Novembro 25, 2024
Arimatea

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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) vai deixar de aplicar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em papel a partir de 2026.

A transição do papel para o computador vai começar em 2020 com um projeto-piloto para 50 mil candidatos de 15 capitais, explicou Alexandre Lopes, o novo presidente do Inep, em entrevista coletiva a jornalistas em Brasília, na manhã desta quarta-feira (3).

Principais pontos das mudanças anunciadas:

  • Em 2020, o Enem terá as duas aplicações anuais, além de uma aplicação em formato digital em dois dias de outubro;
  • A aplicação em 2020 será em 15 capitais brasileiras: Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Manaus (AM), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Paulo (SP);
  • A adesão dos candidatos será opcional no ato de inscrição, até um total de 50 mil participantes, o equivalente a 1% do total de participantes;
  • O valor da inscrição será o mesmo para todos os participantes;
  • O Inep estima investir cerca de R$ 20 milhões no projeto-piloto de 2020, e não pretende comprar novos computadores, mas sim usar equipamentos de instituições de ensino localizadas nas cidades participantes;
  • Entre 2021 e 2025, o Inep ampliará o número de aplicações do Enem digital, ainda em formato piloto e participação opcional;
  • A partir de 2026, o Enem será 100% digital;
  • Tanto as provas objetivas quanto a prova de redação serão feitas em formato digital no piloto;
  • O Enem para Pessoas Privadas de Liberdade (PPL) só passará ao formato digital a partir de 2026.
  • Custo estimado em R$ 20 milhões
    "As primeiras aplicações digitais serão opcionais", informou o Ministério da Educação em uma nota distribuída aos jornalistas, explicando que a estimativa de custo do projeto-piloto é de R$ 20 milhões.

"Os participantes poderão escolher, no ato de inscrição, pela aplicação piloto no modelo digital ou pela tradicional prova em papel", diz o comunicado, enfatizando que, "em caso de problemas logísticos na aplicação digital, o participante poderá participar da reaplicação".

Na primeira aplicação do piloto, as 50 mil vagas serão preenchidas por ordem de chegada dos inscritos que optarem por participar dela no ato de inscrição.

"A gente acha que vai ter fila de espera para fazer o primeiro piloto. O nosso objetivo é fazer com 1% no primeiro piloto", afirmou o ministro da Educação, Abraham Weintraub.

O processo de inscrição será o mesmo para todos os candidatos, assim como o valor da taxa.

Aumento gradual de aplicações
Segundo Lopes, na edição de 2020, o Enem terá três aplicações, ao contrário das duas que ocorrem todo ano – uma regular e uma reaplicação para candidatos de locais de provas que enfrentaram problemas logísticos, na mesma data do Enem para Pessoas Privadas de Liberdade (PPL).

"Ano que vem, 2020, teremos três aplicações do Enem, a regular em papel, a reaplicação e mais uma data de prova, o Enem digital, para 50 mil pessoas", explicou Alexandre Lopes, presidente do Inep.

"Em 2021 [o Enem digital] continua sendo opcional, com duas provas digitais, além da aplicação regular. De 2022 a 2025 a gente vai aumentando a quantidade de provas ao longo do ano, atingindo quatro provas por ano", disse Lopes sobre o escalonamento do Enem digital no período de transição. Em 2026, não haverá mais Enem aplicado em papel.

Datas do Enem 2020 definidas
O Enem digital em formato piloto em 2020 acontecerá nos dias 11 e 18 de outubro do ano que vem. Já o Enem regular acontecerá em 1º e 8 de novembro de 2020.

A reaplicação para os dois modelos acontecerá em dezembro.

Segurança
O ministro da Educação afirmou que a segurança do processo digital será garantida pelo Inep, e explicou que, atualmente, o processo de execução do Enem já é quase todo feito digitalmente. "A parte da aplicação é analógica, todo o resto é passado no computador", disse Weintraub.

"O bandido, principalmente um bandido sofisticado, ele é um agente racional. Se é um louco, não tem capacidade de fazer uma fraude dessa. E um agente racional considera a relação risco-retorno", afirmou ele.

O ministro ressaltou que tentativas de fraude seriam hipoteticamente mais fáceis na hora de atribuir a nota final de um candidato, com mudanças feitas diretamente no sistema, e não durante a aplicação do exame.

