Mai 03, 2025
Arimatea

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A Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) lançou um edital de processo seletivo com 352 vagas para transferência, reingresso e reopção de curso para todos os campus da instituição, na Paraíba. A oportunidade é destinada para alunos da própria universidade e de outras instituições de ensino superior (IES).

As inscrições serão feitas a partir das 15h do dia 14 de outubro e se estendem até o dia 31 do mesmo mês, no site da Comissão de Processos Vestibulares (Comprov). O resultado final será divulgado no dia 19 de dezembro.

Já o cadastramento dos classificados será realizado nos dias 4 e 5 de fevereiro de 2020. A primeira chamada para vagas remanescentes será publicada no dia 10 de fevereiro. A matrícula em disciplinas acontece no dia 2 de março e as aulas começam no dia 9 do mesmo mês.

As 352 vagas serão distribuídas em 78 cursos em diferentes turnos, nas seguintes modalidades:

  • Transferência voluntária para alunos de outras instituições, com 156 vagas;
  • Reingresso para alunos desvinculados da UFCG, com 57 vagas;
  • Reopção de curso para alunos regularmente matriculados na UFCG, com 101 vagas;
  • Reopção de turno para alunos regularmente matriculados na UFCG, com 38 vagas.

Transferência voluntária

Os candidatos interessados na modalidade de transferência voluntária devem apresentar o número da inscrição do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Serão considerados válidos os exames realizados entre os anos de 2010 e 2018. Também é necessário enviar o histórico online do curso superior que está sendo realizado na instituição de origem e efetuar o pagamento da Guia de Recolhimento da União (GRU), no valor de R$ 50.

Para esta modalidade, é necessário que o aluno esteja regularmente matriculado em um curso da mesma área de conhecimento.

Reingresso e Reopção
Para os candidatos às modalidades de reingresso e reopção, não é necessário anexar documentos ao requerimento eletrônico de inscrição. Será utilizado o número de matrícula referente ao vínculo com a UFCG.

Na reopção de curso, o candidato deverá solicitar o ingresso em curso da mesma área de conhecimento. Já na modalidade reopção de turno, o pedido deverá ser para o mesmo curso em outro turno do mesmo centro de ensino.

G1 PB
Portal Santo André em Foco

A comitiva brasileira embarcou nesta quinta-feira (10) para a Itália para participar da cerimônia de canonização da Irmã Dulce.

Os integrantes do grupo embarcaram em dois aviões da Força Aérea Brasileira (FAB), que decolaram da Base Aérea de Brasília.

A cerimônia acontecerá neste domingo (13), no Vaticano, e será comandada pelo Papa Francisco. Irmã Dulce é a primeira mulher nascida no Brasil a se tornar santa.

A comitiva brasileira é formada por 15 representantes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Integram o grupo, entre outras pessoas:

  • Hamilton Mourão, vice-presidente da República;
  • Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal;
  • Augusto Aras, procurador-geral da República;
  • Davi Alcolumbre (DEM-AP), presidente do Congresso Nacional e do Senado;
  • Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara dos Deputados;
  • Henrique Mandetta, ministro da Saúde;
  • José Sarney, ex-presidente da República.

Segundo o decreto publicado pelo Ministério das Relações Exteriores, não haverá ônus nos casos de Aras e Sarney, ou seja, a viagem não será custeada com dinheiro público.

As esposas de Mourão, Alcolumbre, Maia, Aras e do embaixador Sardinha Pinto também compõem a comitiva, mas viajam sem ônus ao governo federal.

Ausência de Bolsonaro
O presidente Jair Bolsonaro já havia informado que não viajaria ao Vaticano para a cerimônia de canonização. A previsão até esta semana, porém, era a de que ele participaria da celebração no próximo dia 20 na Arena Fonte Nova, em Salvador (BA).

O compromisso, contudo, foi cancelado nesta terça (8). Segundo a assessoria da Presidência, por "conflito de agenda".

