Em um cotidiano cada vez mais virtual, o Governo Federal lançou hoje (17) uma campanha para que os jovens valorizem os vínculos socias reais. “Antes de postar, converse mais”, “Antes de curtir, viva de verdade”, “Antes de compartilhar, faça parte”, são alguns dos dizeres das peças publicitárias que serão veiculadas a partir de amanhã (18) até o dia 1º de outubro, marcando o Setembro Amarelo.
“Tem um fenômeno mundo real versus mundo virtual que está fazendo com que as nossas crianças e adolescentes tenham muita dificuldade em passar por essa fase de adolescência”, diz o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. “A campanha é toda para a valorização da vida, para trazer as pessoas para as coisas reais, para os amigos, para o esporte, para a família”.
Dados do Ministério da Saúde mostram um aumento de 115% no número de atendimentos de jovens de 15 a 29 anos no Sistema Único de Saúde (SUS) relacionados a depressão, entre 2015 e 2018. A porcentagem foi maior que aumento de 52% registrado no meio período para a população em geral.
Segundo Mandetta, a internet, onde os jovens às vezes têm milhares de amigos virtuais ou mesmo onde são vítimas de cyberbullying, pode, em excesso, contribuir para o isolamento das pessoas no mundo real, o que pode levar a transtornos mentais como a depressão.
A campanha publicitária foi lançada pelos Ministérios da Saúde e da Mulher, da Família, e dos Direitos Humanos. Com o mote Se liga! Dê um like na vida, ela tem como objetivo estimular os jovens a compartilharem momentos com a família e amigos, a conversarem mais, fortalecendo o diálogo e desmistificando a vida virtual.
Depressão
De acordo com o Ministério da Saúde, no Brasil, estima-se que 14,1 milhões de pessoas apresentem diagnóstico de transtornos ou sofrimentos mentais. Ao todo, 7,6% dos brasileiros de 18 anos ou mais receberam diagnóstico de depressão. Em 2018, o SUS realizou 121.341 atendimentos relacionados à depressão, sendo 24.363 jovens de 15 a 29 anos.
“O cérebro é um órgão, é um órgão como é o coração, como é fígado, como é o rim. Ele tem sofrimentos”, diz Mandetta. “A gente ficou muito tempo como se isso não pertencesse ao corpo. Como se o cérebro fosse uma coisa que se guarda numa caixinha da casa que a gente colocasse e tirasse. A gente precisa falar de saúde mental, a gente precisa falar de higiene mental”, complementa.
A depressão é, de acordo com a pasta, transtorno mental caracterizado por tristeza persistente e perda de interesse em atividades normalmente prazerosas.
Atendimento
Para o atendimento, o SUS oferece 43 mil Unidades de Saúde da Família, na Atenção Primária, que atendem 63% da população e 2.594 Centros de Atenção Psicossocial (Caps). Nesses serviços o cidadão é atendido e, caso seja necessário, é encaminhado para outro serviço especializado da Rede de Atenção Psicossocial (Raps).
Em 2018, foram 3,3 milhões de atendimentos em geral nos Caps; neste ano, foram habilitados 12 novos Caps. A estratégia, de acordo com o ministério, é ampliar o número dessas unidades.
Há ainda residências terapêuticas; Unidades de Acolhimento; leitos de saúde mental em hospitais gerais; equipes multiprofissionais de atenção especializada em saúde mental; e Consultórios na Rua.
Em 2017, o orçamento para Saúde Mental foi de cerca de R$ 1,3 bilhão. Em 2018, foi de R$ 1,5 bilhão. Para este ano, a previsão orçamentária é de R$ 1,6 bilhão.
Agência Brasil
Portal Santo André em Foco
Uma delegação da Guiana Francesa – território ultramarino da França na América do Sul – acompanhará o presidente Emmanuel Macron na cúpula especial do clima marcada para a próxima segunda-feira (23) na ONU.
