Abril 21, 2025
Arimatea

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Nos dias 9 e 10 de abril, a cidade de Areia, no Brejo paraibano, será palco do Primeiro Encontro de Cafeicultura do Brejo Paraibano, evento que reunirá pequenos produtores, especialistas e entusiastas do café na região. A iniciativa é realizada pela Associação de Turismo Rural e Cultural de Areia (ATURA), Sebrae-PB, Núcleo de Estudos em Cafeicultura (NECAF) e Embrapa, com apoio da UFPB, do deputado Eduardo Carneiro, Faepa/Senar-PB e Sebrae-PB.

A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) será a sede do evento, reforçando seu papel na difusão de conhecimento e inovação na cafeicultura regional. A ATURA, uma das organizadoras, desempenhou um papel essencial na viabilização do encontro, garantindo recursos por meio de uma Emenda Parlamentar do deputado estadual Eduardo Carneiro para incentivar a produção de café gourmet no Brejo paraibano.

Café no Brejo: tradição e potencial para o turismo
O evento reforça a crescente importância da produção de café no Brejo paraibano, que se destaca como uma atividade econômica e cultural com grande potencial. A cafeicultura local tem sido vista não apenas como uma oportunidade para geração de renda, mas também como um atrativo para o turismo rural e gastronômico. A ATURA foi pioneira ao propor e implementar, em 2022, a Rota do Café, um projeto que integra produtores e empreendimentos turísticos, fortalecendo a identidade do café regional.

Foco nos pequenos produtores
Com o objetivo de capacitar os pequenos produtores da região, o encontro oferecerá palestras e discussões sobre boas práticas para a produção de café de qualidade, abordando desde o cultivo até a comercialização do produto. Entre os especialistas confirmados, destaca-se o professor Guilherme Podestá, do Centro de Ciências Agrárias da UFPB, e o professor Leonaldo Alves de Andrade, presidente da ATURA e autor do projeto de incentivo à produção de café gourmet e da criação da Rota do Café.

O evento também contará com palestrantes de vários estados do país, especialistas na produção de café gourmet, que trarão experiências e conhecimentos sobre técnicas avançadas de cultivo, beneficiamento e comercialização do produto, ampliando o intercâmbio de informações entre os produtores locais e profissionais de referência no setor. As inscrições para o evento serão disponibilizadas em breve.

Para Leonaldo Andrade, presidente da ATURA, sediar o Primeiro Encontro de Cafeicultura do Brejo da Paraíba em Areia representa um marco significativo nesse processo de revitalização, consolidando o município como um polo de produção e turismo cafeeiro, além de incentivar a economia local e preservar a rica história cultural da região.

MaisPB
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A Rússia não vai abrir mão dos territórios conquistados na Ucrânia, afirmou o presidente do país, Vladimir Putin, nesta quinta-feira (6).

Durante encontro com parentes de soldados mortos durante a invasão ao território ucraniano, o russo disse que busca um acordo de paz que proteja a Rússia e que não recuará nos ganhos obtidos no conflito.

"Devemos escolher para nós uma opção de paz que seja adequada para nós e que garanta a paz para nosso país a longo prazo", afirmou Putin, que foi questionado sobre a devolução de terrenos ocupados durante a guerra pela mãe de um dos mortos.

A Rússia atualmente controla pouco menos de um quinto da Ucrânia - cerca de 113.000 km² -, segundo a agência de notícias Reuters.

Já em encontro com líderes europeus, também nesta quinta, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pediu apoio à uma ideia de trégua por ar e mar entre seu país e o governo russo, disse esperar uma nova reunião com os Estados Unidos para a próxima semana e afirmou:

"Queremos a paz, mas não ao custo de desistir da Ucrânia".

Putin também fez uma crítica indireta ao presidente francês, Emmanuel Macron, dizendo que os líderes ocidentais não devem subestimar o povo russo e devem ter em mente o destino de Napoleão Bonaparte, cuja invasão da Rússia em 1812 terminou em desastre.

Tensões diplomáticas
Mais cedo, o Ministério das Relações Exteriores russo já havia feito críticas a Macron: o acusou de fazer "chantagem nuclear" em um discurso "altamente combativo", um dia após o francês classificar a Rússia como uma ameaça à Europa e afirmar que Paris consideraria colocar outros países sob sua proteção nuclear.

