Um programa de Jovem Aprendiz abriu 50 vagas na Paraíba, divididas entre as cidades de João Pessoa e Campina Grande. As inscrições no programa da Energisa vão até o dia 11 de outubro.
A iniciativa é voltada para jovens entre 18 e 23 anos que desejam ingressar no mercado de trabalho nos próximos 3 meses, incluindo pessoas com deficiência (PCD), que não possuem imposição de limite de idade, de acordo com o Decreto nº 11.479/2023.
Os selecionados participarão de um curso técnico gratuito no Senai, com contrato de dois anos, além de salário e benefícios. As inscrições devem ser realizadas online através do portal do Grupo Energisa.
Para participar do processo seletivo, os interessados devem acessar o site de inscrições, selecionar o estado e escolher a opção "Programa de Aprendizagem", preenchendo as informações solicitadas. O acompanhamento do processo acontecerá pelo e-mail informado durante a inscrição.
Entre os requisitos, os candidatos devem ter ensino médio completo, disponibilidade para atuar de segunda a sexta-feira em horário comercial e, no caso dos homens, apresentar o comprovante de reservista.
De acordo com a consultora de Recursos Humanos da Energisa Paraíba, Adelene Ribeiro, o programa de Jovem Aprendiz integra conhecimento teórico e prático, preparando os jovens para o mercado de trabalho.
g1 PB
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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que Israel ainda está discutindo como irá responder ao ataque iraniano do dia 1º de outubro. Nesta sexta-feira (4), o democrata desaconselhou um bombardeio israelense contra campos de petróleo do Irã.
No início desta semana, o Irã disparou cerca de 200 mísseis contra o território israelense. Grande parte dos artefatos foi direcionada a grandes cidades, como Tel Aviv e Jerusalém. Israel prometeu uma resposta "precisa" e "surpresa".
Desde então, os Estados Unidos vêm afirmando que estão conversando com Israel para discutir uma resposta adequada e "proporcional" ao Irã.
Durante uma coletiva de imprensa na Casa Branca, nesta sexta-feira, Biden disse que não atacaria campos de petróleo se fosse o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. O presidente já havia pedido para que Israel evitasse instalações nucleares iranianas.
No dia do ataque iraniano contra Israel, o preço do petróleo tipo Brent subiu quase 4%. Em 2023, o Irã foi o sétimo maior produtor de petróleo do mundo. Um ataque contra estruturas petrolíferas iranianas poderia pressionar ainda mais o preço da commodity.
Biden afirmou que está avaliando impor novas sanções econômicas contra o Irã. Ele também mandou um recado para Netanyahu.
"O principal para evitar uma guerra total é reunir os aliados para conter isso", disse. "Netanyahu deve se lembrar que nenhuma administração ajudou mais Israel do que nós."
O ataque do Irã
O Irã lançou mísseis contra Israel na terça-feira (1º). Uma ação do país era aguardada desde o fim de julho, quando Ismail Haniyeh, então chefe do Hamas, foi assassinado na capital do Irã. O governo iraniano responsabilizou as autoridades israelenses pela morte de Haniyeh e disse que a operação representava uma violação da soberania do país.
Nos últimos dias, o Irã voltou a prometer uma resposta à Israel pelas mortes de Hassan Nasrallah, chefe do grupo extremista Hezbollah, e de Abbas Nilforoushan, membro da cúpula da Guarda Revolucionária do Irã. Ambos foram mortos em bombardeios israelenses em Beirute, no Líbano.
O Irã é um importante aliado do Hezbollah, que é considerado grupo terrorista por Estados Unidos e Israel. O grupo extremista e os militares israelenses aumentaram as tensões nos últimos dias, que resultaram em trocas de ataques e bombardeios no Líbano, com mais de 1 mil mortes.
Na noite desta terça-feira, pelo horário local, mísseis iranianos cruzaram os céus de Tel Aviv e Jerusalém, em Israel. As autoridades israelenses afirmaram que grande parte dos artefatos foi abatida. Além disso, o sistema de defesa Domo de Ferro operou para interceptar as ameaças iranianas.
Diante do ataque, os militares israelenses emitiram uma ordem para que a população procurasse por abrigos e bunkers. Sirenes de aviso tocaram por todo o país. O espaço aéreo também foi fechado.
