Abril 21, 2025
Arimatea

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva entregou, nesta sexta-feira (7), 12.297 lotes de terra da reforma agrária para famílias de 138 assentamentos rurais de 24 estados do país.

A cerimônia ocorreu no Complexo Ariadnópolis, em Campo do Meio (MG), onde está localizado o Quilombo Campo Grande, assentamento de ex-funcionários de uma usina de açúcar que entrou em falência nos anos 1990 e deixou dívidas com a União.

Ao longo dos anos, os agricultores familiares do local foram alvo de 11 operações de reintegração de posse. Cada uma das mais de 450 famílias integrantes do quilombo tem, em média, 8 hectares de terra e, juntas, produzem e comercializam mais de 160 tipos de alimentos, como mandioca, feijão, hortaliças, milho e café.

O presidente Lula defendeu os programas de reforma agrária destacando que as grandes propriedades rurais (783 mil delas) correspondem a 658 milhões de hectares de terra do país, enquanto as 5,6 milhões de pequenas propriedades que produzem alimentos que vão à mesa da população somam apenas 116 milhões de hectares.

“É isso que está errado nesse país. Porque as propriedades que detém até 100 hectares, elas representam praticamente 70% a 80% de todo o alimento que nós consumimos no Brasil, de leite, de carne de boi, de carne de porco, de tudo. E são um percentual muito pequeno [de terra]. Então, é por isso que a luta pela reforma agrária ganha importância, porque é preciso que se faça justiça nesse país.”

O presidente lembrou que, no início desse terceiro mandato, pediu um levantamento das terras públicas disponíveis e das terras improdutivas para realizar reforma agrária, para “não precisar haver uma guerra no campo”.

Ele reafirmou hoje que esse levantamento já foi feito e que o Ministério da Gestão precisa começar a disponibilizar as terras.

“Não tem porque o Estado ter terra pública. Quem é o Estado? É o povo, e a terra tem que estar na mão do povo para que ele possa produzir”, disse.

“Se a gente levou dois anos para colocar essa prateleira de pé, agora é preciso fazer com que essa prateleira comece a disponibilizar as terras para que a gente possa assentar, não apenas quem já está em acampamento, mas a gente também fazer com que outras pessoas que queiram tenham o direito de trabalhar.”

Interesse social
Durante o evento, Lula assinou sete decretos de desapropriação de áreas por interesse social e também anunciou R$ 1,6 bilhão para Crédito Instalação em 2025. Os recursos podem ser aplicados em habitação, apoio inicial e fomento aos jovens e mulheres na reforma agrária.

Os decretos envolvem três imóveis no Complexo Ariadnópolis: as fazendas Ariadnópolis (3.182 hectares), Mata Caxambu (248 hectares) e Potreiro (204 hectares). Outras fazendas também incluídas são: Santa Lúcia (5.694 hectares), localizada no município de Pau-d'Arco (PA); Crixás (3.103 hectares), em Formosa (GO); São Paulo (749 hectares), em Barbosa Ferraz (PR); e Fazenda Cesa – Horto Florestal (125 hectares), em Cruz Alta (RS). A medida tem potencial de atender cerca de 800 famílias.

O governo criou ainda cinco projetos de assentamento envolvendo terras adquiridas para solução de conflitos e pagas com o orçamento da União de 2024, no total de R$ 383 milhões. Eles estão localizados nos municípios baianos de Alcobaça e Teixeira de Freitas, em Goiana (PE) e na cidade mineira de Pirapora, para assentar 375 famílias.

Também foram criados quatro assentamentos em terras públicas, com transferência de áreas da Secretaria do Patrimônio da União (SPU) para o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), nos municípios de Castro (PR), Muquém de São Francisco (BA), Primavera do Leste (MT) e Marabá (PA). Eles devem garantir o atendimento a 153 famílias no total.

As entregas e anúncios de hoje fazem parte do programa Terra da Gente e incluem, ainda, a entrega de títulos de domínio, contratos de fomento de recuperação ambiental, a renegociação de dívidas por meio do Desenrola Rural, além de entregas do Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF).

Também foi assinada portaria dos ministérios do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar e da Fazenda que estabelece um limite de R$ 700 milhões para adjudicações a serem realizadas em 2025. Ou seja, é o valor máximo, proveniente de grandes devedores, que a União poderá reverter para a reforma agrária, no âmbito do Terra da Gente.