"Foi claramente perceptível um tom de chantagem nuclear no discurso de Macron. As ambições de Paris de se tornar o 'patrono' nuclear de toda a Europa vieram à tona, oferecendo seu próprio 'guarda-chuva nuclear', quase como um substituto para o americano. Isso não levará ao fortalecimento da segurança nem da própria França nem de seus aliados", afirmou o Ministério das Relações Exteriores russo.

O ministro Sergei Lavrov disse que a retórica nuclear de Macron representa uma ameaça à Rússia e o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse também que os comentários do presidente francês, feitos em um discurso à nação na quarta-feira, indicam que a França busca prolongar a guerra na Ucrânia.

"O discurso de Macron é realmente extremamente combativo. Dificilmente pode ser visto como um discurso de um chefe de Estado que está pensando na paz. Pelo contrário, do que foi dito, pode-se concluir que a França está mais focada na guerra, na continuação da guerra", disse Peskov a jornalistas.

Segundo Peskov, Macron omitiu fatos importantes e não mencionou as "preocupações e temores legítimos" da Rússia em relação à expansão da Otan para leste, aproximando-se das fronteiras russas. Também nesta quinta-feira, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores russo, Maria Zakharova, chamou o presidente francês de "charlatão" e disse que ele está "desconectado da realidade".

Sob a liderança de Macron, a França forneceu armas à Ucrânia e afirmou estar disposta a considerar o envio de tropas para garantir a implementação de um eventual acordo de paz. Peskov voltou a dizer nesta quinta-feira que a Rússia considera inaceitável a presença de tropas pacificadoras da Otan na Ucrânia, e que isso significaria a entrada oficial desses países na guerra.

Inclusive, os russos devolveram a ameaça nesta quinta-feira, dizendo que a resposta do país a um possível envio de tropas pacificadoras da Otan à Ucrânia é "obvia para todo mundo". Putin ameaçou usar armas nucleares caso isso acontecesse.

Macron também afirmou, no discurso de quarta-feira, que a França está pronta para discutir a possibilidade de estender a proteção de seu arsenal nuclear a outros países europeus. (Leia mais abaixo)

Peskov afirmou que isso equivale a uma "pretensão de liderança nuclear na Europa", o que, segundo ele, é "muito, muito combativo".

Macron também afirmou na quarta que planeja realizar na semana que vem uma reunião com os chefes das Forças Armadas de países europeus que estejam dispostos a enviar tropas para a Ucrânia após um eventual acordo de paz com a Rússia.

Macron defende colocar arsenal nuclear francês à disposição de aliados
Em pronunciamento à nação na quarta-feira (6), o presidente Emmanuel Macron classificou a Rússia como uma ameaça à Europa, defendeu a união do continente em defesa da Ucrânia e disse que vai discutir com líderes europeus a possibilidade de colocar o arsenal nuclear francês à disposição de aliados como força de dissuasão.

Macron também criticou a administração Trump por seu alinhamento a Moscou e pela guerra tarifária lançada contra aliados, como o Canadá.

"A ameaça russa existe e afeta os países da Europa", disse Macron. Ele afirmou que Moscou continua a se rearmar e que, até 2030, "planeja aumentar ainda mais seu Exército, para ter mais 300 mil soldados, 3.000 tanques e mais 300 aviões de caça".

Para se contrapor a um possível projeto expansionista de Vladimir Putin, o presidente francês defendeu colocar seu arsenal nuclear à disposição de aliados do continente, como estratégia de dissuasão.

"Respondendo ao chamado histórico do futuro chanceler alemão [Friedrich Merz], decidi abrir o debate estratégico sobre a proteção de nossos aliados no continente europeu por meio de nossa dissuasão (nuclear). Aconteça o que acontecer, a decisão sempre esteve e permanecerá nas mãos do Presidente da República, chefe das Forças Armadas."

Desde a saída do Reino Unido da União Europeia, a França é o único país do bloco a ter um arsenal nuclear.

g1
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou na tarde desta quinta-feira (6) que vai adiar mais uma vez a cobrança de tarifas sobre as importações que chegam ao país vindas do México.

Segundo uma publicação de Trump em sua conta na rede Truth Social, o México não terá que pagar tarifas sobre nenhum produto que se enquadre no Acordo USMCA (acordo comercial entre EUA, México e Canadá).

