Novembro 28, 2024
Arimatea

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O Plenário da Câmara aprovou, na noite desta terça-feira (13), o texto-base à Medida Provisória (MP) da Liberdade Econômica, uma emenda aglutinativa apresentada pelo relator da matéria, deputado Jerônimo Georgen (PP-RS) que retira pontos aprovados na comisão mista considerados inconstitucionais. O texto-base foi aprovado por 345 votos a favor, 76 contras e uma abstenção. Após a aprovação, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), encerrou a sessão e convocou os deputados para a votação dos destaques na tarde desta quarta-feira (14).

A MP 881/19, ou MP da Liberdade Econômica, estabelece garantias para a atividade econômica de livre mercado, impõe restrições ao poder regulatório do Estado, cria direitos de liberdade econômica e regula a atuação do Fisco federal. A versão aprovada libera pessoas físicas e empresas para desenvolver negócios considerados de baixo risco, que poderão contar com dispensa total de atos como licenças, autorizações, inscrições, registros ou alvarás. O relator também inseriu na proposta temas como a nstituição da carteira de trabalho digital; agilidade na abertura e fechamento de empresas e a substituição dos sistemas de Escrituração Digital de Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial).

Por outro lado, o texto final do relator retirou diversos temas que não faziam parte na MP original, como taxas de conselhos de Farmácia e isenção de multas por descumprimento da tabela de frete rodoviário.

Georgen, entretanto, manteve na MP o fim das restrições de trabalho aos domingos e feriados, dispensando o pagamento em dobro do tempo trabalhado nesses dias se a folga for determinada para outro dia da semana. Pelo texto, o trabalhador poderá trabalhar até quatro domingos seguidos, quando lhe será garantida uma folga neste dia. Originalmente, a prosposta era de até sete semanas ante do trabalhador ter uma folga dominical.

Para a votação dos destaques nesta quarta-feira, houve um acordo com a oposição para que não houvesse obstrução, como ocorreu na noite de hoje. Em troca haverá a votação nominal, pelo sistema eletrônico, em todos os destaques.

Agência Brasil
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A aprovação da reforma da Previdência no Senado tramitará em paralelo com uma agenda de ajuda para estados e municípios, disseram nesta terça-feira (13) à noite os senadores Simone Tebet (MDB-MS) e Tasso Jereissati (PSDB-CE). Eles se reuniram com o ministro da Economia, Paulo Guedes, para pedir o endosso do governo com a aprovação do pacote de medidas que compõem a revisão do pacto federativo.

Presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Simone Tebet informou que Guedes comprometeu-se em ir à próxima reunião de líderes no Senado, na próxima terça-feira (20), explicar a revisão do pacto federativo. Ela e Jereissati, relator da reforma da Previdência na CCJ, conversaram com Guedes sobre o cronograma de discussão e votação da proposta no Senado, anunciado mais cedo.

Os dois senadores explicaram que a agenda do pacto federativo é de autoria do Senado e é composta por quatro propostas de emenda à Constituição (PECs) e dois projetos de lei, alguns dos quais já tramitam no Congresso. No início da tarde, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), tinha afirmado que o pacote seria composto de até seis PECs.

Segundo Tebet e Jereissati os seis pontos são: extinção da Lei Kandir (lei que desonera de tributos estaduais as exportações de produtos básicos e semielaborados, mediante compensação anual pela União); garantia de pagamento do Auxílio Financeiro de Fomento às Exportações (FEX) no fim de cada ano; partilha dos recursos da cessão onerosa (leilão de barris extras do pré-sal) com estados e municípios; elevação de 30% para 70% da fatia dos governos locais no Fundo Social do Pré-Sal; adiamento do pagamento de precatórios (dívidas pagas por ordens judiciais) de 2024 para 2028 e securitização (conversão e venda ao mercado) da dívida ativa dos estados.

“Ele [Guedes] vai na terça-feira justamente para falar que tem o caixa dos R$ 4 bilhões do FEX; que concorda em relação aos projetos de cessão onerosa, que aliás é uma pauta do governo; do Fundo Social [do Pré-Sal] e também da relação à questão da prorrogação de 2024 para 2028″, disse Simone Tebet.