No dia 20, Bolsonaro embarcará de Brasília para o Japão, em uma viagem oficial que passará também por China, Emirados Árabes Unidos, Catar e Arábia Saudita. O primeiro compromisso – a sucessão imperial do trono japonês – acontece na manhã do dia 22, em Tóquio.

Comitiva completa
A comitiva é composta, ainda, pelo embaixador do Brasil junto à Santa Sé, Henrique da Silveira Sardinha Pinto, e pelo prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM).

A esposa do governador de Goiás Ronaldo Caiado (DEM), Gracinha Caiado, chegou a ter o nome incluído na comitiva. Ela nasceu em Feira de Santana (BA), no mesmo estado de Irmã Dulce. A viagem foi cancelada, segundo a assessoria do governo de Goiás, após a internação de Caiado por problemas cardíacos.

Os representantes só retornam ao Brasil na próxima terça-feira (15), após as cerimônias marcadas para o sábado (12) e o domingo (13). Quando a canonização de irmã Dulce for oficializada pelo Papa Francisco, a primeira santa nascida no Brasil passará a ser chamada Santa Dulce dos Pobres.

Custos
A TV Globo questionou a Vice-Presidência da República sobre os custos da comitiva, mas foi orientada a pedir o dado pela Lei de Acesso à Informação (LAI). A lei estabelece até 60 dias para a prestação das informações, incluindo o prazo para recursos.

A Câmara dos Deputados deu a mesma resposta. O STF disse que os custos relativos à viagem de Dias Toffoli ainda estão sendo levantados.

G1
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Moradores de uma cidade do México amarraram o prefeito em um caminhão e o arrastaram pelas ruas na terça-feira (8).

Foram presas 11 pessoas pelo crime em Las Margaritas, no estado de Chiapas, segundo o jornal “El Universal”.

Os criminosos afirmaram que estavam cansados de aguardar pelos reparos em uma estrada local.

O prefeito Jorge Luis Escandón Hernández diz que já foi atacado antes –seu gabinete foi vandalizado há quatro meses– e que vai procurar a Justiça.

Um vídeo foi publicado em rede sociais que mostram um grupo de homens puxando Hernández. Funcionários da prefeitura tentam impedir, mas não conseguem.

Ele foi arrastado com as mãos presas. Policiais pararam o veículo para retirar o prefeito das pessoas que o arrastavam.

O prefeito não ficou ferido, de acordo com o "Washington Post".

G1
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Os Estados Unidos ainda não oficializaram o apoio à candidatura do Brasil para ingressar na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, a OCDE, priorizando Argentina e Romênia.

O apoio americano ao ingresso do Brasil na OCDE foi um dos principais acordos anunciados durante a visita do presidente Jair Bolsonaro a Washington em março.

A agência Bloomberg publicou nesta quinta-feira (10) uma reportagem em que afirma que o governo dos Estados Unidos teria desistido de apoiar a candidatura do Brasil.

A reportagem se baseia numa carta do secretário de Estado americano, Mike Pompeo, enviada ao secretário geral da organização, em que ele afirma que não quer discutir uma maior ampliação do clube de países mais ricos. Ele só apoia as candidaturas da Romênia e da Argentina.

Consultado, o governo americano confirmou que no momento apoia Romênia e Argentina, mas afirmou, como já fez anteriormente, que defende que o Brasil também entre na OCDE. "Apoiamos o aumento [gradual no número de integrantes da] OCDE e um convite ao Brasil, mas estamos trabalhando primeiro com a Argentina e a Romênia", afirmou um alto funcionário da administração dos EUA.

O colunista do G1 Valdo Cruz, em conversa com um assessor do presidente Jair Bolsonaro, apurou que a citação a Romênia e Argentina, e não ao Brasil, foi feita por um motivo cronológico, já que esses dois países iniciaram o processo de entrada na organização internacional há mais tempo. Segundo essa fonte do governo, os norte-americanos ainda apoiam o Brasil.