O adiamento da taxação será válido até 2 de abril, data em que outras tarifas impostas por Trump devem começar a valer. (veja detalhes mais abaixo)

Trump atribuiu sua decisão ao trabalho do México na fronteira com os EUA. "Nosso relacionamento tem sido muito bom e estamos trabalhando duro, juntos, na fronteira, tanto em termos de impedir que estrangeiros ilegais entrem nos Estados Unidos quanto, da mesma forma, impedir o Fentanil", escreveu.

O presidente ainda agradeceu à presidente mexicana, Claudia Sheinbaum, por seu "trabalho duro e cooperação".

A Casa Branca já havia anunciado, nesta quarta-feira (5), que decidiu adiar por 30 dias a cobrança de tarifas sobre os veículos importados do México e do Canadá para os EUA. O governo americano disse às montadoras, porém, que deveriam migrar suas operações para o país para evitar a taxação após esse período.

Mais cedo, nesta quinta, o Secretário do Comércio dos EUA já havia dito que o país poderia estender essa suspensão das tarifas para todos os produtos que fazem parte do Acordo USMCA.

Até agora, porém, só as importações do México foram isentas até o começo de abril.

Sobre o Canadá, Trump escreveu na noite desta quarta-feira que conversou com o primeiro-ministro do país, Justin Trudeau, sobre as questões tarifárias entre os países. O presidente americano disse, no entanto, que não está "convencido" de que o governo canadense atuou o suficiente para resolver os problemas de entrada de fentanil e de imigrantes ilegais nos EUA.

Depois, na manhã desta quinta, Trump disse que Trudeau está "usando os problemas das tarifas, que ele causou em grande parte, para concorrer novamente ao cargo de primeiro-ministro".

O 'tarifaço' de Trump
Depois de um primeiro adiamento de 30 dias, as tarifas de 25% sobre todas as importações que chegam aos EUA do México e Canadá entrou em vigor na última terça-feira (4), junto a uma taxa adicional de 10% sobre as importações vindas da China — o que gerou retaliações desses países e reações negativas em mercados financeiros no mundo todo.

Trump impôs essas tarifas (as primeiras de uma série de taxas anunciadas no último mês) alegando que elas eram decorrentes dos problemas de entrada de drogas e imigrantes pelas fronteiras dos países vizinhos e pelo envio de drogas vindas da China.

No mesmo dia em que as medidas entraram em vigor, Canadá e China já retaliaram.

O Canadá afirmou que vai impor tarifas de 25% sobre US$ 107 bilhões em produtos dos EUA em até 21 dias. Em entrevista, o primeiro-ministro canadense também disse que buscaria "diversas medidas não tarifárias" se fosse necessário para combater as taxas americanas.

Já a China impôs taxas de 10% a 15% sobre os produtos agrícolas que chegam ao país vindos dos EUA e anunciou restrições de exportações e investimentos a 25 empresas americanas.

O México não chegou a anunciar nenhuma medida, mas a presidente do país afirmou que não havia "justificativa" para as tarifas de 25% impostas pelos EUA e disse que estudava uma forma de retaliação. "Ninguém ganha com esta decisão", disse Sheinbaum.

Além das taxas sobre os três países, Trump também já anunciou uma série de outras medidas semelhantes, como:

  • tarifas de 25% para todas as importações de aço e alumínio que chegam aos EUA, a partir de 12 de março;
  • a cobrança de tarifas recíprocas a países que cobram taxas de importação de produtos americanos, a partir de 2 de abril;
  • a promessa mais recente, feita nesta segunda-feira (3), de impor tarifas de importação a todos os produtos agrícolas que chegam ao país também a partir de 2 de abril.

O presidente americano também já prometeu que vai anunciar mais tarifas sobre outros tipo de produtos, como carros, produtos farmacêuticos, medicamentos e madeira, por exemplo.

A alternativa para que não haja a cobrança das taxas, segundo Trump, é que "as empresas se mudem para os EUA"

g1
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Turistas dos Estados Unidos, Canadá e Austrália voltarão a ter a exigência de visto para entrar no Brasil a partir de 10 de abril. O processo para a emissão do visto será totalmente eletrônico e, caso aprovado, será enviado por e-mail ao turista.

Segundo o Ministério do Turismo, a expectativa é que a documentação possa ser obtida no prazo de 24 horas, de forma on-line e sem a necessidade de deslocamento aos consulados.

Para a emissão do visto, será preciso pagar uma taxa de US$ 80,90 (cerca de R$ 468). O visto para os turistas desses países será necessário quem chega ao Brasil por via aérea, marítima ou terrestre.

