Novembro 24, 2024
Arimatea

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criticou duramente nesta quinta-feira (30) o procurador especial Robert Mueller, que encerrou a investigação de dois anos sobre a suposta interferência da Rússia nas eleições presidenciais de 2016.

Trump, que falou com jornalistas nos jardins da Casa Branca antes de embarcar em um helicóptero para uma visita ao estado do Colorado, classificou Mueller de "verdadeiro anti-Trump".

Segundo o presidente, o procurador especial "nunca deveria ter sido designado" para realizar as investigações sobre a interferência da Rússia nas eleições de 2016 e o suposto conluio de Moscou com a campanha de Trump para favorecê-lo na disputa com a rival democrata Hillary Clinton.

Em suas conclusões, Mueller determinou no relatório que não há provas de vínculos entre o entorno da equipe eleitoral de Trump e o Kremlin, mas não chegou a uma conclusão sobre um possível crime de obstrução de Justiça por parte do presidente. Ele deixou nas mãos do Congresso a possibilidade de iniciar um processo de impeachment contra Trump.

'Não houve crime', disse Trump
Na conversa desta quinta (30), o presidente americano também descartou a possibilidade de impeachment, que vem sendo discutida entre os democratas.

"Não vejo como... É uma palavra suja, nojenta, repugnante... é um assédio gigante ao presidente. Não houve crime. Não houve contravenção", afirmou.
Os democratas, que têm maioria na Câmara dos Representantes, estão divididos sobre as possíveis implicações políticas da abertura de um processo de impeachment em relação às eleições do ano que vem.

Trump também criticou Robert Mueller e a investigação sobre a Rússia no Twitter.

"O maior assédio presidencial na história. Depois de gastar US$ 40 milhões ao longo de dois anos sombrios, com acesso ilimitado, pessoas, recursos e cooperação, Robert Mueller, altamente conflituoso, teria feito as acusações, se tivesse QUALQUER COISA, mas não havia nenhuma acusação a ser feita!" escreveu o presidente.

"Rússia, Rússia, Rússia! Isso é tudo que se ouvia no começo desta caça às bruxas... E agora a Rússia desapareceu porque eu não tive nada a ver com a Rússia me ajudar a ser eleito. Foi um crime que não existia", disse.

G1
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O suspeito do atentado com pacote-bomba que feriu 13 pessoas na cidade de Lyon reconheceu que jurou lealdade ao grupo terrorista Estado Islâmico (EI), segundo fontes judiciais, que confirmaram informações da imprensa.

Mohamed Hichem M., um argelino de 24 anos, já havia admitido que foi ele quem preparou o pacote com explosivo que explodiu no dia 24 de maio.

O suspeito e seu irmão continuam sendo interrogados pelos serviços antiterroristas franceses.

A explosão aconteceu no dia 24 de maio, uma sexta-feira, durante a tarde. O atentado foi na frente de uma padaria da Rua Victor-Hugo, uma região movimentada do centro histórico da cidade.

Oito mulheres, uma menina de 10 anos e quatro homens ficaram feridos. Onze pessoas precisaram ser internadas.

O artefato utilizado era feito com um composto químico explosivo, bolinhas de gude e peças de metal. Os elementos indicam que se tratava de uma bomba feita de maneira artesanal.

France Presse
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A polícia Metropolitana de Londres deteve um segundo suspeito de assassinar o brasileiro Iderval Silva, de 46 anos, na capital britânica.

Um rapaz de 16 anos foi detido nesta quarta (29) sob suspeita de assassinar o capoeirista. Ele foi levado para uma delegacia na região oeste de Londres, onde está sob custódia da polícia.

Outro rapaz de 16 anos havia sido apreendido próximo ao local do crime, sob suspeita de causar dano corporal grave ao brasileiro. Ele também foi levado para a delegacia, mas liberado com a obrigação de voltar para responder às investigações no começo de junho.

Iderval era um instrutor de capoeira que, para complementar a renda, trabalhava como entregador de um aplicativo de entrega de comida. Ele foi atacado na tarde de sábado (25) ao se aproximar de um grupo de homens que aparentemente tentava furtar sua moto em um estacionamento próximo a estabelecimentos comerciais. O ataque aconteceu em um bairro no sul de Londres.