No evento, Macron deve anunciar um plano para a Amazônia, após colocar as queimadas na floresta como uma das prioridades na cúpula do G7 em Biarritz, no fim de agosto. O tema gerou trocas de farpas com o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro.
"Estamos todos preocupados. A França provavelmente ainda mais do que outros em torno desta mesa, já que somos amazônicos" , disse Macron, em referência à Guiana Francesa.
Localizada no nordeste da Amazônia, a Guiana Francesa é 98% ocupada por floresta – e o Parque Amazônico da Guiana, o maior da França, ocupa quase metade do território ultramarino.
Uma delegação da Guiana Francesa – território ultramarino da França na América do Sul – acompanhará o presidente Emmanuel Macron na cúpula especial do clima marcada para a próxima segunda-feira (23) na ONU.
No evento, Macron deve anunciar um plano para a Amazônia, após colocar as queimadas na floresta como uma das prioridades na cúpula do G7 em Biarritz, no fim de agosto. O tema gerou trocas de farpas com o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro.
"Estamos todos preocupados. A França provavelmente ainda mais do que outros em torno desta mesa, já que somos amazônicos" , disse Macron, em referência à Guiana Francesa.
Localizada no nordeste da Amazônia, a Guiana Francesa é 98% ocupada por floresta – e o Parque Amazônico da Guiana, o maior da França, ocupa quase metade do território ultramarino.
No fim de agosto, a ministra Annick e autoridades da Guiana assinaram um documento conjunto, pedindo a criação de um fundo internacional "contra os incêndios florestais e pelo reflorestamento".
Em outro documento, autoridades locais apontaram que o fogo "não é o único perigo que ameaça, ou destrói, a Amazônia", apontando o "extrativismo [exploração industrial da natureza]", que "tem grande parte de responsabilidade".
France Presse
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Uma explosão de gás provocou um incêndio em um centro de pesquisa na cidade de Koltsovo, próxima de Novosibirsk, na Rússia, na segunda-feira (16), anunciaram as autoridades locais. Uma pessoa sofreu queimaduras de terceiro grau e foi levada ao hospital.
A explosão ocorreu em uma sala de inspeção que estava em reparo, no 5º andar do laboratório, e o incêndio se espalhou pelo sistema de ventilação do edifício antes de ser extinto.
O Centro Estatal de Pesquisa em Virologia e Biotecnologia, conhecido como Vector, é conhecido por armazenar vírus de doenças como varíola, HIV e ebola, segundo o jornal "The Guardian". O lugar sediava pesquisas secretas de armas biológicas durante a era soviética e agora é um dos principais centros de pesquisa de doenças da Rússia.
Segundo o anúncio oficial, a estrutura do edifício não foi danificada e o fogo não expôs os vírus ao exterior. O prefeito de Koltsovo disse que o laboratório não contém amostras de vírus no momento por causa dos trabalhos de reparo que estão sendo feitos.
O Vector é um dos dois únicos laboratórios em todo o mundo a guardar o vírus da varíola. O outro pertence ao CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos) e fica em Atlanta.
O laboratório também já armazenou formas altamente contagiosas de gripe aviária e cepas de hepatite.
De acordo com o especialista Joseph Kam, do Centro Stanley Ho de Doenças Infecciosas Emergentes, em Hong Kong, o fogo seria quente o suficiente para destruir os vírus, mas uma explosão poderia espalhá-los e haveria risco de contaminação daqueles na sala ou na área próxima.
"Parte da onda da força da explosão levaria [o vírus] para longe do local de armazenamento", declarou Kam à rede de televisão americana CNN.
A zona de contaminação pode variar de 10 a algumas centenas de metros, dependendo do tamanho da explosão e de outros fatores, como velocidade e direção do vento, e se o vírus pode ser transmitido pelo ar (em casos raros, o da varíola pode ser transmitido assim; não é o caso do HIV e do ebola, segundo a OMS).
