Novembro 23, 2024
Arimatea

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O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decide nesta quarta-feira (6) em quanto elevará a taxa básica de juros, a Selic. A recente alta do dólar e o impacto da seca sobre o preço de energia e alimentos trouxeram a indefinição se o colegiado subirá os juros básicos pela segunda vez em mais de dois anos.

Segundo a edição mais recente do boletim Focus, pesquisa semanal com analistas de mercado, a taxa básica deve subir 0,5 ponto percentual nesta reunião, para 11,25% ao ano, e encerrar 2024 em 11,75% ao ano. No comunicado da última reunião, em setembro, o Copom justificou a alta dos juros com base na resiliência da atividade econômica e nas pressões sobre o mercado de trabalho.

Nesta quarta-feira, ao fim do dia, o Copom anunciará a decisão. Após passar um ano em 13,75% ao ano entre agosto de 2021 e agosto de 2022, a taxa teve seis cortes de 0,5 ponto e um corte de 0,25 ponto, entre agosto do ano passado e maio deste ano. Nas reuniões, de junho e julho, o Copom decidiu manter a taxa em 10,5% ao ano, no menor nível desde fevereiro de 2022, mas começou a elevar a Selic em julho deste ano.

Inflação
Na ata da reunião mais recente, o Copom informou que o cenário econômico exige uma política monetária contracionista e não descartou um aumento no ritmo de alta dos juros. Os membros do colegiado afirmaram que todos concordaram em iniciar o ciclo de alta de forma gradual, principalmente pelo contexto de incertezas domésticas e externas.

Segundo o último boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras feita pelo BC, a estimativa de inflação para 2024 subiu de 4,38% há quatro semanas para 4,59%. Isso representa inflação acima do teto da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 3% para este ano, podendo chegar a 4,5% por causa do intervalo de tolerância de 1,5 ponto.

Em outubro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial, ficou em 0,44%, puxado pela bandeira vermelha nas contas de luz e pelo preço dos alimentos, que subiu por causa da seca no início do semestre.

Em setembro, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, admitiu que a seca prolongada terá impacto no preço dos alimentos. Na ocasião, o ministro defendeu que o choque de oferta de alimentos não seja resolvido por meio de juros.

Nos últimos meses, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os alimentos e os serviços têm puxado a inflação. Com o resultado, o IPCA acumula alta de 4,42% em 12 meses, cada vez mais próximo do teto da meta para 2024.

Taxa Selic
A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas da economia. Ela é o principal instrumento do Banco Central para manter a inflação sob controle. O BC atua diariamente por meio de operações de mercado aberto – comprando e vendendo títulos públicos federais – para manter a taxa de juros próxima do valor definido na reunião.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Ao reduzir a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.

O Copom reúne-se a cada 45 dias. No primeiro dia do encontro, são feitas apresentações técnicas sobre a evolução e as perspectivas das economias brasileira e mundial e o comportamento do mercado financeiro. No segundo dia, os membros do Copom, formado pela diretoria do BC, analisam as possibilidades e definem a Selic.

Meta
Para 2024, a meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior é 4,5%. Para 2025 e 2026, as metas também são de 3% para os dois anos, com o mesmo intervalo de tolerância.

No último Relatório de Inflação, divulgado no fim de setembro pelo Banco Central, a autoridade monetária manteve a previsão de que o IPCA termine 2024 em 4,31% , mas a estimativa foi divulgada antes da alta recente do dólar e do impacto da seca. O próximo relatório será divulgado no fim de dezembro.

Agência Brasil
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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) celebrou nesta quarta-feira (6) a vitória de Donald Trump na disputa presidencial norte-americana.

Em uma rede social, Bolsonaro disse que o aliado venceu uma disputa "contra tudo e contra todos".

"Hoje, testemunhamos o ressurgimento de um verdadeiro guerreiro. Contra tudo e contra todos, Donald Trump voltará à presidência dos EUA [...]. Parabéns, meu amigo, por esta vitória épica", declarou Bolsonaro.

A vitória de Trump foi divulgada por volta das 7h35 desta quarta-feira. Conforme projeção da Associated Press, ele garantiu votos suficientes para um novo mandato como presidente dos Estados Unidos.