Há uma disputa interna dentro da OCDE para trocar a liderança, de acordo com o assessor do presidente brasileiro, e quando isso for resolvido, os EUA seguirão sugerindo o nome do Brasil.

Em maio deste ano, os Estados Unidos havia declarado apoio à entrada do Brasil na OCDE, de acordo com uma publicação do Itamaraty em rede social que foi compartilhada também pela Embaixada dos EUA em Brasília.

"O presidente Trump já tinha garantido seu apoio de maneira muito clara, de forma que a confirmação era esperada aqui no ambiente da OCDE", afirmou, na época, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo.

"Isso foi extremamente relevante. Era, talvez, a principal peça que faltava para que nós possamos, no mais breve prazo, começar o processo de adesão", disse Araújo.

G1
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O governo de Nicolás Maduro afirmou, nesta quinta-feira (10), que o ministro do Meio Ambiente do Brasil, Ricardo Salles, foi "tendencioso" ao dizer que a Venezuela é responsável pelo petróleo que atingiu praias do Nordeste brasileiro;

Salles declarou, na quarta (9), que as manchas de óleo "muito provavelmente" estão relacionadas a produto do país vizinho, que pode ter sido transportado perto da costa brasileira (veja mais abaixo).

Em comunicado divulgado em seu site, a estatal venezuelana de petróleo, PDVSA, afirmou ainda "rechaçar categoricamente" as declarações de Salles. O texto também foi publicado no site do Ministério do Petróleo da Venezuela (veja íntegra ao final da reportagem).

"Petróleos da Venezuela, S.A. (PDVSA) rechaça categoricamente as declarações do Ministro do Meio Ambiente da República Federativa do Brasil, Ricardo Salles, que acusa a República Bolivariana da Venezuela de ser responsável pelo petróleo bruto que polui as praias do Nordeste do Brasil desde o início de setembro, considerando essas alegações infundadas, uma vez que não há evidência de derramamentos de óleo nos campos de petróleo da Venezuela que poderiam ter causado danos ao ecossistema marinho do país vizinho."

"Condenamos essas afirmações tendenciosas", diz o texto, observando que as manchas estavam localizadas a cerca de 6.650 km de sua infraestrutura de petróleo.

O G1 entrou em contato com o Ministério do Meio Ambiente nesta quinta. Em nota, o órgão respondeu que "a indicação de origem venezuelana do óleo se baseia em análise técnica laboratorial da Petrobras. A hipótese aventada é que pode ter sido derramado a partir de navios que trafegaram ao longo da costa brasileira, e não necessariamente de campos do governo ditatorial venezuelano".

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, disse que a resposta dada pelo governo Maduro sobre o óleo é "descabida". "Porque ela diz que não há vazamento de campos, e a hipótese não é de vazamento de campo, e sim o vazamento de um navio que tenha transportado o óleo venezuelano. Isso pode ter sido abastecido lá. A investigação da Marinha é nesse sentido", afirmou Salles, também nesta quinta.

No comunicado, a PDVSA afirma que não recebeu nenhum relato de clientes ou subsidiárias sobre vazamentos de petróleo perto do Brasil.

Relatório da Petrobras
Na quarta-feira (9), em uma audiência na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Congresso, Salles afirmou que o vazamento, "acidental ou não", provavelmente veio de um navio estrangeiro. O ministro foi o primeiro membro do governo Bolsonaro a citar o país vizinho como provável origem do petróleo.

"Esse petróleo que está vindo muito provavelmente é da Venezuela, como disse o estudo da Petrobras. É um petróleo que vem de um navio estrangeiro, ao que tudo indica, navegando perto da costa brasileira", disse Salles em audiência.

Na fala, o ministro se referia a um relatório divulgado pela Petrobras na terça (8), segundo o qual o petróleo nas praias do Nordeste é uma mistura de óleos venezuelanos. De acordo com o documento, a substância não é produzida, comercializada ou transportada pela estatal brasileira.

Questionado, o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, disse que ainda não é possível dizer de onde o óleo veio.

