Abril 30, 2025
Arimatea

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A presença de museus e bibliotecas em municípios brasileiros é menor do que há quatro anos. É o que revela a Pesquisa de Informações Básicas Municipais e Estaduais (Munic), divulgada hoje (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O órgão traçou um perfil dos municípios e estados do país em 2018, reunindo dados sobre recursos humanos, gestão, cultura, saúde, assistência social, segurança alimentar, política para mulheres, migração e outros.

De acordo com o levantamento, no ano passado, 25,9% dos municípios do país possuíam museus. Em 2014, esse percentual era de 27,2%. Em relação às bibliotecas, o percentual caiu de 97,1% em 2014, para 87,7% no ano passado. Além disso, caiu também o número de municípios com bibliotecas em obras de implantação, reforma ou modernização. O percentual passou de 44,2% em 2014, para 36,9% no ano passado.

"Também os equipamentos sob responsabilidade dos governos estaduais, com exceção das bibliotecas que se mantiveram em número estável, apresentaram redução: museus, teatros, centros culturais, arquivos públicos, estádios e centros de artesanato", diz a gerente da pequisa, Vânia Maria Pacheco.

Pela primeira vez em uma Pesquisa de Informações Básicas Municipais e Estaduais, o IBGE investigou a quantidade de bens tombados por legislação municipal. Em 2018, foram contabilizados 28.421. No entanto, apenas 17,8% dos municípios transferiram recursos para esses bens.

Ao mesmo tempo em que revela que houve fechamento de museus e bibliotecas em alguns municípios, a pesquisa também mostra que iniciativas de apoio financeiro a atividades culturais variaram positivamente entre 2014 e 2018. Essas iniciativas foram majoritariamente eventos, realizados em 75,7% dos municípios em 2018, mais que os 60,2% registrados em 2014.

O levantamento mostra que 96% dos municípios tem alguma estrutura da gestão municipal de cultura. Além disso, 31,8% das cidades possuem legislação de proteção de patrimônio, o que representa um avanço em relação aos 27,2% observados em 2014.

O IBGE apurou também que 20 das 27 unidades federativas possuem secretarias exclusivas de gestão cultural. Há um plano estadual de cultura em 17 delas e, em outras sete, ele estava em processo de elaboração quando a pesquisa foi realizada no ano passado. Somente Amapá e Paraíba não contavam, na ocasião, com fundo estadual de cultura. Todos os estados tinham bibliotecas públicas.

Agência Brasil
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O presidente de Israel, Reuven Rivlin, deu a Benjamin Netanyahu a tarefa de formar novo governo. Na prática, a medida mantém por enquanto Netanyahu no cargo de primeiro-ministro – ainda que o Likud, partido governista, não tenha conseguido as 61 cadeiras no Parlamento necessárias para formar a maioria.

De acordo com a agência Reuters e com jornais israelenses, Rivlin nomeou o atual premiê porque fracassaram as tentativas de se formar uma ampla aliança entre o Likud de Netanyahu e o partido oposicionista Azul e Branco, de Benny Gantz.

O jornal "Times of Israel" explica que Netanyahu terá agora 28 dias para formar o novo governo – prazo que poderá ser estendido por até duas semanas.

Caso o atual premiê não consiga formar uma coalizão que agrupe as 61 cadeiras necessárias no Parlamento, o presidente de Israel pode nomear outro candidato – e, assim, derrubar Netanyahu. Se nem isso adiantar, o país pode passar por novas eleições.

País dividido
Israel passou em 17 de setembro pela segunda eleição geral em menos de seis meses. E, mais uma vez, as urnas deram resultado apertado entre o Likud e o Azul e Branco. Porém, assim como na votação de abril, nenhum partido obteve maioria sozinho.

A dificuldade em se formar coalizão ocorre porque o partido Israel Nossa Casa, do ex-aliado de Netanyahu e ex-ministro da Defesa Avigdor Lieberman, deixou a coalizão por discordar da isenção do serviço militar a judeus ortodoxos – que formam a base governista.

Nas últimas eleições, o Israel Nossa Casa obteve oito cadeiras no Parlamento – essenciais para a formação de governo de coalizão.

Lieberman, inclusive, sugeriu a formação de uma aliança entre o Likud e o Azul e Branco. Nos últimos dias, representantes de ambos partidos consideraram formar uma maioria conjunta e revezar Netanyahu e Gantz no poder. As negociações, porém, fracassaram – e o atual premiê foi nomeado para tentar formar, mais uma vez, um governo.

