No núcleo do governo, a troca do comando do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) é vista como uma primeira resposta para uma crise que já represou quase dois milhões de pedidos de benefícios – desde auxílios até as aposentadorias. Há forte preocupação no Palácio do Planalto com a repercussão negativa em todo país com milhares de relatos de pessoas que já passam necessidades sem conseguir a obtenção de seus benefícios.
O desgaste de imagem levou o governo a reagir com a saída do presidente do INSS, Renato Vieira, que teve o aval direto do presidente Jair Bolsonaro.
Em entrevista ao Jornal da CBN na manhã desta quarta-feira (29), o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, ressaltou a preocupação pessoal de Bolsonaro com a situação do INSS e afirmou que a “prova maior que isso está sendo tratado com seriedade” foi a saída de Vieira.
A percepção é que a equipe econômica teve sucesso ao conseguir aprovar uma reforma da Previdência expressiva. Mas, no Planalto, há também a constatação de que o governo não se preparou para o que já era esperado: com a reforma, o aumento significativo da demanda por aposentarias e outros benefícios.
O ministro Augusto Heleno defendeu, também, a contratação de militares para diminuir a fila do INSS. Ele explicou que um eventual concurso para a instituição "contraria aquilo que o Ministério da Economia tem pregado".
G1
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