Só faltou o gol. Botafogo e Santos fizeram um jogo aberto, com boas chances (especialmente para os visitantes), na noite chuvosa deste domingo, no estádio Nilton Santos, pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro. Mas não conseguiram mexer no placar – uma injustiça, dada a qualidade da partida. O resultado é particularmente ruim para o Botafogo, que chega a sete jogos seguidos sem vitórias na competição e segue na zona de rebaixamento. E poderia ter sido pior para o time da casa: Gatito Fernández fez defesas importantes na partida.
Na tabela
Com o empate, o Santos ficou na sétima colocação, colado na zona de classificação para a Libertadores, com 16 pontos. O Botafogo, com dez, se manteve na zona de rebaixamento. É o 18º.
Próximos jogos
As duas equipes voltam a campo no meio de semana. Na quarta-feira, às 21h30, o Botafogo encara o Vasco em São Januário pela Copa do Brasil. O Santos, na quinta, às 23h, enfrenta o Delfin no Equador pela Libertadores. O retorno ao Brasileirão será na noite de domingo. O Botafogo visita o Atlético-GO às 18h15. O Santos recebe o Fortaleza um pouco depois, às 20h30.
Seria um golaço
O jogo quase teve um golaço aos 13 minutos do primeiro tempo. Marinho, de letra, tocou para Arthur Gomes, que encobriu Gatito com um toquezinho. Mas houve dois percalços: Victor Luis, que cortou em cima da linha, e a arbitragem, que percebeu o impedimento no lance.
O vermelho virou amarelo
Caio Alexandre, do Botafogo, foi expulso no primeiro tempo por uma entrada dura em Diego Pituca. Mas não foi para a rua. O árbitro José Mendonça da Silva Júnior foi orientado a rever a jogada no monitor. Depois da consulta ao VAR, decidiu trocar o vermelho por amarelo.
Primeiro tempo
A condição de visitante não impediu que o Santos atacasse o Botafogo na etapa inicial. Embora a primeira oportunidade viva de gol tenha sido dos mandantes, em recuo perigoso de Jean Mota que Kalou quase aproveitou, foi o Peixe que conseguiu criar chances consistentes, especialmente com Arthur Gomes, que se entendeu bem com Marinho. Gatito viveu fortes emoções: fez duas boas defesas, falhou pelo alto e viu Victor Luis cortar em cima da linha um toque de Arthur, após letra de Marinho, que seria um golaço (também havia impedimento na jogada). A partir da metade do período, porém, o Botafogo conseguiu se firmar melhor em campo. O jogo ficou aberto, bom de ver. Os cariocas passaram a ocupar mais o campo de ataque, permitindo que o Santos reagisse em velocidade – como em mais um chute colocado de Arthur Gomes. Sánchez ainda cobrou falta com perigo (boa defesa de Gatito), e aí o jogo parou: Caio Alexandre deu uma entrada forte em Diego Pituca e foi expulso. Porém, após revisão no VAR, o árbitro mudou o cartão para amarelo.
Segundo tempo
O jogo continuou bom no segundo tempo. O Botafogo tentou se impor nos primeiros minutos e criou boas jogadas em cabeceio de Benevenuto e chegada pela linha de fundo com Davi Araújo – que Lucas Veríssimo cortou antes de a bola chegar a Matheus Babi. Mas o Santos não se deixou abalar e reagiu com chutes de Luan Peres (colocado, para fora) e Carlos Sánchez (uma pancada defendida por Gatito). Os treinadores começaram a usar o banco para tentar encontrar algum diferencial: entraram Kaio Jorge e Tailson no Santos; entrou Honda no Botafogo. Deles, quem teve as melhores chances foi Kaio Jorge: primeiro em cabeceio que saiu por um triz após cruzamento de Sánchez, depois ao girar para o gol em ótima jogada de Felipe Jonatan. Mas a melhor oportunidade ainda estava por vir: Ivonei, frente a frente com Gatito, parou no goleiro adversário – e o Santos não conseguiu aproveitar o rebote.
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