Longas filas de imigrantes venezuelanos se formam nesta quinta-feira (13) na fronteira entre Equador e Colômbia com pessoas que tentam chegar ao Peru antes de o governo peruano aplicar, a partir de sábado, uma exigência de visto aos cidadãos da Venezuela.
Autoridades equatorianas e colombianas afirmaram que o fluxo aumentou nas últimas horas por dois motivos principais:
Diante disso, um comitê interinstitucional do Equador decidiu reabrir o corredor humanitário para Huaquillas, cidade na fronteira com o Peru. Assim, seis ônibus saíram nesta quinta-feira de Rumichaca com mais de 200 venezuelanos.
O diretor de Relações Internacionais e Mobilidade Humana da Prefeitura de Pichincha, Paúl Ramírez, disse à Agência Efe que a prioridade para o transporte era para mulheres sozinhas, grávidas ou mães com crianças. Um outro ônibus foi aberto para homens sozinhos.
Em agosto do ano passado, e diante da necessidade de passaporte para entrar no país vizinho, o Equador já tinha aberto um corredor humanitário com 36 ônibus para levar do norte ao sul centenas de venezuelanos que queriam chegar ao Peru.
Naquela ocasião, mais de mil imigrantes foram transportados, não só desde a passagem de fronteira de Rumichaca, mas também de Sucumbíos.
Os dados mais recentes do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) dão conta de que quase 4 milhões de venezuelanos deixaram o o país desde 2015 e que pelo menos 3,1 milhões ficaram na América Latina.
Considerando apenas o Equador, 1,5 milhão de chegadas foram registradas no mesmo período, 1 milhão delas desde janeiro do ano passado. Estimativas apontam que 300 mil venezuelanos ficaram no seu território.
Filas de até 24 horas
As autoridades migratórias de Rumichaca disseram à Efe que esta semana houve um claro aumento no fluxo de venezuelanos, o que está provocando longas filas de esperas de até 24 horas para poder realizar os trâmites. Carolina Morales precisou esperar exatamente isso para ter seu passaporte carimbado na Colômbia e conseguiu entrar em um dos ônibus da Prefeitura.
"Foi tudo improvisado. Aproveitei a abertura da fronteira e fui. Estou rodando desde sábado", disse à Efe.
O destino final é Lima, onde parte da família já está, e onde espera encontrar um trabalho para ganhar o suficiente para buscar os filhos que ficaram na Venezuela.
Said Marchán também conseguiu embarcar. Ele espera reencontrar a esposa grávida no Peru para poder construir uma vida melhor para o filho.
"Quero regularizar meus documentos no Peru, porque na Venezuela não nos ajudam a tirar passaportes, visto, nada. São só eles. Tudo é dinheiro, e os venezuelanos que morram de fome", lamentou.
Do outro lado da ponte internacional centenas de venezuelanos esperam para seguir viagem para o Peru antes de fecharem a fronteira.
José Olayzola, um senhor que viaja com os netos, é um deles. Ele disse estar "extremamente preocupado" com o que poderia acontecer se não conseguir chegar ao Peru para reencontrar o filho e a nora.
Avô e netos chegaram a Rumichaca ontem de manhã e ainda não conseguiram carimbar o passaporte para atravessar ao Equador. Ele pediu para que o Peru seja "um pouco mais humanitário", porque muita gente deixou a Venezuela "com todas as economias", que podem ser perdias se não conseguirem chegar aos seus destinos.
Golpes e viagens longas
Mesmo com esse cenário, muitos venezuelanos estão se aproveitado da necessidade dos conterrâneos para lucrar com a situação e cobram até US$ 45 (cerca de R$ 170) para supostamente agilizar o processo de visto.
No entanto, muitos se limitam a colocar um carimbo que não serve para passar nos controles migratórios do Equador, o que leva quem pagou pelo serviço a voltar ao ponto de partida e muitas vezes sem as poucas economias que tinha.