O resultado foi anunciado após ser atingida uma margem segura de votos em que não é mais possível que ele seja superado pela democrata Kamala Harris, ainda que a contagem de cédulas pelo país não tenha sido totalizada.

Antes mesmo de a Associated Press cravar que Trump estava eleito, durante a madrugada desta quarta no Brasil, Bolsonaro fez a postagem em homenagem ao aliado, diante das sinalizações que já indicavam que o republicano seria o vencedor.

A postura de Bolsonaro em relação à vitória de Trump foi diferente da que adotou quando o democrata Joe Biden foi eleito presidente em 2020. Na ocasião, o então presidente brasileiro só enviou a Biden uma mensagem com cumprimentos mais de um mês após a divulgação do resultado.

Em 2020, Bolsonaro declarou que preferia a reeleição de Trump, que acabou derrotado por Joe Biden. Já o político republicano apoiou o brasileiro em 2022.

Durante a primeira metade do seu governo, Bolsonaro apostou em uma relação próxima a Trump e de alinhamento aos EUA. Bolsonaro endossou em 2020 os argumentos sem provas de Trump sobre uma fraude na eleição americana.

Lula parabeniza Trump
Também em uma rede social, o presidente Lula (PT) parabenizou o candidato republicano, desejou sorte no mandato e pregou diálogo e trabalho conjunto pela paz, pelo desenvolvimento e pela prosperidade.

"Meus parabéns ao presidente Donald Trump pela vitória eleitoral e retorno à presidência dos Estados Unidos. A democracia é a voz do povo e ela deve ser sempre respeitada. O mundo precisa de diálogo e trabalho conjunto para termos mais paz, desenvolvimento e prosperidade. Desejo sorte e sucesso ao novo governo", afirmou Lula.

Lula deu as declarações em postagem em uma rede social. Na semana passada, durante entrevista a um veículo de comunicação francês, o petista declarou apoio à democrata Kamala Harris.

Na ocasião, o presidente brasileiro disse que a vitória de Kamala era um caminho mais seguro para o fortalecimento da democracia no mundo e que torcia por ela.

g1
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O candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, relembrou as tentativas de assassinato que sofreu durante discurso da vitória, nesta quarta-feira (6). Ele afirmou que teve sua vida poupada por Deus para cumprir a missão de salvar os Estados Unidos e restaurar a grandeza do país.

Trump foi alvo de duas tentativas de assassinatos durante a campanha. A primeira delas aconteceu em julho durante um comício na cidade de Butler, na Pensilvânia.

À época, o republicano foi baleado de raspão na orelha e deixou o local escoltado por agentes do Serviço Secreto. O atirador foi morto por oficial norte-americano.

Já em setembro, um outro atirador se posicionou próximo a um campo de golfe de Trump na Flórida. Disparos foram ouvidos no local, mas nenhum atingiu o republicano. O suspeito foi baleado e preso.

Sem citar diretamente os dois casos, Trump disse que foi salvo por Deus para que ele cumprisse sua missão na Presidência.

"Deus salvou minha vida por uma razão: para salvar nosso país e restaurar a América em sua grandeza. Vamos seguir essa missão juntos. Essa tarefa não será fácil, mas trarei toda a minha energia e minha alma para conseguir", declarou o republicano.

A apuração dos votos ainda estava em andamento quando Trump subiu ao palco. Ele liderava a disputa no Colégio Eleitoral e no voto popular. Além disso, o jornal "The New York Times" estimava chance de vitória para ele acima de 95%.

Trump classificou sua vitória como o "maior movimento político de todos os tempos". Ele afirmou que não descansará até devolver aos americanos uma "América segura e próspera". O republicano também fez acenos à união nacional, pedindo que todos os americanos se juntem a ele no governo.

"Nós vamos começar a colocar a América em primeiro lugar. Juntos podemos fazer com que a América seja grande novamente. Eu não vou decepcioná-los."

Durante a fala, Trump não citou a adversária Kamala Harris. A expectativa é que a democrata faça um discurso ao longo desta quarta-feira.

Imigração ilegal
No novo governo, Donald Trump prometeu consertar tudo o que está de errado nos Estados Unidos, começando pela fronteira e pela segurança nacional.