Desde junho de 2019 cidadãos dos três países estão isentos dessa autorização por um decreto do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Ao assumir a presidência, em 2023, o presidente Lula foi no sentido contrário e derrubou a decisão, com base no princípio da reciprocidade. Os Estados Unidos, Canadá e Austrália exigem visto para a entrada de brasileiros.

A decisão deveria entrar em vigor em outubro de 2023, mas após pressões e problemas no atendimento aos turistas desses países, o prazo foi adiado para abril deste ano.

Segundo o Ministério do Turismo, o fim da isenção é “uma decisão da diplomacia do Brasil, em respeito ao princípio da reciprocidade”. A pasta afirma ainda que trabalha com o Ministério das Relações Exteriores para facilitar a emissão dos documentos.

O sistema para solicitação dos vistos eletrônicos está disponível desde 2023 e prevê apenas quatro etapas:

O primeiro passo é fazer um cadastro no site da VFS Global e preencher o formulário. Após preenchido, é necessário enviar uma cópia do passaporte e uma foto.

Para menores de idade ainda será necessário anexar uma cópia da certidão de nascimento e uma autorização para emissão de visto para menor de idade, assinada pelos pais e autenticada em cartório.

A próxima etapa é realizar o pagamento da taxa de US$ 80,90 (cerca de R$ 468).

Após o pagamento da taxa, o solicitante receberá um e-mail confirmando o status da inscrição, indicando se a inscrição foi aprovada, rejeitada ou se a documentação adicional será necessária. Com a solicitação aprovada, o solicitante receberá um arquivo em PDF com o eVisa por email.

Depois disso é só baixar, imprimir e apresentar o visto eletrônico no momento do embarque e desembarque no Brasil.

O visto eletrônico estará disponível apenas para cidadãos dos Estados Unidos, Canadá e Austrália. Turistas de outros países que precisam de visto para entrar no Brasil devem consultar os consulados para a emissão de visto.

Em 2024, mais de 720 mil turistas dos Estados Unidos desembarcaram no Brasil. O país ocupou a segunda posição no número de turistas que chegaram em destinos brasileiros, atrás apenas da Argentina.

Quem precisa de visto
O Brasil exige visto para pessoas de mais de 60 nacionalidades fazerem uma visita simples ao país.

Entre eles estão: Angola, Arábia Saudita, China, Cuba, Egito, Irã e Iraque.

Há outras nacionalidades que podem entrar no Brasil sem visto, mas para ficar no máximo 30, 60 ou 90 dias — a depender do país de origem.

A exigência de vistos, de acordo com o Ministério das Relações Exteriores ocorre na maior parte dos casos com base no princípio da reciprocidade, comumente aplicado na diplomacia.

Isso significa que, se um país pede visto de entrada para brasileiros, o Brasil também pedirá para os habitantes desse país.

g1
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O grupo terrorista palestino Hamas disse nesta quinta-feira (6) que as ameaças do presidente dos EUA, Donald Trump, contra os palestinos dão respaldo para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, desistir do cessar-fogo na Faixa de Gaza e intensifique o cerco aos habitantes do território.

Trump deu um ultimato ao Hamas na quarta-feira, exigindo que o grupo terrorista "liberte todos os reféns agora, e não mais tarde", incluindo os restos mortais dos reféns mortos, "ou será o fim de tudo para vocês".

Em comunicado enviado à Reuters, o porta-voz do Hamas, Abdel-Latif Al-Qanoua, disse: "O melhor caminho para libertar os prisioneiros israelenses restantes é Israel entrar na segunda fase e o obrigar a aderir ao acordo assinado sob o patrocínio de mediadores".

O acordo de cessar-fogo em Gaza, que entrou em vigor em 19 de janeiro, foi negociado com a participação do enviado de Trump ao lado de enviados do governo Biden. O acordo determina que os reféns restantes sejam libertados em uma segunda fase, durante a qual os planos finais seriam negociados para o fim da guerra.

A primeira fase do cessar-fogo terminou no sábado passado (1º), e Israel e Hamas discordam sobre como prosseguir. Desde então, Israel impôs um bloqueio total da entrada de ajuda humanitária em Gaza para pressionar o grupo terrorista a aceitar um plano alternativo, que teria a libertação dos reféns restantes sem iniciar as negociações para acabar com a guerra.