G1
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Hassan Rohani, o presidente do Irã, afirmou que responderá a qualquer agressão ao seu país em seu discurso na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta quarta-feira (25).

“Nossa região está à beira do colapso. Qualquer erro pode acender um grande fogo. Devemos responder com força qualquer transgressão à integralidade territorial”, disse Rohani, em uma fala marcada por críticas à ação dos Estados Unidos no Oriente Médio e em relação ao acordo nuclear.

“O Oriente Médio está queimando nas flamas da guerra”, disse ele.

Rohani se colocou contra a interferência dos Estados Unidos ou de qualquer outro país que não seja da região.

A segurança dos países do Golfo será garantida quando não houver tropas nem armas dos americanos lá, disse ele.

“Segurança não pode ser comprada ou fornecida por governos estrangeiros. A paz , a segurança e a independência dos nossos vizinhos depende de nós. Os EUA não são nossos vizinhos. Os EUA estão aqui, não no Oriente Médio. Os EUA não são representante de nenhuma nação e nem guardiões de nenhum Estado. Estados não dão custódia a outros”, afirmou o presidente iraniano.

O tema da presença de forças de países ocidentais em países árabes foi abordado mais de uma vez. “A solução para paz na Península Árabe e a segurança no Golfo Persa e estabilidade no Oriente Médio deve ser encontrada dentro, e não fora”, ele disse.

O presidente do Irã propôs ainda uma coalizão para garantir a navegação e o livre fluxo de óleo no Golfo Persa e pelo Estreito de Ormuz.

Isso seria feito sob a supervisão da ONU, e a coalizão deveria se comprometer a não interferir em assuntos domésticos de cada um dos países que a comporiam.

Negociações com os EUA
Rohani também falou do acordo nuclear com os EUA. Em 2015, negociações entre a nação islâmica e um grupo de potências internacionais chegaram a um entendimento pelo qual o Irã garantia que não desenvolveria armas nucleares.

O presidente Donald Trump, no entanto, saiu do acordo, e aplicou sanções econômicas aos iranianos.

Na ONU, Rohani classificou essas medidas como terrorismo econômico.

Ele afirmou que saiu do acordo porque os europeus que ainda estavam formalmente no tratado diziam “palavras bonitas, mas nenhuma medida efetiva”.

“Nós nunca negociaremos com um inimigo que quer que o Irã se entregue”, disse Rohani, em uma referência aos EUA –ele afirmou que para que se iniciem as conversas é preciso haver comprometimento e responsabilização.

“Podemos voltar à estrutura do acordo nuclear. Pare as sanções. Abra o caminho para as negociações”, ele disse, aparentemente se dirigindo ao presidente dos EUA.

G1
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A Casa Branca divulgou nesta quarta-feira (25) um documento com a transcrição reconstruída da conversa do presidente Donald Trump com o presidente ucraniano Volodymir Zelensky, que motivou o pedido de inquérito de impeachment de Trump pelos democratas no Congresso.

O texto mostra que Trump pediu ao ucraniano para investigar se o ex-vice-presidente Joe Biden (democrata) encerrou uma investigação sobre uma empresa onde seu filho, Hunter Biden, trabalhava. Trump também pediu ao líder europeu que atuasse no assunto com Rudy Giuliani, ex-prefeito de Nova York e advogado do presidente americano, e o procurador-geral William Barr.

O documento com a reprodução do diálogo contém uma observação: o texto não é a transcrição exata de uma discussão, e sim um "memorando de conversa telefônica". Isso significa que ele "registra as anotações e lembranças" de funcionários designados para ouvir e registrar a conversa por escrito enquanto ela acontece. Vários fatores podem afetar a precisão do registro – incluindo conexões precárias e variações de sotaque ou interpretação, segundo a observação contida no documento.

Um alto funcionário da Casa Branca disse à CNN que a transcrição reconstruída da ligação, ocorrida em 25 de julho, vem de um software de reconhecimento de voz. Além de Trump, o presidente Zelensky também deu sua permissão para a divulgação.

Biden é o potencial rival de Trump na eleição presidencial de 2020. O telefonema aconteceu depois de Trump ordenar ao governo norte-americano que congelasse quase US$ 400 milhões de ajuda dos EUA à Ucrânia.

"Fala-se muito sobre o filho de Biden, que Biden interrompeu a investigação e muitas pessoas querem descobrir isso, então o que quer que você possa fazer com o procurador-geral seria ótimo", disse Trump durante a ligação, segundo a transcrição disponibilizada pelo Departamento de Justiça.