Agência Brasil
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta sexta-feira (7) que não descarta uma medida mais drástica para controlar o preço dos alimentos que, segundo ele, é motivo de preocupação.

O presidente se referia a medidas já anunciadas pelo vice-presidente Geraldo Alckmin nesta quinta (6), como zerar a tarifa de importação de alguns produtos, entre eles, a carne e o café (leia mais abaixo).

"Eu agora estou preocupado com o preço dos alimentos. Estou muito preocupado", mencionou Lula. "Estamos fazendo muito. Ontem [quinta] foi feito uma reunião no Palácio com muitos ministros, muitos empresários, já tomamos algumas medidas", completou.

Lula reforçou que quer encontrar uma explicação para o preço do ovo que para o presidente está "saindo do controle".

"Eu quero encontrar uma explicação para o preço do ovo. Galinha não está cobrando caro. Eu ainda não encontrei uma galinha pedindo aumento do ovo. A coitadinha sofre, ainda canta quando põe o ovo, mas o ovo está saindo do controle. Uns dizem que é o calor, outros dizem que é a exportação. Eu estou atrás. Eu gosto de ovo, eu pelo menos como dois ovos por dia", disse.

O presidente ainda falou que quer buscar uma solução pacífica para o problema dos alimentos e que não quer "brigar com ninguém" — se referindo aos produtores.

"Eu quero que vocês saibam que preço do café está muito caro para o consumidor, o preço do ovo está muito caro, o peço do milho está caro e nós estamos tentando encontrar uma solução. A gente não quer brigar com ninguém, a gente quer encontrar uma solução pacífica, sem nada. Mas, se a gente não encontrar, a gente vai ter que tomar atitude mais drástica porque o que interessa é levar a comida barata para a mesa do povo brasileiro", afirmou.

Segundo Lula, os produtores também têm que "ganhar dinheiro" e não "podem ter prejuízo".

"Ela pode ser barata pagando um preço justo ao produtor. A gente acha que o produtor também tem o direito de ganhar dinheiro. A gente não quer que o produtor tenha prejuízo. A gente quer que ele ganhe. O que nós precisamos é saber que tem atravessador no meio. Entre o produtor e o consumidor deve ter muita gente que mete o dedo no meio da gente. E nós vamos descobrir quem é o responsável por isso numa boa", prosseguiu.

As declarações do presidente foram dadas durante um evento em Minas Gerais, quando Lula participou de uma cerimônia de entregas do programa Terra da Gente.

Medidas para baratear preços
Nesta quinta (6), o vice-presidente Geraldo Alckmin anunciou medidas para tentar baratear o preço de alimentos.

Entre as medidas estão zerar a tarifa de importação para alguns alimentos, como carne, café, açúcar, milho e azeite de oliva.

Na ocasião, Alckmin afirmou que as medidas vão entrar em vigor "em poucos dias". Segundo o vice-presidente, "o governo está abrindo mão de imposto em favor da redução de preço".

As medidas foram anunciadas após reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com ministros e empresários do setor de alimentos e abastecimento no Palácio do Planalto.

A inflação dos alimentos é uma das principais preocupações do governo Lula no momento, porque tem um grande impacto em como a população enxerga a gestão.

Segundo especialistas, esse é um dos fatores que contribuem para a crise de popularidade que o presidente enfrenta atualmente.

g1
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comemorou nesta sexta-feira (7) o resultado do Produto Interno Bruto (PIB), que cresceu 3,4% em 2024, segundo dados do Instituto de Geografia e Estatística (IBGE).

O crescimento foi mais forte do que o observado em 2023, quando a atividade do país cresceu 3,2%, segundo revisão do IBGE. A taxa de 2024 também foi a maior registrada desde 2021 (leia mais abaixo).

"PIB crescendo é mais emprego e renda na mão dos brasileiros e das brasileiras. 2025 é o ano da colheita", escreveu Lula em uma rede social.

Além dele, a ministra do Planejamento, Simone Tabet, usou o X para divulgar o que chamou de "boa notícia".

"Boa notícia! O PIB per capita do Brasil em 2024 foi de R$ 55.247,45. Cresceu 3,0% em termos reais. Isso equivale a R$ 4.604 por mês por habitante. Significa aumento da renda média do brasileiro", afirmou.

