Após um meio de semana complicado, com a eliminação na Copa do Brasil, o Atlético-MG vai dormir neste domingo na liderança do Campeonato Brasileiro. No Nilton Santos, o Galo venceu o Botafogo por 1 a 0, com gol de Zaracho, e chegou ao topo da tabela, com um jogo a mais do que o Palmeiras, que joga nesta segunda.
Panorama
Em uma rodada de tropeços de Inter e Corinthians, o Atlético-MG aproveitou e deu um salto na tabela. O Galo chegou a 31 pontos, ultrapassou e dupla e também o líder Palmeiras. No entanto, a equipe paulista, que tem 30 pontos, joga nesta segunda, contra o Cuiabá, no Allianz Parque, e pode retomar a liderança.
O Botafogo, por sua vez, não consegue embalar no Brasileirão. Com campanha irregular, o time carioca segue com 21 pontos e caiu para a 11ª colocação.
Início de poucas emoções
Foi um primeiro tempo sem gols e poucas emoções. O Atlético-MG teve a iniciativa do jogo e criou as melhores chances. Mesmo fora de casa, o Galo impôs seu ritmo, mas faltou capricho nas finalizações. Hulk arriscou várias vezes da entrada da área, mas nenhum chute levou perigo. Quem chegou mais perto de marcar foi Zaracho, em cabeçada no travessão.
Houve também um pênalti marcado por Raphael Claus por conta de suposta mão de Phillipe Sampaio na área, mas o VAR, corretamente, segundo a Central do Apito, alertou o árbitro, que voltou atrás. E apesar de competitivo no meio de campo, o Botafogo teve poucas oportunidades. A melhor foi em uma cobrança de Lucas Fernandes, que levou perigo.
Zaracho decide
O jogo foi decidido no início da etapa final. Melhor em campo, o Galo saiu na frente com Zaracho, em um daqueles lances que você não sabe se ele chutou ou quis cruzar. O que importa é que o argentino colocou os mineiros na frente. A partir daí o Galo passou a controlar e cadenciar o jogo. Não criou tantas chances, mas igualmente pouco sofreu. O Botafogo lutou, mas não criou muito. Melhorou, porém, com a entrada de Jeffinho no lugar de Sauer. O atacante foi quem mais incomodou a zaga do Atlético.
Nos acréscimos, Matheus Nascimentos e Lucas Fernandes arriscaram chutes da entrada da área, mas Everson não teve dificuldade para defender. No lance derradeiro, quase um golaço e polêmica. Hulk carimbou o travessão em cobrança de falta. Na sobra, Ademir toca para Keno marcar. Raphael Claus validou, mas o gol foi retirado após o VAR constatar corretamente a posição irregular de Keno. O time mineiro reclama de pênalti de Ademir no lance.
Polêmicas e VAR
Não houve reclamação de que a arbitragem influenciou no resultado, mas houve confusões e polêmicas neste domingo no Nilton Santos. No primeiro tempo, Raphael Claus marcou pênalti por conta de uma suposta mão de Phillipe Sampaio na área, mas o VAR, corretamente, segundo a Central do Apito, alertou o árbitro, que voltou atrás.
Na etapa final, nos acréscimos, Ademir aproveitou rebote de um chute de Hulk na trave e tocou para Keno ampliar. O gol foi validado em campo por Raphael Claus, mas o VAR, corretamente, apontou impedimento de Keno. O gol foi anulado. Até aí, tudo bem. No entanto, no mesmo lance, o Galo reclamada que Ademir foi derrubado por Del Piage na área. Após checar o vídeo, Claus anulou o gol, não assinalou pênalti e encerrou o jogo.
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