Para os senadores, a discussão do pacto federativo não corre o risco de atrasar a tramitação da reforma da Previdência. Jereissati disse que, ao contrário, a agenda de ajuda aos governos locais facilita a aprovação da reforma no Senado. “Ela [a pauta do pacto federativo] facilita com que o coração da reforma ande e já vá para a promulgação. A discussão de uma não vai atrapalhar nem contaminar a outra”, assegurou.

Reforma da Previdência
Em relação à Previdência, Tebet e Jereissati disseram que ainda não está definido se a PEC paralela que tramitará no Senado proporá a inclusão automática dos estados e dos municípios na reforma ou se o texto apenas autorizará os governos locais que quiserem aderir a ela, deixando a opção para os entes locais que não desejarem aplicar as mesmas regras dos servidores da União.

Jereissati disse que o documento assinado na semana passada pelos 27 governadores pedindo a inclusão dos estados e dos municípios na reforma dará um novo ânimo para a Câmara aprovar a proposta, apesar de os deputados terem retirado o tema do texto durante a tramitação naquela Casa.

Os senadores reiteraram que a tramitação da PEC da Previdência na Casa deve levar até 60 dias. “Nós vamos manter o coração da reforma como veio da Câmara para que não sofra nenhum tipo de atraso”, disse Jereissati. Simone Tebet explicou que, para acelerar a tramitação na CCJ, a comissão não pretende chamar para as audiências públicas o ministro Paulo Guedes, apenas o secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, e os técnicos da equipe econômica.

Agência Brasil
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Os líderes de partidos do Senado definiram nesta terça-feira (13) o calendário da tramitação da proposta de reforma da Previdência. A agenda divulgada prevê que a Proposta de Emenda à Constituição seja votada no plenário em primeiro turno em 18 de setembro e, em segundo turno, no dia 2 de outubro.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) descartou que o prazo de 60 dias previsto para tramitação da PEC seja “atropelado” como tem criticado parlamentares contrários à medida. Segundo o parlamentar, a comissão especial do Senado criada para acompanhar a proposta durante a tramitação na Câmara, já atua a cerca de cinco meses na Casa.

“Eu respeito a posição de todos os senadores, acho legítimo, e eles estão cumprindo o seu papel para que possam se manifestar. Mas, o Senado Federal criou uma comissão especial que já tem mais de 150 dias de constituída com senadores de todos os partidos políticos, que teve à frente desta comissão especial com intuito de acompanhar o andamento da reforma na Câmara dos Deputados”, disse.

“Um calendário de 60 dias é muito razoável dentro do que o Brasil aguarda do Senado Federal e dentro do que, tendo em vista do que nós fizemos com a comissão especial, é sem dúvida a possibilidade dentro do Senado Federal de continuarmos debatendo essa matéria”, completou Alcolumbre.

PEC Paralela
O relator da matéria, senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), tem defendido abertamente que os colegas confirmem o texto aprovado pelos deputados, sem nenhuma alteração para que a PEC não precise voltar à Câmara. Apesar de reconhecer que o texto votado na Câmara precisa ser melhorado, sobretudo no que diz respeito à novas regras de previdência de estados e municípios, o tucano defende que as alterações propostas pelos senadores estejam em PEC paralela que tem o apoio do presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP).

Calendário
Confira o calendário aprovado na reunião de líderes:

Agosto

  • 8 - recebimento da PEC;
  • 14 - votação de requerimentos de audiências públicas;
  • 19 a 21 - audiências públicas;
  • 28 - leitura do parecer e concessão de vista coletiva.

Setembro

  • 4 - Votação na CCJ;
  • 10 a 13 e 16 - discussão em primeiro turno;
  • 17 - emendas de mérito; leitura e vista coletiva por 24 horas sobre as emendas;
  • 18 - votação na CCJ e votação em plenário em primeiro turno;
  • 19 a 25 - intervalo de cinco sessões;
  • 26, 27, 30 - discussão da PEC pelo plenário em segundo turno.