Cerca de 20 minutos após uma primeira onda de mísseis, uma segunda leva de artefatos foi lançada. A agência de notícias estatal iraniana afirmou que alguns artefatos atingiram locais controlados por Israel no território palestino da Cisjordânia.
O governo de Israel informou que duas pessoas ficaram feridas sem gravidade e que não houve registro de prédios ou residências atingidos.
O chefe do Conselho de Segurança dos Estados Unidos, Jake Sullivan, afirmou que o ataque iraniano não atingiu nenhuma infraestrutura estratégica de Israel. Além disso, não há relatos de mortes.
O governo do Irã disse que, após o envio de mísseis, o aiatolá Ali Khamenei — autoridade máxima do Irã — foi colocado em um local protegido e a salvo.
g1
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Um jovem identificado como Gabriel Júnior de Oliveira Medeiros, de 22 anos, foi executado a tiros enquanto pilotava uma moto na Avenida Dom Manuel Paiva, no bairro de Mandacaru, em João Pessoa. O caso aconteceu na manhã desta sexta-feira (4), por volta das 10h. A Polícia Civil busca esclarecer a motivação do ocorrido.
Segundo o perito da Polícia Civil Arthur Isidro, a vítima estava seguindo na direção do Bairro dos Estados quando foi atacada por trás por dois homens em uma outra moto. O garupa disparou contra Gabriel com as duas motos em movimento. A vítima foi atingida por dois tiros.
Já o delegado do caso, Giovani Giacomelli, explicou que tanto a Polícia Civil quanto a Polícia Militar já estão fazendo diligências.
Giovani comenta que, segundo a família da vítima, Gabriel era um rapaz de bem e não haveria motivação para o ocorrido mas, o delegado afirma que a Polícia Civil vai esclarecer a motivação do crime durante as investigações.
O delegado comenta que o foco da Polícia Civil agora é prender os executores da vítima, mas eles ainda não foram localizados.
g1 PB
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu nesta sexta-feira (4) a rainha da Dinamarca, Mary Donaldson, no Palácio do Planalto. Participaram da reunião o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, e o assessor especial da Presidência, Celso Amorim. A rainha estava acompanhada pelo ministro do Clima e Energia, Lars Aagaard, e pela embaixadora da Dinamarca, Eva Bisgaard.
O presidente Lula começou a reunião dizendo que tinha boas lembranças da Dinamarca, na COP15, em 2009, em Copenhague, e do anúncio, no mesmo ano e na mesma cidade, do Rio de Janeiro como sede da Olimpíada de 2016. “Talvez tenha sido o momento mais emocionante da minha vida”, disse o presidente, que lembrou que visitou a Dinamarca como sindicalista, antes de ser presidente, e ressaltou a relação de cooperação entre sindicatos brasileiros e dinamarqueses.
Lula falou sobre o processo de reconstrução do Brasil e da reconstrução dos laços do País com o mundo, porque, no governo anterior, ninguém queria visitar o Brasil nem receber o presidente brasileiro. Também explicou como o país quer aproveitar as oportunidades na transição energética, de ter uma matriz energética renovável, com 90% da sua energia elétrica oriunda de fontes limpas.
O presidente convidou a Dinamarca a participar da Aliança Contra a Fome, que o Brasil lançará no encontro do G20, em novembro, no Rio de Janeiro.
Lula também agradeceu à Dinamarca pela devolução do Manto Tupinambá ao Museu Nacional, no Rio de Janeiro. O item é considerado um ente vivo, de caráter espiritual, que traz identidade, memória e pertencimento para os povos indígenas do Brasil, em especial para as populações tupi.
O presidente ressaltou, ainda, o compromisso do Brasil de zerar o desmatamento na Amazônia.
A rainha manifestou solidariedade em relação às enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul e às secas e incêndios em outras regiões do país. Também relatou que Brasil e Dinamarca compartilham muitos valores e ideias comuns. Que entre os temas da visita estavam o acesso à saúde por telemedicina, igualdade de gênero e preservação ambiental. Ela destacou que começou sua visita por Manaus, conhecendo a Amazônia e os efeitos da seca.
Também ressaltou que todos que estão participando dessa viagem querem promover a proximidade e as relações entre os dois países.
COOPERAÇÃO NA SAÚDE - A ministra Nísia Trindade enfatizou a retomada, no governo atual, da cooperação entre Brasil e Dinamarca na área da saúde. Ambos países possuem sistemas universais de saúde, e a Dinamarca é uma referência em muitos setores, a exemplo da telemedicina.