Incidentes anteriores
O incidente de segunda (16) não foi o primeiro no Vector. Em 2004, uma pesquisadora morreu no complexo depois de ser picada acidentalmente com uma agulha que carregava o vírus do ebola. A mídia russa alegou que era a única morte por causa do vírus na história do país.
Surtos de antraz e varíola foram causados por programas soviéticos de desenvolvimento de armas na década de 1970 e depois encobertos pelo governo, diz o "The Guardian".
O laboratório foi ameaçado pela falta de financiamento nos anos 90, levantando preocupações de que os pesquisadores pudessem vender seus conhecimentos ou amostras biológicas reais a governos como o do Iraque e da Coreia do Norte. Nos anos 2000, o Vector também deu treinamento sobre como responder a um possível ataque terrorista.
Em 2006, um esconderijo de armas, incluindo lançadores de granadas, supostamente pertencentes a um grupo da máfia, foi encontrado próximo à instalação.
Acidente em base militar
No mês passado, autoridades russas demoraram a divulgar informações sobre uma explosão em um local de testes militares que causou um aumento nos níveis de radiação na região de Arkhangelsk. A explosão ocorreu quando um foguete movido a líquido com material nuclear explodiu, matando cinco pessoas.
Inicialmente, o governo afirmou que nenhum elemento químico prejudicial foi liberado na atmosfera e que os níveis de radiação não mudaram. Autoridades da cidade vizinha de Severodvinsk relataram, entretanto, o que descreveram como um breve pico de radiação.
G1
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O Talibã executou dois atentados no Afeganistão nesta terça-feira (17). No total, ao menos 30 pessoas morreram.
O primeiro ataque aconteceu perto do local em que o presidente afegão, Ashraf Ghani, participava em um comício, na província de Parwan, região central do país, de acordo com a agência Reuters.
"Chegaram ao hospital de Parwan 24 cadáveres e 32 feridos. Entre as vítimas há mulheres e crianças", afirmou à AFP o diretor do centro médico, Abdul Qasim Sangin.
O atentado aconteceu no mesmo momento em que foi registrada uma forte explosão no centro de Cabul, perto do prédio da embaixada dos Estados Unidos.
O ataque deixou 22 mortos e 38 feridos, de acordo com Nasrat Rahimi, porta-voz do Ministério do Interior.
Um representante do Talibã disse que o alvo eram forças de segurança, e que as pessoas haviam sido avisadas.
Outras baixas
Na segunda (16), um soldado norte-americano foi morto enquanto lutava ao lado de afegãos na província de Wardak.
Neste ano, houve 17 baixas entre de militares dos EUA no país. Uma delas aconteceu poucos dias antes da data que estava agendado um encontro com líderes do Talibã em um sítio que pertence ao governo norte-americano chamado Camp David.
O presidente Donald Trump, então, cancelou a reunião.
Ashraf Ghani, o presidente do Afeganistão que fez um comício nesta terça (17), iria participar do encontro com líderes do Talibã e o Trump.
G1
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Israel decide nesta terça-feira (17), em suas segundas eleições gerais em menos de um ano, não apenas seu futuro, mas também o de Benjamin Netanyahu, o homem a ocupar por mais tempo o cargo de primeiro-ministro do país desde sua fundação.
Novamente o líder do Likud enfrenta o ex-comandante do exército Benny Gantz, do partido Azul e Branco, a exemplo do que aconteceu em abril.
De acordo com a última pesquisa divulgada antes da votação, a intenção de votos nos dois partidos é igual: as pesquisas projetam que cada um teria 32 assentos, de um total de 120, no Parlamento israelense, o Knesset.
Incapaz de formar sozinho uma maioria, qualquer partido vencedor dependerá, portanto, de uma coalizão com aliados para indicar o premiê e governar.
