Novembro 25, 2024
Arimatea

Arimatea

ÁRIES

No setor profissional, organização é a palavra-chave para aumentar sua produtividade. Se estiver sem emprego, elabore um novo currículo. Romance cheio de cumplicidade e desejo.

TOURO

Se busca emprego, conte com a indicação de um colega. Seu humor estará estável, favorecendo bons momentos em casa e com amigos. Se estiver só, pode conhecer alguém bem comunicativo.

GÊMEOS

O grande volume de trabalho poderá minar sua energia. Espere oportunidades se atua na área comercial. Saúde delicada: cuide-se. Conquista agitada, mas selecione bem a quem dará seu coração.

CÂNCER

Atividades em parceria no serviço poderão gerar confrontos de opiniões. Pode fazer planos para comprar um imóvel ou reformar sua casa. Uma paixão que considerava superada deverá ressurgir.

LEÃO

Mudanças à vista no setor profissional. Na saúde, convém cuidar melhor de dentes e ossos. Na paquera, poderá conhecer alguém muito mandão e dono da verdade.

VIRGEM

Dia favorável para tarefas administrativas ou estudos voltados para provas e concursos. Terá sorte em negociações. Poderá conhecer alguém de longe, que despertará sua admiração.

LIBRA

Astral positivo para resolver pepinos no emprego, sobretudo se lida com saúde ou entretenimento. Dia excelente para negociar dívidas. Se estiver só, peça dicas a um parente que costuma fazer papel de cupido.

ESCORPIÃO

No emprego, divida mais os afazeres com os colegas! Grana que emprestou e julgava perdida poderá retornar ao seu bolso. Avalie se compensa começar um namoro apenas para não ficar só.

SAGITÁRIO

Ambiente um pouco tenso no seu serviço. Você deverá ficar sabendo de assuntos sigilosos: não passe adiante as informações. Na vida amorosa, deve ter atenção para não causar ciúme e mágoa.

CAPRICÓRNIO

O fato de ter experiência comprovada e muita prática poderá te colocar em evidência no trabalho. Na paquera, repense a forma como age se quiser começar um novo relacionamento.

AQUÁRIO

Sua atuação no emprego será reconhecida e elogiada. Que tal pedir um aumento? Se estiver lidando com projeto pessoal ou profissional, deixe as emoções de lado. Na paquera, seja discreto(a).

PEIXES

Não dê ouvidos a intrigas no seu serviço, principalmente vindas de mulheres. Apenas faça seu melhor! Nos trajetos do dia a dia, poderá conhecer uma pessoa atraente e elegante.

João Bidu 
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Agradecer

Quando agradece, você demonstra seu valor a quem o favoreceu.
Também existem outras formas de demonstrar gratidão, como, por exemplo, fazer uma ação concreta, para ajudar alguém necessitado.
Para realçar esse fato, está a parábola dos leprosos.
Embora tenham sido dez os curados por Jesus, somente um se lembrou de voltar e demonstrar seu reconhecimento.
Na Carta de São Paulo aos Efésios, ele se sentiu profundamente tocado por Deus; de seu coração, brotou este belo hino de ação de graças: “Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos abençoou com toda bênção espiritual nos céus, em Cristo” (Ef 1,3).

Meditação:
Neste dia, entoe o belo cântico de ação de graças de Paulo aos Efésios (Ef 1,1-14).

Confirmação:
“Prostrou-se aos pés de Jesus e lhe agradeceu. E este era um samaritano” (Lc 17,16).

