O Ministério da Economia informou nesta segunda-feira (23) que a balança comercial registrou um superávit de US$ 1,996 bilhão na parcial de setembro, até domingo (22).
Quando as exportações superam as importações, o resultado é de superávit. Quando acontece o contrário, o resultado é de déficit.
No período, as exportações somaram US$ 14,097 bilhões (queda de 6,9% contra setembro de 2018) e as importações totalizaram US$ 12,101 bilhões (alta de 8,6% na mesma comparação).
No caso das vendas externas, houve aumento nas exportações de manufaturados (+12,7%), mas queda na de semimanufaturados (-28,6%) e de produtos básicos (-11,6%).
Entre as importações, se destacaram o aumento dos gastos com bebidas e álcool (+60,7%), equipamentos mecânicos (+4,9%), farmacêuticos (+4,8%), plásticos (+2,9%) e produtos químicos orgânicos e inorgânicos (+2,4%).
Acumulado de 2019
No acumulado deste ano, ainda segundo o governo, a balança comercial registrou um saldo positivo de US$ 33,540 bilhões.
Embora o saldo acumulado seja positivo, houve queda de 17,4% na comparação com o mesmo período de 2018, quando o superávit chegou a US$ 40,607 bilhões.
De acordo com o governo, no acumulado deste ano, as exportações somaram US$ 162,736 bilhões (queda de 5,6% na comparação com o mesmo período do ano passado). A média diária foi de US$ 889 milhões.
As importações somaram US$ 129,197 bilhões, recuo de 2% em relação ao mesmo período de 2018. A média diária foi de US$ 706 milhões.
G1
Portal Santo André em Foco
A produção industrial cresceu em agosto, e o excesso de estoques diminuiu, informou nesta segunda-feira (23) a Confederação Nacional da Indústria (CNI), que realizou pesquisa com 1.960 empresas entre 2 e 12 de setembro.
De acordo a entidade, o índice de evolução da produção somou 51,4 pontos no mês passado, mantendo-se acima da linha divisória de 50 pontos. Pela metodologia do levantamento, valores acima de 50 pontos indicam crescimento da produção.
"Ressalte-se, contudo, que esse movimento de alta na produção é comum para o mês e que o índice de agosto de 2019 é inferior ao registrado no mesmo período dos últimos anos. Isso significa dizer que o crescimento deste ano, na passagem de julho para agosto, foi menor e menos disseminado que em anos anteriores", acrescentou a CNI.
O índice de evolução dos estoques efetivos, em relação ao planejado, caiu de 52,8 pontos para 51,7 pontos de julho para agosto. Valores acima de 50 pontos indicam crescimento do nível de estoques ou estoque efetivo acima do planejado.
Segundo a CNI, os números indicam que eventuais aumentos da demanda no futuro poderão gerar mais estímulo à produção. Isso porque, sem excesso de estoque, empresas precisariam fabricar mais produtos.
"Ainda há estoques indesejados, mas o excesso não planejado diminuiu na comparação com o registrado em junho e julho. Esse resultado sugere que futuros aumentos da demanda, quando acontecerem, poderão gerar maior estímulo à produção", explicou o economista da CNI, Marcelo Azevedo.
Expectativas
A pesquisa da CNI mostrou ainda que, embora os empresários permaneçam otimistas com relação aos próximos seis meses, os índices de expectativas dos industriais recuaram ligeiramente em setembro.
Os índices de expectativa de demanda e de quantidade exportada caíram em 0,6 ponto; o índice de expectativa de compras de matérias-primas caiu em 0,9 ponto; e o índice quanto ao número de empregados caiu 0,1 ponto.
Segundo a entidade, mesmo apresentando variações negativas, todos os índices permanecem acima dos 50 pontos, o que indica "otimismo" para o setor.
Já o índice de investimento caiu em 0,6 ponto na comparação mensal, atingindo 53,5 pontos neste mês. "Apesar da queda, está 2,7 pontos acima do registrado no mesmo período de 2018, e é 4,3 pontos superior à média histórica", informou a CNI.
G1
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As importações de carne de porco pela China aumentaram 40,4% nos oito meses de 2019 na comparação com o mesmo período do ano passado em um momento em que o país enfrenta uma crise de peste suína africana, informou alfândega chinesa nesta segunda-feira (23).