Se conseguirem passar para o Equador e entrar em algum ônibus do corredor humanitário, os venezuelanos terão ainda uma saga de mais de 14 horas de viagem até Huaquillas, onde, se chegarem antes do horário limite de sábado, poderão carimbar os documentos rumo ao Peru sem a necessidade de visto humanitário.
EFE
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O ministro da Economia, Paulo Guedes, criticou nesta sexta-feira (14) as mudanças propostas pelo relator do projeto de reforma da Previdência na Câmara dos Deputados e atribuiu as modificações à "pressões corporativas" e ao "lobby de servidores do Legislativo".
"Eu acho que houve um recuo que pode abortar a nova Previdência. O recuo é que pelo menos pressões corporativas e de servidores do Legislativo forçaram o relator a abrir de R$ 30 bi para os servidores do Legislativo que já são favorecidos no sistema normal, então recuaram na regra de transição. E como isso ia ficar feio, recuar só nos servidores, estenderam também para o regime geral", disse o ministro.
O relator da proposta na Câmara, Samuel Moreira (PSDB-SP) apresentou seu parecer à Comissão Especial da casa nesta quinta-feira (13) com economia menor que a prevista pelo governo, retirando alguns dos principais pontos do texto entregue pelo governo como mudanças na aposentadoria rural e no Benefício de Prestação Continuada (BPC). Além disso, ficaram de fora do relatório o regime de capitalização proposto pelo governo, além dos estados e os municípios.
"Eu esperava que cortassem o BPC e o Rural, daí ficava R$ 1 trilhão [de economia no orçamento em dez anos]. Porque com R$ 1 trilhão, eu alertei varias vezes, nós conseguimos lançar a nova Previdência, que é o compromisso com as futuras gerações. Mas aí, na verdade, cortaram R$ 350 bilhões [da proposta original]", enfatizou o ministro.
Guedes não comentou todas as alterações feitas na proposta, mas destacou que "preferimos que estados e municípios fossem incluídos, isso é importante porque eles estão fragilizados financeiramente". Destacou, no entanto, que considera a atitude dos parlamentares contrária à estruturação de uma reforma.
"Eu não vou criticar, eu estou esclarecendo e vou respeitar a decisão do Congresso. Agora, é importante que os deputados, que o relator, se aprovar a reforma do relator, que são R$ 860 bilhões de cortes, [digam que] abortaram a nova Previdência. Mostraram que não há compromisso com as futuras gerações. O compromisso com os servidores públicos do Legislativo parece maior do que das futuras gerações", declarou.
O ministro foi enfático ao afirmar que se a proposta for aprovada com as alterações sugeridas pelo relator, "daqui a 5 ou 6 anos tem outra reforma".
"O que o relator está dizendo é 'abortamos a nova Previdência e gostamos mesmo é da velha Previdência. Cedemos ao lobby dos servidores públicos que eram, justamente, os privilegiados", disparou Guedes.
O ministro conversou com jornalistas ao sair da sede do Consulado-geral da Itália, no Centro do Rio de Janeiro, onde se encontrou com empresários italianos. Somente jornalistas da Itália foram autorizados a acompanhar o evento.
Greve
Questionado sobre a greve realizada nesta sexta em protesto pela reforma da Previdência, o ministro Paulo Guedes ironizou os atos, sugerindo que deveriam ter sido marcados para o fim de semana.
"Protesto eu acho que devia fazer sábado e domingo em vez de engarrafar a cidade para fingir que tem muito movimento“, disse.
G1
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Agências bancárias estão fechadas em diversas cidades do país nesta sexta-feira (14) em razão da paralisação de bancários, que participam das mobilizações contra a reforma da Previdência e cortes da educação.
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) afirma, porém, que os casos de não funcionamento de agências são "pontuais".
Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), "trabalhadores de todas as regiões do país paralisaram as suas atividades e realizam atos durante esta sexta-feira". Não foi informado, porém, uma balanço sobre o número de agências fechadas.
Em São Paulo, houve paralisação nos principais corredores, incluindo Avenida Paulista, Avenida Faria Lima e Centro da capital. "Além das agências, também foram paralisadas as atividades de diversos centros administrativos dos principais bancos, como ITM, do Itaú; Vila Santander; Bradesco Prime e Nova Central, do Bradesco, entre outros", afirmou em nota o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região.