Também na terça, mais cedo, o presidente Jair Bolsonaro disse suspeitar que o derramamento fosse criminoso, mas não citou quem poderia estar por trás das manchas.

“É um volume que não está sendo constante. Se fosse de um navio que estivesse afundando, por exemplo, estaria saindo ainda óleo. Parece que, não é mais fácil, parece que criminosamente algo foi despejado lá”, disse o presidente.

No sábado (5), Bolsonaro determinou a apuração das causas e dos responsáveis pelas manchas de óleo. As investigações são conduzidas pela Polícia Federal, Ministério da Defesa, Ibama e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

A produção de petróleo da Venezuela despencou nos últimos anos devido ao subinvestimento e à má administração e, mais recentemente, às sanções dos Estados Unidos à PDVSA, destinadas a forçar a saída do presidente Nicolás Maduro.

Bolsonaro está entre os críticos mais importantes de Maduro na América Latina. O Brasil não reconhece o governo de Maduro, e sim o de Juan Guaidó, que se declarou presidente interino da Venezuela em janeiro.

O que diz o ministro de Minas e Energia
Nesta quinta, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou que ainda não se sabe de onde vieram as manchas de petróleo.

"As correntes se espalharam para o noroeste e para o Sul. Por isso, é uma investigação complexa. Ainda não sabemos de onde esse óleo veio e como veio”, declarou Albuquerque. "Discordo da opinião de que o governo demorou a tomar providências. A investigação começou no dia 2 e foram disponibilizados os meios para conter o óleo", disse. A declaração foi feita durante um leilão de petróleo da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP).

O diretor-geral da ANP, Decio Oddone, afirmou, no mesmo evento, que "esse caso não tem qualquer relação com a exploração de petróleo no Brasil. Provavelmente veio de um navio que passava pelo litoral e liberou esse óleo".

Manchas no litoral
As manchas de óleo começaram a aparecer no litoral do Nordeste no início de setembro. Desde então, segundo levantamento do Ibama, 139 locais de 63 municípios da região já foram atingidos pela substância, distribuídos entre 9 estados: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe.

Nesta quinta, pesquisadores da Universidade Federal da Bahia (Ufba) afirmaram que o petróleo que atinge o litoral do Nordeste veio da Venezuela.

"Nossos estudos agroquímicos evidenciam que o óleo é proveniente de uma bacia da Venezuela. Foram diversas análises geoquímicas a partir da coleta dessas amostras. Esse trabalho realmente revelou que se trata de um petróleo produzido na Venezuela", afirmou Olivia Oliveira, diretora do Instituto de Geociências da instituição.

Riscos e danos
O petróleo que apareceu nas praias, bruto, é tóxico: uma complexa mistura de hidrocarbonetos que apresenta contaminações variadas de enxofre, nitrogênio, oxigênio e metais. Por isso, é importante evitar contato direto com o material. O Ibama orienta que banhistas e pescadores não toquem o material ou pisem nele.

Os animais marinhos podem ser afetados tanto pela ingestão da substância quanto pelo contato com ela. O óleo já atingiu ao menos 15 tartarugas e uma ave bobo-pequeno ou furabucho (Puffinus puffinus), conhecida pela longa migração. Nove dessas tartarugas foram encontradas mortas ou morreram após o resgate. A ave também não resistiu ao óleo.

O projeto Tamar na Bahia e em Sergipe também suspendeu a soltura de filhotes de tartarugas marinhas.

Íntegra do comunicado da PDVSA
"Petróleos da Venezuela, S.A. (PDVSA) rechaça categoricamente as declarações do Ministro do Meio Ambiente da República Federativa do Brasil, Ricardo Salles, que acusa a República Bolivariana da Venezuela de ser responsável pelo petróleo bruto que polui as praias do nordeste do Brasil desde o início de setembro, considerando essas alegações infundadas, uma vez que não há evidências de derramamentos de óleo nos campos de petróleo da Venezuela que poderiam ter causado danos ao ecossistema marinho do país vizinho.