Rosemary de Ross

Pesquisa: Arimatéa Porto
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Fatos Históricos

763 a.C. — Assírios registram um eclipse solar que mais tarde é usado para corrigir a cronologia da história da Mesopotâmia.
1215 — João da Inglaterra coloca seu selo na Magna Carta.
1219 — Cruzadas do Norte: a vitória dinamarquesa na Batalha de Lindanisse (atual Tallinn) cria a Estônia dinamarquesa.
1246 — Com a morte de Frederico II da Áustria, termina a dinastia de Babemberga na Áustria.
1389 — Batalha do Kosovo: o Império Otomano derrota sérvios e bósnios.
1502 — Cristóvão Colombo desembarca na ilha de Martinica durante sua quarta e última viagem à América.
1520 — Papa Leão X ameaça excomungar Martinho Lutero através da bula papal Exsurge Domine.
1752 — Benjamin Franklin prova que o raio é eletricidade (data tradicional, a data exata é desconhecida).
1844 — Charles Goodyear recebe a patente da vulcanização, um processo para fortalecer a borracha.
1846 — Tratado de Oregon estabelece o paralelo 49 N como a fronteira entre os Estados Unidos e o Canadá entre as Montanhas Rochosas e o Estreito de Juan de Fuca.
1859 — Guerra do Porco: a ambiguidade no Tratado de Oregon leva à "Disputa do Limite do Noroeste" entre os Estados Unidos e os colonos britânicos/canadenses.
1888 — O príncipe herdeiro Guilherme se torna o Kaiser Guilherme II; ele será o último imperador do Império Alemão. Devido à morte de seus antecessores, Guilherme I e Frederico III, 1888 é conhecido como o Ano dos três imperadores.
1904 — Um incêndio a bordo do barco a vapor SS General Slocum no rio East, cidade de Nova Iorque, mata 1.000 pessoas.
1919 — John Alcock e Arthur Brown completam o primeiro voo transatlântico sem escalas quando chegam a Clifden, Condado de Galway, na Irlanda.
1920 — Um novo tratado de fronteira entre a Alemanha e a Dinamarca cede o norte de Schleswig à Dinamarca.
1934 — Criação do Parque Nacional das Grandes Montanhas Fumegantes nos Estados Unidos.
1936 — Primeiro voo do bombardeiro Vickers Wellington.
1944 — Segunda Guerra Mundial: Batalha de Saipan: os Estados Unidos invadem Saipan ocupada pelos japoneses.
1954 — União das Associações Europeias de Futebol (UEFA) é formada na Basileia, Suíça.
1962 — Acre é elevado à categoria de estado do Brasil.
1969 — Entra no ar, em São Paulo a TV Cultura.
1972 — Ulrike Meinhof, cofundadora da Fração do Exército Vermelho, é capturada pela polícia em Langenhagen.
1977 — Primeiras eleições democráticas em Espanha após o franquismo.
1991 — Nas Filipinas, o Monte Pinatubo entra em erupção na segunda maior erupção vulcânica do século XX, matando mais de 800 pessoas.
1994 — Israel e Vaticano estabelecem relações diplomáticas.
2001 — Líderes da República Popular da China, Rússia, Cazaquistão, Quirguistão, Tajiquistão e Uzbequistão formam a Organização para Cooperação de Xangai.

Wikipédia
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Santo Eliseu

Profeta (+ 790 a.C.)

Com um gesto simbólico, Elias consagrou Eliseu profeta e seu sucessor: “Elias andou à procura de Eliseu e o encontrou arando... Jogou-lhe nas costas o próprio manto. Então, Eliseu, abandonando os bois, correu em direção a Elias”. Por seis anos segui-o como discípulo devotado, herdando-lhe à morte a virtude carismática.

Antes da misteriosa despedida, quando Elias desapareceu sobre um carro de fogo, o mestre perguntou ao discípulo:”Que coisa queres, antes que eu parta da terra?”. Eliseu não se contentava com os “dois terços”. Porção que cabia ao primogênito:”Peço-te”, respondeu, “que habite em mim o dobro do teu espírito”.

O continuador da obra de Elias era um rico proprietário, originário de Abel-Meula. Seu nome tem um significado de bom augúrio: elisá quer dizer, com efeito, “Deus salva”, bem afinado com a natureza de sua missão, desenvolvida sob quatro reis de Israel, Jorão, Jeú, Joacaz e Joás, de 853 a 783 a.C.