Também falou sobre a importância da cooperação na área hospitalar e nos investimentos de empresas dinamarquesas na área de saúde no Brasil, como a Novo Nordisk, que produz e exporta a partir de sua fábrica brasileira em Montes Claros, Minas Gerais.
Os executivos Simone Tcherniakovsky, vice-presidente de Assuntos Corporativos e Sustentabilidade da Novo Nordisk Brasil, e Reinaldo Costa, vice-presidente corporativo da Novo Nordisk em Montes Claros (MG), transmitiram ao presidente o anúncio de um investimento de R$ 864 milhões para modernização da linha de produção de insulina e implementação de projetos de sustentabilidade na planta da empresa na cidade mineira, ao longo de 2024 e 2025. Inaugurada em 2007, essa planta é responsável por todo o processo de produção de diferentes tipos de insulina e é uma das principais fornecedoras desse produto para o Sistema Único de Saúde do Brasil.
RELAÇÕES COMERCIAIS - As relações entre Brasil e Dinamarca são amistosas e assentam-se em interesses comuns e valores compartilhados. Do ponto de vista econômico, o relacionamento entre Brasil e Dinamarca tem na atração de investimentos sua principal vocação, e os dois países mantêm acordos na área de comércio, energia e meio ambiente. No âmbito comercial, de janeiro a agosto de 2024, o intercâmbio entre os dois países foi de US$ 1,5 bilhão de dólares. As exportações brasileiras alcançaram US$ 345,7 milhões e as importações, US$ 1,1 bilhão. A pauta de importações brasileiras é baseada em produtos farmacêuticos, incluindo medicamentos veterinários, enquanto o país exporta, sobretudo, produtos alimentícios, farelos de soja, medicamentos, estruturas flutuantes e madeira.
Agência Gov
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O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, e o presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, lançaram nesta sexta-feira (4/10) o novo ciclo do Programa de Qualificação para Exportação (PEIEX) em São Paulo, que atenderá 1.825 empresas paulistas. O anúncio foi feito durante inauguração oficial do escritório da ApexBrasil na capital paulista.
“O Brasil tem 1,9% do PIB do mundo. Então, 98% está lá fora. A gente tem que conquistar o mercado. Isso significa, aqui dentro, emprego, renda e crescimento da economia e das empresas”, afirmou Alckmin durante a cerimônia.
Criado pela ApexBrasil, o Peiex é uma iniciativa que prepara empresas brasileiras para começarem a exportar seus produtos e serviços de forma planejada e segura, com a orientação de profissionais especialistas em comércio exterior. O programa é executado com parceiros em todo o Brasil.
O ministro do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, Márcio França, ressaltou a importância de se incentivar as exportações das pequenas empresas. “As pequenas empresas do Brasil formam 99% dos CNPJs do país, mas exportam apenas 1% de tudo o que o Brasil exporta”, afirmou. Ele trouxe o exemplo da China, onde 66% são pequenas empresas, responsáveis por 65% das exportações do país. “Criamos vários programas, especialmente para a questão do financiamento. Mas ainda precisamos avançar.”
O novo ciclo do PEIEX em São Paulo será operado em parceria com o Sebrae. Para isso, a ApexBrasil vai investir um total de R$14,4 milhões e o Sebrae aportará ao convênio cerca de R$3,9 milhões.
“A parceria com o Sebrae é fundamental para alcançarmos os pequenos negócios que têm produtos de qualidade, potencial exportador, mas ainda não têm a expertise para exportar. Juntos vamos guiá-los para que estes pequenos negócios entrem na cadeia global de exportação e conquistem novos mercados. Ganham os empreendedores, ganha São Paulo, ganha o Brasil”, afirma Jorge Viana.
Desde 2010, o Estado de São Paulo já recebeu nove ciclos diferentes do Programa, em diferentes regiões do Estado. Ao todo, o PEEIX já capacitou mais de 3900 empresas paulistas.
Painel de oportunidades
Na ocasião, também foi lançado o Painel de Oportunidades de Exportação para Governos Estrangeiros, ferramenta que reúne licitações dos governos estrangeiros e de organizações internacionais em um só lugar.
A ferramenta tem como objetivo dar mais publicidade às oportunidades de exportação a governos estrangeiros que, em geral, são pouco aproveitadas pelas empresas brasileiras, muitas vezes por falta de divulgação.