Netanyahu tem ao seu lado partidos religiosos e o eleitorado ultraortodoxo. Ele também pode ser favorecido caso o partido de extrema-direita Poder Judaico consiga, pela primeira vez, obter algum assento no Knesset. Caso saia vitorioso, Bibi, como também é chamado o atual premiê, obterá seu quinto mandato consecutivo e sexto no geral, incluindo um período em que esteve no poder nos anos 90.
Já Gantz tem a simpatia dos eleitores seculares (que defendem um estado laico, sem interferência da religião) e pode ser favorecido por uma aliança com partidos de esquerda. Ele também cortejou, pela primeira vez, o eleitor árabe-israelense, apesar de suas visões discordantes sobre a questão palestina. Acima de tudo, porém, Gantz aparece como a chance de tirar Netanyahu e seus aliados ultraortodoxos do poder.
O fator Lieberman
O fator decisivo da composição do novo governo pode ser um ex-amigo de Benjamin Netanyahu, que se desentendeu com o primeiro-ministro em abril e desencadeou a dissolução do Knesset e a convocação de novas eleições.
Avigdor Lieberman, um político de direita de origem russa, sempre apoiou o atual premiê e chegou a ser ministro da Defesa, mas é secular e se opõe a privilégios concedidos aos ultraortodoxos. Ele não concorda com a ideia de manter os religiosos isentos do serviço militar obrigatório e seu partido, o Israel Nossa Casa, rompeu a coalizão que dava maioria a Netanyahu no Parlamento.
Conforme explica o colunista Helio Gurovitz, a base eleitoral de Lieberman é o eleitor russo e de países da antiga Cortina de Ferro, que imigrou para Israel com o colapso da União Soviética. Tem repulsa pela esquerda e não difere em nada das posições de Bibi contra o estado palestino ou em favor da anexação de territórios ocupados. Mas tem relação tênue com a religião e prefere a manutenção do poder em instituições laicas a ver a expansão de leis e regras ditadas pelos ultraortodoxos.
Acusações de corrupção
Uma vitória pode significar para Netanyahu a chance de se livrar das acusações de corrupção que enfrenta. Ele pode virar réu em três processos diferentes, em possíveis casos de suborno, fraude e quebra de contrato e deve comparecer perante a Justiça exatamente um mês após as eleições desta terça.
Uma vitória eleitoral poderia permitir que seus aliados votem sua imunidade.
Anexação da Cisjordânia
Uma semana antes das eleições, em 10 de setembro, Netanyahu disse que, se for reeleito, irá anexar partes da Cisjordânia – o Vale do Jordão e a porção norte do Mar Morto.
Ambos os territórios estão atualmente sob controle palestino e formam a fronteira com a Jordânia, país independente no Oriente Médio. Na região, vivem cerca de 65 mil palestinos e 11 mil israelenses.
A promessa, anunciada na televisão, foi condenada por diversos envolvidos, como a Organização das Nações Unidas (ONU), países árabes, palestinos e adversários políticos em Israel.
Segundo a BBC, um porta-voz da ONU disse que a anexação "não teria efeito legal em nível internacional".
A Liga Árabe, uma organização que inclui 22 Estados, descreveu os planos de Netanyahu como "perigosos" e considerou que eles "torpedeariam" os fundamentos da paz.
Por outro lado, o ministro das Relações Exteriores da Jordânia, Ayman Safadi, alertou que a anexação poderia "levar toda a área à violência" e seu colega na Turquia, Meylut Cayusoglu, disse que a intenção era "racista" e "agressiva" no contexto pré-eleitoral.
O primeiro-ministro da Autoridade Nacional Palestina, Mohammad Shtayyeh, havia declarado em um comunicado antes do anúncio sobre o vale do Jordão que o presidente de Israel era um "destruidor do processo de paz".
G1
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O Ministério da Agricultura anunciou hoje (17) um acordo comercial com a Arábia Saudita para ampliação das exportações de produtos do agronegócio brasileiro. A ministra Tereza Cristina se reuniu com representante da autoridade sanitária saudita, em Riade.