"E agora vamos chegar a um novo nível de importância, porque vamos ajudar nosso país a se curar. Nosso país precisa de ajuda urgente", disse.

Ainda falando sobre imigração, Trump afirmou que os Estados Unidos precisam fechar suas fronteiras.

O presidente eleito esclareceu que isso não impede que as pessoas continuem a ir para o país, mas enfatizou que elas devem entrar de forma legal no território norte-americano.

Durante a campanha, Trump prometeu fazer a maior deportação em massa da história dos Estados Unidos. Ele também acusou países da América Central e do Sul de enviar criminosos para o território norte-americano.

Diversas vezes nos últimos meses, o republicano relacionou a imigração ilegal a um suposto aumento da criminalidade nos Estados Unidos.

No discurso, Trump prometeu que não vai descansar até devolver "a América segura e próspera que merecemos".

Promessas e união
Donald Trump anunciou que adotará como slogan a seguinte máxima: "Promessas feitas serão cumpridas".

O republicano prometeu que fará com que os Estados Unidos deem a "volta por cima", com melhorias nos indicadores econômicos. Ele disse que reduzirá o déficit do governo e cortará impostos. Na área da saúde, sugeriu que o ex-candidato independente Robert F. Kennedy Jr. fará parte da gestão.

Trump também fez um aceno à união. Ele disse que recebeu uma votação expressiva de todos os segmentos da sociedade norte-americana, incluindo afroamericanos, hispânicos e árabes — que são eleitores que costumam votar nos democratas.

"Jovens, velhos, urbanos, rurais. Todos nos ajudaram hoje", disse. "Eu peço a cada cidadão em todo o país que se junte a mim na minha jornada. É hora de unir nosso país. O sucesso vai nos unir."

J.D. Vance e Elon Musk
Trump fez agradecimentos especiais a duas pessoas que foram essenciais na campanha republicana: ao vice na chapa, J.D. Vance, e ao bilionário Elon Musk.

Em relação a J.D. Vance, Trump disse que enfrentou certa resistência dentro do partido ao convidá-lo a ser vice-presidente na chapa republicana.

"Eu sabia que ele era muito bom, e juntos vamos fazer esse país dar a volta por cima", afirmou.

Vance subiu ao palco e agradeceu a Trump pela oportunidade. Ele disse que os Estados Unidos testemunharam a "mais incrível volta por cima da história política americana".

"Sob a liderança do presidente Trump, vamos lutar pelos seus sonhos, por seus filhos. Vamos fazer a maior virada econômica dos Estados Unidos", disse Vance.

Em seguida, Trump dedicou uma boa parte do discurso para agradecer a Elon Musk. O bilionário foi um dos grandes patrocinadores do candidato republicano e chegou a sortear dinheiro para estimular eleitores.

rump chamou Musk de "supergênio" que precisa ser valorizado. Ele citou os feitos das empresas de Musk nas áreas de pesquisa espacial e tecnologia e disse que amava o bilionário.

47º presidente
Trump será o 47º presidente dos Estados Unidos. Ele será o segundo na história dos Estados Unidos a ter dois mandatos não consecutivos. O republicano governou o país entre 2017 e 2021.

Aos 78 anos, ele também deve ser o mais velho a assumir a Presidência dos Estados Unidos, superando o recorde de Joe Biden.

Também será a primeira vez que uma pessoa condenada pela Justiça governará o país. Em maio deste ano, ele foi condenado por fraude contábil ao declarar como gasto de campanha um pagamento feito a uma ex-atriz pornô.

O republicano ainda é réu em três processos diferentes, com dezenas de acusações. E, mesmo eleito, ele terá de ir a julgamento. Em um dos processos, Trump é acusado de tentar reverter de forma ilegal o resultado das eleições presidenciais de 2020.

O republicano é acusado ainda por 18 mulheres de crimes sexuais — três deles estupros — segundo um levantamento da rede de TV norte-americana ABC. Ele nega todos os casos.

Antes de chegar à Casa Branca, Trump construiu uma carreira empresarial de sucesso. O pai dele fez fortuna erguendo prédios nos bairros do Brooklyn e do Queens, em Nova York.

Em 1968, ele se formou em Economia na Escola Wharton da Universidade da Pensilvânia e, em seguida, sucedeu o pai no comando da empresa familiar.