Da companhia estatal de petróleo da Venezuela, reiteramos que não recebemos nenhum relatório, no qual nossos clientes e / ou subsidiárias relatam uma possível avaria ou vazamento nas proximidades da costa brasileira, cuja distância com nossas instalações de petróleo é de aproximadamente 6.650 km, via marítima.

A República Bolivariana da Venezuela ratifica seu compromisso com a preservação da vida na Mãe Terra, objetivo histórico consagrado em nossa Constituição e na Lei do Plano da Pátria 2019-2025.

Condenamos essas reivindicações tendenciosas que buscam aprofundar as ações unilaterais de agressão e bloqueio contra nosso povo."

G1
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As exportações do milho brasileiro subiram mais de 130% entre janeiro e setembro deste ano na comparação com o mesmo período de 2018, segundo informou a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais, do Ministério da Agricultura nesta quinta-feira (10).

Os embarques do grão, que teve safra recorde na safra 2018/2019, cresceram 134,7% em receita, chegando a US$ 4,98 bilhões, com 29 milhões de toneladas negociadas, aumento de 130%.

Segundo o governo, os principais países compradores do milho brasileiro foram: Japão (US$ 605,13 milhões), Coreia do Sul (US$ 386,40 milhões), União Europeia (US$ 371,25 milhões), Vietnã (US$ 293,96 milhões) e Taiwan (US$ 292,61 milhões).

Algodão
O algodão foi outro produto com destaque nas exportações com incremento nas vendas no mês de 50%, com US$ 229 milhões e embarques de 142 mil de toneladas (62%).

"O produto tem se beneficiado das tensões comerciais entre China e Estados Unidos, com forte elevação das exportações para a China", diz em nota o ministério.

Resultado em setembro
No mês, as exportações do agronegócio somaram US$ 7,75 bilhões, valor foi 3,9% inferior em relação ao montante exportado em setembro de 2018 (US$ 8,06 bilhões).

"A queda das exportações ocorreu em função da redução dos índices de preços dos produtos do agronegócio exportados pelo Brasil, que registraram recuo médio de 4,5%", explica o comunicado do governo.

Do valor total exportado pelo país em setembro, o agronegócio foi responsável por 41,4% (US$ 18,74 bilhões). No mesmo mês de 2018, as exportações do agronegócio tiveram participação de 42% nas exportações totais.

As importações de produtos do agronegócio apresentaram baixa, passando de US$ 1,07 bilhão em setembro de 2018 para US$ 1,05 bilhão em setembro de 2019, queda de 2,1%.

G1
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O ministro da Economia, Paulo Guedes, destacou nesta quinta-feira (10) o cenário de inflação baixa e disse que, na contramão do mundo, a economia brasileira tem mostrado recuperação e crescimento.

“No momento em que o mundo desacelera sincronizadamente o crescimento, indo para uma clínica de reabilitação, o Brasil faz o contrário", afirmou Guedes.

Durante seu discurso em evento com investidores em São Paulo, o ministro celebrou também a aprovação do projeto que define a distribuição dos recursos do megaleilão da cessão onerosa do pré-sal nesta semana no Congresso e o alcance da meta de arrecadação com privatizações, desinvestimentos, concessões e venda de ativos para 2019 antes do fim do ano.

Ele destacou que o governo está acelerando a agenda de reformas e de abertura da economia, apostando no “choque de petróleo barato” e que os próximos passos são a instituição do pacto federativo e a reforma tributária.

O ministro Guedes, disse que o Brasil passou por três ou quatro décadas de economia fechada com descontrole da inflação e, que agora, está crescendo de forma equilibrada. “O crescimento que estamos tendo agora é sustentável, não é um voo de galinha”, disse. “O Brasil agora caminha com as duas pernas, não é mais um saci”, afirmou Guedes sobre o poder de um só partido.

