A partir desta segunda-feira (4), o Ministério da Saúde irá substituir as duas doses de reforço da vacina oral poliomielite bivalente (VOPb), popularmente conhecida como gotinha, por uma dose da vacina inativada (VIP), que é injetável. O objetivo é alinhar o esquema vacinal às práticas já adotadas por países como os Estados Unidos e nações europeias.
Segundo o Ministério, a mudança vai garantir maior eficácia do esquema vacinal, que será exclusivo com a vacina injetável.
O novo esquema inclui três doses da vacina injetável administradas aos 2, 4 e 6 meses de idade, além de uma dose de reforço aos 15 meses. O Ministério da Saúde já enviou orientações aos estados para que preparem os municípios para a implementação das novas diretrizes.
As doses da vacina oral poliomielite bivalente que estejam lacradas em estoque nos municípios serão recolhidas pelo Ministério da Saúde até o dia 31 de novembro. A partir de hoje, apenas as doses da vacina injetável deverão estar disponíveis nas salas de vacinação.
Zé Gotinha
Apesar da substituição da vacina oral, o Ministério da Saúde garante que o personagem Zé Gotinha, criado nos anos 1980 para incentivar a adesão das famílias, continuará sendo um símbolo da imunização no país.
“O Zé Gotinha é um símbolo universal na missão de salvar vidas e um aliado importante na educação e no combate às notícias falsas. Ele seguirá firme nas ações de conscientização”, explica o diretor do Departamento do Programa Nacional de Imunizações (DPNI), Eder Gatti.
Agência Brasil
Portal Santo André em Foco
A partir desta segunda-feira (4), o Ministério da Saúde irá substituir as duas doses de reforço da vacina oral poliomielite bivalente (VOPb), popularmente conhecida como gotinha, por uma dose da vacina inativada (VIP), que é injetável. O objetivo é alinhar o esquema vacinal às práticas já adotadas por países como os Estados Unidos e nações europeias.
Segundo o Ministério, a mudança vai garantir maior eficácia do esquema vacinal, que será exclusivo com a vacina injetável.
O novo esquema inclui três doses da vacina injetável administradas aos 2, 4 e 6 meses de idade, além de uma dose de reforço aos 15 meses. O Ministério da Saúde já enviou orientações aos estados para que preparem os municípios para a implementação das novas diretrizes.
As doses da vacina oral poliomielite bivalente que estejam lacradas em estoque nos municípios serão recolhidas pelo Ministério da Saúde até o dia 31 de novembro. A partir de hoje, apenas as doses da vacina injetável deverão estar disponíveis nas salas de vacinação.
Zé Gotinha
Apesar da substituição da vacina oral, o Ministério da Saúde garante que o personagem Zé Gotinha, criado nos anos 1980 para incentivar a adesão das famílias, continuará sendo um símbolo da imunização no país.
“O Zé Gotinha é um símbolo universal na missão de salvar vidas e um aliado importante na educação e no combate às notícias falsas. Ele seguirá firme nas ações de conscientização”, explica o diretor do Departamento do Programa Nacional de Imunizações (DPNI), Eder Gatti.
Agência Brasil
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A Fiat Strada segue o ano de 2024 como líder na lista dos carros zero km mais vendidos do Brasil, segundo dados divulgados pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) nesta segunda-feira (4).
A liderança da Fiat Strada começou em 2021 e não parou até hoje. No acumulado de janeiro a outubro, foram emplacadas 116.090 unidades da picape italiana.
Mesmo com a coroa de primeiro lugar no pódio, a Strada voltou a ser ameaçada pela Volkswagen com o Polo. Neste mês, quando pegamos dados apenas para este período, o hatch compacto alemão vendeu 2,2% mais que a picape italiana.
No ano de 2024, o carro da Volkswagen foi o mais vendido do Brasil em março, abril, junho e outubro. Já a Fiat Strada dominou as vendas em janeiro, fevereiro, maio, julho, agosto e setembro.
Veja a lista de mais vendidos até o outubro.
No total, os brasileiros já compraram 2.123.654 veículos novos em 2024, incluindo automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. O g1 contabiliza motos à parte, e desconsidera implementos rodoviários.
Isso representa uma alta de 14,9% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram emplacados 1.846.821 veículos novos.