Os palestinos dizem que o bloqueio pode causar fome aos 2,3 milhões de pessoas que vivem nas ruínas de Gaza.

Trump fez suas novas ameaças após uma reunião na Casa Branca na quarta-feira com um grupo de reféns que foram libertados na primeira fase do acordo de cessar-fogo em Gaza.

"Estou enviando a Israel tudo o que ele precisa para terminar o trabalho, nem um único membro do Hamas estará seguro se vocês não fizerem o que eu digo", disse ele.

"Além disso, para o povo de Gaza: Um belo futuro os aguarda, mas não se vocês fizerem reféns. Se fizerem isso, vocês estarão MORTOS! Tomem uma decisão INTELIGENTE. LIBEREM OS REFÉNS AGORA, OU HAVERÁ UM INFERNO PARA PAGAR MAIS TARDE!", afirmou Trump em publicação em sua rede social Truth Social.

g1
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O Banco Central (BC) alterou o regulamento do Pix para excluir chaves de pessoas e de empresas cuja situação não esteja regular na Receita Federal. Segundo a autoridade monetária, a medida visa aprimorar a segurança das transações e impedir a aplicação de golpes via Pix, utilizando nomes diferentes daqueles armazenados na base de dados da Receita Federal.

A norma, publicada nesta quinta-feira (6), determina que CPF com situação cadastral “suspensa”, “cancelada”, “titular falecido” e “nula” não poderá ter chave Pix registrada na base de dados do BC.

No caso das empresas, o CNPJ com situação cadastral “suspensa”, “inapta”, “baixada” e “nula” também não poderá ter chaves Pix registradas na base de dados do BC.

O BC ressalta que a inconformidade de CPF e CNPJ que restringirá o uso do Pix não tem relação com o pagamento de tributos, mas apenas com a identificação cadastral do titular do registro na Receita Federal.

Segundo o Banco Central, as mudanças visam exigir que as instituições financeiras e instituições de pagamento participantes do Pix “garantam que os nomes das pessoas e das empresas vinculadas às chaves Pix estejam em conformidade com os nomes registrados nas bases de CPF e de CNPJ da Receita Federal.”

Ainda de acordo com o BC, a verificação de conformidade deverá ser efetuada sempre que houver uma operação envolvendo uma chave Pix, como um registro, uma alteração de informações, uma portabilidade ou uma reivindicação de posse.

“Com as novas medidas, será mais difícil para os golpistas manterem chaves Pix com nomes diferentes daqueles armazenados nas bases da Receita Federal. Para garantir que os participantes do Pix cumpram as novas regras, o BC irá monitorar periodicamente a conduta dos participantes, podendo aplicar penalidades para aquelas instituições que apresentem falhas nesse processo”, informou a autoridade monetária.

O BC informou ainda que atuará ativamente para detectar chaves Pix com nomes diferentes do registrado na Receita, para garantir que os participantes excluam ou ajustem essas chaves.

A nova regulamentação também proíbe a alteração de informações vinculadas a chaves aleatórias e a reivindicação de posse de chaves do tipo e-mail.

“Pessoas e empresas que usam chaves aleatórias e que queiram alterar alguma informação vinculada a essa chave não poderão mais fazê-lo. A partir de agora, deve-se excluir a chave aleatória e criar uma nova chave aleatória, com as novas informações”, explicou o BC.

Ainda de acordo com o BC, as chaves do tipo e-mail não poderão mais mudar de dono. Com isso, pessoas e empresas que queiram reivindicar a posse de um e-mail também não poderão mais fazê-lo.

Apenas chaves do tipo celular continuam a ter acesso a essa funcionalidade, para permitir que números de celular pré-pago, que podem mudar de dono, também possam mudar de dono quando registradas como chave Pix.

Devolução
O BC informou ainda que liberou a realização de devolução de qualquer valor em dispositivos de acesso não cadastrados. De acordo com a instituição, a medida aprovada em novembro do ano passado, e que restringiu as transações Pix em dispositivos de acesso não cadastrados no valor de até R$ 200 estava impedindo que transações de devolução de boa-fé iniciadas pelo próprio recebedor pudessem ser feitas a partir de dispositivos não-cadastrados.

Agência Brasil
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Presidente do Progressistas (PP) e ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL), o senador Ciro Nogueira afirmou que vai defender que o candidato da direita à presidência da República, em 2026, se comprometa a anistiar o ex-presidente.