Segundo ela, agora é hora de "seguir avançando, combatendo a inflação para baratear o preço dos alimentos."

O preço dos alimentos, inclusive, é um tema de preocupação por parte do governo. Nesta quinta (6), o vice-presidente Geraldo Alckmin anunciou medidas para tentar baratear os valores.

Uma das decisões foi de zerar a tarifa de importação para alguns alimentos, como carne, café, açúcar, milho e azeite de oliva.

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, também repercutiu o resultado do PIB. Em postagem no X, ele afirmou que o governo "superou as expectativas" com o crescimento do indicador de 3,4% em 2024, mas ponderou que o "trabalho continua".

"É o governo @lulaoficial superando expectativas! O IBGE divulgou o crescimento de 3,4% do PIB brasileiro em 2024, totalizando R$11,7 trilhões, a maior taxa registrada desde 2021. Atrair investimentos, gerar empregos e melhorar a vida do povo é o foco. O trabalho continua!", escreveu Costa.

Abaixo da expectativa do mercado
A taxa de 2024, embora tenha sido maior que a observada em 2023 e 2021, veio abaixo das expectativas do mercado financeiro, que projetava uma alta maior, de 4,1% no ano.

No último trimestre do ano, o PIB brasileiro teve uma leve alta de 0,2%, abaixo dos números observados nos outros trimestres do ano — o que representa uma desaceleração da atividade nos meses entre outubro e dezembro.

Em 2024, o crescimento da economia foi puxado pelos setores de serviços, que subiu 3,7%, e indústria, com alta de 3,3%. A agropecuária, porém, teve um recuo de 3,2% no ano.

O forte nível de consumo das famílias também contribuiu para a alta do PIB no ano, com uma alta de 4,8% em relação a 2023.

g1
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Cotado para assumir o ministério da articulação política do Palácio do Planalto e, depois, para presidir o PT, o deputado José Guimarães (PT-CE) elogiou as escolhas dos próximos ocupantes dos cargos – respectivamente, a deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR) e o senador Humberto Costa (PT-PE).

"O PT acerta na escolha do senador Humberto Costa para presidência interina do partido, e o presidente Lula na escolha da deputada Gleisi para o cargo de ministra da Secretaria de Relações Institucionais. São dois companheiros preparados para o exercício das funções", publicou Guimarães nesta sexta-feira (7) em uma rede social.

Na postagem, Guimarães informou que seguirá na liderança do governo na Câmara. A publicação foi feita um dia após Guimarães ter recebido uma sinalização positiva da futura ministra responsável articulação política, Gleisi Hoffmann (PT-PR), e no mesmo dia da escolha do novo presidente interino do PT.

Cotado para ambos os cargos
Atual vice-presidente do PT, Guimarães foi apontado ao longo das últimas semanas no Congresso Nacional como um dos cotados para assumir a Secretaria de Relações Institucionais no lugar de Alexandre Padilha. A expectativa não se confirmou, e a pasta passará a ser comandada por Gleisi.

Após o anúncio do presidente Lula, Guimarães, então, passou a ter o nome cotado para a presidência interina do PT, sucedendo Gleisi na função, o que também não se concretizou – o partido decidiu deixar na função o senador Humberto Costa (PT-PE), também um dos vice-presidentes da legenda e que já atuou como líder do PT no Senado e ministro da Saúde.

"Como vice-presidente do partido e líder do governo na Câmara dos Deputados, juntamente com o companheiro Humberto e com a companheira Gleisi trabalharemos para realização de um governo de grandes transformações, capaz de construir um futuro próspero e democrático para todas as brasileiros e brasileiros", acrescentou o líder.

'Fritura'
No Congresso Nacional, Guimarães é visto como uma espécie de "ponte" entre o governo do presidente Lula e deputados de partidos que integram o Centrão. Parlamentares ressaltam, por exemplo, a relação próxima que Guimarães tinha com o então presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL).

Aliados de Guimarães atribuem, de forma reservada, o fato de o deputado não ter assumido a Secretaria de Relações Institucionais a um processo de "fritura" por parte de integrantes do Palácio do Planalto, isto é, dizem avaliar que ele não passou a comandar o ministério porque houve uma articulação com esse objetivo.

Esses mesmos aliados relatam que, quando o nome de Guimarães passou a ser cotado para a presidência interina do PT, foi colocada a condição de que ele não se candidatasse em julho, quando o partido elegerá o presidente definitivo para os próximos quatro anos.