Inicialmente, o Painel contemplará licitações dos governos estrangeiros de alguns países da América do Sul (Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai, Uruguai, Peru, Colômbia, Suriname, Equador), com possibilidade de alcançar outros mercados, além de Organismos Internacionais, como a ONU e o Banco Interamericano de Desenvolvimento e Banco Mundial (BID).
Agência Gov
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A balança comercial registrou superávit de US$ 5,363 bilhões em setembro, segundo informou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) nesta sexta-feira (4).
O saldo é bem inferior ao que foi registrado em setembro do ano passado, quando o superávit foi de US$ 9,2 bilhões.
O resultado é superavitário quando as exportações superam as importações. Quando acontece o contrário, o resultado é deficitário.
Segundo o governo, em setembro:
Exportações e importações
Em setembro, as exportações aumentaram 0,3% na comparação com o mesmo mês de 2023. O desempenho por setores foi o seguinte:
Só que as importações aumentaram 19,9% em relação ao ano passado.
Acumulado do ano
No ano, as exportações totalizam US$ 255,46 bilhões e as importações, US$ 196,34 bilhões. Com isso, até agora foi registrado um superávit de US$ 59,1 bilhões.
Esse resultado é quase 18% inferior ao do ano passado, que foi de US$ 71,6 bilhões.
g1
Portal Santo André em Foco
A BMW anunciou uma nova fase de investimentos no mercado nacional, alcançando R$ 1,1 bilhão durante os próximos quatro anos. O valor engloba expansão, atualização e modernização da linha de produção em Araquari (SC).
A planta nacional é responsável pela fabricação de modelos movidos a gasolina e flex. Lá será fabricado o BMW X5 PHEV, com sistema híbrido plug-in.
O X5 PHEV é o primeiro híbrido plug-in vendido no Brasil, e agora terá fabricação nacional. A produção começará nas próximas semanas, de acordo com Milan Nedeljkovic, membro do Conselho de Administração e Produção da BMW.
g1
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O governo afirmou nesta sexta-feira (4) que pretende aumentar a arrecadação federal em até R$ 8 bilhões ao ano com a nova medida provisória (MP) que estabelece um imposto mínimo de 15% sobre o lucro de empresas multinacionais.
A medida foi publicada na quinta-feira (3), em uma edição extra do Diário Oficial da União (DOU). A nova regra vale para companhias com receitas anuais acima de 750 milhões de euros em pelo menos dois dos quatro últimos anos fiscais.
Segundo o governo, a ideia é adaptar a legislação brasileira às Regras Globais contra a Erosão da Base Tributária, também conhecidas como Regras GloBE. (entenda mais abaixo)
Segundo o diretor da Secretaria Extraordinária da Reforma Tributária no Ministério da Fazenda, Daniel Loria, a medida passa a valer a partir de janeiro de 2025, mas só deve começar a ter um impacto orçamentário relevante em 2026, aumentando gradativamente nos anos seguintes.
A estimativa é de um aumento de:
"Quando isso entrar em uma estabilidade, [a estimativa é que a nova regra] vai arrecadar em torno de R$ 8 bilhões por ano", afirmou durante coletiva de imprensa nesta sexta-feira, destacando que este é um cálculo "conservador" .
De acordo com o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, a previsão é que esse adicional seja aplicado a aproximadamente 290 grupos empresariais que têm atuação no Brasil. Desse total, em torno de 20 são nacionais.
A cobrança dessa alíquota será feita por meio de um adicional da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), e, ainda de acordo com Barreirinhas, afetará apenas os grandes grupos empresariais que se enquadrem nas regras, e que estejam pagando uma tributação efetiva inferior a 15%.
Segundo o secretário, a maior parte das empresas paga uma tributação nominal média de 34% na maior parte dos casos, entre a cobrança do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. A alíquota efetiva média no Brasil, de acordo com ele, é de 20%.
"A maior parte das companhias já paga mais do que 15%, é só uma minoria que paga um patamar inferior. Então, são somente essas companhias que preencham os dois requisitos [que serão afetadas]", disse.
Pilares da OCDE
As Regras GloBE são parte do Projeto BEPS, da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) — um conjunto de ações voltada para diminuir ou até impedir a erosão da base tributária e o desvio de lucros.