"Eu vou defender que qualquer que seja o candidato, se o Bolsonaro for condenado, se comprometa a anistiá-lo para repor essa injustiça que está sendo cometida contra o presidente", afirmou Nogueira, em entrevista ao Estúdio I, da Globo News.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outras 36 pessoas foram indiciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) pela tentativa de golpe de estado após a eleição de 2022. O ex-presidente nega e tem até esta quinta-feira (6) para apresentar a sua defesa.

A investigação aponta uma organização estruturada e coordenada para manter Bolsonaro no poder após sua derrota na eleição de 2022. Segundo a PGR, Bolsonaro cometeu os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.

Saída do governo Lula
O PP possui um ministério no governo Lula, com André Fufuca (RJ) no Ministério do Esporte. De acordo com o senador, Fufuca aceitou um convite pessoal de Lula e afirma que o PP "nunca" entrou como base governista.

Existe a possibilidade de o partido desembarcar do governo Lula (PT). Integrantes do governo temem uma eventual saída do PP arraste outras siglas para fora da gestão Lula 3.

"Tem aumentado muito a pressão dentro do nosso partido... Não digo nem de desembarcar do governo porque nós nunca entramos. O PP, como partido político, nós nunca tomamos a decisão de apoiar este governo, indicar alguém", disse Nogueira. "Existe uma pressão da bancada para que eu reúna o partido e tome a decisão".

Para Ciro Nogueira, Lula tomou a decisão de "governar para o seu partido" ao indicar novos ministros do PT para o governo federal e cogitar nome de aliados à esquerda, como Guilherme Boulos (PSOL) e que "não está pensando na maioria da população, de unificar o país, de tentar governar para a maioria".

O presidente do PP cravou que seu partido não apoiará Lula para uma eventual reeleição em 2026. "Eu acho muito difícil, impossível, que estes quatro partidos estejam com Lula na eleição de 2026. O meu, com certeza não estará", afirma.

Queda de popularidade de Lula
A chance de o PP deixar o governo cresceu após a virada do ano, sem que uma reforma ministerial ocorresse de forma mais rápida -- Lula optou por trocas a conta gotas --, e com a deterioração da aprovação do petista, conforme recentes pesquisas de opinião.

O PP comanda a pasta dos Esportes, mas tem sinalizado que pode pular fora do barco da situação. Aliados de Lula defendem que o presidente faça acenos ao Centrão e promova novas mudanças em seu ministério para contemplá-los.

Até o momento, Lula trocou dois ministros: tirou Alexandre Padilha (PT) da Secretaria de Relações Institucionais (SRI) e o colocou no Ministério da Saúde, no lugar de Nísia Trindade. Gleisi Hoffmann (PT) foi para a SRI.

Antes, Sidônio Palmeira assumiu como ministro da secretaria de Comunicação na vaga deixada por Paulo Pimenta (PT).

Um nome cotado é o do deputado Guilherme Boulos (PSOL) para ocupar a Secretaria-Geral da Presidência da República, que é cobiçada por outros partidos. Aliados de Lula consideram que colocar Boulos no governo é um erro crasso.

União Brasil já fala em 2026
Além do PP, outro partido que cogita sair do governo é o União Brasil, que tem três pastas e está às voltas com a pré-candidatura de Ronaldo Caiado, governador de Goiás, à presidência em 2026.

Ao blog, Caiado confirmou que lançará a pré-candidatura à presidência em 4 de abril, em Salvador, na Bahia. O cantor Gusttavo Lima estará presente. Gusttavo, bem avaliado em pesquisas de intenção de voto para presidente, é tido também como potencial candidato para o Senado.

"Dia 4 de abril vou receber o título de cidadão baiano e vou lançar minha pré-candidatura. Gusttavo Lima estará lá e vamos juntos caminhar [...]. Entenda que as decisões serão tomadas no decorrer da campanha. Uma decisão está tomada: nós andaremos juntos. Gusttavo Lima e Caiado", disse o governador.

g1
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve anunciar ainda nesta quinta-feira (6) um pacote de medidas para reduzir o preço dos alimentos.

Segundo o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, o anúncio será feito depois de Lula se reunir com ministros e empresários do setor, em encontro previsto para as 15h30. “Hoje, bate o martelo”, disse Fávaro a jornalistas.

Na manhã desta quinta, ministros se reuniram para debater medidas que serão levadas a Lula. O encontro durou cerca de três horas e, segundo Fávaro, foi uma reunião “preparatória”.