Eliseu acompanha o exército de Jorão, encorajando o rei num momento difícil; assegura a chuva depois da canícula e a vitória; desvenda a emboscada do rei de Damasco. Depois, seguem-se as várias salvações do rei e de seu exército e multiplicam-se os prodígios efetuados pelo mais taumatúrgico dos profetas: com o manto de Elias divide as águas do Jordão; multiplica o óleo de uma viúva pobre; multiplica 20 pães para saciar a fome de uma centena de pessoas; cura da lepra Naamã, o valoroso general do rei de Damasco.

Sua ação taumatúrgica prossegue mesmo depois da morte, quando um morto ressuscita ao simples contato com as relíquias do santo profeta – sepultado, como diz são Jerônimo, na Samaria. A festa desse santo, venerado sobretudo no Oriente, é celebrada liturgicamente na Ordem do Carmo.

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A Câmara dos Deputados fez sessão de debates no Plenário nesta sexta-feira (14), o que permitiu a contagem do prazo do pedido de vista (mais tempo para análise) do parecer da reforma da Previdência. O prazo de vista deve ser concluído se os deputados fizerem nova sessão na segunda-feira (17). Com isso, a proposta pode começar a ser discutida na Comissão Especial na próxima terça-feira (18).

Lideranças do Governo trabalharam para garantir a presença mínima de deputados para realizar a sessão, numa sexta-feira, quando geralmente não há número suficiente para abrir os trabalhos. A sessão começou pouco antes das 09h30, com 52 deputados de 19 partidos. Destes 52 deputados, 13 eram do PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro.

Logo no início da sessão, o plenário contava com o líder do Governo na Câmara, Major Vítor Hugo; o vice-líder do Governo, Darcisio Perondi (MDB-RS); o presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Felipe Francischini (PSL-PR) e a vice-presidente do colegiado, Bia Kicis (PSL-DF). Os deputados se revezaram em discursos no Plenário, comemorando o feito, que classificaram como “histórico”.

“É uma sessão muito importante para nós, porque vai adiantar o processo. Vamos iniciar, na semana que vem, mais rapidamente, o processo de discussão da construção de uma nova Previdência para o País”, afirmou o líder do Governo na Câmara, Major Vítor Hugo.

Segundo o deputado, a última sessão ocorrida numa sexta-feira foi em 10 de novembro de 2017, quando o então governo do presidente Michel Temer buscava garantir o quórum para fazer avançar a reforma da Previdência apresentada naquela gestão.

O parecer da reforma da Previdência foi apresentado ontem, e precisa passar por votação na Comissão Especial e no Plenário – nesta instância, deve passar por duas votações, e obter, em cada uma, pelo menos 308 votos.

G1
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O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse ao blog nesta sexta-feira (14) acreditar que será mais fácil incluir novamente estados e municípios no texto da reforma da Previdência durante o debate no plenário da Casa.

Ele disse que vai trabalhar junto aos governadores para garantir esta articulação, mas defende que a reinclusão dos estados no texto só ocorra após garantia dos votos dos deputados de cada estado.

"Tenho acordo dos líderes para trazer os governadores para o texto, pode ser na comissão ainda, mas é mais fácil no plenário, por emendas", disse o presidente da Câmara.

Maia afirmou também que acredita na votação da reforma em plenário ainda no primeiro semestre deste ano. Segundo ele, há ambiente para a votação, mas faltam os votos.

"Acho que precisa votar logo, que diferença faz votar na primeira quinzena de julho ou na de agosto? Se tiver voto, vota logo e vamos mudar de assunto, vamos para a reforma tributária", disse ele.

Nesta quinta-feira (13), o relator da reforma, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), apresentou, em comissão especial na Câmara, parecer sobre a proposta enviada ao Congresso pelo governo federal em fevereiro.

O relatório de Samuel Moreira modifica alguns dos principais pontos da matéria. No parecer do relator, foram retirados alguns pontos, como mudanças na aposentadoria rural, no Benefício de Prestação Continuada (BPC) e a criação do regime de capitalização. Além disso, ficaram de fora do relatório estados e municípios.