Outubro

  • 1° - emendas de redação na CCJ; leitura do parecer e vista coletiva por 24 horas;
  • 2 - Votação na CCJ e votação em plenário em segundo turno;
  • Entre 8 e 10 - promulgação pelo plenário do Congresso (previsão do presidente do Senado, Davi Alcolumbre).

Agência Brasil
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Prevista para setembro, a terceira viagem de Jair Bolsonaro aos Estados Unidos desde que assumiu a Presidência deverá ter uma agenda tripla: além da Assembleia Geral da ONU, em Nova York, o presidente pretende ir às celebrações dos 60 anos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e comemorar a esperada chegada de seu filho Eduardo ao comando da embaixada em Washington. A ideia será aproveitar uma viagem quase sempre protocolar para turbinar ganhos políticos, como a possível indicação de um brasileiro para a presidência do banco e intensificar as relações com o governo de Donald Trump.

A viagem está sendo tratada com cautela, principalmente porque o nome de Eduardo precisa ainda ser aprovado pelo Senado. Oficialmente, sua mudança para a capital americana só será tratada após passar por esses ritos oficiais.

Nem o Itamaraty nem o Palácio do Planalto responderam ao pedido de entrevista do GLOBO. Mas muitos acreditam que o presidente poderia terminar sua viagem aos EUA acompanhando os primeiros dias de Eduardo Bolsonaro na embaixada. Pessoas próximas ao presidente não descartam uma cerimônia para a “posse” de Eduardo. Não há, tradicionalmente, nenhuma celebração para o início de trabalho de um embaixador.

— Mas Trump e Bolsonaro quebram protocolos e, reservadamente, há uma ideia de criar algo para marcar, ao menos diante da comunidade brasileira, a chegada do filho do presidente à capital americana — disse uma fonte diplomática que estima esse eventual ato para entre os dias 27 e 28 de setembro.

Se na primeira viagem de Bolsonaro aos EUA, em março, Eduardo já obteve um protagonismo maior que o do chanceler Ernesto Araújo — o deputado federal foi o único a acompanhar a conversa do pai com Trump no Salão Oval —, sua eventual chegada à embaixada é vista como uma forma de aproximar ainda mais os dois países, inclusive acelerando um possível acordo comercial.

Os dois países negociam a criação de um “mecanismo de Diálogo de Parceria Estratégica, a ser presidido pelo ministro das Relações Exteriores e pelo secretário de Estado”, segundo relatório interno do Itamaraty obtido pelo GLOBO.

Em agosto, por exemplo, os EUA classificaram o Brasil como “aliado preferencial extra-Otan”. Porém, a proximidade ideológica de Eduardo com Trump poderá criar dificuldades nas negociações com o Congresso — a oposição tem maioria entre os deputados — e com entidades multilaterais que defendem pautas consideradas pelo Planalto mais à esquerda, como direitos humanos e meio ambiente.

Na ONU, Bolsonaro deverá ser alvo de críticas por suas ações ambientais. O presidente ameaçou, no passado, abandonar o Acordo de Paris contra as mudanças climáticas, mas se manteve no tratado.

Do lado de fora da ONU são esperados, nas ruas de Nova York, os protestos que o presidente não ouviu em maio, quando desistiu de receber um prêmio na cidade e viajou a Dallas. Organizações ligadas à esquerda já começam a preparar manifestações.

Após o evento na ONU, Bolsonaro deve seguir para Washington, onde está prevista a sua participação no 60º aniversário do BID. A entidade multilateral tem um evento marcado para os dias 26 e 27 de setembro, na capital americana com um raro encontro presidencial.

Nesta oportunidade, além de se aproximar do governo americano, Bolsonaro poderá lançar um candidato ao BID. A última vez que o Brasil concorreu à presidência do banco foi há 15 anos.

