Assim como o Manchester City reforçou uma tendência no mercado do futebol – de ter clubes em vários países e inaugurar uma espécie de multinacional –, o Flamengo tenta estruturar uma operação para ter uma filial. Talvez em Portugal. Preferencialmente, nos Estados Unidos.
Os planos foram detalhados por Rodrigo Tostes, vice-presidente financeiro do clube, no episódio desta semana do podcast Dinheiro em Jogo. A proposta já foi apresentada pela diretoria rubro-negra para o Conselho de Administração e tem avançado sob a liderança do dirigente.
Enquanto o City usa do dinheiro dos Emirados Árabes para fazer seus investimentos mundo afora, o Flamengo não pretende colocar dinheiro próprio na operação. Em vez disso, procura um parceiro que entre com o dinheiro, enquanto caberá ao clube licenciar sua marca para a filial.
Tostes diz que atualmente o Flamengo está estruturando a operação com instituições financeiras. Precisa haver um banco no meio. O dirigente também adiantou que o clube não deverá alterar sua estrutura societária – de associação civil para sociedade anônima, por exemplo.
– A história é levar o Flamengo para fora. Las Vegas foi o primeiro teste que a gente fez, que não foi bem sucedido. Mas a decisão estratégica basicamente está montada em cima de uma tendência. Na nossa visão, para os próximos dez anos, o Flamengo precisa internacionalizar a marca. A gente precisa buscar outros países e se posicionar nesses outros países – explica Rodrigo Tostes, vice financeiro do Flamengo, no podcast.
No podcast, o vice-presidente financeiro do Flamengo enumerou três razões para ter uma filial rubro-negra fora do Brasil:
Em 2018, o Fluminense chegou a firmar parceria com o Samorim, um clube da Eslováquia, mas o projeto terminou no início de 2019 por falta de dinheiro. Os dirigentes tricolores não conseguiram patrocínios para bancar o custo de aproximadamente 63 mil euros por mês.
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