Bolsonaro não viu a prova do Enem 2019
Questionado durante a entrevista coletiva, Weintraub afirmou que o presidente Jair Bolsonaro não teve acesso à prova do Enem 2019 – segundo o Inep, a mídia digital contendo o conteúdo desta edição foi entregue à gráfica na última sexta-feira (28), e a impressão será feita neste mês.

"Eu não li a prova, o presidente não leu, e o Camilo [Mussi] não leu", disse o ministro da Educação, confirmando, em seguida, que Alexandre Lopes, recém-empossado presidente do Inep, tampouco teve acesso às questões que serão aplicadas nos dias 3 e 10 de novembro.

"Não adianta pedir uma dica pra nenhum dos quatro, porque a gente não tem ideia do que tem nas questões. Antes da aplicação eu não pretendo ler. Ninguém vai ler, salve uma hecatombe nuclear. Eu tenho uma base estatística forte, então, zero probabilidade." - Abraham Weintraub, ministro da Educação.

G1
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Um pesquisador da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Cleonilson Protásio, criou uma "árvore inteligente" que é capaz de detectar incêndios florestais, por meio da medição de temperatura e da concentração do monóxido de carbono. O teste já foi feito no Centro de Tecnologia da UFPB e está sendo reproduzido nos Estados Unidos.

O pesquisador faz parte do Laboratório de Microengenharia da UFPB e o resultado do trabalho faz parte dos seus recentes estudos de pós-doutoramento na University of Washington Tacoma, nos Estados Unidos.

A chamada "Smart Tree" consiste no desenvolvimento de um nó sensor alimentado pelo tronco de árvores, por meio de energia térmica, a fim de monitorar variáveis físicas florestais, com o intuito de prever incêndios florestais. Segundo Protásio, o equipamento não usa baterias e, por isso, é ambientalmente seguro.

O professor explica que o sistema funciona como uma rede de árvores, passando o sinal de uma para outra, até chegar em uma central. Nesse local, o sinal pode ser emitido para qualquer lugar do mundo, inclusive o Corpo de Bombeiros.

A equipe coordenada pelo professor revela que também já é possível converter o gradiente térmico (diferença de temperatura interna e externa) do tronco de árvores em energia elétrica e, assim, poder alimentar os circuitos eletrônicos da Smart Tree.

Protásio conta que esta linha de pesquisa é denominada de Colheita de Energia e o Centro de Energia Alternativas e Renováveis (CEAR) da UFPB, do qual o laboratório faz parte, tem grande atuação nela. “Já foram desenvolvidos alguns sensores para medição do gradiente térmico de algumas árvores. É possível gerar energia elétrica até no período noturno, diferente do que ocorre com o uso de células solares”, explicou.

Também já foi construída uma rede de comunicação entre uma árvore e um laboratório, pela qual é possível observar, em tempo real, as temperaturas medição. Com o avanço das pesquisas, espera-se, agora, a implantação de um número de árvores inteligentes para formar uma rede, na qual cada uma delas possa capturar e transmitir, sem fio, os dados medidos através de outras árvores.

Como surgiu a 'árvore inteligente'
O projeto da "Smart Tree" surgiu a partir da criação, pelo pesquisador, do conceito de "internet das coisas naturais", em que "coisas naturais" poderiam se conectar à internet.

Segundo Protásio, a internet das coisa apresenta, como premissa básica, o fato de que qualquer objeto ou coisa do nosso dia-a-dia como uma lâmpada, refrigerador ou carro poderia gerar e enviar dados através da internet, sem nenhuma intervenção humana.

"Por exemplo, no ambiente doméstico, um refrigerador poderia obter automaticamente a quantidade ou a validade dos produtos e solicitar automaticamente a um supermercado o envio de novos produtos ou, em um ambiente industrial, um duto poderia avisar que sua pressão interna está fora do padrão normal", explicou.

G1 PB
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O cursinho preparatório do Enem da Universidade Estadual da Paraíba oferece 160 vagas, disponibilizadas para alunos da rede pública que concluíram o ensino médio ou estejam concluindo, neste semestre. As inscrições abrem na terça-feira (9).

O cursinho Pró-Enem é gratuito e as inscrições acontecem das 8h às 11h e das 14h às 17h, no Centro de Ciências Jurídicas (CCJ) da UEPB. É preciso que o aluno apresente cópia de comprovante que estuda ou que já concluiu o ensino médio em escola pública (declaração ou certificado), cópia da Carteira de Identidade e do CPF.