G1
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A presidência do Senado divulgou nota nesta quinta-feira (13) na qual diz respeitar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que permitiu a criminalização da homofobia e da transfobia. O documento, no entanto, diz que o Parlamento “não pode aceitar a interpretação de que é omisso”.

A nota foi divulgada pela assessoria do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).

Mais cedo, nesta quinta, o STF concluiu julgamento e, por 8 votos a 3, permitiu a criminalização de atos preconceituosos contra homossexuais e transexuais, enquadrando-os no crime de racismo.

De acordo com a decisão da Corte:

  • "praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito" em razão da orientação sexual da pessoa poderá ser considerado crime;
  • a pena será de um a três anos, além de multa;
  • se houver divulgação ampla de ato homofóbico em meios de comunicação, como publicação em rede social, a pena será de dois a cinco anos, além de multa;
  • a aplicação da pena de racismo valerá até o Congresso Nacional aprovar uma lei sobre o tema.

Durante o julgamento, Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli afirmaram que o Congresso foi “omisso” por não ter aprovado uma lei sobre o tema.

“A Constituição Federal assegura ao Congresso Nacional a atribuição de legislar. O Parlamento respeita a decisão do Poder Judiciário na sua independência e autoridade para dirimir conflitos constitucionais, mas não pode aceitar a interpretação de que é omisso, uma vez que se guia pela devido respeito à democracia e à pluralidade de opiniões, representadas nos diferentes parlamentares eleitos pelo povo”, diz trecho da nota do Senado.

A presidência do Senado também diz que, em maio, a Casa encaminhou um parecer ao Supremo no qual informou que os senadores analisaram, recentemente, duas propostas que tratam de proteção a homossexuais e indivíduos transgênero identificados com o sexo feminino.

Um desses projetos foi aprovado, em primeiro turno, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e prevê punições para a discriminação ou preconceito por sexo, orientação sexual e identidade de gênero. O texto, que criminaliza a homofobia, promove alterações na legislação que trata dos crimes resultantes de preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.

O projeto isenta de punição quem impedir ou restringir ‘manifestação razoável de afetividade’ em templos religiosos.

A proposta ainda terá de passar por nova votação na comissão e, se for aprovada, seguirá para análise dos deputados.

O outro projeto citado na nota do Senado amplia o alcance da Lei Maria da Penha para proteger também transexuais e pessoas transgênero. O projeto ainda precisa ser analisado pelo plenário da Casa. Se for aprovado, também seguirá para votação na Câmara.

“O Parlamento brasileiro é ciente da sua competência constitucional de legislar assim como tem responsabilidade com o povo brasileiro para tomar as decisões com cautela, ouvindo e dialogando com todos os setores envolvidos. Sabe-se que é preciso defender as minorias, mas o cuidado do legislador também objetiva não provocar um movimento tal que resulte em ação contrária ao que se busca”, diz outro trecho da nota do Senado.

A proposta que criminaliza a homofobia citada na nota do Senado foi apresentada neste ano pelo senador Weverton Rocha (PDT-MA). A outra proposta citada no documento, a que altera a Lei Maria da Penha, foi apresentada em 2017 pelo ex-senador Jorge Viana (PT-AC).

A criminalização da homofobia, no entanto, já tramita no Congresso há mais tempo. Um projeto de lei da Câmara, com esse teor, chegou ao Senado em 2006, mas acabou arquivado. O texto, de autoria da ex-deputada Iara Bernardi (PT-SP), começou a tramitar na Câmara em 2001.

Íntegra da nota
Leia abaixo a íntegra da nota

Nota pública

O Parlamento brasileiro é ciente da sua competência constitucional de legislar assim como tem responsabilidade com o povo brasileiro para tomar as decisões com cautela, ouvindo e dialogando com todos os setores envolvidos. Sabe-se que é preciso defender as minorias, mas o cuidado do legislador também objetiva não provocar um movimento tal que resulte em ação contrária ao que se busca.