O Globo
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O grupo de trabalho da Câmara dos Deputados que analisa o pacote anticrime deve impor uma nova derrota o ministro da Justiça, Sergio Moro, nesta quarta-feira (14).

Segundo o blog apurou, integrantes do grupo se articulam para retirar o chamado "excludente de ilicitude" e o "banco genético", pontos defendidos pelo ministro (leia detalhes mais abaixo).

Na semana passada, o grupo já havia decidido retirar o chamado "plea bargain" (acordo para redução de pena) do pacote. A proposta era defendida por Moro como um dos pontos mais importantes para, segundo ele, desafogar o Poder Judiciário.

Além disso, em julho, o grupo retirou do projeto a previsão de prisão após condenação em segunda instância.

Todas essas medidas têm sido adotadas porque o pacote enfrenta resistência por parte de deputados que integram o grupo de trabalho.

Entenda
O "excludente de ilicitude" visa livrar de punição o agente de segurança que mate alguém "em conflito armado ou em risco iminente de conflito armado".

Já o banco genético retira a exigência de que o material genético seja extraído de pessoas que cometeram somente crimes com violência.

A expectativa entre parlamentares é que, nesta quarta-feira, os principais pontos do relatório levem em consideração as propostas do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e não as de Moro. A estratégia é esvaziar a agenda do ministro da Justiça.

Direto no plenário
Deputados passaram a costurar nas últimas semanas com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), uma estratégia para eliminar a discussão em comissão especial e levar o pacote anticrime diretamente ao plenário da Câmara, acelerando a votação.

Parlamentares ouvidos pelo blog argumentam que o grupo de trabalho já funcionou como uma espécie de comissão especial.

Também nos últimos dias, deputados passaram a discutir nos bastidores se é o caso de apresentar algum projeto, ou incluir no debate, uma proposta para definir critérios para o instrumento da delação premiada.

A delação premiada foi o principal meio das investigações da Lava Jato, conduzidas por Moro, quando juiz em Curitiba, e que levou à cadeia políticos de diferentes partidos a partir de informações relatadas em colaborações premiadas. Políticos e advogados, desde então, questionam o método.

G1
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A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) começa a analisar nesta sexta-feira (16) três pedidos de suspeição apresentados pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva contra o ex-juiz e atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro.

O julgamento será realizado no plenário virtual do STF, no qual os ministros registram suas posições de forma remota, pelo computador, sem se reunirem presencialmente para debater e deliberar. A votação eletrônica começa na sexta e termina às 23h59 da próxima quinta-feira, dia 22.

Pelas regras do plenário virtual, o relator – no caso, o ministro Edson Fachin – será o primeiro a inserir o voto no sistema. A partir daí, os outros votam dentro do prazo da votação. Até o fim do julgamento, qualquer ministro pode pedir "destaque" para levar o tema à discussão presencial.

Os pedidos de Lula contestam a atuação de Moro na condução de dois processos que tramitam na 13ª Vara da Justiça Federal em Curitiba.

Dois pedidos estão relacionados às apurações envolvendo suposto repasse de propina pela Odebrecht ao petista na compra de um terreno para o Instituto Lula.

Nesse processo, o Ministério Público afirma que a construtora Odebrecht comprou um terreno de R$ 12 milhões para o instituto construir a nova sede.

Os advogados contestam, nesse pedido, a autorização para a realização de perícia em documentos que foram mantidos em sigilo durante o processo, sem que houvesse oportunidade da defesa de contestá-los.

O terceiro pedido de suspeição refere-se ao processo no qual Lula é acusado de receber propina por meio de reformas em um sítio localizado em Atibaia, cuja propriedade é atribuída ao ex-presidente.

Por este processo, Lula foi condenado em primeira instância a 12 anos e 11 meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O caso agora será analisado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4).

No pedido, a defesa afirmou que há elementos que comprovam “de forma cabal” a perda de imparcialidade do então juiz Sergio Moro para julgar processo do ex-presidente.

Os advogados citam, por exemplo, a autorização, “com fundamentação esdrúxula”, para a condução coercitiva de Lula em 2016, durante a 24ª fase da Operação Lava Jato.