"Biden saiu por aí se vangloriando de ter impedido a investigação, então, se você puder conferir isso... Parece horrível para mim", disse o presidente dos EUA, de acordo com o documento.
Zelensky responde que "seu candidato" ao cargo de promotor "analisará a situação, especificamente a empresa que você mencionou".

Após a divulgação, o presidente Trump disse que "não houve pressão".

"Foi uma carta amigável. Não houve pressão. Do jeito que isso foi ventilado, aquela ligação, seria a ligação do inferno. Acabou sendo um telefonema nada diferente do que muitas pessoas disseram: 'Eu nunca soube que você poderia ser tão legal'".
Trump disse que o inquérito de impeachment é uma "caça às bruxas". "Só para vocês entenderem, é a maior caça às bruxas da história americana, provavelmente na história, mas certamente na história americana", disse ele.

Ao anunciar a investigação na terça-feira, a presidente da Câmara de Representantes, a deputada democrata Nancy Pelosi, declarou que Trump traiu seu juramento ao cargo ao buscar ajuda da Ucrânia para prejudicar seu rival na corrida eleitoral de 2020, Joe Biden.

Trump disse a Zelensky que o procurador-geral William Barr entraria em contato com ele sobre a reabertura da investigação sobre a empresa de gás ucraniana.

Mas o presidente americano não pediu que Barr contatasse a Ucrânia, disse um porta-voz do Departamento de Justiça, e Barr não se comunicou com a Ucrânia sobre uma possível investigação ou qualquer outro assunto. Barr, nomeado por Trump, só soube da conversa várias semanas depois que ela ocorreu, segundo o porta-voz.

Trump disse a Zelensky que o procurador-geral William Barr entraria em contato com ele sobre a reabertura da investigação sobre a empresa de gás ucraniana.

Mas o presidente americano não pediu que Barr contatasse a Ucrânia, disse um porta-voz do Departamento de Justiça, e Barr não se comunicou com a Ucrânia sobre uma possível investigação ou qualquer outro assunto. Barr, nomeado por Trump, só soube da conversa várias semanas depois que ela ocorreu, segundo o porta-voz.

Processo de impeachment
A decisão pedir a investigação marca o primeiro passo em um complexo processo que tem poucas chances de tirar Trump da Presidência, já que precisaria passar pelo Senado de maioria republicana. Além disso, empurra a política americana para um novo e perigoso capítulo de 14 meses antes das novas eleições que definem o controle da Casa Branca e do Congresso.

Pelosi e outros líderes do Partido Democrata resistiram a dar este passo durante meses, preferindo se concentrar na próxima disputa eleitoral.

Uma combinação das acusações mais recentes – a de que Trump condicionou a entrega de assistência militar à Ucrânia em troca de ajuda para prejudicar Biden – provocou uma onda de apoio entre os membros do partido para iniciar o processo de impeachment.

Trump sobreviveu a diversos escândalos desde que tomou posse, em 2017. Democratas da Câmara cogitaram, mas nunca puseram em prática, ativar artigos do impeachment em reação às ações de Trump ligadas à interferência russa na eleição de 2016.

G1
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Vladimir Putin, presidente da Rússia, e Nicolás Maduro, da Venezuela, se encontraram nesta quarta-feira (25) em Moscou e conversaram sobre possíveis saídas para a crise política do país latino-americano.

O líder russo afirmou que apoia o diálogo entre o governo chavista e a oposição, que foi interrompido no começo deste mês.
Havia conversas entre as duas partes que eram mediadas pela Noruega. Os representantes de Maduro foram os primeiros a abandonar as negociações, e, depois, a oposição também deixou de comparecer.

Os chavistas abandonaram a tentativa de conciliação para protestar contra as sanções impostas pelo governo de Donald Trump.

Os russos são um dos maiores apoiadores de Maduro para enfrentar o que descrevem como os esforços para desestabilizá-lo.

Críticas de Trump na ONU
O presidente dos EUA criticou Maduro em seu discurso na ONU na terça-feira (24). "O ditador Maduro é um fantoche de Cuba", acusou o americano, em uma fala que também teve ataques à China, ao Irã, aos ativistas americanos que querem uma política de imigração menos restrita e às redes sociais.

Espada de Bolívar
Maduro aproveitou a reunião para entregar a Putin uma réplica de uma espada que foi usada por Simón Bolívar em uma batalha no começo do século XIX.

