Se avançar para as quartas de final da Copa Libertadores, o Atlético-MG completará 100 jogos na história da competição. Para tanto, há um Boca Juniors pelo caminho. O Galo encara a segunda equipe mais vencedora do torneio (seis títulos) nesta terça-feira, às 19h15, no Mineirão, pela volta das oitavas. Precisa vencer - por qualquer placar - na 99ª partida da competição.
São 11 edições na Libertadores, com o título de 2013. O Atlético não atinge as quartas desde 2016, quando acabou eliminando o Racing e parou no São Paulo. A trajetória do clube começou em 1972, como campeão brasileiro. Eliminado na fase de grupos, sem vencer - cinco empates e uma derrota.
Voltou em 1978, como vice-campeão nacional. Chegou até a penúltima fase, num triangular justamente com River Plate e Boca. Sucumbiu diante dos rivais argentinos. O Boca, adversário de logo mais, passou e foi bicampeão.
Depois, em 1981, o capítulo mais polêmico. Vice nacional outra vez, disputou a fase de grupos com o Flamengo (campeão) e os paraguaios Olimpia e Cerro Porteño (também rivais em 1972). O Galo perdeu o jogo do desempate com o Fla, no Serra Dourada, por W.O., após o árbitro José Roberto Wright expulsar cinco jogadores do Galo.
Então, veio um hiato de quase 20 anos, quando o Atlético só retornou ao cenário do torneio mais importante de clubes da Conmebol em 2000, e de novo (que sina!) como vice-campeão brasileiro. Era, naquele instante, duas vezes campeão da extinta Copa Conmebol. Na Libertadores 2000, despachou o Athletico-PR nas oitavas, mas foi eliminado para o algoz Corinthians nas quartas. Outro período de ausência, vacas magras, poucos títulos, rebaixamento.
A recuperação foi avassaladora. Com o técnico Cuca e Ronaldinho Gaúcho, o Atlético ficou no quase no Brasileiro de 2012. Mas o sabor amargo deu lugar à glória. Campeão da edição 2013, como melhor time da fase de grupos, avanços emocionantes contra Tijuana - pênalti defendido por Victor nos acréscimos - e Newell's Old Boys (vitória de 2 a 0 em casa e disputa de pênaltis), em cenário repetido diante do Olimpia, na grande final.
Cuca, inclusive, fez os 14 jogos daquela campanha e, já na fase de grupos de 2021, mesmo com duas partidas suspenso (ele havia sido expulso na final de 2020 pelo Santos), atingiu 18 jogos e virou recordista de participação na Libertadores como técnico do Galo, ultrapassando os 17 de Levir Culpi. Agora, irá para o 20º compromisso com o Atlético na Libertadores. São 13 vitórias, 3 empates e 3 derrotas.
Após 2013, o Atlético seguiu na Libertadores por quatro edições consecutivas. Não jogou o torneio de 2018, mas retornou no ano seguinte, entretanto, com campanha de eliminação na fase de grupos. Em 2021, porém, a fase foi positiva. Como terceiro lugar no Brasileiro passado, o Galo de Cuca e Hulk foi o melhor time da etapa de classificação, com 16 pontos. Agora, se chegar à 14ª vitória na Libertadores, o treinador trará ao Galo o 100º jogo na competição, necessariamente de novo na Argentina, contra River Plate ou Argentinos Juniors.
Atlético-MG na Libertadores
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