Também participaram da reunião o ministro Sidônio Palmeira (Secretaria de Comunicação), Rui Costa (Casa Civil), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar), além do presidente da Conab, Edegar Pretto, e do secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan.

A agenda com o setor produtivo às 15h30 será no Palácio do Planalto, “para que Lula também fale com os representantes”, justificou Fávaro. Inicialmente, a reunião seria no Ministério da Agricultura.

Alta dos preços de alimentos
O custo da comida tem preocupado o presidente da República, mas, por enquanto, o governo federal não apresentou nenhuma medida para conter a alta — embora o Executivo estude algumas iniciativas para frear o aumento, como a redução da alíquota de importação de alguns itens.

No início de fevereiro, Lula havia sugerido que as pessoas deixem de comprar os alimentos que estão caros como forma de forçar os produtos a terem redução de preço.

“Uma das coisas mais importantes para que a gente possa controlar o preço é o próprio povo. Se você vai no supermercado e você desconfia que tal produto está caro, você não compra. Ora, se todo mundo tiver essa consciência e não comprar aquilo que acha que está caro, quem está vendendo vai ter que baixar para vender, senão vai estragar”, declarou Lula no mês passado.

A crise ocorre em meio à inflação resistente dos produtos, observada em 2024, e deve persistir neste ano. Os alimentos e bebidas foram os itens que mais impactaram no índice em dezembro último, afetando principalmente as famílias de baixa renda.

Entenda
Desde o início do ano, o Executivo estuda medidas para frear o aumento no prelo dos alimentos, tendo como alternativa a redução da alíquota de importação de alguns itens.

O grupo de alimentação e bebidas respondeu por um terço da alta da inflação de 2024, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Os preços dos alimentos subiram 7,69%, enquanto a inflação cresceu 4,83%. O aumento da carne chegou a 20,84%, a maior alta desde 2019.

Soma-se ao contexto o excesso de chuva em algumas das regiões produtoras no início do ano, o que afeta a oferta de hortifrútis, e o aumento do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre os combustíveis, além do reajuste do diesel. Esses fatores pressionam a inflação.

Segundo o presidente, além das questões climáticas, a alta nos preços é influenciada pela subida do dólar e commodities. “Obviamente não consegue controlar do dia para noite, mas pode ter certeza que nós vamos trazer o preço para baixo e as coisas vão ficar acessíveis”, disse, em fevereiro.

R7
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A queda na popularidade de Lula trouxe para os holofotes uma discussão que, como relatou o blog semana passada, estava restrita aos bastidores: siglas do Centrão estão ameaçando desembarcar do governo.

Como relata Vera Magalhães no jornal O Globo, o PP (Progressistas), presidido pelo senador Ciro Nogueira, tem debatido entregar o Ministério dos Esportes, num gesto que ampliaria a percepção de isolamento ou incapacidade de articulação do Planalto. O Partido Social Democrático (PSD) quer ficar. Isso porque faz parte do "Centrão raiz", que apoia tanto nomes da oposição quanto do governo.

Ao blog, Nogueira admite que a discussão existe, mas diz que, por hora, o martelo não foi batido: "Há uma pressão quase unânime pela saída [do governo], mas não há nenhuma decisão tomada", afirma.

Uma série de movimentos estão atrelados à discussão. Antes do debate sobre a saída ou não do governo, o presidente do PP trabalha para fechar uma federação com o União Brasil e o Republicanos.

As negociações com o União Brasil estão mais avançadas. O Republicanos, de Marcos Pereira, resiste à federação.

De todo modo, as negociações vão avançar na próxima semana. Se o acordo entre PP e União Brasil for fechado, a tendência é de que os dois partidos passem a acenar com a debandada do governo Lula.

Aí, dois fatores entram em cena: no União Brasil, pesa a capacidade de Davi Alcolumbre, presidente do Senado, de segurar os ministros indicados pela sigla a pedido dos senadores.

Toda essa discussão amplia o desafio de Gleisi Hoffmann, a nova articuladora política do governo, recém indicada como ministra da Secretaria de Relações Institucionais (SRI).

Mas mais do que isso, o cenário espelha a fragmentação da centro-direita e da direita no Brasil. PP e Republicanos foram pilares da governabilidade de Jair Bolsonaro e vêm paulatinamente se afastando do governo.