Foram autorizadas as exportações de castanhas, derivados de ovos e a ampliação do acesso a frutas brasileiras. Somados, os produtos representam um mercado potencial superior a US$ 2 bilhões.
Hisham bin Saad Al Jadhey, CEO da autoridade sanitária saudita, destacou que o país importa 80% dos alimentos que consome, provenientes de mais de 150 países. Nesse sentido, ele falou sobre a importância do acordo com o Brasil na garantia da segurança alimentar do país e ressaltou a qualidade dos produtos brasileiros.
A ministra Tereza Cristina destacou o papel do Brasil como potencial fornecedor de outros ítens para a Arábia Saudita, como arroz, açaí e sucos.
Entre os produtos mais vendidos para os sauditas estão carne de frango (in natura), açúcar de cana (bruto), carne bovina (in natura), soja (grão e farelo), milho, açúcar refinado e café (solúvel e verde). Em 2018, as exportações de produtos agropecuários para a Arábia Saudita renderam US$ 1,696 bilhão. Foram mais de 2,959 milhões de toneladas. A carne de frango representou 47,4% do valor vendido em 2018 para a Arábia Saudita (US$ 804 milhões e 486 mil toneladas).
Agência Brasil
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O dólar opera em alta nesta terça-feira (17), de olho no cenário externo e nas consequência dos ataques contra instalações na Arábia Saudita que fizeram disparar os preços do petróleo e elevaram o temor de uma escalada militar com o Irã.
Às 12h28, a moeda norte-americana subia 0,23%, a R$ 4,0988. Na máxima até o momento chegou a R$ 4,1172.
Na véspera, o dólar fechou em alta de 0,05%, a R$ 4,0892. Na parcial do mês, a divisa ainda acumula queda de 1,26% contra o real. No ano, tem alta de 5,55%.
Decisões sobre juros nos EUA e no Brasil
Investidores também aguardam a reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), com ampla expectativa de um anúncio na quarta-feira de um segundo corte dos juros neste ano. O presidente Donald Trump vem pressionando as autoridades monetárias para reduzir a taxa, atualmente entre 2,5% e 2,25%.
Na semana passada, o Banco Central Europeu (BCE) cortou as suas taxas de juros para território ainda mais negativo e anunciou mais estímulos com o relançamento de compras de ativos sem data para um término.
No Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decide também na quarta a nova taxa básica de juros do país, atualmente em 6% ao ano, e a expectativa do mercado é de mais uma redução.
G1
Portal Santo André em Foco
A Petrobras informou, por meio de nota, que está monitorando o mercado internacional de petróleo, em função dos ataques a uma refinaria na Arábia Saudita.
Os ataques aéreos à refinaria de Abqaiq resultaram na elevação dos preços internacionais do petróleo.
Por enquanto, não há previsão de reajuste de preços nos produtos negociados pela estatal, como os combustíveis e derivados de petróleo.
Segundo a Petrobras, a cotação internacional do petróleo apresenta volatilidade e a alta súbita de preços “pode ser atenuada na medida em que maiores esclarecimentos sobre o impacto na produção mundial sejam conhecidos. A Petrobras decidiu por acompanhar a variação do mercado nos próxi-mos dias e não fazer um ajuste de forma imediata”, diz a nota.
Agência Brasil
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Começa hoje (17), em Brasília, a sexta reunião deste ano do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), que vai definir a taxa básica de juros – a Selic. A reunião do Copom termina amanhã (18), quando o valor da Selic será anunciado.
Segundo a última pesquisa do BC ao mercado financeiro, a expectativa é de que o Copom mantenha o ciclo de redução na Selic e faça mais um corte 0,5 ponto percentual na taxa, que atualmente está 6%, em momento de economia ainda em recuperação. A previsão do mercado financeiro para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, é 0,87%, neste ano.