Ele foi levado ao hospital, mas não resistiu à agressão e morreu nesta terça (28). Deixou um filho de 24 anos. O Consulado-Geral do Brasil em Londres diz estar acompanhando o caso. A família ainda está decidindo sobre o traslado do corpo.

Em nota, a polícia Metropolitana de Londres afirmou que o grupo fugiu do local antes de a polícia chegar, às 16h32 daquele sábado. A moto não foi roubada.

"Era um grupo de rapazes jovens, alguns em bicicletas, que estavam circulando na área antes do ocorrido", disse em nota o investigador Mark Cranwell. "Há uma investigação urgente em andamento e estamos determinados a encontrar os responsáveis." Ele pediu colaboração nas investigações de quem tenha visto o grupo antes, durante ou depois do ataque na região.

O capoeirista, natural de Presidente Prudente, interior de São Paulo, deixou o Brasil em 2000. Foi viver com a mulher e o filho em Portugal. Há dois anos, se mudou para o Reino Unido com o objetivo de expandir a associação de capoeira que mantinha em Portugal. Morou no interior da Inglaterra e, em março, se mudou para Londres, a capital.

'Bugrão' era tranquilo e querido pelos alunos
Conhecido como contramestre Bugrão, Iderval é descrito por amigos como uma pessoa pacífica e tranquila, que gostava de ensinar capoeira e era querido pelos alunos.

Em Portugal, trabalhou como segurança e deu aulas de capoeira e forró. Viajava frequentemente pela Europa, convidado para dar aulas de capoeira em países como Espanha, Alemanha e Finlândia.

"Ele era uma pessoa muito calma, pacífica, muito responsável com horários, superatencioso com os alunos de capoeira e ajudava em projetos sociais", diz sua ex-mulher, a esteticista Luciana Pereira Vicente, de 44 anos, que mora em Portugal.

Há cerca de dois anos, Iderval se mudou para o Reino Unido com a intenção de ampliar seu projeto de capoeira. Morou durante um período na cidade King's Lynn, a 170 km de Londres e em março se mudou para a capital. Vivia em Croydon, subúrbio no sul de Londres.

Iderval e o amigo André Luiz Maciel, também capoeirista, pretendiam montar no Reino Unido uma associação de capoeira que os dois tinham em Portugal. "Tivemos bastante dificuldades em ter espaço. Viemos com essa intenção. Pensamos: não tem programas para adolescentes na rua, não tem basquete, vôlei, judô. A ideia era oferecer a capoeira."

Ele diz que os dois, por não terem "sucesso financeiro ainda" e para "pagar as contas", começaram a entregar comida via Uber. Um grupo de brasileiros, muitos deles entregadores de Uber e outros aplicativos em Londres, fez um protesto com buzinaços após o ataque.

Amigo demorou para perceber a natureza do ataque
Maciel afirma que testemunhou o momento do ataque. "Alguém subiu na moto dele e eu pensei que fosse algum amigo nosso. Em questão de segundos, teve uma luta. No meio da luta estavam os meninos do bairro", afirma. Ele diz que eles estavam em frente a um café em Battersea, bairro no sul de Londres, e que "congelou". "Não consegui reagir." Ele não sabe dizer quantas pessoas atacaram seu amigo.

O cineasta brasileiro Fred Alves, de 41 anos, que mora na Holanda e viaja registrando grupos que divulgam a cultura brasileira na Europa, conta uma história que diz ilustrar como Iderval era pacífico. "Em julho do ano passado, estávamos em Frankfurt, quando um rapaz bateu na minha câmera no metrô. Ele me disse: 'Acalme-se, não vale brigar, isso não vale de nada'".

Para o assistente operacional e instrutor de capoeira português André Dias, de 31 anos, que o conheceu em um grupo de capoeira em Portugal, ele foi uma pessoa "que deu muito apoio psicológico e incentivo" aos alunos de capoeira, "ensinou muito do sentido da arte e da cultura" e "era uma pessoa muito positiva e serena". "Temos muito o que agradecer a ele."