Resultados do mês
Em outubro, o país emplacou 264.936 veículos novos. Trata-se de um crescimento de 12,1% em relação ao mês de setembro, quando foram registradas 236.343 unidades.
“O mês de outubro foi, de fato, excelente, com crescimento para todos os segmentos. O cenário permanece favorável ao crédito e, por isso, estamos caminhando em direção aos números projetados pela Fenabrave, que prevê alta de 16,8% para todo o setor, no ano de 2024”, disse Andreta Jr., presidente da Fenabrave.
O líder no mês foi o Volkswagen Polo, com mais de 14 mil emplacamentos. Veja abaixo a lista mensal.
g1
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O Google anunciou nesta segunda-feira (5) o lançamento do pagamento com PIX por aproximação para clientes de sua carteira digital, o GPay. Ou seja, o cliente poderá pagar sua conta aproximando o celular de uma máquina de cartão.
O evento de lançamento aconteceu na sede da empresa, em São Paulo, com a presença do presidente do Banco Central do Brasil (BC), Roberto Campos Neto.
O PIX por aproximação estaria disponível em todo o país somente a partir de fevereiro de 2025, mas a funcionalidade tem sido antecipada por alguns bancos.
“Fizemos uma pesquisa com clientes do PIX para entender como usavam [...] um percentual grande das pessoas que não usavam o PIX no dia a dia era porque achavam mais simples aproximar o cartão”, diz Campos Neto.
Com o novo percurso, o pagamento por PIX por aproximação se iguala ao sistema de aproximação já usado em cartões de crédito:
A função está disponível para clientes de bancos que conseguem vincular suas contas à carteira digital do Google. São eles: C6 Bank, PicPay e, agora, do Itaú Unibanco.
O PicPay já libera a partir desta segunda o uso do PIX por aproximação. “A liberação aos clientes será feita em fases. A maquininha própria do PicPay também é a primeira do mercado habilitada a transacionar com o novo método — uma parte dos aparelhos já começou a aceitar, e todas estarão aptas até o fim deste mês”, diz o banco.
Também nesta segunda-feira, o Itaú Unibanco anunciou que suas maquininhas da Rede passarão a aceitar o pagamento por PIX por aproximação. Os clientes que tenham conta da carteira digital do Google também poderão usar a função em breve.
“A funcionalidade está sendo disponibilizada em fases e, em algumas semanas, todos os clientes Itaú Unibanco poderão cadastrar sua conta Itaú na wallet para pagar apenas aproximando o celular, sem a necessidade de abrir o Superapp do banco no momento da compra”, diz o banco.
O presidente do BC já havia adiantado o lançamento na semana passada.
"Agora, nesta semana, vamos ter um evento com o Google para lançar o pagamento por aproximação do PIX. Da mesma forma que você tem hoje no Google Wallet, onde encosta o cartão de crédito e paga, você vai poder fazer isso com o PIX a partir da próxima semana", disse Campos Neto na última terça (29).
Também na semana passada, passou a funcionar o PIX Agendado Recorrente, modalidade que permite que qualquer pessoa agende pagamentos de mesmo valor de forma recorrente, para cair na conta do recebedor sempre no mesmo dia de cada mês.
O pagamento para outros profissionais autônomos, que recebam como pessoa física ou por meio de CNPJ, também pode ser cadastrado no agendamento recorrente do PIX, como terapeuta, diarista, personal trainer e professor de música, por exemplo.
Banco do Brasil já lançou
Em outubro, o Banco do Brasil havia anunciado a funcionalidade de PIX por Aproximação para parte dos seus correntistas, como um piloto — ou seja, um teste antes de ser liberado para o público geral. Esse grupo poderá testar o modelo em estabelecimentos comerciais previamente habilitados em Brasília (DF) e em São Paulo (SP).
A expectativa da instituição é que o PIX por aproximação seja liberado para todos os clientes já em novembro deste ano.
O sistema instaurado pelo banco, contudo, não tem integração imediata com as carteiras digitais. O cliente precisa abrir o app do banco e seguir o percurso.