Uma epidemia de peste suína africana reduziu o maior rebanho suíno do mundo em quase 40%, de acordo com dados oficiais, elevando os preços da carne para 41,9 iuanes (5,89 dólares) por kg e elevando o preço dos alimentos no país ao mais alto nível desde janeiro de 2012.
As importações de carne suína no ano até agora foram de 1,16 milhão de toneladas.
No mês, a China recebeu 162.935 toneladas de carne de porco no mês passado, segundo dados da Administração Geral das Alfândegas, um aumento de 76% em relação a agosto de 2018, mas abaixo das 182.227 toneladas de julho.
Carne bovina e de frango
As importações de carne bovina atingiram 130.619 toneladas, um aumento de 32%, elevando os volumes nos primeiros oito meses para 980.334 toneladas, um aumento de 54% em relação ao ano anterior.
As importações de frango em agosto aumentaram 51% para 67.074 toneladas, com volumes totais até agora este ano em 483.743 toneladas, um aumento de 48%.
A expectativa é de que as importações de carnes aumentem ainda mais, enquanto o Ministério do Comércio afirma que embarques mais fortes e a liberação de reservas de carne de porco congelada ajudariam a garantir o fornecimento.
Entre os países beneficiados pelas maiores importações de carnes pela China está o Brasil, maior exportador global de carne bovina e de frango.
No início de setembro, a China liberou 25 novos estabelecimentos do Brasil para exportar carne ao país asiático.
As autorizações envolveram unidades de empresas como BRF, Marfrig e Minerva.
Na semana passada, os chineses liberaram mais unidades argentinas para exportação.
Reuters
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O dólar é negociado em alta nesta sexta-feira (23), atingindo o patamar de R$ 4,18, com investidores à espera de novidades sobre as negociações comerciais entre EUA e China e da divulgação, na terça-feira (24), da ata da reunião da semana passada do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC).
Às 15h20, a moeda norte-americana subia 0,53%, a US$ 4,1755. Na máxima do dia, o câmbio chegou a subir 0,74%, a R$ 4,1845. Veja cotação.
Na semana passada, o dólar saltou 1,6%, na maior valorização semanal em um mês, na esteira da sinalização do Banco Central de que cortará novamente os juros.
Na sexta-feira, o dólar fechou em queda de 0,21%, a R$ 4,1535, acumulando alta de 0,29% na parcial do mês. No ano, tem avanço de 7,21% em relação ao real.
Do cenário externo, o mercado monitora as negociações entre China e Estados Unidos sobre a guerra comercial. Além disso, investidores repercutem ainda a divulgação nesta segunda de dados fracos da indústria alemã.
"Ainda estamos reféns do cenário externo. A redução das expectativas de um acordo entre EUA e China e a divulgação de dados fracos na Europa deixaram o investidor menos propenso a procurar por ativos de risco, já que os temores de uma recessão global voltaram com tudo", afirmou à Reuters Fernando Bergallo, diretor de operações da Assessoria de câmbio FB Capital.
Um acordo comercial entre EUA e China pareceu ter ficado mais distante na sexta-feira, depois que autoridades chinesas cancelarem inesperadamente uma visita a fazendas de Montana e Nebraska em meio a dois dias de negociações em Washington.
Para Begallo, o dólar tende a se manter volátil, com o risco de subir para além da marca de R$ 4,20 e de possíveis atuações adicionais do Banco Central.
A projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2019 subiu de R$ 3,90 para R$ 3,95 por dólar, segundo pequisa Focus do Banco Central divulgada nesta segunda. Para o fechamento de 2020, ficou estável em R$ 3,90 por dólar.
Intervenção do BC no câmbio
Nesta sessão, o BC vendeu todos os US$ 580 milhões ofertados em moeda física e negociou ainda todos os 11.600 contratos de swap cambial reverso ofertados – nos quais assume posição comprada em dólar. Adicionalmente, vendeu também US$ 1,8 bilhão em leilão de rolagem de linha de dólar.
G1
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Um homem foi preso na noite do domingo (22) suspeito de agredir e manter a companheira em cárcere privado, em Patos, no Sertão paraibano. De acordo com a delegada da Mulher, Silvia Alencar, o suspeito, de 34 anos, também foi autuado por tentativa de estupro, porque, segundo relato da vítima, ele tentava manter relações sexuais com ela à força.