"Ele era um educador, um amigo, um cara que não gostava de nada negativo, super da paz, um pai para os alunos", afirma Maciel. "Estou super chocado, já não tenho mais o que chorar."

BBC
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O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quinta-feira (30) que, para estimular o reaquecimento da economia, o governo estuda a liberação de recursos dos trabalhadores depositados em contas inativas e ativas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) "assim que forem aprovadas as reformas", entre as quais a da Previdência.

Ele também disse que a área econômica avalia liberar dinheiro do abono salarial PIS-Pasep para jogar dinheiro no mercado e movimentar a economia. O PIS é um abono pago aos trabalhadores da iniciativa privada administrado pela Caixa Econômica Federal. O Pasep é pago a servidores públicos por meio do Banco do Brasil.

Paulo Guedes falou sobre essas intenções no dia em que foi anunciada uma retração do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre deste ano. Em uma entrevista concedida na portaria do ministério, ele comentou o resultado divulgado nesta quinta pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

"Vamos liberar PIS-Pasep, FGTS, mas assim que saírem as reformas. Se abre essas torneiras sem as mudanças fundamentais, é o voo da galinha. Você voa três, quatro meses porque liberou e depois afunda tudo outra vez. Na hora em que fizer as reformas fundamentais, aí, sim, libera isso. É como se fosse a chupeta de bateria. Senão, anda três metros e para tudo outra vez", declarou o ministro a jornalistas.

Responsável pela política econômica do governo Jair Bolsonaro, Guedes ressaltou, entretanto, que não vai buscar implementar "truques, nem mágicas" para estimular a economia, mas que vai buscar fazer "reformas sérias".

Segundo ele, medidas artificiais de estímulo à economia, como uma "liberaçãozinha" de recursos, ou corte artificial dos juros, já foram implementadas no passado sem sucesso, gerando o que ele classificou como um padrão de "voo de galinha" na economia (crescimento baixo e inconsistente).

"O sonho do crescimento está ao alcance de nossas mãos. Basta implementar as reformas. Como está demorando a implementação das reformas, revisões [de alta do PIB] foram acontecendo para baixo. Me perguntaram isso: 'a economia não está respondendo?'. Eu disse, 'respondendo a quê?' Não fizemos nada ainda", declarou o ministro da Economia.

"O voo da galinha, já fizemos várias vezes. Faz uma liberaçaozinha aqui, baixa artificialmente os juros para reativar a economia. Aliás, foi assim que o último governo caiu. Caiu por irresponsabilidade fiscal, juros baixos, tentando estimular a economia. Nós não vamos fazer truques, nem mágicas, vamos fazer as reformas sérias", complementou.

Taxa de juros
Questionado sobre se o Banco Central poderia baixar a taxa Selic para encorajar o crescimento da economia, Paulo Guedes afirmou que "voluntarismo" com a política de juros pode resultar no aumento da inflação, como aconteceu, em sua visão, no governo Dilma Rousseff.

"Você só pode baixar os juros se tiver o regime fiscal em pé. Então, na hora que você fizer a reforma da Previdência, as expectativas vão ser de equilíbrio fiscal e, na mesma hora, os juros vão começar a descer no mercado. E o Banco Central deve sancionar [essa queda de juros do mercado reduzindo também a Selic]. Mas tudo isso exige as reformas antes", afirmou o ministro da Economia.

Reformas
Embora tenha admitido que a equipe econômica está estudando medidas de estímulo à economia, Paulo Guedes enfatizou que, a princípio, as ações seriam adotadas depois da aprovação de reforma estruturais, como a da Previdência Social.

A expectativa do governo é de que a proposta de emenda à Constituição que altera as regras de aposentadoria na Câmara dos Deputados ocorra nas próximas semanas. Atualmente, a PEC da Previdência está sob análise de uma comissão especial na Casa.

Paulo Guedes destacou aos repórteres que as medidas anticíclicas gestadas pela equipe econômica, como a liberação do abono PIS-Pasep, já estão prontas e podem ser anunciadas nas próximas semanas, antes mesmo da aprovação da reforma da Previdência.