Também questionam o grampeamento de conversas do petista com seus advogados e a revelação de conversas telefônicas de Lula com a então presidente Dilma Rousseff.

Consultada, a assessoria do ex-juiz Sérgio Moro, atual ministro da Justiça, informou que ele não comentaria os pedidos de suspeição da defesa de Lula contra a atuação dele.

Nos processos, a Justiça Federal afirma que todas as instâncias do Judiciário que analisaram os casos até agora rejeitaram argumentos da defesa de Lula de que Moro foi parcial.

Julgamento presencial
Além disso, no próximo dia 27 a Segunda Turma vai analisar outro recurso do ex-presidente. Essa discussão, no entanto, será presencial.

Na oportunidade, os ministros decidirão se suspendem a ação penal que apura suposto repasse de propina na aquisição de um terreno, pela Odebrecht, para o Instituto Lula. Neste mesmo processo há questionamento sobre a atuação de Moro que será avaliado no plenário virtual.

Quando o ex-presidente se tornou réu no caso, em 2016, a defesa negou a acusação, afirmando que a sede permanece no mesmo endereço desde 1990. Acrescentou ainda que Lula "nunca solicitou vantagens indevidas e sempre agiu dentro da lei antes, durante e depois da Presidência da República".

Em fevereiro deste ano, os advogados de Lula pediram ao Supremo para suspender a ação. Argumentaram que houve cerceamento de defesa porque a Justiça impediu o acesso dos advogados ao acordo de leniência da Odebrecht.

Mais pedidos da defesa
Também está em tramitação na Corte um habeas corpus no qual a defesa de Lula também pede a suspeição de Moro. Este pedido foi apresentado pelos advogados no ano passado, quando Sérgio Moro aceitou o convite do então presidente eleito Jair Bolsonaro para comandar o Ministério da Justiça.

Sérgio Moro era juiz e atuava na 13ª Vara Federal de Curitiba (PR). Como magistrado, foi o responsável pela condenação de Lula em 2017 no caso do triplex em Guarujá (SP). O habeas corpus começou a ser analisado pela Segunda Turma no final do ano passado, mas o ministro Gilmar Mendes pediu vista.

O caso voltou à pauta dias antes do recesso do Poder Judiciário, em junho deste ano, mas o julgamento da suspeição de Moro não foi finalizado. Ainda não há data marcada para a retomada da discussão.

G1
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A Sociedade de Pediatria de São Paulo promove este mês a Campanha Agosto Dourado - Juntos pela Amamentação, para incentivar o aleitamento materno. O nome foi escolhido porque a Organização Mundial de Saúde (OMS) considera o leite materno como o "alimento de ouro" para a saúde dos bebês. Para a mulher, também há benefícios, como a redução das chances de câncer de mama e ovário, prevenção de anemia, aumento da segurança acerca da maternidade e o favorecimento do emagrecimento.

O coordenador de campanhas da entidade, Claudio Barsanti, destaca as vantagens da amamentação, não somente na primeira fase da vida, mas também para a saúde da criança.

“Hoje sabemos que muitas doenças crônicas, alergias ou alterações orgânicas podem ser evitadas ou terem os riscos reduzidos graças ao ato de amamentar”, ressalta Barsanti.

“Embora exista a possibilidade de uma alimentação que não seja o leite materno, esta escolha deve ser sempre exceção. A regra é a amamentação que, entre outras vantagens, cria um elo de amor entre a mãe e o bebê”, acrescenta o coordenador.

A OMS recomenda que os bebês sejam alimentados exclusivamente com leite materno até os 6 meses. A organização traçou como meta, para 2025, aumentar em pelo menos 50% a taxa de aleitamento materno exclusivo até os 6 meses.

A campanha irá abordar ainda o respeito ao trabalho da mulher e a equidade de gênero considerando melhores condições salariais, de modo que as mulheres possam contribuir de forma mais dinâmica na vida financeira da família e que o pai possa participar de forma mais efetiva nos cuidados da criança e da casa.