O homem foi preso após denúncias anônimas à Delegacia da Mulher. Conforme a delegada, quando os policiais chegaram na residência do casal, encontraram a vítima e o suspeito. A mulher relatou à polícia que o homem havia voltado de Manaus há cerca de dois meses e que, desde então, a agredia e não a deixava sair sozinha na rua.
“A vítima relatou que ele teria a agredido várias vezes com tapas e, em uma das agressões, teria batido a cabeça dela contra a parede. Além disso, ela disse que ele tentava manter relação sexual com ela à força. O suspeito também não deixava ela sair de casa sozinha e, quando ela saía sem autorização dele, ele ameaçava matar ela e a mãe dela”, explicou Silvia Alencar.
Segundo a delegada, quando a polícia chegou na casa da vítima, o suspeito conseguiu despistar os policiais e fugiu do local. Horas depois, após uma outra denúncia, o homem foi localizado escondido dentro de um banheiro, em uma casa abandonada próximo à residência do casal.
“Ele foi preso e autuado por vias de fato, ameaça, danos, cárcere privado e tentativa de estupro. A vítima, no momento que a encontramos, não estava com lesões no corpo, mas relatou tudo que o companheiro dela fazia. Então foi feito o flagrante”, salientou Silvia Alencar.
Ainda de acordo com a delegada, o suspeito já tinha passagem pela polícia por furto, porte ilegal de arma de fogo e violência doméstica. Ele foi encaminhado ao presídio da cidade de Patos, onde permanece à disposição da Justiça.
G1 PB
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Mais da metade dos 32 casos de mortes violentas registradas na Paraíba de 21 a 27 de agosto de 2017, acompanhadas pelo Monitor da Violência, ainda não foram solucionados após dois anos. Um total de 17 casos (53,12%) permanece sem esclarecimento, sendo que três deles foram arquivados por falta de indícios de autoria.
O novo levantamento exclusivo feito pelo G1 mostra que, das 32 mortes na Paraíba, 12 casos ainda não tiveram o inquérito concluído pela polícia e 11 mortes não tiveram autores identificados. Na maioria dos casos (17), ninguém foi preso e até agora, apenas uma pessoa foi condenada pela Justiça.
Mais de 230 jornalistas espalhados pelas redações do G1 no país acompanham 1.195 casos em todo o país há dois anos, quando uma megamobilização foi feita para contar as histórias de todas as vítimas de crimes violentos ocorridos durante uma semana no Brasil. O trabalho, inédito, marcou o início de uma parceria com o Núcleo de Estudos da Violência (NEV) da USP e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Em 2018, um ano depois, um balanço do andamento de todos esses casos foi publicado. E agora, dois anos depois, um novo esforço de reportagem foi feito. E os resultados não são nada animadores.
Os novos dados na Paraíba mostram que:
Conforme o monitoramento, todos os casos tiveram inquérito aberto pela Polícia Civil, totalizando 30 inquéritos - três dos homicídios fazem parte de uma mesma investigação.
O único caso em que houve condenação foi o da morte do padre Pedro Gomes Bezerra, de 49 anos, que foi esfaqueado em casa na cidade de Borborema, no Brejo. O adolescente suspeito de participar no crime foi condenado a medida socioeducativa de internação. Apesar disso, um ex-coroinha suspeito de envolvimento no crime, que é maior de idade, seguia foragido até esta segunda-feira (23). O processo corre em segredo de Justiça.
Arquivamento
Um dos casos monitorados, que envolve as mortes de três pessoas, foi arquivado antes de completar um ano. Adriel Deleon Maia Cavalcanti, de 23 anos, Jeferson Barbosa de Moura Melo, de 26 anos e Karina Hellen Fernandes de Farias, de 21 anos, foram mortos após um comerciante reagir a um assalto no dia 22 de agosto de 2017, em Cacimba de Dentro.
As três pessoas eram suspeitas do assalto e morreram ainda no local. O comerciante foi indiciado por homicídio simples e crime tentado. O inquérito foi concluído e entregue ao Ministério Público da Paraíba, que não ofereceu denúncia alegando excludente de legítima defesa do comerciante. No dia 15 de agosto de 2018, o juiz da Vara Única de Cacimba de Dentro determinou o arquivamento do processo.
Três casos foram arquivados por falta de indícios de autoria do crime, em dois anos:
G1 PB
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Um carro desgovernado invadiu uma calçada e atropelou cinco pessoas da mesma família por volta das 18h30 deste domingo (22), na cidade de Areia, no Brejo da Paraíba. As vítimas foram socorridas para o Hospital de Trauma de Campina Grande, mas a mãe e uma das crianças não resistiram aos ferimentos e morreram na unidade de saúde. O pai e as outras crianças estão internado no hospital.