Enquanto o pai dele construía casas para a classe média, Trump optou pelas torres luxuosas, hotéis, cassinos e campos de golfe. Já nos anos 1980, ergueu diversos empreendimentos em Nova York, incluindo a Trump Tower e o Trump Plaza.

A fama como grande empresário também fez com que ele fizesse aparições constantes na TV e no cinema. Nos anos 2000, apresentou a versão americana do programa "O Aprendiz".

Como presidente, Trump foi criticado durante o primeiro mandato pela condução das políticas para o combate à pandemia de Covid-19 e pelo comportamento controverso.

g1
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Em confronto direto, o São Paulo venceu o Bahia por 3 a 0 na noite desta terça-feira, na Casa de Apostas Arena Fonte Nova, em Salvador, em partida válida pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro. O resultado, que foi construído com gols de Luiz Gustavo, depois de falha feia de Marcos Felipe, Wellington Rato e Lucas, manteve um tabu a favor do Tricolor paulista contra o ídolo Rogério Ceni e fez os são-paulinos, que têm o G-4 como objetivo na reta final, abrirem vantagem diante dos baianos.

Rogério Ceni x São Paulo
Um dos maiores ídolos da história do São Paulo, Rogério Ceni segue sem vencer o ex-clube como treinador. Na função atual, o ex-goleiro enfrentou o Tricolor 11 vezes, por Fortaleza, Flamengo e Bahia. O retrospecto agora é de nove derrotas e dois empates.

Como fica?
O São Paulo continua na sexta posição, agora com 54 pontos e uma vantagem maior para o Bahia, o sétimo colocado com 46 pontos.

Primeiro tempo
O Bahia dominou as principais ações do início do confronto. Logo aos três minutos, Lucho Rodríguez levou perigo em finalização de fora da área. Na jogada seguinte, Ademir invadiu a área pela direita e bateu cruzado para quase abrir o placar. Pressionando no setor ofensivo, os donos da casa deram trabalho para Rafael em cobrança de falta, aos 14 - Lucho Rodríguez finalizou e viu o goleiro são-paulino quase se atrapalhar sozinho ao fazer a defesa. No contra-ataque, Lucas criou a principal chance dos visitantes aos 23, quando arrancou e finalizou rasteiro, mas para fora.

No fim da primeira etapa, quando a partida havia diminuído o ritmo, o São Paulo aproveitou erro bizarro de Marcos Felipe para abrir o placar. O goleiro do Bahia errou a saída de bola e entregou nos pés de Luiz Gustavo, que só teve o trabalho de completar para o gol vazio. Se o goleiro dos donos da casa falhou, o dos visitantes salvou nos acréscimos: Luciano Juba desviou de cabeça, mas Rafael fez ótima defesa para evitar o empate.

Segundo tempo
O Bahia, em desvantagem, buscou mais o ataque, mas sem conseguir pressionar tanto os visitantes. O empate quase saiu aos 9, quando Gabriel Xavier cabeceou no canto, mas Rafael fez ótima defesa no canto direito. Com a postura de explorar os contra-ataques, o São Paulo conseguiu aproveitar os erros da defesa do Bahia na saída de bola para aumentar a vantagem.

Aos 20, Luciano recebeu de Lucas e dividiu com a marcação. A bola sobrou para Wellington Rato completar para o gol e fazer 2 a 0. No ataque, mas desorganizado, o Bahia buscou diminuir o confronto, mas esbarrou nos erros individuais e na marcação são-paulina. O último ato foi dos visitantes, Lucas recebeu de Wellington Rato e, da entrada da área, bateu no alto para fazer 3 a 0 e fechar o placar.

Agenda
Na próxima rodada, o Bahia vai até Caxias do Sul enfrentar o Juventude, às 19h, no sábado, mesmo dia do confronto entre São Paulo e Athletico-PR, às 21h, no Morumbis.

ge
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O Inter venceu o Criciúma na noite desta terça-feira, no Beira-Rio, pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro. Alan Patrick anotou de falta, aos 42 minutos do primeiro tempo, e Wesley ampliou aos 47 da etapa final. O triunfo coloca o time gaúcho no G-4, ao menos provisoriamente. O Tigre segue próximo da zona de rebaixamento.