Para as compras de até R$ 200, o cliente deverá:
? conferir o valor da compra na maquininha
? abrir o aplicativo do banco
? clicar em "PIX por aproximação"
?realizar a autenticação biométrica ou digitar a senha de login do app
Já para as compras acima de R$ 200, além desse mesmo passo a passo, o cliente precisará, também, digitar a senha transacional da conta.
g1
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Três dos nove projetos aprovados pela Comissão Temporária para Exame de Projetos de Reforma dos Processos Administrativo e Tributário Nacional (CTIADMTR) voltaram para análise dos integrantes do colegiado em decorrência de emendas de Plenário. A reunião da comissão está agendada para quarta-feira (13), às 14h. Os projetos resultam do trabalho da comissão de juristas criada no Senado para modernizar a atual legislação e receberam um total de 79 emendas dos parlamentares.
Um dos projetos que retornou para análise é o da reforma da Lei de Processo Administrativo (LPA — Lei 9.784, de 1999). O PL 2.481/2022 foi aprovado em 12 de junho na forma de um substitutivo (texto alternativo) proposto pelo relator, senador Efraim Filho (União-PB), para instituir o Estatuto Nacional de Uniformização do Processo Administrativo. Serão analisadas 29 emendas apresentadas em Plenário.
Outro projeto é o de novas regras para o processo administrativo fiscal federal (PL 2.483/2022), que também foi aprovado como substitutivo. Ele incorporou os conteúdos de dois outros textos que estavam em análise na comissão: o PL 2.484/2022, que tratava do processo de consulta quanto à aplicação da legislação tributária e aduaneira federal, e o PL 2.485/2022, que dispunha sobre mediação tributária na cobrança de dívidas fiscais. A comissão votará 36 emendas oferecidas à proposta.
O terceiro é o PL 2.488/2022 que cria a nova Lei de Execução Fiscal. O objetivo do projeto é substituir a lei atual (Lei 6.830, de 1980) por uma nova legislação que incorpore as inovações processuais mais recentes e ajude a tornar a cobrança de dívidas fiscais menos burocrática. Foram apresentadas 14 emendas ao texto.
Efraim, relator na CTIADMTR, emitirá parecer sobre as emendas aos três projetos.
Comissão
As minutas das propostas foram elaboradas pela comissão de juristas criada em 2022 pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e pelo então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux. A comissão foi presidida pela ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Regina Helena Costa. Depois os textos foram apresentados como projetos de lei por Rodrigo Pacheco, que criou a comissão temporária para analisar os textos, constituída por senadores. O senador Izalci Lucas (PL-DF) presidiu o colegiado.
Agência Senado
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A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que institui o selo “Amigo da Escola”, para estimular empresas e pessoas físicas a investir nas escolas públicas de educação básica. O texto prevê a concessão do selo a quem fizer quaisquer dos seguintes investimentos:
- doação de recursos materiais, como equipamentos e livros;
- patrocínio à manutenção, à conservação, à reforma e à ampliação da infraestrutura;
- disponibilização de banda larga, equipamentos de rede wi-fi e de computadores, notebooks, tablets, roteadores e antenas; e
- outras ações previstas e recomendadas pela rede pública de educação básica.
Os critérios específicos para concessão do selo serão disciplinados em regulamento de cada estado ou município, incluindo o seu prazo de validade.
Em todo caso, as pessoas físicas e jurídicas que forem contempladas com o selo poderão divulgar, durante o período de concessão, para fins promocionais e publicitários, as ações praticadas em benefício da escola.
Projeto reformulado
O texto aprovado é um substitutivo apresentado pelo relator, deputado Rafael Brito (MDB-AL), ao Projeto de Lei 2878/23, do deputado Hercílio Coelho Diniz (MDB-MG), e a outros dois que tramitam em conjunto e tratam do assunto (PLs 5135/23 e 2305/24).
Ainda conforme o substitutivo, todos os bens, recursos e investimentos recebidos pela escola deverão constar da prestação de contas destinada ao órgão gestor da rede pública.
Rafael Brito afirmou que a proposição incentivará a participação do setor privado na melhoria da educação básica pública. “Em muitas localidades, não obstante a vinculação constitucional de recursos para manutenção e desenvolvimento do ensino, os recursos não são suficientes para assegurar em curto prazo a equalização, com qualidade, da infraestrutura das redes públicas”, observou o relator.
Ele acredita que a iniciativa poderá ainda ter efeito multiplicador, promovendo a responsabilidade social dos cidadãos e das empresas.