Ainda segundo esses relatos, Guimarães não aceitou, pois tinha o objetivo de comandar a legenda definitivamente, não somente com "mandato-tampão".

Um integrante da Comissão Executiva Nacional do PT disse reservadamente que, para ser indicado pela corrente Construindo um Novo Brasil, ala majoritária do partido, Humberto Costa teve de aceitar a interinidade.

Questionado sobre isso, o novo presidente em exercício do PT disse ter o "compromisso" de conduzir o partido até o Processo de Eleição Direta (PED), em julho – quando o partido elegerá o novo presidente em definitivo.

Continuidade é 'boa'
Em sua primeira entrevista coletiva após ter sido anunciado presidente em exercício do PT, Humberto Costa foi questionado sobre José Guimarães e respondeu:

"É uma atribuição do presidente da República, escolher os seus líderes nas duas Casas. Mas o sentimento de todo mundo é de que essa continuidade é boa para o PT, é boa para o Brasil e é boa para o governo."

g1
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta sexta-feira (7) que sabe quem são seus verdadeiros aliados, e quem são os "amigos de ocasião".

Lula deu a declaração em um evento com assentados da reforma agrária, em Minas Gerais. A fala do presidente ocorre em meio à uma crise de popularidade do governo, e a pressão do Centrão por mais cargos na Esplanada.

No início de fevereiro, Lula deu início a uma reforma ministerial em etapas para fortalecer a posição do governo Lula em duas áreas críticas: a relação com o Congresso e a recuperação da popularidade junto ao eleitorado.

Lula deve tentar dar um perfil mais político aos seus ministérios. Ele vem cobrando que os ministros defendam os feitos do governo, e deve tentar também abraçar indicações do Centrão (bloco informal na Câmara dos Deputados que reúne parlamentares de legendas de centro e centro-direita).

Nesta sexta, Lula afirmou a um público de assentados, que tradicionalmente o apoiam, que deve sua eleição ao povo trabalhador, e não a empresários, banqueiros ou aristocratas.

"Todo mundo sabe que eu tenho lado. Todo mundo sabe que quando eu terminar o meu mandato eu vou voltar pra minha casa, não vou para Paris, Londres, para os Estados Unidos. E quem são os meus amigos depois que eu deixar a Presidência? São vocês. Que foram para a vigília gritar bom dia, boa tarde, boa noite Lula", disse.

"Eu nunca esqueço quem são meus amigos. Eu trato todo mundo com respeito, mas eu sei quem é amigo de verdade, e sei quem é amigo ocasional. Aquele que quer tirar proveito por eu ser presidente da República. Não pensem que me enganam, eu sei de que lado eu estou", seguiu.

O episódio mais recente dessa sinalização foi a nomeação da senadora Gleisi Hoffmann para o Ministério das Relações Institucionais, pasta responsável pela articulação entre o governo e o Congresso. Ela assume o cargo deixado por Alexandre Padilha, que passará a chefiar a Saúde.

O presidente foi aconselhado por aliados a escolher um nome de partidos do Centrão para fazer a relação com o Congresso, porém não acatou a sugestão e manteve a pasta com o PT.

Com Gleisi, Lula coloca no governo um nome com posições mais à esquerda e crítico da agenda do mercado financeiro.

Críticas da base
A gestão de Lula tem sido alvo de críticas do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que está insatisfeito com o andamento das ações de reforma agrária.

O presidente comentou o crescimento do PIB em 3,4% em 2024 e reforçou a crença de que "vai crescer mais" em 2025, assim como salário mínimo, distribuição de renda, regularização de terras para indígenas, quilombolas e assentados.

"Esse ano não tem explicação, não tem choradeira, nós temos que entregar as coisas que nós prometemos durante a campanha", afirmou Lula.

g1
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O senador Humberto Costa (PE) assumirá temporariamente a presidência do Partido dos Trabalhadores (PT) que ficará vaga com a saída de Gleisi Hoffmann.

O anúncio foi feito nesta sexta-feira (7) durante reunião da executiva nacional da sigla.

Vice-presidente do partido, Costa ocupará a cadeira de Gleisi como presidente em exercício.

Presidente nacional do PT desde 2017, a deputada Gleisi Hoffmann deixará o cargo para chefiar a pasta responsável pela articulação política do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Aos dirigentes do partido, a futura ministra de Lula comunicou nesta sexta que vai se afastar do cargo.