Como fica
Neste momento, o Inter é quarto colocado, agora com 56 pontos, um a mais que o Flamengo. O time carioca ainda joga na rodada, nesta quarta-feira, diante do Cruzeiro no Mineirão. Uma derrota do Rubro-negro mantém os gaúchos no G-4 do Brasileirão. Na parte de baixo, o Criciúma é 15º com 37 pontos, três à frente do Athletico-PR, primeira equipe no Z-4.

Segue a invencibilidade
Com mais uma vitória, o Inter de Roger Machado chegou a 13 jogos invicto no Brasileirão (nove vitórias e quatro empates). O número é o mesmo do time de Mano Menezes, em 2022, e uma partida a mais que a edição de 2020 do certame nacional, quando Abel Braga comandou o Colorado em 12 jogos sem derrota, incluindo nove vitórias seguidas.

Primeiro tempo
A primeira chegada ocorreu logo com 10 segundos de jogo. Bolasie tentou surpreender Rochet em chute de longe, mas o goleiro pegou firme. O Inter respondeu aos cinco. Alan Patrick serviu Borré, de frente para o gol, mas o chute parou em Gustavo. Depois, aos nove, Bolasie de novo, para outra defesa de Rochet. O Inter tinha mais a bola e tentava bastante pela direita de ataque, mas parava na defesa adversária. Pela esquerda, Wesley serviu Rômulo, aos 16, em finalização para fora. O duelo voltou a ter uma chance de perigo aos 24, sendo a melhor do Tigre. Newton recebeu na entrada da área e bateu firme para o gol. Rochet evitou com grande intervenção. O volante carvoeiro tentou de novo dois minutos depois, desta vez para fora, à direita da meta. O Inter voltou a levar perigo apenas aos 30. Tabata recebeu na direita, puxou para o meio e bateu para defesa de Gustavo. Em meio ao cenário difícil, o time da casa conseguiu sair do sufoco na genialidade do camisa 10. Alan Patrick sofreu falta e cobrou maestria para abrir o placar aos 42 minutos.

Vermelho direto
Nos acréscimos do primeiro tempo, já com vitória parcial do Inter, Felipe Vizeu recebeu dentro da área, de costas para o gol, tentou o giro para finalizar, mas acertou o rosto de Rogel. O zagueiro se antecipou ao chute do atacante e ficou caído no gramado, com olho roxo. O camisa 9 do Criciúma foi expulso.

Mais de ano
8 de agosto de 2023. Essa era a data do último gol de falta do Inter, também com Alan Patrick. Na ocasião, o camisa 10 anotou na vitória sobre o River Plate, no Beira-Rio, pela Libertadores. Quase um ano e dois meses depois, o capitão colorado voltou a balançar as redes de falta.

Segundo tempo
O Inter voltou em cima para ampliar. Aos sete minutos, Tabata bateu da entrada da área e só não marcou pelo desvio de Gustavo. Pouco depois, o goleiro do Criciúma sentiu um problema muscular e precisou ser substituído por Alisson. Os donos da casa voltaram a chegar aos 14. Thiago Maia recebeu livre dentro da área, mas pegou mal na bola e jogou alto demais. Quase aos 23, Alan Patrick completou cruzamento da esquerda para o gol, mas Alisson defendeu. Um minuto depois, nova intervenção do goleiro carvoeiro, em chute forte de Wesley. Mais tarde, aos 34, o mesmo Wesley caiu na área: pênalti marcado. Porém, o árbitro Felipe Fernandes de Lima foi chamado para revisar o lance no VAR e voltou atrás na decisão, além de aplicar cartão amarelo no atacante colorado por simulação. Já nos acréscimos, aos 47, Wesley foi protagonista de outro lance, agora de enorme categoria. O atacante recebeu pela direita, passou por um marcador, invadiu a área, cortou outro defensor e bateu no ângulo para dar números finais ao jogo no Beira-Rio.

Agenda
Os times voltam a campo para a 33ª rodada do Campeonato Brasileiro. Na sexta, o Inter joga novamente no Beira-Rio, quando recebe o Fluminense, às 19h. No dia seguinte, no mesmo horário, o Criciúma tem outro compromisso fora, desta vez diante do Cruzeiro no Mineirão.

ge
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) parabenizou nesta quarta-feira (6) o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump. O petista desejou sorte e pregou diálogo e trabalho conjunto pela paz.