O próprio Supremo Tribunal Federal reconheceu, durante o julgamento das ações que questionam a falta de regramento que puna, criminalmente, a homofobia e a transfobia, o quão tumultuado tem sido todo o processo.

Além disso, vale ressaltar que, no último mês de maio, o Senado Federal encaminhou parecer ao STF em que informou a aprovação, na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, do Projeto de Lei (PL) 672/2019, que inclui, na Lei de Racismo, a discriminação por orientação sexual ou de identidade de gênero. O projeto está pendente apenas de votação de turno suplementar em decisão terminativa.

Ainda foi comunicado ao Supremo a aprovação, na CCJ, do Projeto de Lei do Senado (PLS) 191/2017, que inclui indivíduos transgêneros identificados com o sexo feminino na rede de proteção da Lei Maria da Penha. O texto está pronto para deliberação no Plenário.

Diante do exposto, ressalta-se que a Constituição Federal assegura ao Congresso Nacional a atribuição de legislar. O Parlamento respeita a decisão do Poder Judiciário na sua independência e autoridade para dirimir conflitos constitucionais, mas não pode aceitar a interpretação de que é omisso, uma vez que se guia pela devido respeito à democracia e à pluralidade de opiniões, representadas nos diferentes parlamentares eleitos pelo povo.

Assessoria de Imprensa

Presidência do Senado Federal

G1
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O ministro da Justiça, Sergio Moro , declarou que não vai se afastar do cargo, após a divulgação de conversas atribuídas a ele, quando era juiz federal, e ao procurador da Lava-Jato Deltan Dallagnol , publicadas pelo site de notícias "The Intercept Brasil" no domingo. Em entrevista ao jornal "O Estado de S. Paulo", na noite desta quinta-feira, Moro negou a existência de um "conluio" com a força-tarefa da operação e afirmou que não há risco de ser anulado o processo do tríplex do Guarujá (SP), no qual o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi condenado em segunda instância.

"Eu me afastaria (do cargo de ministro) se houvesse uma situação que levasse à conclusão de que tenha havido um comportamento impróprio da minha parte. Acho que é o contrário. Agora estou em uma outra situação, estou como ministro da Justiça, não mais como juiz, mas tudo o que eu fiz naquele período foi resultado de um trabalho difícil. E nós sempre agimos ali estritamente conforme a lei. Qualquer situação, despido o sensacionalismo, está dentro da legalidade. Conversar com procuradores, conversar com advogados, isso é absolutamente normal", afirmou o ministro ao jornal.

Na manhã desta sexta-feira, Moro comentou a entrevista no Twitter e reforçou sua visão de que agiu dentro da legalidade.

"Para o site aliado a hackers criminosos: 'Publiquem tudo se quiserem'. Agi dentro da legalidade. Não vou pedir desculpas por ter cumprido o meu dever e ter aplicado a lei contra a corrupção e o crime organizado", destacou o ministro na rede social.

Ao "Estado de S. Paulo", Moro ressaltou que foi vítima de um "ataque criminoso" de hackers e disse que não pode reconhecer a autenticidade das mensagens. Também afirmou que, durante a invasão, não foi possível acessar o conteúdo de seu Telegram, aplicativo em que os diálogos ocorreram, segundo o "Intercept".

"Eu fico numa situação delicada porque eu não posso reconhecer a autenticidade dessas mensagens, porque é assim, em vez de eles apresentarem tudo, e que a gente possa verificar a integridade desse material, eles (o site "The Intecept Brasil") estão com essa ideia de apresentar paulatinamente. E eu não excluo a possibilidade de serem inseridos trechos modificados, porque eles não se dignaram nem sequer a apresentar o material a autoridades independentes para verificação", disse Moro.

O ministro sugeriu que os diálogos sejam entregues a uma autoridade independente, como Supremo Tribunal Federal (STF), e declarou que algumas conversas lhe causam "bastante estranheza".