De acordo com a instituição, o intuito da campanha é abranger tanto profissionais da saúde quanto a sociedade. “Para o primeiro público faremos encontros, reuniões e jornadas específicas sobre o tema, discutindo aspectos fisiológicos, naturais e legais relacionados à amamentação. Para a população em geral, faremos divulgações através da imprensa e outras atividades que estão sendo planejadas, inclusive com participação dos médicos para orientação e esclarecimento”, adianta Claudio Barsanti.

Aleitamento em público
Em julho deste ano, uma passageira que amamentava sua filha de 1 ano em um voo da companhia KLM, entre San Francisco (EUA) e Amsterdã (Holanda), foi abordada pela comissária de bordo com um cobertor para que ela cobrisse os seios e a criança. A mãe se negou a cobrir a filha e postou um relato sobre o episódio em sua página do Facebook, dizendo ter se sentido constrangida pela situação.

As redes sociais da empresa receberam milhares de comentários e reclamações sobre a conduta. Em sua conta no Twitter, a KLM explicou ser permitido amamentar nos voos, mas que seria necessário, às vezes, pedir às mães que se cobrissem. A empresa se justificou dizendo ser uma política oficial da companhia aérea e “que os passageiros precisavam respeitar pessoas de outras culturas".

Na opinião do presidente do Departamento de Aleitamento Materno da Sociedade de Pediatria de São Paulo, o pediatra Moises Chencinski, nenhuma mãe é obrigada a cobrir os seios ou a criança ao amamentar em público. Esse é um direito da mãe e da criança que deve ser respeitado.

“Não precisa de uma lei para que uma mulher possa, no carnaval, sair fantasiada com muito menos roupa do que a que é utilizado pela mãe que amamenta, não precisa de uma lei quando uma mulher quer ir de fio dental na praia, isso é aceito culturalmente, o que não é aceito é que um bebê mame em qualquer lugar sem que a mãe esteja com o seio coberto, e na verdade quem observar essa mãe amamentando vê muito menos seio”, observa o pediatra.

“No Brasil, temos leis municipais e estaduais (ainda não temos uma lei federal) que punem quem constranger uma mãe que amamenta em público. Amamentação vai além da questão nutricional e imunológica. Amamentar é vínculo, é olho no olho, é pele a pele”, conclui o pediatra.

Risco de obesidade
Além dos benefícios imediatos para a saúde da criança, como a prevenção de infecções e alergias, a amamentação traz vantagens a longo prazo. A alimentação com leite da mãe reduz em 13% o risco de obesidade na criança, conforme estudo publicado pela Fundação Acta Paediatrica, da Suíça, e divulgado pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) em 2018.

Presente no alimento materno, o hormônio leptina inibe o apetite, fazendo com que a criança desenvolva o sistema de saciedade. “Com isso, ela mama apenas o necessário para sua nutrição, sem excessos, o que ocasiona na autorregulação do apetite”, explica o pediatra Rafael Canedo. “Dependendo do tempo que a pessoa foi amamentada, este sistema pode durar a vida toda, evitando a obesidade”, completa.

Segundo o médico, para combater a obesidade desde a infância, as pessoas também devem ser incentivadas à vida ativa desde cedo. “Mesmo antes de o bebê engatinhar, é possível ajudá-lo em movimentos de agarrar, puxar e empurrar, além de auxiliá-lo a mexer a cabeça, o tronco e os membros durante brincadeiras supervisionadas no chão”, orienta.

Até os 6 anos, esses estímulos também contribuem para o desenvolvimento psicossocial, dado que contribuem na formação da conexão entre neurônios e no desenvolvimento do cérebro de modo geral.

Agência Brasil
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Convocados por entidades sindicais e movimentos estudantis, professores, técnico-administrativos e estudantes participam hoje (13), em várias cidades do país, de atos contra o contingenciamento de recursos da educação, em defesa da autonomia das universidades públicas e contra a reforma da Previdência.

Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), há atos agendados em ao menos 170 cidades dos 26 estados, além do Distrito Federal. A manifestação nacional é uma continuidade da mobilização de maio, organizada em defesa da manutenção das verbas para o ensino superior. Para a União Nacional dos Estudantes (UNE), os contingenciamentos anunciados pelo governo afetam não só o ensino superior, mas também a educação básica, o ensino médio e programas de alfabetização.

De acordo com a UNE, os protestos também são contra a proposta do Ministério da Educação (MEC) de instaurar o programa Future-se, que, segundo a pasta, busca o fortalecimento da autonomia administrativa, financeira e da gestão das universidades e institutos federais. Para as entidades sindicais e movimentos estudantis, o projeto transfere atribuições dos governos para o mercado.

Distrito Federal
Um pequeno grupo de manifestantes começou o dia fechando parte da Rodovia DF-075, também conhecida como Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB), que liga o centro da capital federal a outras regiões administrativas no sentido de Goiânia. Portando faixas e cartazes com palavras de ordem contra o bloqueio de verbas para a educação, o grupo queimou pneus, interrompendo parcialmente o tráfego de veículos.

Pouco antes das 9h, profissionais da educação, estudantes, sindicalistas e outros manifestantes começaram a se concentrar no Conjunto Cultural da República, na Esplanada dos Ministérios. Devido à concentração de pessoas, três faixas do Eixo Monumental tiveram que ser bloqueadas ao tráfego de veículos enquanto os manifestantes caminhavam em direção ao Congresso Nacional. A certa altura, participantes da 1ª Marcha das Mulheres Indígenas, que também protestavam na Esplanada dos Ministérios, uniram-se ao ato.

A Secretaria de Educação do Distrito Federal não suspendeu as aulas nas quase 700 escolas públicas da rede de ensino, mas ainda aguarda informações das coordenações regionais para fazer um balanço do impacto dos atos. “A pasta terá o balanço no decorrer do dia e reitera que as aulas não ministradas durante a paralisação deverão ser repostas, em datas a serem definidas pelas direções das escolas, ainda neste semestre, garantindo o cumprimento dos 100 dias letivos por semestre”, informou a secretaria, em nota.

Principal instituição universitária da capital, a Universidade de Brasília (UnB) suspendeu as atividades. A paralisação dos docentes foi aprovada em assembleia geral realizada ontem (12), pela associação que representa a categoria, mas a adesão efetiva caberá a cada professor.

Pernambuco
No Recife, embora a Universidade Federal de Pernambuco não tenha suspendido as aulas, professores e técnicos de vários departamentos dos três campi (Recife, Caruaru e Vitória de Santo Antão) da instituição aderiram ao movimento e não compareceram ao trabalho. Alunos de outras instituições, como o Instituto Federal, também não tiveram aulas. Um grande ato está agendado para as 14h, na Rua da Aurora, em frente ao Ginásio Pernambucano. Além da capital, manifestações foram agendadas em, pelo menos, outras quatro cidades do estado: Arco Verde, Caruaru, Garanhuns e Petrolina, de acordo com a CNTE.

Bahia
Em Salvador, manifestantes se reuniram no Largo do Campo Grande, de onde saíram em caminhada até a Praça Castro Alves. Expondo faixas e cartazes, o grupo pediu mais investimentos em educação. No mesmo horário (10h), uma manifestação semelhante ocorria em Feira de Santana.

Ceará
Em Fortaleza, os manifestantes se concentraram na Praça da Gentilândia, no bairro Benfica. Participam professores, estudantes e outros trabalhadores da educação. Segundo a Central Única dos Trabalhadores (CUT), ao menos 12 cidades cearenses devem sediar alguma atividade alusiva à mobilização ao longo do dia, entre elas Juazeiro do Norte, Sobral e Itapipoca.

Agência Brasil
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Instituições públicas de ensino da Paraíba paralisaram as atividades nesta terça-feira (13), em protesto contra os cortes na educação e em defesa das aposentadorias. Estão sem aulas universidades e algumas escolas da rede pública.