"Meus parabéns ao presidente Donald Trump pela vitória eleitoral e retorno à presidência dos Estados Unidos. A democracia é a voz do povo e ela deve ser sempre respeitada. O mundo precisa de diálogo e trabalho conjunto para termos mais paz, desenvolvimento e prosperidade. Desejo sorte e sucesso ao novo governo", afirmou Lula.

Lula deu as declarações em postagem em uma rede social. Na semana passada, durante entrevista a um veículo de comunicação francês, o petista declarou apoio à democrata Kamala Harris.

Na ocasião, o presidente brasileiro disse que a vitória de Kamala era um caminho mais seguro para o fortalecimento da democracia no mundo e que torcia por ela.

A vitória de Trump foi divulgada por volta das 7h35 desta quarta-feira. Conforme projeção da Associated Press, ele garantiu votos suficientes para um novo mandato como presidente dos Estados Unidos.

O resultado foi anunciado após ser atingida uma margem segura de votos em que não é mais possível que ele seja superado pela democrata Kamala Harris, ainda que a contagem de cédulas pelo país não tenha sido totalizada.

Segundo o colunista do g1 Valdo Cruz, o presidente brasileiro e assessores decidiram esperar as projeções cravarem vitória de Trump para divulgar a mensagem de Lula parabenizando o republicano.

A postura de Lula em relação à vitória de Trump foi diferente da que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) adotou quando o democrata Joe Biden foi eleito presidente em 2020.

Na ocasião, o então presidente Bolsonaro só enviou a Biden uma mensagem com cumprimentos pela vitória mais de um mês após a divulgação do resultado do pleito nos Estados Unidos.

Caminho é o pragmatismo, avaliam diplomatas
Nos bastidores, diplomatas brasileiros dizem que o caminho para o governo Lula deve ser a aposta no pragmatismo, para que os dois países mantenham uma boa relação.

Diplomatas avaliam que as declarações recentes de Lula a favor de Kamala não colaboraram para a futura relação entre Lula e Trump.

Essas fontes do Itamaraty destacam, contudo, que os dois presidentes não conviveram no exercício dos mandatos, logo, é possível reverter eventual mal-estar.

Discurso da vitória
Mais cedo nesta quarta-feira, Trump discursou como presidente eleito para apoiadores na Flórida e disse que seu novo governo será "a era de ouro da América".

Trump subiu ao palco em um resort de luxo em Palm Beach na madrugada desta quarta-feira (6) ao lado da família e do senador JD Vance, candidato a vice-presidente.

A apuração dos votos ainda estava em andamento quando ele discursou. Trump somava 267 dos 270 delegados no Colégio Eleitoral, segundo projeções da agência AP, e superava a democrata Kamala Harris também no voto popular.

g1
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O procurador-geral da República, Paulo Gonet, recorreu nesta terça-feira (5) da decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, que anulou todos os atos processuais do ex-juiz Sergio Moro contra o ex-ministro José Dirceu no âmbito da operação Lava Jato.

No recurso, Gonet afirmou que "não houve atos processuais desvirtuados" contra Dirceu e nem vê que a investigação do petista tenha sido manipulada para atingir outra pessoa.

"As investigações que visavam apurar esquema de corrupção apenas chegaram ao requerente em seguida a revelações paulatinas de ilícitos anteriores praticados por outros agentes, o que debilita a tese de que a perseguição criminal contra o requerente tenha sido manipulada para atender a intuito de assediar outrem", diz Gonet.

"Não houve, tampouco, com relação ao requerente, a lembrada sequência de atos processualmente desvirtuados, que foram praticados pelo magistrado contra o réu do feito apontado como paradigma", completa o procurador-geral da República.

Gonet pede que Gilmar Mendes reavalie a decisão ou leve o recurso para julgamento na Segunda Turma do Supremo.