Para os clientes que encontrarem dificuldades de atendimento em agências, a Febraban lembra que existem canais alternativos para realização de operações bancárias à disposição dos clientes.
"Internet banking, mobile banking, além de caixas eletrônicos podem ser utilizados para a maior parte das transações – como pagamento de contas, checagem de saldo e extrato, e transferências, por exemplo. Banco por telefone e correspondente também estão entre as alternativas de atendimento", informou a Febraban.
G1
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Os casais decidiram este ano comprar mais pela internet do que nas lojas físicas para presentear no Dia dos Namorados. Enquanto no comércio eletrônico as vendas aumentaram 24% em relação ao ano passado, no varejo físico houve queda de 2,9%, maior retração em dois anos.
Levantamento da Ebit|Nielsen, empresa de mensuração e análise de dados do comércio eletrônico brasileiro, mostra que, após um Dia Namorados fortemente impactado pela greve dos caminhoneiros em 2018, neste ano o comércio eletrônico faturou R$ 2,2 bilhões, crescimento nominal de 24% em relação ao mesmo período do ano passado (28 de maio a 11 de junho).
Embora o tíquete médio tenha sofrido uma variação negativa de 17%, com valor de R$ 384, o número de pedidos cresceu 50% em relação ao ano passado, com 5,7 milhões de pedidos.
As categorias que mais tiveram pedidos foram Perfumaria & Cosméticos (19,9%), Moda & Acessórios (18,2%), Casa & Decoração (10,3%), Eletrodomésticos (9,4%), Informática (5,9%), Telefonia & Celulares (4,8%), Esporte & Lazer (4,1%), Alimentos & Bebidas (3,8%), Eletrônicos (3,2%) e Livros (3,1%).
O estudo também mostra que, no início do mês de junho, as intenções de compra para o Dia dos Namorados estavam menor que no ano passado. Às vésperas da comemoração, no entanto, a porcentagem de compras com finalidade de presentear na data foi maior que em 2018.
Pior desempenho em dois anos
No varejo físico, levantamento do Serasa Experian revela que houve queda de 2,9% nas vendas durante a semana do Dia dos Namorados, de 6 a 12 de junho, quando comparada com o mesmo período do ano anterior.
Foi a maior queda ocorrida em comparação aos últimos dois anos.
O indicador também apresentou uma redução de 2,6% durante o final de semana que antecede a data (7 a 9 de junho) em todo o país.
Na cidade de São Paulo, as comercializações durante a semana do Dia dos Namorados, considerada a terceira data mais relevante do comércio brasileiro, diminuíram 6,3% em comparação com o ano anterior. Durante o final de semana, o indicador recuou 8,2% na capital paulista.
Os economistas da Serasa Experian avaliam que o comportamento segue o mesmo padrão já observado durante a data comemorativa do Dia das Mães deste ano, que teve queda de 1,4% em relação ao mesmo período no ano passado. O resultado negativo é influenciado pela inflação acumulada dos últimos três anos, pelas taxas de desemprego e, também, a retração de confiança do consumidor.
G1
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O dólar opera em alta nesta sexta-feira (14), com dados fortes dos Estados Unidos concentrando atenções e com investidores monitorando os próximos passos da tramitação da reforma da Previdência em dia marcado por protestos contra as mudanças e também cortes do governo na educação ao redor do país.
Às 14h20, a moeda norte-americana subia 1,12%, vendida a R$ 3,8969. Na máxima da sessão até o momento chegou a R$ 3,9135.
Cenário externo
Investidores monitoravam o noticiário externo após dados mostrarem que a produção manufatureira dos Estados Unidos avançou em maio, no primeiro ganho mensal neste ano, além de um aumento nas vendas no varejo dos EUA.
Os dados trazem alívio às preocupações de que a economia norte-americana está desacelerando sob pressão do cenário global.