O substitutivo foi aprovado sem a previsão original de dedução dos investimentos do Imposto de Renda. “O benefício fiscal deve ser acompanhado de uma análise do impacto orçamentário-financeiro, com indicação de fontes de compensação que assegurem o equilíbrio das contas públicas. Deixamos para a comissão responsável essa discussão”, explicou Brito.
Próximos passos
A proposta tramita em caráter conclusivo e ainda será analisada pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para se tornar lei, precisa ser aprovada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado.
Agência Câmara
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Relatora do projeto em análise na Câmara dos Deputados que regulamenta os serviços de vídeo sob demanda (VoD), a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) defendeu modificações na proposta (PL 2331/22), em audiência pública do Conselho de Comunicação Social do Congresso Nacional nesta segunda-feira (4).
O VoD é um termo geral para várias modalidades de serviços, como o streaming (Netflix, por exemplo) e o aluguel ou venda de conteúdos específicos (como a loja de filmes do YouTube).
Já aprovado pelo Senado, o Projeto de Lei 2331/22 está em análise na Comissão de Cultura da Câmara e obriga as empresas que ofertam os serviços de VoD a recolher a Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional (Condecine) – tributo destinado ao fomento do cinema e do audiovisual nacionais.
Pelo texto, a Condecine será anual com alíquota progressiva, e as empresas com faturamento acima de R$ 96 milhões pagarão alíquota de 3%.
A relatora considera essa alíquota baixa e defende percentual maior. “É um projeto insuficiente para responder às demandas do setor audiovisual brasileiro", criticou a deputada Jandira Feghali, no debate. "Insuficiente não só nos percentuais de cobrança, mas também na pouca valorização à produção independente brasileira.”
Discussão estratégica
Embora considere a pauta urgente, a parlamentar disse que é difícil avançar na regulação do tema no Congresso, devido aos diversos interesses envolvidos. Segundo ela, há muita resistência para dar espaço à produção audiovisual independente, que é muito qualificada.
Na visão de Jandira Feghali, não se trata de um debate técnico, mas de uma discussão que pode alavancar o desenvolvimento econômico e auxiliar na divulgação da cultura brasileira.
“Essa é uma discussão de poder político, poder estratégico do Brasil, poder para a discussão democrática, para a soberania brasileira, para o desenvolvimento econômico, para o trabalho, para a renda e para dar espaço e saída para o poder criativo brasileiro. É uma afirmação da brasilidade”, resumiu a deputada.
Dois projetos
Existem dois projetos de lei sobre a regulação do streaming em tramitação no Congresso Nacional: um já aprovado no Senado e que está em análise na Câmara (PL 2331/22) e outro que está pronto para votação no Plenário da Câmara (PL 8889/17).
“Nesses dois projetos ainda há o que fazer”, apontou Jandira Feghali. “Quando a gente discute VoD, a gente precisa discutir quanto essas big techs – que usam o conteúdo brasileiro, a produção brasileira, os produtores brasileiros, os artistas brasileiros, os autores brasileiros – não pagam o Brasil”, ressaltou.
Texto mais avançado
Além de propor modificações no PL 2331/22, Jandira Feghali disse que vai acompanhar o debate sobre o PL 8889/17, que, na visão dela, tem um texto mais avançado e teve debate mais amplo não só com o governo, mas com as plataformas, a radiodifusão e o segmento audiovisual brasileiro.
“Não está ainda correspondendo totalmente às demandas do setor, mas é muito mais avançado do que o texto que veio do Senado”, avaliou.
O PL 8889/17 também determina que as plataformas de vídeo sob demanda contribuam para a Condecine com base no seu faturamento, com alíquota máxima de 6% sobre a receita bruta, e estabelece um percentual mínimo de 10% de conteúdo nacional para os serviços.
O texto está pronto para análise do Plenário da Câmara, mas a votação depende de acordo entre os partidos.
Para a deputada, o projeto estagnou na Câmara porque está sendo alvo de fake news, sendo acusado de ser “projeto da Globo” pela extrema direita.
Visão do governo
A secretária do Audiovisual do Ministério da Cultura, Joelma Gonzaga, concordou com a relatora de que o PL 2331/22 é insuficiente para contemplar as demandas do setor audiovisual relativas ao setor de streaming.
Para ela, a contribuição à Condecine pelas plataformas de VoD não pode ter alíquota inferior a 6% sobre o faturamento bruto.