As vagas serão divididas em duas turmas, uma aos sábados de manhã e a outra nas terças e quintas à tarde. Após o preenchimento de vagas, será feito um cadastro de reservas.

A previsão é que as aulas comecem em 13 de julho para turma de sábado e 16 de julho para turma de terças e quintas. Outras informações podem ser obtidas através do telefone (83) 3344-5314.

G1 PB
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Agentes das patrulhas de fronteira dos Estados Unidos faziam buscas na terça-feira (2) para encontrar uma menina brasileira de 2 anos que desapareceu no Rio Grande, que separa o território norte-americano do mexicano.

No fim da segunda (1º), uma mulher do Haiti foi detida logo depois de atravessar o rio, vinda do México. Ela contou aos agentes que havia perdido a filha de 2 anos, de nacionalidade brasileira, ao atravessar as águas.

"Todas as vezes que uma criança se perde é um evento trágico", afirmou o chefe dos patrulheiros, Raul Ortiz, em uma entrevista ao site da própria agência de patrulha. Ele afirma que espera que os esforços da equipe possam ter um resultado positivo.

Pai e filha salvadorenhos afogados
Esse é o mesmo rio onde morreram afogados os migrantes salvadorenhos Oscar Martines Ramirez e a filha de quase 2 anos. Os corpos deles foram encontrados no dia 24 de junho.

G1
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O príncipe Khalid Al Qasimi, de 39 anos, segundo filho de um dos xeiques dos Emirados Árabes Unidos, morreu, informou nesta terça-feira (2) o jornal britânico "The Guardian". Ele trabalhava como estilista e havia se apresentado há três semanas na London Fashion Week.

Segundo a BBC, a polícia de Londres está tratando a morte dele como inexplicada. A organização diz que recebeu uma notificação de "uma morte súbita em uma propriedade residencial em Knightsbridge", um distrito da cidade. Agora, aguarda resultados de mais exames pós-morte, porque o resultado dos primeiros foram "inconclusivos".

O pai de Khalid é o xeique Sultan bin Muhammad Al Qasimi, governante do Emirado de Sharjah, um dos sete que compõem os Emirados Árabes. Um período de luto de três dias foi decretado pela morte do príncipe no país, onde bandeiras devem ficar a meio mastro.

O xeique expressou sua tristeza em um post no Instagram na terça (2), dizendo que seu filho estava "sob os cuidados de Deus."

O presidente dos Emirados Árabes Unidos e governante de Abu Dhabi, o xeique Khalifa bin Zayed Al Nahyan, ofereceu suas condolências ao xeique Sultan e sua família.

Carreira
O estilista criou a marca de roupas Qasimi, que levava seu nome. Khalid formou-se em arquitetura e design de moda na Central Saint Martins, em Londres, e apresentou sua primeira coleção em 2008, que foi lançada em colaboração com o designer Elliott James Frieze, segundo o "The Guardian".

Em comunicado divulgado em seu site, a marca afirmou que "é com grande tristeza que informamos que Khalid Al Qasimi faleceu de forma inesperada no dia 1º de julho". De acordo com a Qasimi, Khalid era elogiado por sua "tenaz e ainda assim sensível exploração de questões sociopolíticas, particularmente aquelas ligadas ao Oriente Médio".

O príncipe nasceu nos Emirados Árabes, mas foi criado no Reino Unido.

"O mundo do design perdeu um grande filósofo e artista", diz o texto.

Khalid também foi presidente do Conselho de Planejamento Urbano de Sharjah, encarregado de supervisionar os projetos de infraestrutura no emirado.

Um amigo - que não quis ser identificado, segundo a BBC - disse que o príncipe estudou na Architectural Association e era "muito talentoso, incrivelmente inteligente" e "incrivelmente apaixonado pelos direitos humanos".

"Ele amava a vida, era muito extrovertido", acrescentou o amigo. "Uma pessoa muito gentil e generosa também. Ele não se importava muito com o ego", disse.

Várias pessoas compartilharam a notícia nas mídias sociais, incluindo o fotógrafo de moda Mariano Vivanco, que o chamou de "meu anjo".