? Pelas regras internas do partido, filiados não podem ocupar simultaneamente cargos no governo federal e na direção da sigla.

O estatuto da sigla prevê que Costa deverá convocar uma reunião interna do diretório nacional — instância superior à executiva — para confirmar o nome do substituto interino de Gleisi. Ele terá até 60 dias para chamar o encontro.

Depois da confirmação pelo diretório, a expectativa é que Humberto Costa cumpra uma mandato-tampão até a posse do novo presidente do PT.

A sigla terá eleições em julho para definir um novo comando pelos próximos quatro anos.

Um dos cinco vices da legenda, Humberto Costa foi indicado pelo campo majoritário do partido para ser o primeiro na hierarquia dos vice-presidentes.

A decisão, que dá a Costa o comando interino do PT, foi confirmada pelos outros dirigentes nesta sexta.

"A presidenta Gleisi se afasta da presidência do PT. Pelo nosso regimento, nós devemos fazer, num espaço de até 60 dias, uma votação definitiva no diretório nacional. E vamos convocar essa reunião o mais breve possível. A extensão dessa minha interinidade vai até a data da realização do nosso Processo de Eleição Direta, que ocorre no mês de julho, quando imagino que estarei passando, para o presidente definitivo, a condução do PT", afirmou o senador à imprensa.

O substituto de Gleisi tem 67 anos e cumpre o seu segundo mandato de senador. Entre 2023 e 2024, foi "braço direito" de Gleisi Hoffmann em decisões eleitorais do PT. Ele comandou o grupo de trabalho responsável por definir as táticas do partido no último pleito municipal.

O senador chega ao comando do partido com o apoio da corrente predominante dentro do partido, a Construindo Um Novo Brasil (CNB). Ele conquistou a indicação do grupo ao posto na noite de quinta (6), desbancando o líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (CE).

A CNB vive um "racha" em torno da tentativa de construir uma candidatura única para a disputa de julho. Costa e Guimarães tentam se cacifar como candidatos em meio ao favoritismo do ex-prefeito de Araraquara (SP) Edinho Silva.

Para aliados de Humberto Costa, o mandato-tampão pode aumentar as chances de ele conquistar a indicação do campo majoritário. A CNB planeja dar início às tratativas sobre a escolha do candidato na próxima semana.

O novo presidente
Horas antes da reunião da executiva nacional, Gleisi Hoffmann se reuniu com José Guimarães, Humberto Costa e membros da CNB para definir o indicado do grupo a presidente-tampão.

Ao fim do encontro, prevaleceu o entendimento de que Costa seria o escolhido do grupo para a presidência-interina. Guimarães, por outro lado, recebeu sinalizações de que será mantido como líder do governo na Câmara.

O novo presidente do PT é senador, eleito por dois mandatos consecutivos por Pernambuco. Atualmente também é o segundo vice-presidente da Casa, na recém-eleita gestão de Davi Alcolumbre (União-AP).

Humberto Costa é formado em medicina, pela Universidade Federal de Pernambuco, e em jornalismo, pela Universidade Católica de Pernambuco.

Ele foi ministro da Saúde na primeira gestão de Lula e líder do PT no Senado. Na capital de Pernambuco, Costa foi secretário das Cidades de Pernambuco e da Saúde do Recife. Costa também teve mandatos como deputado federal, deputado estadual e vereador.

O senador é vice-presidente nacional do PT desde 2023, quando substituiu o ministro Márcio Macêdo (Secretaria-Geral) no posto. Em 2024, coordenou o grupo de trabalho de táticas eleitorais do partido.

Ao ser questionado pela imprensa, Humberto Costa não cravou que se candidatará à presidência definitiva do partido no pleito de julho.

O senador disse que terá como "missão" conduzir as eleições diretas da sigla.

"A minha ideia é aquela que nós conversamos aqui, que é de um mandato-tampão, ou de uma interinidade até a realização do PED. Até para que eu possa cumprir aquilo que vai ser a minha principal responsabilidade, que é de tentar fazer com que esse processo de eleição interna se de forma democrática, ele seja um grande processo de mobilização nacional da nossa militância, dos nossos filiados, para fortalecer já o partido para a disputa de 2026, e nós conseguimos ter um processo bastante participativo."

