana — que havia sido elaborado muito antes de Trump ser eleito presidente.
O plano em questão permitiria que países aliados explorassem os recursos ucranianos, com uma condição: que houvesse garantias reais de que essas terras não estivessem nas mãos dos russos.
Esse é um assunto de defesa para a Ucrânia, além da Europa e Otan. Em 2014, foi iniciada uma parceria entre a o governo ucraniano e seus aliados ocidentais para garantir o fornecimento de matérias-primas, como o titânio — amplamente utilizado na área de defesa.
O que são terras raras
Os elementos de terras raras são compostos por 17 matérias-primas, como disprósio, neodímio e cério, descobertos no final do século 18 na Suécia.
Embora suas propriedades sejam diferentes, esses elementos foram agrupados sob um mesmo nome porque geralmente estão presentes no mesmo solo.
Uma vez retirado da terra, o material deve passar por um tratamento de "separação" dos diferentes minerais em operações químicas que, às vezes, envolvem ácidos.
São raras mesmo?
Na verdade, as terras "raras" são bastante abundantes no planeta. Em 2024, o Centro Geológico dos Estados Unidos estimou que haveria mais de 110 milhões de toneladas no mundo.
Mais de um terço dessas reservas estão na China, com 44 milhões de toneladas. Em seguida, vêm Vietnã (22), Brasil (21), Rússia (10) e Índia (7).
"Quanto mais aumenta a demanda por essas matérias-primas, mais as pessoas as procuram e as encontram. O problema está mais na relação entre o custo de extração e o preço de mercado", analisa John Seaman, pesquisador do Instituto Francês de Relações Internacionais.
A demanda continuará aumentando. Para atingir a neutralidade de carbono até 2050, a União Europeia, por exemplo, precisará de 26 vezes mais terras raras do que usa atualmente. O cálculo foi feito pela Universidade KU Leuven para a associação europeia de produtores de metais, Eurometaux.
O que têm de especial?
Cada um desses minerais tem seus próprios usos na indústria: európio para telas de televisão, cério para polimento de vidro e lantânio para catalisadores de motores de combustão.
Mas alguns recursos também podem ser encontrados em drones, parques eólicos, discos rígidos, motores de carros elétricos, lentes de telescópios e jatos de combate.
"Alguns desses elementos são mais ou menos insubstituíveis e têm custos elevados", disse Seaman à AFP.
Suas propriedades às vezes são únicas. Por exemplo, as qualidades do neodímio e do disprósio os tornam ideais para a fabricação de ímãs permanentes para turbinas eólicas no mar.
Uma vez instalados, esses ímãs exigem pouca manutenção e oferecem alto desempenho, o que facilita a operação dessas usinas.
China na vanguarda
A China tem uma ampla base de riqueza, mas seu domínio é "o auge de uma política industrial de longo prazo" e "a vantagem obtida com o atraso na regulamentação das indústrias extrativas", afirma Jane Nakano, pesquisadora em Washington do Centro Internacional de Estudos Estratégicos (CSIS).
Ao longo de anos de grande investimento público, Pequim manteve uma extensa rede de refino desses materiais, levando muitos países produtores a exportar seus minerais para lá.
A China também tem mais patentes relacionadas a terras raras do que o resto do planeta junto, observa Nakano. Esse domínio foi alcançado ao custo de grandes danos ambientais.
Busca por alternativas
As tensões entre a China e o Ocidente, seja por questões comerciais ou geopolíticas, são diversas. Isso indica uma necessidade urgente de Bruxelas e Washington diversificar seu abastecimento de terras raras.
A preocupação tem precedentes históricos: um conflito territorial levou a China a cortar o fornecimento de terras raras ao Japão em 2010. Desde então, o arquipélago asiático diversificou seus fornecedores, fechando um acordo com a australiana Lynas e desenvolvendo uma subsidiária de reciclagem.
Outro alerta foi emitido nos Estados Unidos em maio de 2019. Em meio a uma guerra comercial com Washington, o presidente chinês Xi Jinping visitou uma fábrica de tratamento de terras raras e ameaçou bloquear a exportação desses materiais.
Reuters
Portal Santo André em Foco
O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, disse que "a cocaína não é pior do que uísque" a aliados. A fala foi feita em uma reunião de Petro com seu gabinete nesta semana.
