Setembro 19, 2024

Lula diz que sugeriu às Forças Armadas que recrutas sejam treinados para combater queimadas Featured

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou que sugeriu às Forças Armadas que os recrutas sejam treinados para combater queimadas e enfrentar desastres climáticos.

Lula falou durante uma reunião no Palácio do Planalto com ministros e chefes de poderes para discutir ações contras as queimadas florestais que assolam o país.

O presidente afirmou que fez a sugestão sobre as Forças Armadas para o ministro da Defesa, José Múcio, e para o comandante do Exército, general Tomás Paiva.

"Eu tive uma conversa muito longa com o ministro José Múcio e o General Tomás. E a sugestão que eu dei para ele é que daqui para frente todos os 70 mil recrutas que são convocados para as Forças Armadas todo ano, e a gente não tem guerra, portanto, não precisa preparar ninguém para a guerra porque a gente não vai querer guerra, que essa meninada seja preparada para enfrentar a questão climática", disse o presidente.

A proposta, segundo Lula, vai além do treinamento militar. Ele destacou que, com a ausência de conflitos bélicos, o foco dos recrutas poderia ser redirecionado para áreas essenciais, como o combate a incêndios florestais e a gestão de desastres naturais, como enchentes e outras emergências relacionadas ao clima.

Lula destacou ainda que a formação desses recrutas seria uma solução importante para ampliar a capacitação local nas prefeituras, fortalecendo as defesas contra os impactos das mudanças climáticas.

"As prefeituras poderão ter gente especializada nas suas cidades, esse é um tema que eu quero conversar com a próxima marcha dos prefeitos", completou Lula, reforçando a importância de cada município contar com brigadas de defesa civil especializadas, com o objetivo de minimizar a dependência do governo federal em situações de crise.

O presidente também salientou que o combate aos problemas climáticos não deve ser responsabilidade exclusiva do governo federal, mas sim uma prioridade em todas as esferas de governo.

"Quando dá uma dor de barriga em Roraima, quando dá uma dor de barriga no Acre, é um problema que lá precisa ter estrutura para cuidar disso e não precisar se socorrendo do governo federal", afirmou.

Na mesma reunião, Lula também disse que o Brasil não está 100% pronto para lidar com eventos climáticos extremos.

g1
Portal Santo André em Foco

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