Segundo Guedes, o governo Bolsonaro expandiu o “espaço democrático” brasileiro apesar de críticos dizerem o oposto. “Expandimos o espaço democrático. Falam que houve redução do espaço democrático. Sim, houve uma redução. Do espaço democrático da social democracia. Eles agora tem menos de 50%”.

O ministro afirmou também que os poderes estão atuando de forma independente. “Cada um [dos poderes] luta marcando seu território, as pessoas acham que é uma crise, mas não é nada disso.”

O índice de inflação IPCA registrou queda de 0,04% em setembro, conforme divulgou o IBGE na véspera, acumulando em 12 meses um crescimento de 2,89% -- bem abaixo da meta para este ano de 4,25%, com variação de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

O Banco Central cortou a Selic para 5,50% ao ano no mês passado – mínima histórica - e sinalizou espaço para novo afrouxamento, o que fez economistas ajustarem suas apostas recentemente.

A projeção do mercado financeiro para a estimativa de alta do PIB em 2019 permanece em 0,87%, segundo a última pesquisa Focus do Banco Central, ainda abaixo do ritmo de crescimento de 1,1% registrado em 2017 e 2018. Para 2020, a previsão de crescimento do PIB continua em 2%.

Bolsonaro diz que 'economia é 100% com o Guedes e não tem plano B'
Também presente no evento, o presidente Jair Bolsonaro defendeu a independência do Banco Central e reafirmou que o comando da área econômica é "100% com o Guedes e não tem plano B”.

"Paulo Guedes, o homem da economia, é mais do que o ministro da economia apenas. Ele é do planejamento também, da indústria e comércio, do trabalho, ele acumulou 4 ministérios. E para que não haja dúvida do que eu estou falando, porque quem entra em campo são os ministros, eu quero elogiar também um jornal nessa data. O jornal O Estado de S. Paulo que na sua capa de domingo reproduziu algo que eu falei e que, para mim, é muito gratificante: 'A economia é 100% com o Guedes e não tem plano B'", afrimou.

BID elogia agenda de reformas no Brasil
Durante discurso de abertura do “Brazil Investment Forum, o presidente do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), Luis Moreno, disse que o banco está apoiando o programa de concessões brasileiro e que terá uma sessão especial para discutir o assunto nesta sexta-feira. Ele elogiou a agenda de reformas brasileira e celebrou, sobretudo, a aprovação na Câmara das mudanças nas regras da Previdência.

“Aprovou-se uma reforma histórica da qual durante anos se falava, mas não se fazia”, afirmou. Nas palavras dele, a reforma “renderá frutos imediatos ao atrair investimentos para o país, mas também vai beneficiar as futuras gerações.”

Moreno disse ainda que o governo toca uma “ambiciosa agenda de abertura e inserção internacional”, citando os acordos fechados entre Mercosul e União Europeia e Mercosul e EFTA. Afirmou ainda que os mercados financeiros já estão dando sinais de confiança no Brasil.

Moreno disse que o Brasil teve uma participação ativa no encontro com outros países amazônicos na Colômbia, em setembro, para discutir o desenvolvimento sustentável. E afirmou: “Estamos prontos para apoiar essas inciativas com recursos técnicos e financeiros”.

G1
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A Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) levou a leilão nesta quinta-feira (10), 36 blocos exploratórios de petróleo e gás. Foram arrecadados R$ 8,915 bilhões em bônus de assinatura, um novo recorde nas recentes rodadas de concessões – verba que vai para o Tesouro Nacional. O investimento mínimo previsto para os blocos é de R$ 1,579 bilhão.

“Sempre achamos que seria um leilão exitoso e superamos as expectativas. Tivemos o recorde de bônus em leilão de concessões”, afirmou ao final do leilão o diretor-geral da ANP, Decio Oddone. “Sobre o leilão de hoje, nossa expectativa é de que três ou quatro plataformas sejam instaladas no litoral do Rio com produção de 100 a 150 mil barris por dia gerando R$ 100 bilhões de arrecadação nominal”.
Apesar do bom resultado, apenas 12 dos blocos ofertados foram arrematados (veja a lista de resultados mais abaixo). As áreas, ofertadas sob regime de concessão, estão nas bacias sedimentares marítimas de Pernambuco-Paraíba, Jacuípe, Camamu-Almada, Campos e Santos.