Joelma lembrou que salas de cinema, operadoras de TV paga e telecomunicações já contribuem para Condecine. Só o segmento do Vod não paga.
A secretária defendeu a regulamentação urgente do setor, com mais estímulo para a produção audiovisual independente. “O que defendemos amplamente é que tenhamos uma visão estratégica sobre a sua importância, não apenas como produção cultural, mas como setor econômico relevante, motor da economia criativa", explicou Joelma. "E isso tudo só se dará se regulamentado o VoD priorizando a produção brasileira independente.”
Joelma Gonzaga disse ainda que o assunto é uma das prioridades do Ministério da Cultura.
Política bem sucedida
O presidente do Sindicato Interestadual da Indústria Audiovisual, Leonardo Edde, disse que o Brasil é um dos maiores consumidores de conteúdo audiovisual do mundo, mas é preciso garantir estímulos para a produção audiovisual brasileira também.
Segundo ele, essa foi uma política bem sucedida da Lei do Serviço de Acesso Condicionado, que exigiu cotas de conteúdo audiovisual nacional na TV paga. Edde defende que a lei de regulamentação do VoD siga o mesmo caminho.
“Antes da Lei 12.485 a gente tinha menos de 1% de participação de produção brasileira na TV paga. Depois de cinco anos da lei, já eram mais de 17%, e os canais que exibiam mais produção brasileira cresceram muito e começaram a entrar no ranking dos cinco mais vistos”, contabilizou.
Também na avaliação de Leonardo Edde, os dois projetos sobre streaming precisam de ajustes, para garantir a presença de conteúdo brasileiro independente nos serviços.
Visão do YouTube
Head de Políticas Públicas do YouTube, Alana Rizzo acredita que os projetos em análise no Congresso trazem uma assimetria regulatória que prejudica uma parcela da indústria audiovisual.
“As propostas acabam beneficiando apenas uma parcela específica de profissionais e deixam de lado uma infinidade de criadores menores, independentes, de grupos sub representados, favorecendo a concentração de mercado e reduzindo a diversidade do setor”, alertou. “Essa assimetria acaba beneficiando os vencedores do setor”, completou.
Segundo ela, o YouTube apoia a criação de incentivos para a produção local, mas precisa contemplar o audiovisual profissional e os criadores que vem transformando a cena independente.
Alana defendeu “isonomia de tratamento” entre os diferentes atores que serão impactados pela política pública.
Alterações em projeto
Ex-diretora da Ancine e especialista em regulação audiovisual, Vera Zaverucha defendeu a aprovação do PL 8889/17, com modificações. Para ela, a proposta precisa ser mais abrangente para incluir, além das plataformas de streaming e de compartilhamento de conteúdos (como o YouTube), a televisão por aplicação de internet, que já existe.
Além disso, Vera afirmou que não basta o projeto estabelecer um percentual mínimo de 10% de conteúdo nacional. Segundo ela, é preciso que esse percentual seja composto por produções independentes.
Vera Zaverucha defendeu aumento da taxação das plataformas e o direcionamento de 50% dessa taxação para o fundo setorial do audiovisual, a fim de financiar produções independentes.
O restante seria usado pelas próprias plataformas para licenciamento dos conteúdos brasileiros. Os direitos autorais, no entanto, na opinião da especialista, devem permanecer nas mãos das produtoras brasileiras independentes.
A conselheira do CCS Sonia Santana, que pediu o debate, também defendeu que todas as modalidades de vídeo sob demanda sejam abrangidas pela regulamentação e que seja exigido pelo menos 10% de conteúdo brasileiro independente nos serviços.
Ela defende ainda que, na discussão no Congresso, as duas propostas em análise sejam apensadas e passem a tramitar conjuntamente.
Agência Câmara
Portal Santo André em Foco
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou na manhã desta segunda-feira, 4 de novembro, com o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa. O presidente Lula lamentou que não puderam se encontrar na reunião do BRICS em Kazan, na Rússia, e reiterou interesse no encontro bilateral durante a cúpula do G20, no Rio de Janeiro, onde a África do Sul irá receber do Brasil a presidência do grupo para o próximo ano.
Lula reforçou a Ramaphosa o convite para o café da manhã do IBAS (grupo de diálogo que inclui África do Sul, Brasil e Índia), previsto para o dia 19. Agradeceu igualmente a colaboração e o apoio da África do Sul à proposta de paz elaborada por Brasil e China para o conflito entre Ucrânia e Rússia.