Conforme o ministro, a liberação de recursos das contas do PIS-Pasep seria anunciada nesta quinta-feira, mas o governo preferiu aguardar para examinar também a possibilidade de autorizar desembolsos de recursos dos trabalhadores no FGTS.

"O PIS-Pasep já estamos prontos para disparar. Íamos disparar hoje [quinta], e aí fomos examinar também o FGTS. Atrasou um pouquinho o PIS-Pasep. Liberação de contas inativas [do FGTS] lá atrás. As pessoas podem até buscar os recursos e podemos fazer um esforço extra para localizar. Tudo isso está sendo cuidado. [Contas] inativas e ativas também [seriam liberadas]. Cada equipe está examinando isso. Nós não batemos o martelo ainda, mas todas equipes estão examinando isso."

Retomada da economia
Ao falar do resultado do PIB, o ministro da Economia declarou que o governo já estava "contando" com a economia "bastante estagnada" no primeiro trimestre deste ano, mas disse que também está "confiante" de que a retomada virá nos próximos meses, com a aprovação das reformas.

"As pessoas têm de entender que precisamos das reformas justamente para retomar o crescimento. A da Previdência é apenas a primeira delas, que garante as aposentadorias, vai criar um estimulo a formação de poupança no Brasil, e vai dar um horizonte fiscal de 15, 20 anos na parte fiscal. Então, os investimentos privados serão retomados", argumentou.

Paulo Guedes disse ainda que o governo buscará aprovar a reforma tributária, baratear o custo de energia e implementar o pacto federativo para descentralizar os recursos para estados e municípios.

"Os investimentos de fora vão começar a entrar também à medida que o Brasil implemente as reformas. Estamos absolutamente seguros que, fazendo essas reformas estruturais, o Brasil vai retomar o crescimento sustentado", opinou o ministro.

Decisões judiciais
Após se reunir nesta quarta-feira (29) com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro da Economia afirmou que os investidores precisam de segurança jurídica para aportar recursos na economia brasileira.

"Então, eu tento dar esse ângulo econômico para que os legisladores entendam os efeitos sobre a economia, que podem ser devastadores, caso haja uma interferência jurídica em um procedimento normal de uma companhia de petróleo."

Paulo Guedes disse que os magistrados é quem decidem do ponto de vista jurídico, mas acrescentou que sua obrigação é conversar sobre economia.

"Se o Brasil for juridicamente um país hostil aos investimentos, vai continuar país rico em recursos e pobre, miserável, porque não consegue explorar seus recursos adequadamente", ponderou.

G1
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O desempenho da economia no primeiro trimestre deve fazer com que as expectativas para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2019 piorem ainda mais. Com o fraco resultado da atividade econômica observado entre janeiro e março, passou a ganhar força entre os analistas um cenário de que o crescimento do Brasil neste ano possa ser inferior a 1%.

Antes da divulgação dos dados deste início ano, bancos e consultorias estimavam que o avanço do PIB ficaria entre 1% e 1,5%. Se esse cenário mais pessimista se confirmar, a economia brasileira vai colher um resultado mais fraco do que o observado em 2017 e 2018, quando o PIB cresceu apenas 1,1%.

"Os números do primeiro trimestre reforçaram o quadro de uma economia fraca", diz a economista e sócia da consultoria Tendências, Alessandra Ribeiro. A Tendências projetava crescimento de 1,6% para 2019, mas agora deve revisar esta projeção para abaixo de 1%.

A fraqueza atual da economia brasileira também tem sido reforçada pelos indicadores antecedentes do segundo trimestre já disponíveis – aqueles que são utilizados para medir a 'temperatura' da atividade. Os economistas monitoram, por exemplo, o nível de confiança de empresários e consumidores. As últimas leituras mostram uma queda, o que indica um quadro econômico com menos investimento e consumo.

"O investimento está tendo um desempenho péssimo e não vejo como esse quadro possa ser revertido neste ano e no ano que vem", afirma o economista-chefe do banco Fator, José Francisco de Lima Gonçalves. Ele projeta um crescimento econômico de 0,7% para este ano, "na melhor das hipóteses".