Com os dados desta sexta-feira, crescem as expectativas pela reunião do Federal Reserve na próxima semana, para a qual agentes financeiros globais já montam posições em que é esperado que o banco central norte-americano dê indicações sobre o que fará com os juros dos EUA.
No entanto, permanece a cautela ligada à disputa comercial norte-americana com a China e, mais notadamente, com o novo conflito geopolítico com o Irã, o que impulsionou os preços do petróleo.
Cenário local
Internamente, o pregão também mostra algum movimento de correção e de proteção usual por parte de investidores antes do fim de semana.
"Aqui há movimento de correção técnica pelo fim de semana. Nada acentuado demais, porque o nosso ambiente local está mais ou menos tranquilo, em função de relatório da Previdência", explicou à Reuters o superintendente da Correparti Corretora, Ricardo Gomes da Silva.
Após apresentação do parecer do relator na comissão especial na véspera, o mercado se volta agora para os próximos passos da tramitação da reforma.
O impacto fiscal total da reforma da Previdência deve ficar em torno de R$ 1,13 trilhão, mas o parecer do relator Samuel Moreira (PSDB-SP) ainda não tem uma data para ser votado pela comissão especial da Câmara dos Deputados.
Além da boa recepção do impacto fiscal, o otimismo vem também do entendimento de que, retirados pontos que vinham sendo questionados pela oposição, aumentam as chances de que o texto seja aprovado com rapidez e sem obstruções.
"Com a oposição conseguindo algumas de suas reivindicações, o termômetro de aprovação da PEC na Câmara começa a ficar cada vez mais 'animador'", avaliaram economistas da corretora H.Commcor, em nota.
O BC realiza nesta sessão leilão de até 5,05 mil swaps cambiais tradicionais, correspondentes à venda futura de dólares, para rolagem do vencimento de julho, no total de US$ 10,089 bilhões.
Na véspera, o dólar fechou em baixa de 0,32%, a R$ 3,8538, acumulando queda de 0,61% na parcial da semana. No mês, tem queda de 1,81%. No acumulado no ano, o recuo é de 0,53% ante o real.
G1
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Um homem morreu e outras duas pessoas ficaram feridas após um acidente na BR-230, entre a cidade de Marizópolis e o distrito de São Gonçalo, em Sousa, no Sertão paraibano. De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o homem morreu após ser atropelado por uma motocicleta. Os dois ocupantes do veículo ficaram feridos.
Conforme a assessoria da PRF, o acidente aconteceu por volta das 4h30. O homem atropelado não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no local. Já os dois ocupantes da moto foram socorridos por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para o Hospital Regional de Sousa.
A polícia militar esteve no local, isolando a área do acidente até a chegada da perícia, que encaminhou o corpo da vítima para o Núcleo de Medicina e Odontologia Legal (Numol) de Patos.
Até as 12h desta sexta-feira (14), o hospital não havia divulgado o estado de saúde dos ocupantes da moto que ficaram feridos após o acidente.
G1 PB
Portal Santo André em Foco
Uma operação da Polícia Federal foi deflagrada na manhã desta sexta-feira (14) em Alcantil, no Agreste da Paraíba. De acordo com a PF, a Operação "Cerco" tem objetivo de combater um possível crime de desvio de verbas públicas destinados a obras do município. Ao todo, seis mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas residências dos investigados.
Conforme a PF, a operação tem como base uma investigação instaurada para apurar a possível ocorrência de desvio de verbas públicas por uma associação criminosa, formada por empresas de fachadas e servidores públicos do município entre os anos de 2012 e 2016.
As investigações revelaram que empresas de fachada eram utilizadas para fraudar licitações de obras públicas e os recursos que deveriam ser empregados eram desviados e repartidos entre servidores públicos, empresários e ex-detentor de mandato político, sendo as obras executadas com pessoal e maquinário público.
A operação contou com a participação de 22 policiais federais. Os mandados de prisão foram cumpridos em residências na cidade e na zona rural do município. As ordens judiciais foram expedidas pela 4ª Vara Federal Subseção Judiciária de Campina Grande.