Agência Gov
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Um homem que atuou como fiscal na prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), foi preso por força de um mandado de prisão após a aplicação da prova, neste domingo (3), em Campina Grande. A prisão aconteceu logo depois do final da prova, quando o fiscal saía da UEPB, local onde foi designado para atuar como fiscal.
Ele foi abordado do lado de fora do local de prova e encaminhado para a Central da Polícia Civil, onde as medidas judiciais cabíveis serão tomadas.
De acordo com a Polícia, o homem, identificado como Sávio Ronaldo Alves Farias, de 55 anos, é um ex-agente penitenciário acusado de corrupção passiva e de facilitar a entrada de dispositivos móveis em estabelecimentos prisionais. A investigação que resultou no mandado de prisão do fiscal ocorreu entre 2012 e 2015.
Ainda segundo a Polícia, o ex-agente penitenciário trabalhava no Complexo Penitenciário do Serrotão, em Campina Grande, onde teria cometido os crimes pelos quais é acusado.
A Polícia Militar ficou sabendo da atuação dele como fiscal de prova através do cruzamento de dados com o governo, onde o mandado de prisão que estava em aberto contra ele foi identificado e resultou no cumprimento da prisão pela polícia.
g1 PB
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Pelo menos 10 pessoas morreram depois que o vulcão Lewotobi Laki-laki, no leste da Indonésia, entrou em erupção perto da meia-noite de domingo, expelindo lava e forçando a retirada de pessoas de vários vilarejos próximos, informaram autoridades nesta segunda-feira.
O Lewotobi Laki-laki, localizado na Ilha de Flores, entrou em erupção no domingo às 23h57 (horário local, 12h57 em Brasília), expelindo uma coluna vermelho-fogo de lava, cinzas vulcânicas e rochas em chamas, disse Hadi Wijaya, porta-voz do Centro de Vulcanologia e Mitigação de Riscos Geológicos, nesta segunda-feira.
"Após a erupção, houve falta de energia e, em seguida, choveu e houve grandes relâmpagos que causaram pânico entre os moradores", disse ele à Reuters, acrescentando que o status do vulcão foi elevado para o nível de alerta mais alto.
A agência disse que um raio de sete quilômetros de distância da cratera deve ser desobstruído.
A lava incandescente e as rochas atingiram os assentamentos mais próximos, a cerca de quatro quilômetros da cratera, queimando e danificando as casas dos moradores, disse Hadi.
Até a tarde de segunda-feira, pelo menos 10 pessoas haviam morrido, disse o funcionário local Heronimus Lamawuran, acrescentando que a erupção havia afetado sete vilarejos.
"Começamos a retirar os moradores desde esta manhã para outros vilarejos localizados a cerca de 20 km da cratera", disse ele.
Imagens compartilhadas pelas autoridades locais mostraram que o céu noturno sobre o vulcão ficou vermelho devido à erupção, enquanto vídeos mostravam algumas casas de madeira em chamas e moradores com máscaras sendo evacuados. Outras gravações mostraram que cinzas vulcânicas espessas cobriram estradas e edifícios em um dos vilarejos.
A agência de desastres da Indonésia alertou sobre possíveis inundações e fluxos de lava fria nos próximos dias, disse seu porta-voz, Abdul Muhari.
O governo local declarou estado de emergência para os próximos 58 dias, disse Abdul, o que significa que o governo central poderia ajudar a fornecer ajuda aos 10 mil moradores afetados. As autoridades ainda estão coletando dados sobre o número de retirados. O aeroporto mais próximo, localizado na cidade de Maumere, foi temporariamente fechado, acrescentou.
A Indonésia está localizada no "Anel de Fogo do Pacífico", uma área de alta atividade sísmica sobre várias placas tectônicas.
O episódio ocorre após uma série de erupções. Em maio, um vulcão na ilha de Halmahera, o Monte Ibu, causou a retirada de pessoas de sete vilarejos.
O vulcão Ruang, em Sulawesi do Norte, também entrou em erupção em maio e levou as autoridades a retirar mais de 12.000 pessoas.
Inundações e o fluxo de lava fria do Monte Marapi, na província de Sumatra Ocidental, em maio, mataram mais de 60 pessoas.
Reuters
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