O Brasil tem sofrido com um alto grau de incerteza. A principal dúvida é se o país vai conseguir resolver o problema fiscal e aprovar a reforma da Previdência, considerada fundamental para o acerto das contas públicas. Diante desse quadro, as previsões para o Brasil estão passando por sucessivas revisões negativas ao longo deste ano. Num período de maior otimismo, os analistas chegaram a projetar um crescimento de próximo de 3% para 2019.

"Está faltando confiança. Isso tem muito a ver com a crise fiscal que o Brasil vive e que só vai começar a ser superada com a reforma da Previdência", diz o economista-chefe do banco Itaú, Mario Mesquita.

A professora do Coppead/UFRJ Margarida Gutierrez compartilha da mesma opinião. “A economia não está respondendo. O problema é a confiança. Tem a incerteza em relação à economia doméstica”, diz.

A professora de macroeconomia diz que a reforma da Previdência é condição necessária para se começar a pensar em recuperação. Para ela, o país não está em recessão, mas em estagnação, e se não for aprovada a reforma da Previdência, a recessão será inevitável.

“Se não fizer uma reforma minimamente consistente vamos chegar na recessão, e os indicadores do próximo trimestre virão bem piores”, avalia.

Na leitura do banco Itaú, se a fraqueza do trimestre se confirmar nos próximos meses, as previsões de crescimento econômico devem migrar para a faixa de 0,5% a 1%.

O cenário é ainda mais complicado porque a piora de expectativas não está apenas concentrada apenas em 2019. Com o cenário de maior fraqueza, os economistas já começam a reduzir as previsões para o ano que vem. Por ora, os analistas consultados pelo relatório Focus, do Banco Central, estimam que o PIB deve crescer 2,5% no ano que vem.

"Para 2020, está todo mundo caminhando para (uma previsão de) 2%. Não é só 2019 que vai ter um resultado pior, 2020 também vai sofrer os efeitos. Se o país não fizer reforma da (Previdência), vai para o buraco com certeza", disse o economista-chefe da MB Associados, Sergio Vale, em entrevista concedida para a GloboNews.

José Ronaldo de Castro Souza Júnior, diretor de macroeconomia do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), aponta que a perspectiva de que a retomada do PIB depende em grande parte do ambiente político.

“A gente está com uma economia num ritmo muito baixo, próximo de uma estagnação. A ideia é que a recuperação maior aconteça a partir de aprovações mesmo pelo Congresso de medidas importantes. Então, na verdade, vai depender um pouco desse calendário político uma recuperação mais clara, disse o economista.

O IPEA considera que o Brasil não entrará em recessão econômica este ano. “É difícil descartar totalmente [que o país entre em recessão]. A possibilidade existe, mas não achamos o mais provável não é o nosso cenário mais provável. A previsão com a qual a gente está trabalhando não é a de ter recessão técnica”, destacou.

G1
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O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 0,45% em maio, percentual inferior ao apurado em abril, quando foi de 0,92%, segundo divulgou nesta quinta-feira (30) a Fundação Getulio Vargas (FGV).

Com este resultado, o IGP-M acumula alta de 3,56% no ano e de 7,64% nos últimos 12 meses.

Em maio do ano passado, o índice havia subido 1,38% no mês e acumulava alta de 4,26% em 12 meses.

O IGP-M é usado como referência para a correção de contratos, como os de aluguel de imóveis. Ele sofre uma influência considerável das oscilações do dólar, além das cotações internacionais de produtos primários, como as commodities e metais.

Em 2019, o IGP-M registra alta acima de outros índices de inflação. No acumulado no ano até maio, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que é uma prévia da inflação oficial do país, acumula alta de 2,27%.

Componentes do IGP-M
Com peso de 60% no IGP-M, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) aumentou 0,54% em maio, após alta de 1,07% em abril. Na análise por estágios de processamento, a taxa do grupo Bens Finais variou 0,01% em maio, contra 1,25% no mês anterior.

A taxa de variação do grupo Bens Intermediários passou de 0,47% em abril para 0,95% em maio.