Nela, o presidente colombiano disse ainda que a cocaína é ilegal porque é feita na América Latina, mas que outras drogas que afetam os EUA, como o fentanil, não estão sendo regulamentadas.
"A cocaína é ilegal porque é feita na América Latina, não porque é pior que o uísque. A cocaína não é pior que o uísque", declarou Petro na reunião.
Petro argumentou que "cientistas analisam" que a cocaína não é pior que o uísque, mas não citou estudos para embasar a afirmação.
Ele disse ainda ainda que, se também fosse regulamentada, a droga venderia muito. "Seria vendida como vinho", disse.
A fala ocorre também em meio a uma onda de violência em Catatumbo, a região colombiana com o maior número de plantações de folha de coca.
g1
Portal Santo André em Foco
O governo da Venezuela repudiou nesta sexta-feira (7) a apreensão de uma aeronave presidencial de Maduro pelos Estados Unidos, a segunda desde setembro. A gestão Maduro chamou de "roubo descarado" e afirmou que a medida é ilegal.
A apreensão foi supervisionada pelo secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, na quinta-feira durante visita à República Dominicana. Esta é a segunda aeronave venezuelana apreendida pelos Estados Unidos no país caribenho nos últimos meses. A Venezuela chamou Rubio de "ladrão de aviões" e "mercenário do ódio".
"A República Bolivariana da Venezuela denuncia ao mundo o roubo descarado de uma aeronave pertencente à nação venezuelana, executado por ordem do secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio. (...) Este ataque contra a Venezuela demonstra que Rubio não passa de um criminoso disfarçado de político, usando seu cargo para saquear e privar nosso país de seus bens. Seu ódio o transforma em um delinquente internacional, capaz de violar qualquer norma para prejudicar nossa Pátria", disse o governo venezuelano.
No comunicado, o governo venezuelano também chamou o governo dominicano de "submisso" e afirmou que o Maduro tomará as "ações necessárias" para denunciar a apreensão e exigir a devolução imediata da aeronave.
O primeiro avião foi apreendido pelos Estados Unidos em setembro de 2024. A aeronave também estava parada na República Dominicana. Na ocasião, o governo norte-americano afirmou que reteve o jato devido à violação de sanções impostas pelos EUA ao regime de Nicolás Maduro. (Leia mais abaixo)
O avião apreendido nesta quinta-feira é um Dassault Falcon 200, utilizado por Maduro, assessores e ministros venezuelanos em viagens internacionais. A aeronave foi usada em visitas de autoridades à Grécia, Turquia, Rússia e Cuba.
O avião estava passando por uma manutenção em um aeroporto de Santo Domingo quando foi apreendido. O governo da Venezuela ainda não se manifestou sobre a medida.
Autoridades dos Estados Unidos afirmaram que a aeronave foi "recuperada" com base em violações de sanções impostas contra a Venezuela, controles de exportação e lavagem de dinheiro.
A apreensão acontece em um contexto de incerteza sobre como a administração de Donald Trump lidará com a Venezuela. Na semana passada, um enviado do governo norte-americano se reuniu com Maduro em Caracas.
Durante o encontro, os dois discutiram a questão da imigração ilegal e o retorno de venezuelanos que foram detidos sem documentação. Além disso, o enviado levou de volta para os Estados Unidos seis americanos que estavam presos na Venezuela.
Em setembro de 2024, os Estados Unidos apreenderam um Dassault Falcon 900 EX do governo da Venezuela, que estava na República Dominicana. Segundo o Departamento de Justiça, a apreensão ocorreu devido à violação das sanções impostas por Washington contra o país.
Além disso, autoridades americanas afirmaram que a aeronave foi comprada ilegalmente por meio de uma empresa fantasma e contrabandeada para fora dos EUA.
A apreensão do avião aconteceu em meio à pressão internacional sobre o presidente venezuelano devido à eleição presidencial. As autoridades da Venezuela declararam vitória para Maduro, mas não apresentaram as atas eleitorais, que comprovariam o resultado.
À época, o governo venezuelano classificou a medida como "pirataria".
g1
Portal Santo André em Foco
A Embaixada dos Estados Unidos emitiu um alerta para seus cidadãos que forem aproveitar o Carnaval no Brasil, que acontecerá no início de março.
"Com o início da temporada de Carnaval de 2025, lembramos aos cidadãos dos EUA que permaneçam vigilantes enquanto aproveitam as festividades em todo o Brasil", afirmou comunicado.