UFPB
De acordo com o o Sindicato dos Professores da Universidade Federal da Paraíba (AdufPB), todos os campi da instituição aderiram à paralisação e estão com as aulas suspensas nesta terça-feira.

UFCG
A Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) também está sem aulas. Todos os professores aderiram à paralisação durante uma assembleia realizada na última quinta-feira (8). Os servidores técnico-administrativos da UFCG também suspenderam as atividades.

UEPB
Os técnicos administrativos, professores e alunos da UEPB também aderiram a uma paralisação nesta terça-feira. A suspensão das atividades é contra o projeto Futura-se, do Governo Federal, a reforma da previdência e a contra os cortes na educação.

IFPB
A paralisação foi confirmada em João Pessoa e Campina Grande pela coordenação do Sindicato dos Trabalhadores Federais na Educação Básica, Profissional e Tecnológica da Paraíba (SINTEFPB). Porém, não foi informado quantos campi devem aderir (dos 21 que existem do IFPB no estado). Em Sousa, o campus do IFPB não terá aulas suspensas.

Escolas estaduais e municipais
As escolas municipais da capital, de acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Município de João Pessoa, também não terão aulas nesta terça-feira. No entanto, segundo a assessoria de imprensa da Secretaria de Educação, a orientação é manter as atividades. Se não houver aula, o dia da atividade deverá ser reposto.

Também vão paralisar atividades as escolas estaduais de todo o estado, de acordo com o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação do Estado da Paraíba (SINTEP-PB). No entanto, conforme a Secretaria de Estado da Educação, haverá aula normal e as escolas que forem participar do ato devem repor o dia letivo.

Em Campina Grande, segundo a assessoria de imprensa da Secretaria de Educação do Município, a paralisação fica a critério das escolas. Algumas escolas e creches já informaram que vão parar e outras que haverá aula normalmente.

G1 PB
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O PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, decidiu, por unanimidade, nesta terça-feira (13) expulsar o deputado Alexandre Frota (SP). A decisão foi tomada após reunião da sigla em Brasília e anunciada pelo presidente do PSL, Luciano Bivar.

O pedido de expulsão de Frota, aprovado por nove votos, partiu da deputada Carla Zambelli (PSL-SP), que declarou recentemente ao jornal "O Globo" que a situação do parlamentar no partido era "insustentável".

A expulsão não acarretará na perda do mandato de Frota, que poderá permanecer como deputado em outra sigla.

Nos últimos dias, Frota passou a criticar publicamente o governo e o presidente, e chegou a declarar que estava decepcionado com Bolsonaro e com a falta de articulação do presidente com os parlamentares.

Em mais de uma ocasião, o parlamentar criticou, por exemplo, a iminente nomeação do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente, para a embaixada do Brasil nos Estados Unidos.

Um dos principais articuladores do PSL na votação da reforma da Previdência na Câmara, Alexandre Frota decidiu se abster na análise da proposta em segundo turno, contrariando a orientação do partido, depois de ter sido retirado da vice-liderança do partido na Câmara e do comando de três diretórios municipais a pedido do presidente Jair Bolsonaro.

“Eu acredito que o Bolsonaro tenha pedido isso porque disse que estava decepcionado com ele, que não achava que a indicação do Eduardo como embaixador era a mais correta. Fui surpreendido com essas mudanças”, disse Frota na última quarta-feira.

Segundo Bivar, Frota entrou em "desalinhamento" com o partido pelas "ofensas" que fez recentemente a integrantes do PSL.

"Já estávamos em cima das declarações dele que haviam ocorrido em relação aos fatos negativos, que eu não vou repetir aqui, no que diz respeito ao presidente da república, no que diz respeito aos companheiros parlamentares, com respeito à avaliação que ele fazia do governo. Então, achamos e não concordamos com aqueles argumentos dele”, afirmou Bivar.
Outro desafeto público de Frota, o senador Major Olímpio (PSL-SP), um dos principais nomes da sigla, afirmou ao deixar a reunião que estava "satisfeito com o partido" após a decisão.

O Globo
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