Com peso de 30%, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,35% em maio, após aumento de 0,69% um mês antes. Das oito classes de despesa componentes do índice, 6 registraram recuo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Alimentação (0,88% para -0,12%).

Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 0,09% em maio, ante 0,49% no mês anterior. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem de abril para maio: Materiais e Equipamentos (0,71% para 0,20%), Serviços (0,53% para 0,09%) e Mão de Obra (0,33% para 0,01%).

Variação em 2018
O IGP-M encerrou o ano de 2018 com uma alta acumulada de 7,54%, acima da inflação oficial do país, medida pelo IPCA, de 3,75%. Em 2017, o índice teve deflação de 0,52%.

G1
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O dólar volta a operar em queda nesta quinta-feira (30), depois de um início de negócios instável, e se mantém abaixo dos R$ 4. Os investidores digerem a contração da economia brasileira no 1º trimestre do ano, trazendo no radar também o PIB dos Estados Unidos e desdobramentos da disputa comercial entre EUA e China.

Às 15h42, a moeda norte-americana caía 0,1%, vendida a R$ 3,9713.

Na sessão anterior, o dólar fechou queda de 1,21%, a R$ 3,9754. Foi a menor cotação de fechamento desde 10 de maio, quando o dólar encerrou o dia a R$ 3,9452. Na parcial da semana, a moeda acumula queda de 0,99% ante o real. No mês, porém, tem alta de 1,38%. No acumulado no ano, o avanço é de 2,61%.

"O destaque do PIB desse 1º trimestre foi os investimentos, que caíram quase 2% no 1º trimestre ante o trimestre anterior. Isso, na minha opinião, está muito em linha com a confiança dos empresários", disse à Reuters a estrategista de câmbio do banco Ourinvest, Fernanda Consorte.

No exterior, o dólar era fortalecido pela divulgação do PIB norte-americano, que mostrou crescimento de 3,1% da economia no 1º trimestre, em linha com a expectativa.

Embora tenha sido ligeiramente revisado para baixo em relação ao informado antes, o resultado do PIB dos EUA reforça o diagnóstico de que a economia norte-americana segue punjante, avaliou Fernanda, acrescentando que, em sua opinião, isso inclusive eleva o poder de barganha do presidente norte-americano, Donald Trump, no âmbito da disputa comercial com a China.

Nesta quinta-feira, Trump voltou a dizer que os EUA estão indo bem com a China e que os chineses gostariam de fazer um acordo comercial.

A prolongada disputa comercial entre as duas maiores economias do mundo, no entanto, ainda permanece nas preocupações de agentes financeiros e limitava ganhos de ativos emergentes.

O BC realiza nesta sessão leilão de até 5,05 mil swaps cambiais tradicionais, correspondentes à venda futura de dólares, para rolagem do vencimento de julho, no total de 10,089 bilhões de dólares.

G1
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A criança de 9 meses que morreu no hospital de Soledade, no Agreste da Paraíba, foi estuprada. A informação foi confirmada no início da tarde desta quinta-feira (30) pelo Núcleo de Medicina e Odontologia Legal (Numol) de Campina Grande, após exame de corpo de delito.

Conforme o Numol, os resultados dos exames apontam que a criança foi estuprada recentemente. Mas a causa da morte ainda não foi confirmada. No corpo da criança foram encontrados vestígios do estupro e o material será encaminhado para análise laboratorial, para tentar identificar o suspeito.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Durval Barros, o crime chocou a todos. “Depois deste laudo, não tenha dúvidas de que a polícia vai investigar isso até o fim. Um caso desses, de tamanha crueldade, precisa ser investigado e concluído o mais rápido possível”, afirmou.

Criança morreu ao dar entrada em hospital
A criança de 9 meses morreu na noite da quarta-feira (29), após ser levada para o Hospital de Soledade. Conforme um Boletim de Ocorrência registrado por um Policial Militar na Delegacia de Polícia Civil de Esperança, o PM estava de serviço na cidade quando foi acionado pela Guarda Municipal ao hospital.

Ao chegar no local, o médico que atendeu a criança disse que precisava fazer uma denúncia. De acordo com o boletim, o médico relatou ao policial que a criança deu entrada na unidade de saúde com com 40 graus de febre e morreu após uma uma crise convulsiva. Após a morte, o médico analisou o corpo do bebê e percebeu lesões na criança que indicam estupro.

