Quando Tite anunciou a lista de convocados da seleção brasileira para enfrentar Venezuela e Uruguai, Gabriel Jesus estava há mais de um mês sem jogar por conta de uma lesão muscular. Mesmo assim, o atacante do Manchester City foi incluído na relação por conta de seu histórico com a amarelinha e pela expectativa de que pudesse voltar a jogar em bom nível.
O retorno aos campos aconteceu nos últimos dias e foi melhor do que o esperado: dois gols em dois jogos. Gabriel Jesus disputou 21 minutos da vitória do City por 3 a 0 sobre o Olympiacos, na terça-feira passada, e foi titular no empate em 1 a 1 com o Liverpool, no domingo, quando conseguiu atuar por 90 minutos.
Embalado, o atacante se apresentou na noite de segunda-feira na Granja Comary para defender a Seleção pela primeira vez em 2020. A última partida dele foi há um ano, em amistoso contra a Coréia do Sul, em Abu Dhabi.
– A saudade está muito grande. Nunca escondi de ninguém o quanto eu gosto de defender a Seleção, de vestir essa camisa. Estava ansioso no dia da convocação, queria muito estar e voltar a jogar pela Seleção. Que bom que deu certo – disse Gabriel Jesus.
Embora não marque pela Seleção desde a final da Copa América do ano passado, o atacante foi o artilheiro da equipe em 2019, com sete gols, dois a mais do que Roberto Firmino, o segundo colocado.
Questionado se o histórico que o ajudou a ser convocado também pode pesar na briga pela titularidade, Jesus se esquivou:
– Isso quem tem de dizer é o Tite, a comissão técnica. A gente tem muitos bons jogadores, todos em condição de jogar. Claro que eu espero sempre estar em campo, mas trabalho pra isso sempre e vou trabalhar lá, não posso pensar em histórico.
A tendência é que Gabriel Jesus seja escalado pelo lado direito do ataque da Seleção, posição ocupada nas duas primeiras rodadas das Eliminatórias por Éverton Cebolinha e Richarlison.
– A Seleção é sempre concorrida. Como falei, muitos bons jogadores em momentos diferentes. Sempre o melhor do melhor estará lá. Então não tem esse momento ou aquele mais concorrido. Quanto opções mais tiver, melhor para o Brasil – comentou o jogador.
Jesus é o artilheiro da seleção brasileira sob o comando de Tite, com 18 gols. Ele divide o posto com Neymar, que se recupera de lesão na perna esquerda, está fora da partida contra a Venezuela, nesta sexta, e é dúvida para encarar o Uruguai, na próxima terça.
Se por um lado ainda não sabe se poderá reeditar a parceria com Neymar dentro de campo, por outro Gabriel Jesus celebra o fato de pelo menos rever o craque do Paris Saint-Germain. Por conta da pandemia do novo coronavírus, os amigos não se encontram há um ano, mas nem por isso perderam o contato. Eles trocam mensagens com frequência e costumam se unir para disputas online no videogame.
– A gente se dá muito bem mesmo. O Neymar é uma liderança pra gente, então todos nós nos damos bem. Acho que a última vez (que nos encontramos) foi na convocação em Singapura (em outubro de 2019), quando ele se lesionou. Vai ser bom rever ele e todo mundo.
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