Já o centro raiz, como PSD e União Brasil, tende a manter um pé em cada canoa, apoiando nomes da oposição e do governo, até ter um quadro claro sobre 2026.

g1
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A Rússia criticou nesta quinta-feira (6) o presidente da França, Emmanuel Macron e o acusou de fazer "chantagem nuclear" em um discurso "altamente combativo". Na quarta, o francês classificou a Rússia como uma ameaça à Europa e afirmou que Paris consideraria colocar outros países sob sua proteção nuclear.

"Foi claramente perceptível um tom de chantagem nuclear no discurso de Macron. As ambições de Paris de se tornar o 'patrono' nuclear de toda a Europa vieram à tona, oferecendo seu próprio 'guarda-chuva nuclear', quase como um substituto para o americano. Isso não levará ao fortalecimento da segurança nem da própria França nem de seus aliados", afirmou o Ministério das Relações Exteriores russo.

Mais cedo, o ministro Sergey Lavrov havia dito que a retórica nuclear de Macron representa uma ameaça à Rússia. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse também que os comentários do presidente francês, feitos em um discurso à nação na quarta-feira, indicam que a França busca prolongar a guerra na Ucrânia.

"O discurso de Macron é realmente extremamente combativo. Dificilmente pode ser visto como um discurso de um chefe de Estado que está pensando na paz. Pelo contrário, do que foi dito, pode-se concluir que a França está mais focada na guerra, na continuação da guerra", disse Peskov a jornalistas.

Segundo Peskov, Macron omitiu fatos importantes e não mencionou as "preocupações e temores legítimos" da Rússia em relação à expansão da Otan para leste, aproximando-se das fronteiras russas. Também nesta quinta-feira, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores russo, Maria Zakharova, chamou o presidente francês de "charlatão" e disse que ele está "desconectado da realidade".

Sob a liderança de Macron, a França forneceu armas à Ucrânia e afirmou estar disposta a considerar o envio de tropas para garantir a implementação de um eventual acordo de paz. Peskov voltou a dizer nesta quinta-feira que a Rússia considera inaceitável a presença de tropas pacificadoras da Otan na Ucrânia, e que isso significaria a entrada oficial desses países na guerra.

Inclusive, os russos devolveram a ameaça nesta quinta-feira, dizendo que a resposta do país a um possível envio de tropas pacificadoras da Otan à Ucrânia é "obvia para todo mundo". Putin ameaçou usar armas nucleares caso isso acontecesse.

Macron também afirmou, no discurso de quarta-feira, que a França está pronta para discutir a possibilidade de estender a proteção de seu arsenal nuclear a outros países europeus. (Leia mais abaixo)

Peskov afirmou que isso equivale a uma "pretensão de liderança nuclear na Europa", o que, segundo ele, é "muito, muito combativo".

Macron também afirmou na quarta que planeja realizar na semana que vem uma reunião com os chefes das Forças Armadas de países europeus que estejam dispostos a enviar tropas para a Ucrânia após um eventual acordo de paz com a Rússia.

Macron defende colocar arsenal nuclear francês à disposição de aliados
Em pronunciamento à nação na quarta-feira (6), o presidente Emmanuel Macron classificou a Rússia como uma ameaça à Europa, defendeu a união do continente em defesa da Ucrânia e disse que vai discutir com líderes europeus a possibilidade de colocar o arsenal nuclear francês à disposição de aliados como força de dissuasão.

Macron também criticou a administração Trump por seu alinhamento a Moscou e pela guerra tarifária lançada contra aliados, como o Canadá.

"A ameaça russa existe e afeta os países da Europa", disse Macron. Ele afirmou que Moscou continua a se rearmar e que, até 2030, "planeja aumentar ainda mais seu Exército, para ter mais 300 mil soldados, 3.000 tanques e mais 300 aviões de caça".

Para se contrapor a um possível projeto expansionista de Vladimir Putin, o presidente francês defendeu colocar seu arsenal nuclear à disposição de aliados do continente, como estratégia de dissuasão.

"Respondendo ao chamado histórico do futuro chanceler alemão [Friedrich Merz], decidi abrir o debate estratégico sobre a proteção de nossos aliados no continente europeu por meio de nossa dissuasão (nuclear). Aconteça o que acontecer, a decisão sempre esteve e permanecerá nas mãos do Presidente da República, chefe das Forças Armadas."

Desde a saída do Reino Unido da União Europeia, a França é o único país do bloco a ter um arsenal nuclear.

g1
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