"Não tenho memória de tudo. Vejo algumas coisas que podem ter sido coisas que eu tenha dito. Agora podem ter inserções maliciosas. Então fica muito complicado. Até porque, como eu disse, se os fatos são tão graves como eles dizem que são, até agora não vislumbrei essa gravidade, o que eles deveria fazer: pegar o material que receberam na forma original, não sei se é papel ou se é meio eletrônico, e apresentar para uma autoridade independente. Se não querem apresentar à Polícia Federal, apresenta no Supremo Tribunal Federal. Aí vai se poder verificar a integridade daquele material, exatamente o que eles têm, para que se possa debater esse conteúdo. Agora, do contrário, eu fico impossibilitado de fazer afirmações porque eu não tenho o material e, por outro lado, eu reconheço a autenticidade de uma coisa e amanhã aparece outra adulterada. Alguns diálogos, algumas mensagens lá me causam bastante estranheza", afirmou.

'Receber demanda acontece o tempo todo'
Moro disse ainda que recebia procuradores, mas também advogados de defesa, e reafirmou que as conversas são "comuns" no Judiciário.

"É normal trocar informação, claro, dentro da licitude. Mas, assim, o que tem que se entender é que esses aplicativos de mensagens, eles apenas aceleram a comunicação. Isso do juiz receber procuradores, delegados, conversar com delegado, juiz receber advogados, receber demanda de advogados, acontece o tempo todo. Às vezes chegava lá o Ministério Público: “Ah, vou pedir a prisão preventiva do fulano X”. Às vezes, o juiz tem uma análise lá e fala: “Ó, precisa de prova robusta para pedir a prisão preventiva”. Assim como o advogado chega lá e diz: “Vou pedir a revogação da prisão preventiva do meu cliente”. Às vezes o juiz fala: “Olha, o seu cliente está em uma situação difícil para demonstrar a correção do comportamento do cliente, afastar essa suspeita”. Essa interlocução é muito comum. Sei que tem outros países que têm práticas mais restritas, mas a tradição jurídica brasileira não impede o contato pessoal e essas conversas entre juízes, advogados, delegados e procuradores".

O ministro também foi questionado sobre a divulgação de conversas telefônicas entre o ex-presidente Lula e a ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016. O tema foi discutido em uma conversa com Dallagnol, segundo o site "Intercept".

O Globo
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A decisão de comparecer ao lado do ministro Sergio Moro (Justiça) no jogo do Flamengo contra o CSA no estádio Mané Garrincha, em Brasília, e a uma cerimônia militar são provas de apoio ao ex-juiz, declarou nesta quinta (13) o presidente Jair Bolsonaro a uma plateia de evangélicos.

Na noite desta quinta, Bolsonaro discursou durante 12 minutos em evento em comemoração pelos 108 anos da Assembleia de Deus no Brasil, em Belém.

Foi tempo suficiente para que reiterasse apoio a Moro, defendesse novamente a presença de um ministro evangélico no STF (Supremo Tribunal Federal) e reproduzisse um episódio de sua campanha, quando foi flagrado, durante debate, com as palavras Deus, Família e Brasil escritas em uma mão.

A um templo lotado de fiéis —a capacidade é de cerca de 20 mil pessoas—, Bolsonaro afirmou que escolheu o melhor time de ministros possível, “elogiado até pela oposição.” Neste momento, o público puxou o coro “Moro, Moro”.

O presidente lembrou que Moro abriu mão de 22 anos de magistratura para poder assumir o cargo no Ministério da Justiça e mencionou a troca de mensagens entre Moro e o procurador da República Deltan Dallagnol, reveladas pelo site The Intercept Brasil.

O capitão reformado reconheceu que acusações pairaram sobre o ministro, mas enfatizou que elas eram fruto de uma ação criminosa de hackers.

Diálogos exibidos pelo site mostram que ambos discutiam processos em andamento e comentavam pedidos feitos à Justiça pelo Ministério Público Federal enquanto integravam a força-tarefa da Lava Jato.

Moro nega que haja no material revelado "qualquer anormalidade ou direcionamento" da sua atuação como juiz. Já os procuradores divulgaram nota qualificando a revelação de mensagens de “ataque criminoso à Lava Jato”.