G1 PB
Portal Santo André em Foco
Um incêndio foi registrado em um galpão na cidade de Camalaú, no Cariri do estado, na tarde desta quinta-feira (13). Segundo o Corpo de Bombeiros, o espaço pertence a uma rede de lojas de eletrodomésticos e os próprios moradores apagaram as chamas. Ninguém ficou ferido.
De acordo com com o proprietário Ronaldo Chaves, o galpão, que já serviu de fábrica de sofás, atualmente funcionava como garagem e apenas um carro estava no local no momento do incêndio. Por causa da força das chamas, o teto do prédio desabou.
O Corpo de Bombeiros informou que não chegou a ir a Camalaú. Os moradores ligaram avisando que controlaram as chamas utilizando água de um carro-pipa. Ainda não há confirmação do que teria causado o incêndio.
G1 PB
Portal Santo André em Foco
Protestos estão bloqueando algumas ruas na cidade de João Pessoa, desde o início da manhã desta sexta-feira (14). Os manifestantes protestam contra a reforma da Previdência e outras ações do governo federal.
A saída do bairro dos Bancários, com sentido para o Centro de João Pessoa está fechada desde 4h. Manifestantes queimaram pneus e bloquearam a via. Os motoristas foram orientados pelo Corpo de Bombeiros e Polícia Militar a seguir pela contra-mão e continuar o trajeto. O bloqueio foi desfeito por volta das 9h10.
No bairro de Oitizeiro, manifestantes também se concentraram nesta sexta-feira com bloqueio no sentido para o Centro da capital. Pneus foram queimados e grupo se reuniu com faixas de protesto. Na BR-101, o trânsito ficou lento e difícil de transitar nas primeiras horas desta sexta-feira. Quem seguia para Cruz das Armas precisou pegar a BR-230 e entrar no bairro Jardim Veneza. O bloqueio foi desfeito por volta das 9h50.
Na Avenida Liberdade, em Bayeux, na Grande João Pessoa, manifestantes bloquearam os dois sentidos da via. O local é a principal ligação entre Bayeux e a capital. Como desvio, alguns motoristas estão usando a ponte Sanhauá, já que a ponte do Baralho está bloqueada. No acesso da parte de baixo, por uma pequena ladeira, um carro foi colocado para impedir a passagem também nesse desvio.
A saída do bairro do Varadouro, com direção para o Acesso Oeste e Terminal de Integração de João Pessoa, também foi bloqueado pelo pelos manifestantes por volta das 8h40, que queimaram pneus e fecharam a via.
Campina Grande
Em Campina Grande, funcionários de uma empresa de telemarketing foram impedidos de entrar. Manifestantes bloquearam a entrada do local, no início da manhã desta sexta-feira, no bairro do Cruzeiro. Um policial militar foi flagrado dando um tapa na cara de um estudante que participava do protesto.
O comando do 2º Batalhão da Polícia Militar informou que está analisando o caso. Em nota, a PM informou que um dos manifestantes estava mais exaltado e entrou em discussão com um dos policiais."O policial que aparece nas imagens em discussão com o manifestante foi chamado para apresentar detalhes do fato. As imagens serão analisadas, bem como outras que chegarem, e o caso será objeto de uma apuração mais detalhada por parte da corporação", disse a nota.
Patos
Na cidade de Patos, a cerca de 316 km de João Pessoa, a manifestação começou por volta das 9h. A concentração foi na Praça Edivaldo Mota às 8h. Em seguida, com cartazes e faixas, os manifestantes saíram em caminhada. Participaram do evento servidores públicos municipais, servidores das instituições de ensino superior da cidade, universitários e integrantes de movimentos sociais.
Cajazeiras
Em Cajazeiras, também no Sertão paraibano, o protesto começou por volta das 8h. A concentração foi na praça Coração de Jesus. Os manifestantes realizaram uma panfletagem e depois seguiram em caminhada na região central da cidade. A manifestação acabou por volta das 11h45. A maioria dos manifestantes eram contra a Reforma da Previdência.