Bolívar é considerado o herói da independência de alguns dos países do norte da América do Sul, como Venezuela, Colômbia e Equador.

G1
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A economia brasileira criou 121.387 empregos com carteira assinada em agosto, segundo números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quarta-feira (25) pelo Ministério da Economia. No mesmo mês do ano passado foram criadas 110.431 vagas formais.

O saldo é a diferença entre as contratações e a demissões. Em agosto, o país registrou 1.382.407 contratações e 1.261.020 demissões.

De janeiro a agosto de 2019 foram criados 593.467 empregos com carteira assinada, segundo informou o ministério.

Setores
Em agosto, o saldo de empregos foi positivo em seis setores econômicos e negativo em dois.

Os setores que demitiram mais do que contrataram foram Agropecuária (-3.341) e Serviços Industriais de Utilidade Pública (-77).

Outros setores:

  • Serviços: criadas 61.730 vagas;
  • Comércio: 23.626 vagas;
  • Indústria de Transformação: 19.517 vagas;
  • Construção Civil: 17.306 vagas;
  • Administração Pública: 1.391 vagas
  • Extrativa Mineral: 1.235 vagas

G1 
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O volume total (estoque) do crédito bancário recuou 1,1% em agosto deste ano e atingiu R$ 3,32 trilhões, informou nesta quarta-feira (25) o Banco Central.

De acordo com a instituição, o volume das operações com pessoas físicas subiu 1,1% no mês passado, para R$ 1,911 trilhão, enquanto o saldo de operações com empresas subiu 1% no período – para R$ 1,414 trilhão.

No acumulado de 12 meses até agosto, o crédito total do sistema financeiro registrou crescimento de 5,1%.

Nas operações para as pessoas físicas, sem contar financiamento imobiliários, o destaque de agosto, de acordo com o Banco Central, foi crédito pessoal consignado e o financiamento de veículos.

Para empresas, a instituição informou que as operações de desconto de duplicatas e recebíveis, aquisição de veículos, capital de giro e nas modalidades impactadas pela depreciação cambial, como financiamentos a exportações e repasses externos se destacaram.

No fim de junho, o Banco Central baixou de 7,2% para 6,5% a previsão de crescimento do crédito bancário neste ano.

Em 2018, após dois anos de queda, o crédito bancário voltou a crescer. O volume total (estoque) atingiu R$ 3,26 trilhões, alta de 5,5%.

G1
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Os clientes de bancos pagaram juros menores no cheque especial e taxas mais altas no rotativo do cartão de crédito, de acordo com dados divulgados hoje (25) pelo Banco Central (BC).

A taxa de juros do cheque especial caiu 11,8 pontos percentuais em agosto, comparada a julho, e chegou a 306,9 % ao ano. Em 2019, os juros do cheque especial caíram 5,7 pontos percentuais. Apesar de estar menor, a taxa do cheque especial é a mais cara entre as modalidades de crédito para as famílias e a recomendação do BC é que só seja usado em situações emergenciais.

O chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central, Fernando Rocha, afirmou que a taxa do cheque especial é “extremamente onerosa”. É uma modalidade para ser usada de forma absolutamente emergencial e [deve-se] procurar sair rapidamente, recompondo o saldo ou tomando outras modalidades de crédito”.

No ano passado, os bancos anunciaram uma medida de autorregulamentação do cheque especial. Com as novas regras, os correntistas que utilizam mais de 15% do limite do cheque durante 30 dias consecutivos passaram a receber a oferta de um parcelamento, com taxa de juros menores que a do cheque especial definida pela instituição financeira.

Cartão de Crédito
A taxa média do rotativo do cartão de crédito subiu 6,9 pontos percentuais em relação a julho, chegando a 307,2% ao ano. A taxa média é formada com base nos dados de consumidores adimplentes e inadimplentes.

Segundo Rocha, a taxa subiu por efeito do aumento dos juros por duas instituições financeiras.

No caso do cliente adimplente, que paga pelo menos o valor mínimo da fatura do cartão em dia, a taxa chegou a 289% ao ano em agosto, aumento de 5,3 pontos percentuais em relação a julho. A taxa cobrada dos clientes que não pagaram ou atrasaram o pagamento mínimo da fatura (rotativo não regular) subiu 7,7 pontos percentuais, indo para 319,6% ao ano.