Bolsonaro usou o Dia dos Namorados, comemorado nesta quarta (12), para reiterar seu apoio a Moro. “Não comprei presente para a senhora Michelle. Dei-lhe um beijo. Ela se apaixonou mais por mim ainda e eu por ela.”

Para Moro, disse o presidente, o apoio se deu na decisão de que o ministro o acompanhasse nos dois eventos públicos. “Gestos dizem mais do que palavras”, disse. “Você olha nos olhos daquela pessoa e sente que aquela pessoa quer o bem e acredita em você, isso não tem preço.”

Durante o discurso, Bolsonaro fez vários acenos ao público presente. Em um deles, lembrou do momento em que foi flagrado, durante debate na Rede TV, com uma “cola” na mão com as palavras Deus, Família e Brasil. Neste momento, o presidente exibiu ao público os mesmos dizeres em uma das mãos.

Muito aplaudido, Bolsonaro lembrou ainda a controvérsia gerada quando falou que estava na hora de o STF ter um ministro evangélico. “A reação foi a mesma”, disse. “O estado é laico, mas eu, nós todos, somos cristãos”, afirmou. “Respeitamos a maioria. Respeitamos a minoria. Mas o Brasil é um país cristão.”

Folha de S. Paulo
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O ministro da Justiça, Sergio Moro, e o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Dias Toffoli, conversaram reservadamente nesta quinta-feira (13) sobre as mensagens divulgadas pelo site Intercept Brasil em que o ex-juiz e o procurador Deltan Dallagnol discutem ações da Lava Jato.

Segundo a assessoria do ministério, Moro tratou do episódio das conversas com Deltan e repetiu a Toffoli o que tem dito publicamente: ele e os integrantes da força-tarefa foram vítimas de um ataque criminoso.

O ministro da Justiça e o presidente do STF conversaram após participarem de um evento na sede da pasta no começo da tarde.

Procurada pela Folha, a assessoria de comunicação do Supremo informou que não é prática de Toffoli comentar conversas com autoridades.

A conversa entre Moro e Toffoli ocorre no momento em que cresce a pressão de uma ala do Supremo para que a corte se posicione sobre o vazamento dos diálogos entre Moro e Deltan.

Na terça (11), o ministro Gilmar Mendes (STF) anunciou que a Segunda Turma da corte, formada por ele e outros quatro ministros, deve julgar no próximo dia 25 um habeas corpus em que a defesa do ex-presidente Lula pede que seja declarada a suspeição de Moro no julgamento do caso do tríplex de Guarujá.

Moro está sob pressão desde que os diálogos foram revelados pelo site The Intercept Brasil.

Segundo reportagens do site, o hoje ministro da Justiça de Jair Bolsonaro (PSL) e o chefe da força-tarefa da Lava Jato discutiam colaborações de processos em andamento e comentavam pedidos feitos à Justiça pelo Ministério Público Federal.

Na manhã desta quinta (13), Moro e Toffoli participaram do lançamento de um pacto pela prevenção e o combate da violência contra crianças e adolescentes. A rápida conversa entre os dois ocorreu após a cerimônia.

Em seu discurso no evento, Moro afirmou que não atua, à frente da pasta, para promover o que chamou de "justiça vingativa".

"Quando eu fui convidado pelo Jair Bolsonaro para assumir o Ministério da Justiça e Segurança Pública, houve uma convergência absoluta no que se refere às minhas intenções e às dele, de que o objetivo seria sermos firmes contra crime organizado, corrupção e a criminalidade violenta", declarou o ministro.

"Para deixar tudo muito claro: tanto a minha visão quanto a do presidente não é fazer isso por uma espécie de justiça vingativa, embora fazer justiça seja importante. Não, evidentemente, vingança. Mas se faz isso principalmente porque o objetivo é proteger as pessoas e melhorar a qualidade de vida das pessoas", concluiu.

Folha de S. Paulo
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