A Espanha desfilou ao estilo tiki-taka. Com valorização da posse de bola, troca de passes e contundência, a Fúria deu aula na estreia na Copa do Mundo do Catar. Aplicou 7 a 0 na Costa Rica, no estádio Al Thumama, pelo Grupo E - e poderia ter feito mais. Dani Olmo, Asensio, Ferrán Torres (2), Gavi, Soler e Morata marcaram os gols no “cartão de visitas” dos campeões de 2010.
Como fica
Com a goleada, a Espanha lidera o Grupo E com os mesmos três pontos do Japão, mas leva vantagem nos critérios de desempate. A Costa Rica está na lanterna. A segunda rodada da chave será disputada no domingo. A Costa Rica tenta reação logo no começo da manhã, às 7h, frente ao Japão, que surpreendeu a Alemanha na estreia. A Espanha encara os alemães às 16h.
O 100º da Espanha
Dani Olmo marcou o centésimo gol da Espanha na história dos Mundiais. Uma história que começou em 1934, com José Iraragorri, na vitória por 3 a 1 sobre o Brasil. O maior goleador é o ex-atacante David Villa (9 gols). A defesa mais vazada pela Espanha é a da Bulgária, que tomou seis, em um único jogo, na primeira fase da edição de 1998, na França.
Gols do genro
Ferrán Torres marcou o terceiro e o quarto gol da Espanha para a alegria do chefe e “sogro” Luis Enrique. O atacante do Barcelona, de 22 anos, namora Sira Martinez, filha do treinador da seleção espanhola. Na comemoração, o atacante fez o sinal de "S" para a torcida. Sira Martinez estava no estádio acompanhando a partida. Às vésperas da estreia espanhola na Copa, Ferrán Torres comentou sobre o relacionamento: “Eu e o treinador sabemos diferenciar quando somos família e quando somos treinador-jogador. Acho que devemos levar isso de forma natural, simplesmente isso. Estamos indo muito bem.”
Top 3 da juventude
Aos 18 anos e 110 dias, Gavi se tornou o terceiro jogador mais jovem a marcar na história das Copa. Quem lidera a lista é nada mais nada menos que Edson Arantes do Nascimento, Pelé, com 17 anos e 227 dias. Em segundo está o mexicano Manuel Rosas, com 18 anos e 92 dias.
Goleada histórica
O 7 a 0 desta quarta-feira entrou para a história. Foi a maior goleada aplicada pela Espanha em Mundiais. A marca anterior havia sido de 6 a 1 sobre a Bulgária, na Copa de 1998.
Primeiro tempo
A Espanha se impôs. Ditou o ritmo, um domínio completo em todo o campo, ao estilo tiki-taka de troca de passes. Depois de desperdiçar duas oportunidades, a seleção abriu o placar aos 10 minutos. Dani Olmo dominou na área e tocou na saída do goleiro: 1 a 0. Bem à vontade, os espanhóis ampliaram com Asensio, aos 20 minutos. E precisou de mais 10 minutos para chegar ao terceiro, com Ferrán Torres, de pênalti. Nos minutos finais, a Fúria teve mais chances, mas não aproveitou.
Segundo tempo
A Espanha manteve o controle da partida, com posse de bola, troca de passes, contundência e marcação forte para recuperar a bola. Em poucos minutos, levou perigo com Asensio. Aos oito minutos, Ferrán Torres fez o quarto da equipe e o segundo dele: 4 a 0. A Costa Rica praticamente não ameaçou. A seleção teve pouca posse de bola e não conseguiu ganhar terreno em campo. Enquanto isso, a Espanha chegava ao quinto gol, com Gavi. No finalzinho, foi em ritmo de treino para passar o tempo. Ainda assim, Soler fez o sexto gol e Morata fechou o “baile” por 7 a 0.
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