A morte de Khalid ocorreu 20 anos depois que seu irmão mais velho, Mohammed bin Sultan bin Mohammed Al Qasimi, morreu de uma overdose de drogas aos 24 anos na casa da família em East Grinstead, na Inglaterra, em 1999.

G1
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As autoridades do Japão ordenaram nesta quarta-feira (3) a retirada de mais de 1 milhão de pessoas da cidade de Kagoshima, no sudoeste do país, devido às fortes chuvas que castigam a região nos últimos dias. A previsão é de que as precipitações se intensifiquem.

Kagoshima fica em uma baía ao sul da ilha de Kyushu. Em partes da ilha, chegaram a cair 900 milímetros de água por m² desde a semana passada, e apenas na cidade de Kagoshima foram 40 milímetros entre 7h e 8h (horário local), de quarta.

O governo informou que houve pequenos deslizamentos de terra em algumas áreas da região afetada, segundo a rádio pública NHK.

No total, 1,12 milhão de pessoas, nas cidades de Kagoshima e Miyazaki, receberam ordens para deixarem suas casas e seguirem para abrigos. Os deslizamentos de terra arrastaram carros e soterraram uma casa em Kagoshima.

Até o momento, não há informações sobre feridos.

A Agência Meteorológica do Japão prevê que até a manhã de quinta (4) podem cair no sul de Kyushu cerca de 350 milímetros de chuva por m², mas em algumas áreas da região são esperados até 80 milímetros por hora.

As autoridades temem que estas chuvas causem avalanches de lama, por isso ordenaram a retirada dos 600 mil moradores a partir das 9h35 (horário local), segundo representantes da cidade de Kagoshima.

"Comparado com a chuva do ano passado, este ano vemos que a chuva cairá em um curto período. Há possibilidade que as chuvas impeçam a saída das pessoas", afirmou, em Tóquio, o chefe de previsão de tempo da Agência Meteorológica do Japão, Ryota Kurora.

EFE
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O medo do desemprego cresceu, segundo pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI). O levantamento ouviu 2 mil pessoas em 126 municípios entre 20 e 23 de junho. O índice subiu 2,3 pontos em relação a abril – quando a confederação fez a última pesquisa do tipo – e chegou a 59,3 pontos.

O índice de junho está acima da média histórica, que é de 49,9 pontos, mas está melhor do que a situação registrada há um ano. Em junho de 2018, o índice chegou a 67,9 pontos – mesmo nível de 1996, quando começou a série histórica.

Segundo o gerente-executivo de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco, para reverter essa situação, é preciso que o Brasil volte a criar empregos.

"Com a economia crescendo e as empresas empregando mais, a população encontrará emprego mais facilmente e a confiança aumentará", afirmou.

Idade e escolaridade
De acordo com a pesquisa, o medo é maior entre as pessoas com mais de 45 anos de idade e com menor grau de instrução.

Entre os brasileiros que têm entre 45 e 54 anos, o índice do medo do desemprego subiu 7,1 pontos frente a abril e ficou em 60,1 pontos em junho.

Entre as pessoas que fizeram até quarta série do ensino fundamental, o medo do desemprego aumentou 6,1 pontos na comparação com abril e atingiu 65,1 pontos em junho.

Regiões
Entre as regiões, a pesquisa mostrou que o medo do desemprego é maior no Nordeste, onde ficou em 66 pontos, e menor na região Sul, onde ficou em 47,9 pontos.

Satisfação com a vida
A pesquisa também verificou o índice de satisfação com a vida dos brasileiros. Segundo a CNI, os brasileiros estão mais insatisfeitos em junho do que na pesquisa feita em abril.

O indicador que mede o grau de satisfação com a vida caiu 0,5 ponto com relação a abril e ficou em 67,4 pontos. O valor é menor do que a média história do indicador, mas maior do que o verificado em junho de 2018.

Ao contrário do medo do desemprego, a queda na satisfação com a vida foi maior entre os brasileiros que têm curso superior.

G1
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A Petrobras anunciou nesta quarta-feira (3) o início do processo de redução da sua participação acionária da BR Distribuidora, com a publicação do prospecto preliminar da oferta pública de distribuição secundária de ações ordinárias da subsidiária detidas pela estatal.

"A oferta base das ações será de 25%, podendo chegar até 33,75% do capital social da companhia, a depender do exercício do lote adicional e do lote suplementar", informou a Petrobras.