A decisão
Na semana passada, o ministro Gilmar Mendes atendeu a um pedido da defesa do ex-ministro petista e estendeu a Dirceu os efeitos da decisão do STF que considerou Sergio Moro suspeito para atuar em processos contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A decisão atinge casos que levaram José Dirceu a ser condenado a mais de 23 anos de prisão por crime como corrupção e lavagem de dinheiro em esquemas de corrupção na Petrobras.

Para Mendes, há indícios de que Moro atuou contra Dirceu para chegar a Lula.

Na decisão, o ministro diz que os indícios levados ao STF mostram que a mesma falta de isenção de Moro em relação a Lula "também impediu que José Dirceu tivesse direito a um julgamento justo e imparcial".

"Os elementos concretos [...] demonstram que a confraria formada pelo ex-Juiz Sergio Moro e os Procuradores da Curitiba encarava a condenação de Dirceu como objetivo a ser alcançado para alicerçar as denúncias que, em seguida, seriam oferecidas contra Luiz Inácio Lula da Silva", diz Mendes na decisão

Para o ministro, a anulação dos atos se justifica diante de “indicativos de que juiz e procuradores ajustaram estratégias contra esses réus, tendo a condenação de um deles como alicerce da denúncia oferecida contra o outro".

g1
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As novas regras do Pix passaram a valer desde a última sexta (1º) e limites de transferências para dispositivos não cadastrados foram implementados pelo Banco Central (BC).

Celulares, computadores e tablets ainda não utilizados terão que ser cadastrados no banco para operações acima de R$ 200 por transferência ou R$ 1.000 diário.

O usuário que quiser utilizar um dispositivo ainda não cadastrado para a realização de transações Pix terá que realizar o cadastro do dispositivo junto a instituição financeira em que possui conta.

Segundo a autarquia, o objetivo das novas regras é aumentar a segurança para os usuários do Pix.

O usuário deve procurar a opção para fazer o gerenciamento de dispositivos no aplicativo da sua instituição de relacionamento e solicitar o cadastro do novo dispositivo.

Para cadastro de dispositivo seja realizado com toda a segurança, será exigida autenticação em dois fatores para evitar tentativas de cadastramento por um fraudador caso ele tenha acesso indevido à senha do usuário.

Após finalizado o cadastro, as transações naquele dispositivo poderão ser realizadas considerando o limite originalmente estabelecido pela instituição para o cliente.

É importante ressaltar que cada instituição possui seu próprio procedimento de cadastro, então basta seguir as instruções fornecidas durante o procedimento.

Para a exclusão de dispositivos antigos também deve ser feito pelo gerenciamento de dispositivos no aplicativo do seu banco.

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O governo brasileiro vem evitando “especular” o futuro das relações comerciais com os Estados Unidos na hipótese de o republicano Donald Trump ser eleito presidente, mas acompanha de perto o pleito norte-americano, que tem sua reta final na terça-feira (5), segundo fontes.

O candidato republicano promete em sua campanha à Casa Branca impor tarifas de ao menos 10% a todos os produtos que chegam do exterior. Os Estados Unidos são o segundo país que mais importam bens do Brasil: em 2023, foram US$ 36,9 bilhões no total.

Segundo uma fonte da Esplanada dos Ministérios, o Brasil não especula a adoção deste tipo de política, mas não a descarta. Existe uma avaliação de que as turbulências do atual cenário internacional — com tendência à proteção de cadeias produtivas — favorecem a adoção de medidas “pouco usuais” para o comércio exterior.

Existe, porém, confiança por parte da gestão federal na solidez das relações comerciais bicentenárias e nos mecanismos de diálogo estabelecidos entre os países. Há décadas seus pleitos eleitorais são realizados de maneira em que a cada dois anos há troca de presidente em um ou outro sem impacto relevante às trocas, destaca a fonte.

Os Estados Unidos são o segundo maior parceiro do Brasil na troca de bens — atrás apenas da China. Mas se considerados na equação o intercâmbio de bens, serviços e investimentos, o gigante norte-americano é o principal parceiro econômico-comercial do Brasil.

Além disso, os EUA são o principal destino das exportações manufaturadas brasileiras: US$ 29,9 bilhões em 2023. Um estudo da Amcham mostra ainda que o país norte-americano é o destino para o qual o maior número de empresas do Brasil exportam: 9,5 mil no ano passado, um recorde absoluto.

CNN
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