A tarde deste domingo foi de Clássico Sertanejo no Estádio José Cavalcanti, onde Nacional de Patos e Sousa se enfrentaram em um jogo cheio de emoção. De um lado, o Canário queria a vitória para, além de se firmar no G-4, quebrar um tabu de 14 anos sem vencer o Dinossauro, que, por sua vez, queria os três pontos para se manter com 100% de aproveitamento na 4ª divisão. Ao fim da partida, melhor para o time da casa, que venceu por 1 a 0, colou na liderança do Grupo 3 e pulverizou um tabu de 13 jogos sem vitória contra a equipe da Cidade Sorriso.
PRIMEIRO TEMPO
Foi um jogo extremamente truncado neste primeiro tempo no Estádio José Cavalcanti, onde Nacional de Patos e Sousa fazem o Clássico Sertanejo válido pela Série D. Foram 45 minutos de muitas faltas e poucas emoções. Chance de gol clara só aos 14 minutos, quando Lopeu entrou na área e, sozinho, obrigou Mauro Iguatu a fazer uma grande defesa. O Canário, por sua vez, esbarra na falta de criatividade e, muito por isso, o goleiro do Dinossauro, Igor Leonardo, foi um mero espectador nesta primeira etapa. O zero a zero aparenta ser o placar que melhor representa o que foi o primeiro tempo no JC.
SEGUNDO TEMPO
Se o primeiro tempo foi morno, o segundo tempo foi bem movimentado. Isso porque o Canário, com as alterações promovidas pelo técnico Rodrigo Fonseca, melhorou em campo e passou a atacar o Sousa, que não conseguiu criar. Superior dentro das quatro linhas, coube a Kel Baiano, em um belíssimo gol de fora da área, fazer o gol que, além de abrir o marcador, deu ao Nacional de Patos a primeira vitória contra o Sousa desde o dia 21 de janeiro de 2009, há mais de 14 anos.
O Sousa, inclusive, não conseguiu repetir o bom futebol apresentado contra o Globo FC e no segundo tempo contra o Pacajus, no domingo passado. Muito por isso não ameaçou a meta de Mauro Iguatu e viu, na reta final da partida, Igor Leonardo, após falta duríssima em Wesley, e Marcelo Duarte, serem expulsos e se tornarem desfalques para a partida da próxima semana, contra o Campinense, no Marizão.
AMARELO DA SORTE?
Após 59 anos, o Nacional de Patos voltou a atuar com o uniforme amarelo, cores originais da equipe da Morada do Sol e que deu ao time a alcunha de Canário. Foi trajando amarelo que o Naça quebrou um indigesto tabu contra um de seus maiores rivais e ficou em situação confortável na tabela da Série D.
PRÓXIMOS COMPROMISSOS
O Nacional de Patos volta a campo pela Série D no próximo domingo, quando também às 16h, no José Cavalcanti, medirá forças com o Santa Cruz. Já o Sousa recebe, também no domingo às 16h, outro paraibano, o Campinense.
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