O rotativo é o crédito tomado pelo consumidor quando paga menos que o valor integral da fatura do cartão. O crédito rotativo dura 30 dias. Após esse prazo, as instituições financeiras parcelam a dívida.

Em abril de 2018, o Conselho Monetário Nacional definiu que clientes inadimplentes no rotativo do cartão de crédito passem a pagar a mesma taxa de juros dos consumidores regulares. Essa regra entrou em vigor em junho deste ano. Mesmo assim, a taxa final cobrada de adimplentes e inadimplentes não será igual porque os bancos podem acrescentar à cobrança os juros pelo atraso e multa.

Na modalidade de parcelamento das compras pelo cartão de crédito, a taxa chegou a 177,3% ao ano em agosto, com aumento de 2,1% ponto percentual.

A taxa de juros do crédito pessoal não consignado chegou a 116,6% ao ano em agosto, com recuo de 2,6 pontos percentuais em relação a julho. A taxa do crédito consignado (com desconto em folha de pagamento) recuou 0,2 ponto percentual, indo para 22,3% ao ano no mês passado.

De acordo com o BC, a taxa média de juros para pessoa física caiu 0,1 ponto percentual em agosto para 52,1% ao ano. A taxa média das empresas ficou em 18,9% ao ano, queda de 0,2 ponto percentual.

Inadimplência
A inadimplência do crédito, considerados atrasos acima de 90 dias, para pessoas físicas e jurídicas subiu 0,1 ponto percentual para 4,9% e 2,9%, respectivamente.

Esses dados são do crédito livre, em que os bancos têm autonomia para emprestar o dinheiro captado no mercado e definir as taxas de juros cobradas dos clientes.

No caso do crédito direcionado (empréstimos com regras definidas pelo governo, destinados, basicamente, aos setores habitacional, rural, de infraestrutura e ao microcrédito) os juros para as pessoas físicas subiu 0,4 ponto percentual para 8,2% ao ano. A taxa cobrada das empresas subiu 0,2 ponto percentual para 8,6% ao ano.

A inadimplência das pessoas físicas no crédito direcionado permaneceu em 1,8% e a das empresas subiu 0,2 ponto percentual para 2,2%.

Saldo dos empréstimos
Em agosto, o estoque de todos os empréstimos concedidos pelos bancos ficou em R$ 3,325 trilhões, com expansão de 1,1% em relação a julho, de 2,1% no ano e de 5,1% em 12 meses. Esse saldo do crédito correspondeu a 47,2% de tudo o que o país produz - o Produto Interno Bruto (PIB) -, com aumento de 0,3 ponto percentual em relação a julho.

Agência Brasil
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O dólar opera em alta nesta quarta-feira (25), atingindo máximas em quase um mês, em dia negativo para ativos de risco no exterior diante de incertezas políticas nos Estados Unidos e de sinais de caminho ainda difícil para um acordo comercial entre EUA e China.

Às 14h35, a moeda norte-americana subia 0,22%, vendida a R$ 4,1783. Na máxima até o momento chegou a R$ 4,1946 – maior cotação intradia desde 27 de agosto (R$ 4,1948). Considerando dados de fechamento, a máxima histórica foi alcançada em 13 de setembro de 2018 (R$ 4,1952).

No acumulado no ano, a alta frente ao real já chega a cerca de 8%. No dia anterior, o dólar fechou praticamente estável, em queda de 0,05%, cotado a R$ 4,1692.

Estrategistas do Credit Suisse veem potencial de o real testar novamente as máximas históricas, destaca a Reuters. O argumento é a mudança recente do discurso do Banco Central, que tem sinalizado novos cortes na taxa básica de juros. O maior valor intradia já registrado foi no dia 24 de setembro de 2015, quando o dólar chegou a R$ 4,2484.

A previsão da maior parte do mercado, até o momento, é de que a taxa deve cair para 5% ao ano até o fechamento de 2019, mas há há bancos projetando uma redução maior, para 4,5% ao ano, o que indica que o diferencial de juros com os Estados Unidos deve recuar ainda mais. Isso pode levar a uma maior saída de capital estrangeiro do país, especialmente de fundos especulativos, em busca de melhor remuneração.

Impeachment contra Trump e guerra comercial
No exterior, os mercados reagiam à percepção de aumento de incerteza política nos EUA depois que a Câmara dos Deputados do país afirmou que iniciará um inquérito formal de impeachment contra o presidente Donald Trump. A acusação é de que ele violou a lei ao tentar recrutar um poder estrangeiro para interferir a seu favor na eleição de 2020.