De acordo com relatos de testemunhas, o veículo descia uma ladeira conhecida como "Chã". O motorista perdeu o controle do carro, invadiu uma calçada, colidiu no muro de três casas e atingiu as cinco vítimas que estavam indo para a igreja. Uma mulher, de 33 anos, um homem, de 28 anos, um menino, de 9 anos, uma garota, de 6 anos e outra menina, de 4 anos.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e as vítimas foram encaminhadas para o Hospital de Trauma de Campina Grande. A mulher e o menino não resistiram aos ferimentos e morreram no hospital.
O homem passou por cirurgia e encontra-se em estado de saúde regular. A outra criança, de 6 anos, está na UTI infantil em estado grave de saúde e a menina, de 4 anos, está na observação infantil em estado de saúde estável.
O motorista do veículo e um passageiro que também estava no carro fugiram do local do acidente. Segundo testemunhas, os homens apresentavam sinais de embriaguez. A polícia segue investigando o caso e está em busca dos suspeitos, mas até a manhã desta segunda-feira (23) ninguém foi preso.
G1 PB
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Mais de 10s toneladas de produtos foram apreendidas e dois homens foram presos durante a operação Feira Legal realizada neste domingo (22), na Feira da Prata, em Campina Grande. A fiscalização foi feita em conjunto pelas polícias Civil e Militar, Gerência De Vigilância Sanitária (Gevisa) e Procon Municipal.
Segundo Asfora Neto, assessor jurídico do Procon, foram feitas várias denúncias sobre a situação no local. Ainda de acordo com ele, todos os produtos apreendidos estavam vencidos ou tiveram as datas de validade das embalagens adulteradas pelos comerciantes.
Entre o material comercializado em mercadinhos e bancos da feira estavam alimentos, bebidas alcoólicas, cosméticos e produtos de limpeza. O armazenamento deles era feito em depósitos que funcionam nas proximidades do local. Em alguns deles foram encontrados até animais mortos.
Ao G1, o inspetor sanitário, Luciano Diniz, disse que os comerciantes compravam os produtos quando estavam perto do vencimento em grandes mercados de atacados da cidade por um preço abaixo do que geralmente é praticado.
Os produtos apreendidos estão sendo encaminhados para a sede da Gevisa onde devem passar por uma catalogação. Luciano Diniz disse ainda que a quantidade do material pode aumentar depois de uma pesagem mais rigorosa. Depois desse procedimento, tudo deverá será destruído em um aterro sanitário.
Dois homens são presos
Ainda na manhã do domingo (22), três homens foram identificados como possíveis responsáveis pela venda de produtos vencidos na Feira da Prata, em Campina Grande. Segundo o delegado Gerônimo Barreto, dois deles foram presos em flagrante e autuados por crime contra as relações de consumo.
Os suspeitos estão na Central de Polícia da cidade, onde aguardarão por audiências de custódia.
G1 PB
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O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) publicou nesta segunda-feira (23) dois alertas de baixa umidade para 95 cidades da Paraíba. De acordo com o aviso, há perigo potencial em 68 cidades e perigo de umidade para 41 cidades. 14 municípios aparecem nos dois alertas.
De acordo com os avisos, há riscos à saúde da população e de incêndios florestais devido à baixa umidade. Ambos os avisos têm previsão de término às 18h desta segunda-feira. Durante este período, a umidade relativa do ar varia de 20% a 12% nas cidades com alerta laranja e de 30% a 20% nas cidades com alerta amarelo.
No caso das cidades em alerta laranja, ainda há riscos de ressecamento da pele, desconforto nos olhos, boca e nariz. O Inmet orienta os moradores das cidades a beber bastante líquido, evitar desgaste físico e exposição ao sol. Outras informações podem ser obtidas junto à Defesa Civil (telefone 199) e Corpo de Bombeiros (telefone 193).