Segundo relato da mãe da criança ao médico, a filha tinha paralisia cerebral e ela havia levado a criança para realizar um exame em Campina Grande. Na volta para São José do Sabugi, onde mora, ela parou para jantar em um restaurante de Soledade, foi quando a criança teve convulsões e foi levada para o hospital da cidade pela mãe.

G1 PB
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Um adolescente de 15 anos foi apreendido na noite da quarta-feira (29) suspeito de matar um mototaxista, em Catolé do Rocha, no Sertão da Paraíba. De acordo com o delegado seccional da Polícia Civil, Sylvio Rabello, ao ser detido, o adolescente confessou que matou a vítima com um tiro na nuca por causa de uma discussão de trânsito.

Segundo o delegado, o crime aconteceu na tarde do dia 21 de maio deste ano. O corpo da vítima, identificada como Paulo Maia, de 62 anos, foi encontrado com um tiro na nuca, na zona rural da cidade.

O adolescente foi apreendido na noite desta quarta-feira, próximo à casa dele, no bairro Tancredo Neves. Conforme o delegado, denúncias anônimas e investigações da polícia apontaram que ele era o suspeito da morte da vítima.

Na delegacia, o adolescente confessou que planejou todo o crime sozinho e que matou o mototaxista por causa de uma discussão de trânsito que aconteceu cerca de dois meses antes do assassinato.

Vítima foi morta com um tiro na nuca
De acordo com o delegado, no dia do crime, o adolescente pegou o mototaxista no Centro da cidade, fingindo ser uma corrida até o Sítio Cajueiro, na zona rural do município. Ao chegar em uma estrada do local, ele rendeu a vítima e utilizou um revólver calibre 38 para atirar na cabeça da vítima.

“Ele confessou o assassinato e disse que matou a vítima após uma discussão entre os dois por causa de um acidente de trânsito. Ele deu detalhes do crime, disse que antes de matar o mototaxista, pediu pra ele se ajoelhar e, em seguida, atirou na nuca da vítima. Depois ele fugiu do local na moto do mototaxista”, explicou o delegado.

Polícia encontrou peças da moto da vítima
Com o adolescente, a polícia encontrou também algumas peças que ele teria desmontado da moto da vítima. “Além de encontrar essas peças com ele, outra pessoa também foi detida por receptação de algumas peças da moto da vítima, mas foi ouvida e liberada”, salientou.

Na manhã desta quinta-feira (30), o delegado informou que o adolescente permanece detido na Delegacia de Catolé do Rocha. “Já foi desferido um mandado de internação e ele vai ser recolhido pro Centro Educacional do Adolescente (CEA), um sistema prisional de menor infrator, na cidade de Sousa”, concluiu.

G1 PB
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Cinco torcedores do Fortaleza e três do Botafogo-PB foram detidos na noite desta quarta-feira (29) após entrarem em confronto com a Polícia Militar, durante a final da Copa do Nordeste, no Estádio José Américo de Almeida Filho, o Almeidão, em João Pessoa.

Um rojão teria sido atirado do setor onde estavam os botafoguenses, na arquibancada sol, e caiu na área reservada aos torcedores do Fortaleza, que reagiram confrontando os policiais. A PM retrucou usando gás de pimenta e bala de borracha.

Os três detidos da torcida do Botafogo-PB teriam sido responsáveis por lançar o material, e os cinco do Fortaleza foram detidos por agressão e resistência à prisão e, um deles, por tráfico de drogas, já que foi encontrado com ele papelotes de maconha e cocaína, além de dinheiro trocado.

Os torcedores foram encaminhados para a Central de Flagrantes, no bairro do Geisel, onde foram ouvidos pelo delegado e liberados em seguida.

No entanto, um dos torcedores do Fortaleza estava sem identificação e, por isso, ainda permanece detido na Central de Polícia. Ele será encaminhado para o Instituto de Polícia Científica, onde deve fazer a identificação e, em seguida, liberado.

G1 PB
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