Futuro do partido
O PT se prepara para renovar as direções da sigla em todo o país. As eleições serão diretas — isto é, os filiados poderão votar diretamente para escolher os novos comandantes — e estão marcadas para 6 de julho.

A nível nacional, o ex-prefeito de Araraquara é o favorito para conquistar a presidência do partido.

Edinho disputa internamente a indicação da CNB com José Guimarães e Humberto Costa.

Mesmo com a estratégia do grupo que defende o nome de Costa, aliados de Edinho Silva afirmam que o ex-prefeito está "tranquilo".

Ele, que não faz parte do atual núcleo dirigente do PT, tem tentado atrair apoios em outras correntes e consolidar a sua candidatura dentro da CNB.

Uma das estratégias adotadas por Edinho Silva é a realização de encontros com militantes do partido em regiões do Brasil. Na noite da próxima quarta-feira (12), ele deve se reunir, por exemplo, com a militância do PT no Distrito Federal.

O presidente eleito tomará posse no encontro nacional do PT, que ocorrerá nos primeiros dias de agosto. O mandato será de quatro anos.

As candidaturas para presidente nacional do PT poderão ser feitas entre 10 de março até 19 de maio de 2025. Para ser considerada apta, a candidatura deverá reunir assinaturas de apoio de pelo menos 1.000 filiados.

Será eleito, em primeiro turno, quem alcançar mais de 50% dos votos válidos. Se nenhum candidato atingir a marca, haverá segundo turno em 20 de julho.

g1
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O governador João Azevêdo transmitiu, na tarde desta sexta-feira (7), o cargo para o vice-governador Lucas Ribeiro, que ficará à frente do Governo da Paraíba a partir deste sábado (8) até o próximo dia 15 de março. João Azevêdo se licencia do mandato para cumprir missão em Portugal, onde irá buscar investimentos e apresentar os potenciais turísticos do Estado na Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL).

“A nossa participação na Bolsa de Turismo de Lisboa faz com que, através de um estande que montamos em parceria com o Sebrae e a Fecomércio, possamos divulgar não apenas o Polo Turístico Cabo Branco, mas todas as ações que estamos fazendo voltadas para o turismo no interior do estado, com a participação dos setores da construção civil e imobiliário para fazer uma grande divulgação da Paraíba e vamos apresentar também a nossa cultura, levando o nosso forró e tudo que temos a oferecer”, explicou o chefe do Executivo estadual.

Além da participação na Bolsa de Turismo de Lisboa, o governador também divulgará a Paraíba em uma série de eventos em Portugal. “Teremos uma agenda cheia com reuniões com investidores europeus no World Trade Center, na Embaixada do Brasil, no Fórum Conexão Europa de Turismo, com a presença de grandes operadores de turismo do mundo, onde vamos fazer uma apresentação de todos os nossos potenciais”, acrescentou.

“Lucas acompanha de perto todas as ações do governo e o Estado estará em boas mãos, seguindo nesse ritmo importante que tem elevado a autoestima da população, a partir das obras e políticas públicas que temos implementado”, complementou o governador João Azevêdo.

O vice-governador Lucas Ribeiro afirmou que manterá a agenda de visita às obras do governo em todo o Estado. “O governador João Azevêdo viaja para Portugal em busca de novos investimentos internacionais para o nosso Estado, que celebra um grande momento da nossa economia, e eu agradeço a confiança, reforçando o compromisso com o nosso povo. A gestão estadual está presente com obras e ações em todos os municípios e vamos continuar com esse ritmo forte de trabalho que tem levado desenvolvimento e melhorado a vida das pessoas”, ressaltou.

Governo da Paraíba
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Foi preso na manhã desta sexta-feira (7) o médico Fernando Cunha Lima, de 81 anos, que é denunciado por estupro contra crianças que eram suas pacientes. A informação foi confirmada pela Polícia Civil da Paraíba.

O médico pediatra foi preso em Pernambuco. Mais detalhes sobre a prisão serão divulgados em uma coletiva de imprensa às 15h.

Fernando Cunha Lima estava foragido desde o dia 5 de novembro de 2024, quando a Polícia Civil tentou cumprir o primeiro mandado de prisão preventiva e não encontrou o acusado em casa.

Nesta quarta-feira (5), o Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) decretou mais um pedido de prisão preventiva contra o médico pediatra Fernando Cunha Lima, pelo estupro de crianças que eram suas pacientes.