Segundo a ANP, o ágio total do leilão ficou em 322,74%. Se todos os 36 blocos tivessem sido arrematados pelo valor mínimo, a arrecadação de bônus teria ficado em R$ 3,216 bilhões.

O maior bônus de assinatura oferecido foi de R$ 4,09 bilhões, pelo consórcio formado pela Petrobras e Equinor Brasil. No entanto, a oferta não foi vencedora: apesar da oferta menor, de R$ 4,029 bilhões, o consórcio Total E&P, QPI e Petrobras arrematou o bloco C-M-541 da bacia de Campos por oferecer um programa exploratório mínimo maior (veja mais abaixo as regras do leilão).

Blocos sem oferta
Nenhum dos blocos nas bacias localizadas no litoral nordestino recebeu ofertas. A concessão dos blocos no litoral da Bahia era contestada por ambientalistas, diante da possibilidade de riscos para o parque marinho de Abrolhos. O leilão desta quinta chegou a ser alvo de protestos no início da manhã.

Outros 9 blocos da bacia de Santos também não tiveram compradores.

Dezessete empresas se inscreveram para participar dessa rodada de licitações, a 16ª do setor e a primeira do calendário de grandes leilões de óleo e gás do governo Jair Bolsonaro. Dessas, apenas 2 – Petrobras e Enauta – são brasileiras. As demais 15 são todas estrangeiras sendo que, dentre elas, somente a Petronas ainda não possui contrato de exploração e produção no Brasil.

Regras do leilão
No modelo de concessão, em que foram oferecidos os blocos nessa 16ª rodada, as empresas ou consórcios vencedores são definidos pelos critérios do bônus de assinatura (80%) e programa exploratório mínimo – PEM (20%) oferecidos pelas licitantes.

Os bônus são os valores em dinheiro ofertados pelas empresas, a partir de um mínimo definido no edital, e são pagos pelas vencedoras antes de assinarem os contratos. Já o PEM define um mínimo de atividades que a empresa se propõe a realizar no bloco durante a fase de exploração, como sísmicas, perfurações de poços etc.

Próximas rodadas
Além da 16ª Rodada, há outros dois leilões previstos para este ano que, a princípio, serão realizados em dias consecutivos na primeira semana de novembro.

Para o dia 6 de novembro está agendada a Rodada do Excedente da Cessão Onerosa – uma das mais esperadas pelo governo e pelo mercado. Nela serão ofertadas as áreas de desenvolvimento de Atapu, Búzios, ltapu e Sépia, na Bacia de Santos.

Já para 7 de novembro a ANP prevê realizar a 6ª Rodada de Partilha de Produção, que ofertará blocos no polígono do pré-sal denominados Aram, Bumerangue, Cruzeiro do Sul, Sudoeste de Sagitário e Norte de Brava.

Oferta permanente
A ANP mantém também a realização da Oferta Permanente, que consiste na oferta contínua de campos ofertados em licitações anteriores que não foram arrematados ou, então, que foram devolvidos à agência.

Na primeira sessão pública da Oferta Permanente, realizada no dia 10 de setembro, foram arrematados 33 dos 273 blocos ofertados e 12 das 14 áreas com acumulações marginais disponíveis, o que representou R$ 22,2 milhões em bônus de assinatura e previsão de investimento total de R$ 320,2 milhões.

Diferente do que ocorre nas Rodadas de Licitação e/ou Concessão, na oferta permanente o ciclo só tem início quando a Comissão Especial de Licitação (CEL) aprova uma declaração de interesse por parte de alguma empresa, acompanhada da garantia de oferta, para um ou mais blocos-áreas.