Na última reunião, no final de julho, o Copom iniciou um ciclo de cortes, reduzindo a Selic em 0,5 ponto percentual para 6% ao ano. A expectativa do mercado financeiro é de que esse ciclo se encerre em outubro, com outro corte de 0,5 ponto percentual. Em dezembro, na última reunião do ano, não há expectativa de redução da Selic, que deve encerrar 2019 em 5% ao ano, se as previsões das instituições financeiras consultadas pelo BC se efetivarem.
Na ata da última reunião, o Copom informou que poderia continuar reduzindo a taxa básica de juros nos próximos meses. “O Comitê avalia que a consolidação do cenário benigno para a inflação prospectiva deverá permitir ajuste adicional no grau de estímulo [monetário, ou seja, corte da Selic]”. O colegiado ressaltou que “dados sugerem possibilidade de retomada do processo de recuperação da economia brasileira, que tinha sido interrompido nos últimos trimestres”.
Meta de inflação
A taxa básica de juros é o principal instrumento do banco para alcançar a meta de inflação definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Neste ano, a meta é 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%. Para o mercado financeiro, a inflação calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve ficar abaixo do centro da meta, em 3,54%. Para 2020, a previsão também está abaixo da meta (4%), em 3,82%.
Ao reduzir os juros básicos, a tendência é diminuir os custos do crédito e incentivar a produção e o consumo. Para cortar a Selic, o Copom precisa estar seguro de que os preços estão sob controle e não correm risco de ficar acima da meta de inflação.
O Banco Central atua diariamente por meio de operações de mercado aberto – comprando e vendendo títulos públicos federais – para manter a taxa de juros próxima ao valor definido na reunião do Copom.
A Selic, que serve de referência para os demais juros da economia, é a taxa média cobrada em negociações com títulos emitidos pelo Tesouro Nacional, registradas diariamente no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic).
Histórico
Histórico
De outubro de 2012 a abril de 2013, a taxa Selic foi mantida em 7,25% ao ano e passou a ser reajustada gradualmente até alcançar 14,25% em julho de 2015. Nas reuniões seguintes, a taxa foi mantida nesse patamar.
Em outubro de 2016, foi iniciado um longo ciclo de cortes, quando a taxa caiu 0,25 ponto percentual para 14% ao ano.
O processo durou até março de 2018, quando a Selic chegou a 6,5% ao ano, e depois disso foi mantida pelo Copom nas reuniões seguintes, até julho deste ano, quando foi reduzida para 6% ao ano.
O Copom reúne-se a cada 45 dias. No primeiro dia do encontro são feitas apresentações técnicas sobre a evolução e as perspectivas das economias brasileira e mundial e o comportamento do mercado financeiro. No segundo dia, os membros do Copom, formado pela diretoria do BC, analisam as possibilidades e definem a Selic.
Agência Brasil
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Um acidente envolvendo dois carros foi registrado na manhã desta terça-feira (17) na BR-230, em Campina Grande. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o acidente aconteceu após um dos condutores atravessar a rodovia e colidir frontalmente com o outro veículo. O motorista que provocou o acidente alegou que uma faixa de publicidade impediu que ele percebesse que o outro carro seguia na rodovia.
O caso aconteceu por volta das 8h, na Alça Sudoeste. Com o impacto, um dos veículos foi para fora BR e caiu às margens da rodovia. Conforme relato do condutor do carro que teria provocado o acidente, ele saía de um posto de combustível quando colidiu com o outro veículo.
O carro que estava na rodovia seguia do bairro das Malvinas para o Catolé. No veículo estavam o motorista e mais duas pessoas. Após o acidente, uma jovem que estava no carro ficou desacordada. Ela foi socorrida por uma equipe do Samu e levada para o Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande.
Até as 12h desta terça, as informações do Trauma eram de que a jovem permanecia internada no hospital e o que o estado de saúde dela era estável. Os dois motoristas e o passageiro que estava no veículo atingido durante o acidente não ficaram feridos.
G1 PB
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