Ônibus com pouca circulação
De acordo com o Sindicato das Empresas de Transportes Coletivos Urbanos de João Pessoa (Sintur-JP), a frota de ônibus na capital foi absolutamente comprometida com bloqueio nas garagens dos ônibus no início desta sexta-feira. "Praticamente não há ônibus circulando", informou Isaac Moreira, presidente do Sindicato. Alguns ônibus conseguiram circular, mas apenas no início da manhã. Depois, foram impedidos. Os bloqueios foram liberados por volta das 10h50. A programação para essa sexta é de que 75% da frota operante circule na capital.
Em Campina Grande, os ônibus começaram a sexta-feira circulando normalmente. No entanto, por volta das 9h50, 100% da frota foi paralisada no percurso, devido aos protestos na cidades. Segundo a Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos (STTP), alguns trechos ficarão sem cobertura de ônibus.
Funcionamento das escolas e universidades
Outras categorias aderiram às paralisações
G1 PB
Portal Santo André em Foco
Em 30 horas, João Pessoa ultrapassou o esperado de chuva para o mês de junho. De acordo com o coordenador da Defesa Civil Municipal, Noé Estrela, entre a noite de quarta-feira (12) e a noite da quinta-feira (14), choveu 352 milímetros na capital, o que corresponde a 116% de contribuição para o estimado para o período.
Ainda na manhã desta quinta, um alerta de perigo alto para chuvas de intensidade moderada a forte em João Pessoa foi emitido pela Defesa Civil Nacional. Os bairros que mais registraram chuvas foram os do Altiplano, Tambauzinho e Manaíra.
Ocorrências
Pelo alto volume das chuvas, os alagamentos são inevitáveis e, por isso, muitos trechos da cidades ficaram alagados. O muro de um colégio caiu, em um cruzamento da avenida Epitácio Pessoa com a rua Manoel dos Anjos, em João Pessoa, durante a madrugada da quinta. O barro cedeu e atingiu parte da avenida, mas não chegou a interditar o trânsito no local.
Parte do asfalto da BR-230 cedeu no KM-39, no sentido João Pessoa - Campina Grande, por volta das 11h. No Centro, foi registrado o deslizamento de uma barreira situada na Via São Miguel, segundo a Secretaria Executiva de Mobilidade Urbana (Semob-JP).
Um poste de alta tensão caiu devido as chuvas no bairro do Treze de Maio, zona norte de João Pessoa. Segundo moradores, no momento da queda, houve oscilação de energia na área. De acordo com a assessoria, a Energisa foi até o local com uma equipe para isolar a área e substituí-lo.
Na BR-230, no trecho de saída da Pedro II, com sentido ao município de Cabedelo, houve o deslizamento da barreira que fica na encosta da rodovia, no bairro do Castelo Branco. Por isso, o trânsito foi bloqueado no local. Seis famílias que moram em cima da barreira devem ser retiradas do local.
Moradores da comunidade São Rafael, em João Pessoa, tiveram as casas invadidas pela água da chuva, que fez transbordar o rio que fica perto da comunidade. O acumulo de água atingiu, pelo menos, 60 famílias e mais de três mil moradores, de acordo com o presidente da Associação dos Moradores, Edvaldo.
A ladeira do bairro Castelo Branco também ficou bastante alagada. O Rio Jaguaribe transbordou devido as fortes chuvas e tomou conta da pista.
Ação do Corpo de Bombeiros
Durante toda a quinta-feira e madrugada desta sexta-feira, bombeiros militares estiveram empenhados no resgate de vítimas que estavam ilhadas nas próprias casas por conta das chuvas chuvas. As guarnições atuaram em diversas áreas de João Pessoa que se encontravam na mesma situação, como no Bairro São José, Comunidade São Rafael e Miramar.
Até a manhã desta sexta-feira, 50 pessoas foram resgatadas ou afastadas de local de perigo iminente. Desse total, foram onze crianças, oito idosos, um adolescente recém-cirurgiado e outro "acamado".
G1 PB
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