Aprovadas a declaração de interesse e a garantia de oferta, começa um ciclo de 90 dias até que seja realizada a sessão pública de ofertas. Nesse período, outras empresas têm a oportunidade de se inscrever na disputa.

Além disso, neste período empresas inscritas podem apresentar declaração de interesse, com garantia de oferta, para o setor que deu origem ao ciclo ou qualquer outro setor constante do Edital. Segundo a ANP, este “processo permite que as empresas estudem por mais tempo as áreas selecionadas”.

G1
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O dólar opera em alta nesta quinta-feira (10), com operadores monitorando os desdobramentos das negociações comerciais entre Estados Unidos e China e avaliando as possibilidades de um acordo parcial entre os dois países.

Às 16h, a moeda norte-americana subia 0,54%, vendida a R$ 4,1243.

No dia anterior, o dólar subiu 0,28%, vendida a R$ 4,1023. No mês, o dólar acumula queda de 1,27%, mas no ano há alta de 5,89%.

Cenário externo
Segundo Ricardo Gomes da Silva, superintendente da Correparti Corretora, o mercado estava predisposto a não realizar grandes movimentações na sessão diante das incertezas externas acerca das negociações comerciais EUA-China, destaca a Reuters.

No entanto, "quando a moeda tocou sua máxima, o exportador adotou uma posição forte de venda e promoveu uma redução da alta do dólar", afirmou Silva à Reuters.

Para ele, grande parte do estímulo para este movimento partiu de uma melhora das perspectivas do mercado sobre um possível acordo parcial entre EUA e China, às vésperas de um encontro entre o presidente norte-americano, Donald Trump, e o vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, em Washington.

As conversas estão ocorrendo dias antes das tarifas dos EUA sobre US$ 250 bilhões em mercadorias chinesas subirem de 25% para 30%. Trump disse que o aumento de tarifas entrará em vigor em 15 de outubro, caso nenhum progresso seja feito nas negociações.

Cenário local
Na cena doméstica, investidores se mantêm atentos às declarações de autoridades do governo no Fórum de Investimentos Brasil de 2019.

Nesta sessão, o BC vendeu todos os US$ 525 milhões em moeda spot ofertados, e 10.500 contratos de swap cambial reverso (oferta de 10.500 contratos).

G1
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Um total de 13,539 mil pessoas se inscreveram no concurso da Fundação Desenvolvimento da Criança e Adolescente Alice de Almeida (Fundac), na Paraíba. As inscrições se encerraram no último dia 7 e a prova está prevista para o dia 27 de outubro.

Serão oferecidas 400 vagas para o cargo de agente socioeducativo. Destas, 20 serão destinadas para pessoas com deficiência. O cargo de agente socioeducativo exige ensino médio completo e a validade do concurso vai ser de um ano, podendo ser prorrogado por mais um ano.

O concurso vai ser feito por meio de provas objetivas de conhecimentos gerais e específicos, avaliação de títulos, prova de capacidade física, exame psicotécnico e curso de formação profissional e deve acontecer no dia 27 de outubro. O resultado final deve ser divulgado no dia 19 de agosto de 2020.

A remuneração inicial é de R$ 998, para uma jornada de trabalho de 40 horas semanais. De acordo com o edital, os servidores aprovados vão contar com gratificação de atividades especiais e de risco no valor de R$ 399,20 e auxílio alimentação de R$ 220. O salário final é de R$ 1.617,20, mais 20% de aditivo noturno.

As vagas são para três áreas do estado. A área I, com 277 vagas, contempla as cidades de João Pessoa, Bayeux, Cabedelo, Santa Rita, Mamanguape, Rio Tinto, Sapé, Itabaiana e Guarabira. Na área II, com 88 vagas, estão as cidades de Lagoa Seca, Campina Grande, Alagoa Grande, Bananeiras e Monteiro. E na área III, com 35 vagas, devem se inscrever os interessados em trabalhar nas cidades de Sousa, Santa Luzia, Patos, Piancó, Itaporanga, Conceição, Uiraúna e Cajazeiras.

G1 PB
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