As acusações contra o médico
A primeira denúncia formal de estupro de vulnerável contra o pediatra Fernando Cunha Lima aconteceu no dia 25 de julho e foi tornada pública na quinta-feira (6).

A mãe da criança, que estava no consultório, disse em depoimento que viu o momento em que ele teria tocado as partes íntimas da criança. Ela informou que na ocasião imediatamente retirou os dois filhos do local e foi prestar queixa na Delegacia de Polícia Civil.

Após a primeira denúncia, uma série de vítimas começaram a procurar a Polícia Civil, inclusive uma sobrinha do médico em 1991.

O médico pediatra acusado de estuprar crianças, em João Pessoa, atendia a maioria das vítimas desde bebês e tinha a confiança das famílias. Fernando Paredes Cunha Lima é um pediatra famoso na capital paraibana e tinha uma clínica particular no bairro de Tambauzinho.

O Ministério Público pediu a condenação do acusado por quatro crimes cometidos contra três crianças, uma vez que uma das vítimas foi abusada duas vezes. Porém, o número de vítimas foi recalculado.

O médico responde judicialmente por estupro contra seis crianças. Em um primeiro processo, são quatro vítimas, e em um segundo, há mais duas.

Com a repercussão do caso, as sobrinhas do médico também procuraram a polícia para denunciar que tinham sido abusadas por ele na infância. O pediatra tem 81 anos e cuidou de várias gerações de crianças em João Pessoa.

Desde o início das investigações, a polícia e o Ministério Público estadual pediram a prisão dele em cinco ocasiões, todas negadas. Mas, desta vez, os desembargadores da Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Paraíba decidiram acolher o recurso do MP de forma unânime.

“A necessidade de impedir possível reiteração delitiva justifica nesse momento e sob minha ótica, a decretação da prisão preventiva, com respeito às demais entendimentos, para garantia da ordem pública”, afirmou o desembargador Ricardo Vital.

A defesa do pediatra emitiu uma nota declarando que o médico é inocente e que está sendo "acusado injustamente". Informou ainda que Fernando Cunha Lima vai prestar esclarecimentos e colaborar com as investigações.

g1 PB
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A Polícia Civil identificou os suspeitos de um ataque a tiros em que um bebê ficou entre atiradores e alvo. O caso aconteceu na cidade de Pedras de Fogo, na Paraíba.

A informação de que os suspeitos foram identificados foi confirmada pelo delegado Hedernei Hass. Uma perícia foi realizada no local do ataque a tiros.

O delegado afirmou que não pode passar outras informações para não atrapalhar as investigações.

Relembre o caso
Uma menina de um ano sobreviveu após ficar no meio de um tiroteio na cidade de Pedras de Fogo, no Litoral Sul da Paraíba. Segundo a Polícia Civil, o ataque, registrado por uma câmera de segurança, aconteceu no dia 26 de fevereiro, mas as imagens começaram a circular nas redes sociais nesta segunda-feira (3) (assista acima).

O tiroteio aconteceu na Rua Getúlio Vargas, em Pedras de Fogo. O alvo dos suspeitos é pai da menina, ainda de acordo com a polícia. Ele levou 3 tiros na perna, mas não teve ferimentos graves. Os suspeitos ainda não foram identificados.

No vídeo, é possível ver três homens, duas mulheres e a criança em uma calçada. Em seguida, outros dois homens chegam ao local de moto, já atirando contra as vítimas. Os adultos entram na residência para escapar dos tiros, e a menina fica na calçada.

Um homem foi baleado e socorrido pelo Samu para o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa ainda no dia 26 de fevereiro, quando ocorreu a ação. Segundo a unidade hospitalar, ele pediu para ser liberado no mesmo dia e recebeu alta.

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Três homens foram presos em João Pessoa suspeitos de tráfico de drogas. Eles estavam numa casa no bairro de Muçumagro e os policiais chegaram ao local após uma denúncia anônima.

Com os três homens, foram apreendidos 15 quilos de maconha, balança de precisão e celulares. Eles não estavam armados.

A suspeita é de que o local funcionava como depósito para a droga. E que a partir dali ela era redistribuída para as vendas.

Os suspeitos foram levados para a Central de Polícia de João Pessoa e autuados em flagrante. Eles vão ficar a disposição da Justiça.

g1 PB
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