O acordo é conhecido como Imposto Complementar Mínimo Doméstico Qualificado (QDMTT, na sigla em inglês) e já envolve mais de 140 países. As Regras GloBE foram pactuadas em 2021, mas só começaram a ser implementadas em 2023.
As regras, criadas em coordenação com o Grupo dos 20 (G20, que reúne as 20 maiores economias do mundo) para a cooperação tributária internacional, trazem dois pilares principais.
O primeiro é voltado para distribuir os direitos de tributação internacional entre os países. Já o segundo é voltado para impedir a erosão da base tributária e o desvio de lucros.
Isso porque, segundo a relatório divulgado pela OCDE, enquanto em alguns casos as regras atuais acabam permitindo que haja uma tributação dupla sobre as empresas que atuam em vários países, em outros, abrem brechas para que o rendimento dessas companhias não seja tributado de forma alguma.
Esse plano de ação para cooperação tributária, portanto, visa minar esses diferenciais e estabelecer um imposto mínimo a ser cobrado.
g1
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Edmundo González, candidato do partido de oposição da Venezuela, afirmou nesta sexta-feira (4) que pretende retornar ao seu país no 10 de janeiro, para tomar posse como "presidente eleito".
González compareceu a um evento empresarial na Espanha e, em seu primeiro discurso público desde que chegou ao país após buscar asilo político, disse ao público que era presidente eleito e que sua estadia na Espanha era temporária.
"Voltarei à Venezuela o mais rápido possível, quando restaurarmos a democracia em nosso país... Vou tomar posse como presidente eleito no dia 10 de janeiro", afirmou ele aos repórteres.
Gonzalez fugiu para a Espanha em 9 de setembro, uma semana depois que autoridades venezuelanas emitiram um mandado de prisão contra ele, acusando-o de conspiração e outros crimes.
Em entrevista à agência de notícias Reuters, o político afirmou que buscou refúgio diplomático após ser informado de que as forças de segurança de Maduro estavam vindo atrás dele.
Centro Carter e atas eleitorais
O Centro Carter apresentou nesta quarta-feira (2), ante a Organização dos Estados Americanos (OEA), "atas originais" das eleições na Venezuela que "demonstram" a vitória do líder opositor Edmundo González sobre Nicolás Maduro no pleito.
O Centro Carter foi um observador das eleições venezuelanas, ocorridas em 28 de julho, nas quais o mandatário Nicolás Maduro foi proclamado vencedor para um terceiro mandato de seis anos, em meio a denúncias de fraude.
"Acabo de receber o que foi enviado por correio internacional e gostaria de compartilhar com vocês depois da sessão para que possam ver que estas são atas originais da Venezuela que têm um código QR muito significativo", afirmou Jennie Lincoln, assessora para a América Latina e o Caribe do Centro Carter.
Jennie disse também perante a OEA em Washington que o código QR "permitiu às testemunhas, aos observadores eleitorais de milhares e milhares de centros de votação, recolherem informação de maneira sistemática a partir de dados originais produzidos pelo CNE (Conselho Nacional Eleitoral) venezuelano".
"Este é o ponto-chave destas eleições", insistiu Jennie Lincoln.
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, foi declarado vencedor da eleição na Venezuela pelo CNE, mas as atas eleitorais não foram publicadas, o que gerou protestos da oposição e da comunidade internacional, que alegaram falta de transparência. O resultado foi referendado pelo Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) venezuelano, que proibiu a divulgação das atas --tanto o CNE quanto o TSJ são alinhados com o regime Maduro.
A oposição de Maduro, liderada por María Corina Machado e por Edmundo González, afirmam que González venceu o presidente no pleito e que têm provas disso. Eles publicaram as atas eleitorais de cerca de 80% das urnas do país em um site --o que rendeu investigações do Ministério Público venezuelano contra os dois e um mandado de prisão contra González.
Os dados "demonstram que Edmundo González obteve mais de 67% dos votos e Nicolás Maduro conseguiu 31%", mas "a responsabilidade" de proclamar esse resultado recai sobre a autoridade eleitoral, disse a representante do Centro Carter.
A ONU já havia indicado segurança nas atas eleitorais divulgadas pela oposição em um relatório produzido por um painel de especialistas do órgão que observaram o pleito na Venezuela. Tanto os funcionários da ONU quanto os do Centro Carter tiveram que abandonar o país após as eleições.