Com isso, a participação acionária da estatal na BR deve sair dos atuais 71% para 46% ou até 38%, participação acionária da estatal na BR deve sair dos atuais 71% para 46% ou até 38%. Até então, a Petrobras tinha informado apenas que iria reduzir a sua fatia para menos de 50%.

A oferta total de ações dependerá do exercício de lotes adicional e suplementar. Com a redução de sua participação para menos de 50%, a Petrobras estará, na prática, abrindo mão do controle da subsidiária.

Com a operação, a Petrobras poderá levantar até R$ 9,28 bilhões, segundo a Reuters. Dado o preço de fechamento de terça-feira das ações ordinárias da BR, a R$ 23,60 por unidade, a oferta levantaria entre R$ 6,87 bilhões e R$ 9,28 bilhões.

A Petrobras prevê precificar a oferta em 23 de julho. As vendas dos lotes suplementar e adicional poderão ser concluídas até 28 de agosto, de acordo com o documento.

Serão ofertadas 291,25 milhões de ações, além de cerca de 43,687 milhões de ações no lote suplementar e de 58,25 milhões no lote adicional, destaca a Reuters.

"O pedido de registro da oferta encontra-se atualmente sob a análise da CVM, estando a oferta sujeita à sua prévia aprovação. Não será realizado nenhum registro da oferta ou das ações em qualquer agência ou órgão regulador do mercado de capitais de qualquer outro país, exceto no Brasil, junto à CVM", acrescentou.

IPO da BR levantou R$ 5 bilhões em 2017
A estatal abriu o capital da BR Distribuidora no fim de 2017. Na ocasião, a petroleira abriu mão de quase 30% de sua participação na empresa. A operação rendeu R$ 5 bilhões.

O conselho de administração da petroleira estatal aprovou em maio a venda de uma participação adicional na BR, reduzindo sua fatia na empresa para menos de 50%.

O oferta ocorre como parte de um amplo programa de desinvestimentos da Petrobras que vem ocorrendo nos últimos anos, mas que vem se intensificando durante o governo de Jair Bolsonaro, que nomeou o economista Roberto Castello Branco, de linha liberal, para presidir a empresa.

A estatal já anunciou a venda de oito refinarias das suas 13 refinarias com o objetivo de arrecadar cerca de US$ 15 bilhões. Em março, a Petrobras também informou que planeja reduzir em US$ 8,1 bilhões os seus custos operacionais.

A atual gestão da estatal busca levantar recursos com a venda de ativos considerados não essenciais para focar seus esforços na exploração e produção de petróleo e gás em águas profundas e ultraprofundas, de alta rentabilidade.

G1
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A Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia estimou nesta quarta-feira (3) que a medida provisória intitulada "da liberdade econômica" tem o potencial de gerar 3,7 milhões de empregos em até 15 anos.

Em um estudo sobre o impacto da medida, em tramitação no Congresso Nacional, a secretaria informou ainda que a MP pode aumentar o Produto Interno Bruto (PIB) per capita do Brasil em 7%.

“Assumindo que o período de 10 a 15 anos seja suficientemente longo para que as mudanças analisadas sejam convertidas em maior estoque de capital e produtividade dos fatores, os 7% de PIB per capita adicionais significariam um acréscimo entre 0,4% a 0,7% no crescimento médio anual”, informou o estudo.

Na época da publicação da MP, o Ministério da Economia informou que a medida permitiria pessoas físicas ou jurídicas desenvolver negócios considerados de baixo risco, sem depender de qualquer liberação por parte da administração pública.

O ministério listou 17 pontos abordados pela medida provisória. Veja abaixo:

  • Burocracia: a medida, segundo o governo, "retira qualquer tipo de licença, incluindo alvará de funcionamento, sanitário e ambientais para atividades de baixo risco, independentemente do tamanho da empresa";
  • Trabalho e produção: de acordo com o governo, o texto limita as opções pelas quais o poder público e os sindicatos podem restringir horários de funcionamento do comércio, serviço e indústria. A medida prevê que o horário de funcionamento só será limitado "se for para observar o sossego" ou as regras de condomínios;
  • Definição de preços: segundo o Ministério da Economia, a medida impede que leis sejam manipuladas de forma a diminuir a competição e o surgimento de novos modelos de negócios;
  • Arbitrariedades: o governo diz que o texto impede que fiscais tratem dois cidadãos em situações similares de forma diferente;
  • Presunção de boa-fé: a medida, segundo o governo, diz que qualquer dúvida na interpretação do direito deve ser resolvida no sentido que mais respeite contratos e atos privados;
  • Modernização: o governo afirma que a medida prevê que normas regulatórias que estejam desatualizadas tenham um procedimento que afasta os efeitos de suas restrições para não prejudicar os cidadãos;
  • Inovação: de acordo com o ministério, nenhuma licença poderá ser exigida enquanto a empresa estiver testando, desenvolvendo ou implementando um produto ou serviço que não tenham riscos elevados. Trata-se de uma imunidade burocrática para milhares de negócios;
  • Pactuação: segundo o governo, contratos empresariais não poderão ser alterados judicialmente, incluindo sobre normas de ordem pública, se entre as partes tiverem sido livremente pactuadas;
  • Respostas a pedidos: todo pedido de licença ou alvará terá que ter um tempo máximo, que, quando transcorrido, significará aprovação pelo silêncio. O tempo não está estipulado no texto;
  • Digitalização: o governo diz que, com a medida, todos os papéis poderão ser digitalizados e descartados, de acordo com melhores práticas, o que deve diminuir os custos de empresas com armazenagem e compliance de obrigações;
  • Crescimento: o governo diz que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) poderá retirar requerimentos para simplificar de imediato a carga burocrática para sociedades anônimas, incluindo para o acesso de pequenas e médias empresas ao mercado de capitais;
  • Empreendedorismo: pelo texto, segundo o governo, decisões judiciais não poderão mais desconsiderar a personalidade jurídica sem demonstrar que esteja presente a má-fé do empresário, devendo a jurisprudência do STJ ser aplicada para todos, inclusive para aqueles cidadãos que não têm condições de recorrer até os tribunais superiores para garantir a aplicação da interpretação consolidada;
  • Redação de contratos com padrão internacional: o governo diz que decisões judiciais não poderão fazer revisões de contrato salvo em casos estritos e necessários;
  • Abusos: o texto cria uma previsão chamada de abuso regulatório, situação em que o regulador passa dos limites permitidos pela lei para prejudicar o cidadão, gerando indevidas distorções econômicas;
  • Regulação econômica: pelo texto, nenhuma nova regulação com grande impacto sobre a economia poderá ser editada sem análise de impacto regulatório;
  • Regularização societária: governo diz que as sociedades limitadas unipessoais passarão a ser regularizadas de fato na forma da lei;
  • Riscos contratuais: com a medida, será lícito, e sempre respeitado, o direito das partes pactuarem a alocação de riscos em decorrência de revisão contratual.

G1
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O dólar opera em queda nesta quarta-feira (3), com os investidores de olho nos próximos passos da reforma da Previdência na comissão especial, no dia seguinte à apresentação do voto complementar do relator, em que estados e municípios não foram incluídos.

Às 13h51, a moeda norte-americana caía 0,20%, vendida a R$ 3,8465.

Na véspera, o dólar fechou em alta de 0,29%, vendida a R$ 3,8544, acumulando alta de 0,39% em duas sessões.

O presidente da comissão especial da reforma da Previdência, Marcelo Ramos (PL-AM), convocou reunião para esta quarta-feira (3) com coordenadores das bancadas partidárias no colegiado para definir os próximos passos da tramitação da proposta. Se houver acordo, texto pode ir à votação ainda nesta quarta-feira (3).

O relator da reforma da Previdência, Samuel Moreira (PSDB-SP), apresentou voto complementar mantendo fora das novas regras de aposentadoria os servidores estaduais e municipais.

Cenário externo
Do exterior, temores que uma guerra comercial prolongada irá desacelerar o crescimento global mantinham os mercados emergentes com algum pressão nesta quarta-feira, destacou a agência Reuters.

Investidores também adotam posições em antecipação ao feriado de 4 de julho nos Estados Unidos na quinta-feira, quando os mercados lá ficarão fechados.

"Ainda sob a cautela em decorrência das incertezas locais e do feriado de amanhã nos Estados Unidos, o dólar deverá manter o viés de alta aqui, embora que de forma moderada", disse a corretora de câmbio Correparti, em nota

G1
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