Segundo a Embaixada, o alerta é válido para todo o país e inclui recomendações como "evitar favelas" e "confiar em seus instintos". Além das dicas sobre criminalidade e segurança pública, o governo dos EUA também pediu atenção ao golpe da droga em encontros, mais recorrentes nesta época do ano.
Entre as recomendações de segurança, a Embaixada alerta para estar ciente do entorno e não andar sozinho na rua, não utilizar joias nem carregar grandes quantias de dinheiro. Também alertou para não reagir em tentativas de roubo. Veja todas as recomendações abaixo.
O g1 entrou em contato com a Embaixada dos EUA no Brasil para obter mais detalhes sobre o alerta de segurança, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.
A terça-feira do Carnaval 2025 vai ser no dia 4 de março. Isso significa dizer que, na maioria das cidades onde a festa vai ocorrer, a data oficial de início deve ser a noite de sexta-feira, 28 de fevereiro, ou o sábado, 1° de março. Diversas capitais têm blocos de rua para atender os foliões.
Veja todas as recomendações da Embaixada dos EUA:
g1
Portal Santo André em Foco
As retiradas da poupança em janeiro, superaram os depósitos em R$ 26,226 bilhões, informou hoje (7) o Banco Central (BC). Os dados constam do relatório de poupança divulgado pela autoridade monetária e mostram que, no mês passado, os brasileiros aplicaram R$ 326,883 bilhões e sacaram R$ 353,109 bilhões.
Em janeiro do ano passado, o resultado também foi negativo, em R$ 20,148 bi, mas fechou o ano de 2024 com resultado positivo de R$ 15,44 bilhões.
Com relação ao rendimento em janeiro de 2025, o índice foi R$ 5,950 bilhões e saldo de R$ 1,011 trilhão.
De acordo com o BC, os recursos aplicados da caderneta em crédito imobiliário registraram depósitos de R$ 281,980 bilhões e saques de R$ 302,284 bilhões, enquanto os valores aplicados no crédito rural somaram R$ 44,902 bilhões e as retiradas ficaram em R$ 50,824 bilhões.
Em relação à captação líquida, o relatório mostra que, em janeiro, os valores do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) ficaram negativos em R$ 20,304 bilhões, enquanto os recursos aplicados no crédito rural tiveram captação líquida negativa de R$ 5,921 bilhões.
No mês passado a poupança SBPE rendeu R$ 4,318 bilhões e a poupança rural ficou em R$ 1,631 bilhão.
Agência Brasil
Portal Santo André em Foco
Embalada pelo aquecimento da produção e do consumo, o faturamento real (descontada a inflação) da indústria de transformação cresceu 5,6% em 2024, divulgou nesta sexta-feira (7) a pesquisa Indicadores Industriais, da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Mesmo tendo caído 1,3% de novembro para dezembro, o setor teve o maior crescimento anual desde 2010.
Segundo a CNI, a demanda por bens industrializados foi estimulada pelo baixo desemprego, pelo aumento de gastos do governo e pela maior concessão de crédito. A combinação desses fatores, aponta a entidade, manteve o consumo e o investimento aquecidos, o que se refletiu no maior faturamento.
O número de horas trabalhadas na produção cresceu 4,2% no ano passado em relação a 2023. Em dezembro, no entanto, o índice diminuiu 1,3%, mostrando desaceleração da indústria no fim de 2024.
A utilização da capacidade instalada (UCI) caiu 0,8 ponto percentual em dezembro, fechando 2024 em 78,2%, na série livre de efeitos sazonais (sem oscilações típicas da época do ano). Na média do ano passado, a UCI cresceu 0,6 ponto percentual em relação a 2023.
O bom desempenho da indústria em 2024 também se reflete no mercado de trabalho. No ano passado, o número de postos de trabalho ativos no setor subiu 2,2%. A massa salarial cresceu 3%, e o rendimento médio do trabalhador industrial aumentou 0,8%.
Em dezembro, porém, os indicadores não foram tão bons. O nível de postos de trabalho manteve-se estável, mas a massa salarial e o rendimento médio do trabalhador recuaram 0,5% no mês.
Realizada desde 1992 em parceria com as federações estaduais da Indústria, a pesquisa identifica, mensalmente, a evolução de curto prazo da atividade da indústria de transformação. Os estados pesquisados respondem por mais de 90% do produto industrial brasileiro.
Agência Brasil
Portal Santo André em Foco