Cidades em alerta laranja - perigo de baixa umidade:
Aguiar, Aparecida, Bernardino Batista, Boa Ventura, Bom Jesus, Bonito de Santa Fé, Cachoeira dos Índios, Cajazeiras, Carrapateira, Conceição, Coremas, Curral Velho, Diamante, Ibiara, Igaracy, Itaporanga, Joca Claudino, Lastro, Marizópolis, Monte Horebe, Nazarezinho, Pedra Branca, Piancó, Pombal, Poço de José de Moura, Santa Cruz, Santa Helena, Santa Inês, Santana de Mangueira, Santana dos Garrotes, Serra Grande, Sousa, São Domingos, São Francisco, São José de Lagoa Tapada, São José de Caiana, São José de Piranhas, São João do Rio do Peixe, Triunfo, Uiraúna e Vieirópolis.
Cidades em alerta amarelo - perigo potencial de baixa umidade:
Água Branca, Amparo, Areia de Baraúnas, Belém do Brejo do Cruz, Bom Sucesso, Brejo do Cruz, Brejo dos Santos, Cacimba de Areia, Cacimbas, Cajazeirinhas, Catingueira, Catolé do Rocha, Conceição, Condado, Coremas, Curral Velho, Desterro, Emas, Imaculada, Jericó, Joca Claudino, Juru, Lagoa, Lastro, livramento, Malta, Manaíra, Mato Grosso, Maturéia, Monteiro, Mãe D'Água, Nova Olinda, Olho D'Água, Ouro Velho, Passagem, Patos, Paulista, Pedra Branca, Piancó, Pombal, Poço Dantas, Prata, Princesa Isabel, Quixabá, Riacho dos Cavalos, Santa Cruz, Santa Inês, Santa Luzia, Santa Teresinha, Santana de Mangueira, Santana dos Garrotes, Sumé, São Bentinho, São Bento, São José de Espinharas, São José de Princesa, São José do Bonfim, São José do Brejo do Cruz, São José dos Cordeiros, São Mamede, Taperoá, Tavares, Teixeira, Uiraúna, Vieirópolis, Vista Serrana, Várzea e Zabelê.
G1 PB
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O Governo da Paraíba conseguiu um acordo com três empresas para impedir a paralisação prolongada das obras de construção do Canal Acauã-Araçagi. O Governo Federal está com dívida de R$ 25 milhões referentes ao repasse de verbas de três medições de abril até setembro do canal Acauã-Araçagi, na Paraíba. Devido a falta de pagamento para o consórcio de empresas responsáveis pela construção, mais de 400 operários assinaram férias coletivas a partir desta segunda-feira (23) e, mesmo com o pagamento, os trabalhos ficam suspensos por, no mínimo, duas semanas. As férias foram acordadas na Superintendência Regional o Trabalho da Paraíba da Paraíba.
O governo do Estado reconhece uma dívida de R$ 25 milhões, referentes a três medições não pagas. Os pagamentos não estavam ocorrendo, de acordo com o Estado, por causa da falta de repasses do governo federal, conforme o secretário de recursos hídricos da Paraíba, Deusdete Queiroga. O montante reclamado pelos empresários, reforçou o secretário, provavelmente diz respeito a medições ainda não realizadas.
Para o retorno às obras, o governo decidiu antecipar o pagamento de R$ 21 milhões referentes à contrapartida do Estado para a construção do canal. De acordo com Queiroga, houve o compromisso do Ministério do Desenvolvimento Regional de providenciar os repasses restantes do contrato. O tema será levado para o Ministério da Economia. “Acreditamos que haverá continuidade dos repasses e tudo será regularizado, para que não tenhamos interrupção nas obras do canal”, ressaltou.
Em nota, o Ministério do Desenvolvimento Regional também admitiu o problema. O órgão alegou que a Caixa Econômica Federal assumiu o compromisso de antecipar os R$ 21 milhões para que o governo do estado possa fazer a contrapartida no contrato. O dinheiro foi liberado e pago às construtoras na semana passada. Sobre os valores devidos, o Ministério reconhece uma dívida maior que admitida pelo Estado. O órgão diz que o montante correto é R$ 34,9 milhões. O órgão alegou ainda que espera disponibilidade financeira para realizar os repasses.
O Canal Acauã-Araçagi começou a ser construído há oito anos. É a maior obra hídrica do governo da Paraíba, com mais de 100 quilômetros de extensão, incluindo pontes, aquedutos e outras obras hídricas. O lote 1, o mais adiantado, ficaria pronto em um ano, caso as obras seguissem o ritmo normal. O lote 2 tem previsão de dois anos para ser concluído. A obra total é avaliada em mais de R$ 800 milhões.
G1 PB
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