Não só a oposição conhece os "verdadeiros resultados" das eleições, mas também "o governo", o CNE e "os militares" porque o sistema de votação eletrônica "funcionou", apontou Jennie Lincoln.
g1
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Desde que invadiu o Líbano, há quatro dias, o Exército de Israel matou cerca de 250 integrantes do Hezbollah, segundo um balanço das Forças Armadas israelenses desta sexta-feira (4). Entre os mortos estão 20 comandantes do grupo extremista, segundo Israel.
As mortes ocorreram tanto por conta de bombardeios aéreos quanto em combates diretos entre soldados dos dois lados, ainda de acordo com o balanço. O Hezbollah não havia se pronunciado sobre a informação até a última atualização desta reportagem.
As forças israelenses não especificaram quantas mortes ocorreram nas operações pelo ar e quantas, por terra — os bomabardeios de Israel ao Líbano, que começaram quatro dias antes da invasão por terra, já causaram quase 2.000 mortes.
Do lado israelenses, oito soldados que enfrentavam o Hezbollah por terra no sul do Líbano morreram durante uma emboscada montada por integrantes do grupo terrorista — o sul do Líbano é o principal reduto do Hezbollah. Foi lá também que o grupo surgiu, há cerca de 20 anos.
Já nesta sexta-feira, outros dois militares israelenses que operavam no norte de Israel morreram atingidos por um ataque com drones do Hezbollah, também segundo as Forças Armadas.
Israel não disse quanto tempo mais durará a incursão por terra e os bombardeios ao Líbano, mas já disse que quer eliminar completamente o Hezbollah. Segundo estimativas do serviço de inteligência dos Estados Unidos, o grupo extremista tem cerca de 40 mil combatentes no total, atuando em diversas frentes dentro e fora do Líbano — o grupo também apoia aliados em outros conflitos no Oriente Médio, como a guerra civil da Síria.
'Israel não vai durar', diz líder supremo do Irã
Também nesta sexta-feira, o líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, falou pela primeira vez desde a escalada de tensões entre Israel e Irã. Em uma aparição rara durante as orações muçulmanas semanais, disse que Israel "não durará muito" e convocou "todos os muçulmanos" a lutar contra o país.
KhameneiEle defendeu o ataque com mísseis do Irã ao território israelense nesta semana e a invasão do Hamas ao sul de Israel há um ano, quando os terroristas mataram 1.200 pessoas, dando início à guerra em Gaza.
O líder supremo classificou os dois ataques de "atos legítimos". Também chamou Hassan Nasrallah, o líder do Hezbollah morto por Israel em um ataque ao Líbano no fim de semana, de "irmão".
"A resistência da região não vai recuar inclusive com a morte de nossos líderes", declarou.
Khamenei discursou durante as orações semanais do islã em Teerã. Pela primeira vez em cinco anos, ele comandou a cerimônia, em homenagem Nasrallah.
"A nação palestina tem o direito de se defender", disse ainda Khamenei.
Reação do Líbano
Três dias após Israel invadir o território libanês, as Forças Armadas do Líbano reagiram nesta quinta-feira (3) pela primeira vez à ofensiva e dispararam contra soldados israelenses.
Segundo as Forças Armadas do Líbano, militares libaneses reagiram depois que um grupamento de Israel atacou um posto militar do Exército libanês. O ataque deixou um soldado do Líbano morto.
Na prática, trata-se uma escalada do conflito. Desde que invadiu o Líbano, no início desta semana, Israel vinha enfrentando apenas integrantes do Hezbollah, o grupo extremista libanês financiado pelo Irã.
"Um soldado morreu depois que o inimigo israelense atacou um posto militar na área de Bint Jbeil, no sul, e os militares responderam com disparos", disse o Exército libanês, em comunicado.
Desestruturado e enfraquecido após duas guerras e em meio a uma das maiores crises econômicas internas no mundo atualmente, o Exército do Líbano sofre com falta de equipamentos, fundos e contingentes. Por isso, tem poucas condições de enfrentar o Exército israelense, na avaliação de especialistas.
Já o Hezbollah, financiado pelo Irã, tem um arsenal maior que o do Exército libanês.
As Forças Armadas de Israel ainda não haviam confirmado se atiraram contra o posto militar libanês nem se manifestado sobre o caso até a última atualização desta reportagem.
O governo israelense vinha afirmando que os bombardeios e as incursões por terra no país vizinho não têm como alvo o Estado do Líbano, mas sim estruturas específicas do Hezbollah dentro do território libanês.
