Neymar foi um dos temas na entrevista coletiva do Paris Saint-Germain nesta terça-feira, véspera do confronto de ida contra o Bayern, em Munique, pelas quartas de final da Liga dos Campeões. A expulsão do craque brasileiro contra o Lille, sábado, pelo Francês, foi abordada pelo técnico Mauricio Pochettino e pelo zagueiro e capitão Marquinhos.
O ge acompanha Bayern x PSG em Tempo Real nesta quarta-feira, às 16h (de Brasília)
Pochettino foi o último a falar. O argentino aliviou a barra de Neymar, inclusive manifestando-se contra o cartão vermelho (em função do acúmulo de dois amarelos), mas sugerindo ao camisa 10 uma autocrítica.
- Depois de seis semanas ele estava muito empolgado para começar uma partida. Ele é um jogador emotivo, gosta de jogar, de lutar, é um competidor. Ele não merecia aquele vermelho, foi excluído por vários motivos. Mas ele sabe que tem que canalizar em si próprio. Espero que amanhã (quarta) tudo dê certo, que possamos ter um jogo muito bom e que todo o time tenha a atuação que esperamos – disse o treinador.
Neymar foi titular pela primeira vez desde 10 de fevereiro e tudo indica que vai começar diante dos alemães. Marquinhos considera que o amigo errou ao empurrar Djaló fora de campo para acelerar o retorno do jogo com o PSG atrás do placar, embora também tenha contextualizado em favor.
- Eu conheço o Neymar há anos, sabemos que é um jogador muito competitivo. Se você olhar o lance verá que ele sofreu uma falta, foi buscar a bola e pôs muito esforço... Ele queria pegar a bola e fazer o gol porque estávamos perdendo. Existem duas coisas diferentes, a vontade de recuperar a bola é boa, mas o empenho foi excessivo. Ele é um grande jogador, está muito motivado e o que passou, passou. Amanhã nós precisamos dos grandes jogadores para fazer um grande jogo. Não vamos refazer a história. Amanhã é a Champions League. Aprendemos com os nossos erros e pensaremos no que temos de fazer.
Na mesma entrevista, Marquinhos falou sobre a oportunidade de reencontrar o Bayern após a derrota na decisão da última Champions, em agosto.
- Não vemos como uma revanche. O contexto é diferente, temos um técnico diferente. Alguns jogadores nos deixaram também. Se alguns dos que estiveram na última temporada quiserem usar isso como uma motivação extra serão bem-vindos.
- As finais são disputadas nos pequenos detalhes, é preciso marcar nas poucas chances que você tem e amanhã (quarta) será igual. Eles também sabem que terão que concretizar as suas chances. Todos sabem que será no detalhe – completou o capitão.
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