O temor de investidores é que Trump perca mais capital político, o que eventualmente dificultaria um acordo comercial com a China, ou mesmo novo aumento de gastos pelo governo dos EUA um ano antes das eleições presidenciais, destaca a Reuters. Mas o impeachment de Trump é visto pelo mercado como muito pouco provável, tendo em vista que o Senado americano é controlado pelos republicanos, partido do presidente.

"O pedido de impeachment contra Trump foi recebido com poucas crenças, afinal, poucos acreditam que o senado, que tem sua maioria apoiando Trump, irá ser a favor de tirar o presidente, na verdade, muitos acreditam que isso possa até favorecer sua reeleição", disse em nota a sócia-diretora da FB Wealth, Daniela Casabona.

A questão sobre o comércio com a China também afetava os mercados nesta sessão, após Trump fazer um discurso considerado duro no dia anterior, no qual fez críticas explícitas a práticas comerciais chinesas.

"O fato é que os mercados não então reagindo ao impeachment diretamente, no momento estão mais preocupados com os desdobramentos da guerra comercial. Com o fato de Trump ter criticado novamente a China, acusando-a de manipular o câmbio", disse em nota Jefferson Laatus, estrategista-chefe do Grupo Laatus.

Nesta quarta, Wang Yi, ministro das Relações Exteriores da China e conselheiro de Estado, reagiu dizendo que Pequim não tinha intenção de "jogar Game of Thrones no cenário mundial", mas disse que Washington respeitar a soberania chinesa. Ele afirmou ainda esperar resultados positivos nas próximas negociações.

Cenário local
Do lado doméstico, investidores seguiam atentos ainda ao noticiário sobre a reforma da Previdência. A votação do parecer do relator Tasso Jereissati (PSDB-CE) sobre as emendas apresentadas à reforma da Previdência, prevista para ocorrer na terça-feira na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, foi adiada novamente, desta vez para a semana que vem.

"Quanto mais você jogar para frente essa questão da Previdência, pior. O mercado precisa que isso se resolva o mais rápido possível e rapidez não parece fazer parte dos planos dos parlamentares", afirmou à Reuters Alessandro Faganello, operador de câmbio da Advanced Corretora.

Nesta sessão, o BC vendeu todos os us$ 580 milhões ofertados em moeda física e negociou ainda todos os 11.600 contratos de swap cambial reverso ofertados - nos quais assume posição comprada em dólar.

G1
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Uma atleta de jiu-jitsu teve seis medalhas furtadas na academia em que treina, no bairro do Geisel, em João Pessoa, na tarde de terça-feira (24). Denise Macêdo registrou o furto na noite de terça na Central de Polícia, que fica no mesmo bairro da academia. As medalhas estavam dentro da mochila da atleta, que tinha levado os prêmios para mostrar aos colegas de treino e professor.

“Retornei na terça de viagem após os campeonatos. Conquistei cinco medalhas de ouro e uma de prata. Fui treinar e levei as medalhas para mostrar a equipe, após o treino, quando fui pegar, não encontrei. No início achei que fosse alguém brincando, mas depois de ver as câmeras de segurança, vi que tinha se tratado de um roubo”, comentou.

As gravações mostram um homem de camisa de botão de cor clara e calça, em uma bicicleta, entrando na academia, que fica localizada na rua Sargento Pedro Gomes de Lira, por volta das 13h. Poucos minutos depois, o suspeito aparecendo saindo do local de bicicleta. A Polícia Civil registrou o caso e segue em busca de localizar o suspeito.

As medalhas foram conquistadas em campeonatos de jiu-jitsu no Rio de Janeiro e São Paulo. Denise Macêdo acredita que o furto aconteceu durante o treino, porque ela tinha deixado a mochila próximo à entrada da academia para treinar.

“Ele viu que o portão estava entreaberto, esperou para entrar e levou. As medalhas estavam no bolso da minha mochila. Olhamos as câmeras de segurança e passamos o material para polícia”, relatou.

Foram levadas duas medalhas de ouro do São Paulo Open Internacional No Gi, uma de ouro e uma de prata São Paulo Open Internacional Gi, e duas de ouro no Campeonato Brasileiro de Jiu Jitsu Sem Kimono realizado no Rio de Janeiro. A atleta pediu nas redes sociais que as pessoas que tiverem conhecimento de anúncios vendendo as medalhas, que entre em contato com a polícia pelos telefones 197 ou 190 e ajude a elucidar o caso.

G1 PB
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