Mais de 1.900 mortos
Em menos de duas semanas, os bombardeios de Israel ao Líbano já deixaram 1.974 pessoas mortas, afirmou nesta quinta-feira (3) o Ministério da Saúde libanês.
Desse total, 127 eram crianças, ainda de acordo com o ministério.
Mais de 6 mil pessoas também ficaram feridas em decorrência dos bombardeios.
O número ultrapassou o balanço total de mortos na guerra do Líbano em 2006 — quando Israel também invadiu o país vizinho para lutar contra o Hezbollah. Em pouco mais de um mês, o conflito teve um total de 1.191 mortos, entre civis, soldados e membros do Hezbollah.
No conflito atual, as Forças Armadas de israelenses começaram a bombardear o território libanês em 20 de setembro, dias depois de anunciar uma nova fase da guerra, com foco no norte de Israel, perto da fronteira com o sul do Líbano. A região é o reduto do Hezbollah
No último dia 30, Israel invadiu o Líbano por terra. Nesta quinta-feira, dois novos ciclos de bombardeios atingiram o centro de Beirute, matando nove pessoas e ferindo outras 14.
Crise humanitária grave
Durante uma reunião do Conselho de Segurança da ONU na quarta-feira (2), o representante interino do Líbano na ONU, Al-Sayyid Hadi Hashim, afirmou que o país foi empurrado para uma crise humanitária grave, com milhares de pessoas desabrigadas.
Segundo Hashim, um milhão de libaneses precisaram deixar suas casas por causa do conflito. O país também abriga 2 milhões de sírios deslocados, além de 500 mil palestinos refugiados.
"O que está acontecendo agora, com essas mortes, pessoas desabrigadas e destruições sem precedentes, não pode ser mais tolerado ou ignorado. As crianças dos subúrbios do sul de Beirute estão dormindo nas ruas", afirmou.
Do lado de Israel, 50 soldados morreram em confrontos diretos com membros do Hezbollah no sul do Líbano, segundo as Forças Armadas israelenses. Oito deles foram mortos na quarta-feira (2) em uma emboscada do grupo extremista em um vilarejo no sul.
O representante de Israel na ONU, Danny Danon, disse que o país enfrenta ataques diretos à própria existência. "Essa é a realidade que enfrentamos todos os dias: terror nas fronteiras, mísseis sobre nossas cabeças, balas nas ruas. O Conselho [de Segurança da ONU] precisa entender o cenário em que Israel é forçado a viver", disse.
O representante do Líbano rebateu o argumento de Israel e disse ser "mentira" que as forças israelenses tenham feito ataques precisos e "cirúrgicos".
"Os prejuízos aos civis e à infraestrutura civil são imensos", afirmou Hashim. "Hoje, o Líbano está preso entre a máquina de destruição de Israel e a ambição de outros na região. As pessoas do Líbano rejeitam essa fórmula fatal. O Líbano merece vida."
O governo do Líbano pediu ao Conselho de Segurança da ONU o envio de ajuda humanitária urgente e apelou por um aporte financeiro de US$ 426 milhões (R$ 2,3 bilhões). O país também pediu para que outras nações pressionem Israel para a aprovação de um cessar-fogo de 21 dias proposto por França e Estados Unidos.
"O Conselho de Segurança deve tomar as medidas para evitar uma implosão do Oriente Médio", afirmou Hashim.
Entenda o conflito
Israel disse que está fazendo uma operação militar contra o grupo extremista Hezbollah. Embora tenha atuação política no Líbano, a organização possui um braço armado com forte influência no país. Além disso, o Hezbollah é apoiado pelo Irã e é aliado dos terroristas do Hamas.
Os extremistas têm bombardeado o norte de Israel desde outubro de 2023, em solidariedade ao Hamas e às vítimas da guerra na Faixa de Gaza.
Nos últimos meses, Israel e Hezbollah viveram um aumento nas tensões. Um comandante do grupo extremista foi morto em um ataque israelense no Líbano, em julho. No mês seguinte, o grupo preparou uma resposta em larga escala contra Israel, que acabou sendo repelida.
Mais recentemente, líderes israelenses emitiram uma série de avisos sobre o aumento de operações contra o Hezbollah.
O gatilho para uma virada no conflito veio após os seguintes acontecimentos:
g1
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