O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ampliou a despesa e a estrutura para o desfile deste ano do 7 de Setembro na Esplanada dos Ministérios.
O governo petista fechou um contrato no valor de R$ 4,3 milhões para que uma empresa organize e estruture a solenidade oficial.
No ano passado, o gasto com o evento foi de R$ 3,2 milhões — em valores atualizados pela inflação do período.
A Presidência da República justifica o aumento do gasto em virtude da ampliação física, neste ano, da estrutura do evento.
Além disso, argumenta que o montante de R$ 4,3 milhões “foi o de melhor preço de acordo com as regras e critérios definidos em pregão realizado em julho”.
Como no ano passado, a expectativa é de um público estimado em cerca de 40 mil pessoas: 30 mil acomodadas nas arquibancadas e 10 mil nas imediações do desfile cívico-militar.
A diferença é que o novo projeto para o evento ampliou as áreas de acomodação e atendimento do público.
A Presidência da República informou, por exemplo, que a estrutura de recepção do público foi ampliada, com a montagem de 55 tendas para a população que queira assistir ao evento em pé.
A área destinada à imprensa foi aumentada de 50 para 300 metros e as tribunas para convidados serão seis, não quatro, como no ano passado.
O total de militares que participarão do evento também aumentou. No ano passado, foram sete mil. Neste ano, serão mais de oito mil.
Convidados
Além de assessores do governo, familiares de militares e personalidades públicas, o Palácio do Planalto também costuma convidar os chefes do Legislativo e Judiciário.
Neste ano, porém, a expectativa é de que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), não compareça.
O presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, viajará ao exterior, mas a sua assessoria de imprensa informou que ele retornará a tempo para o evento.
Já o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ainda não definiu se irá comparecer ao desfile cívico-militar.
A ampliação do evento, segundo assessores do governo, tem como objetivo tentar retomar a ideia de participação popular do desfile cívico-militar.
Por isso, para tentar desvincular a solenidade de uma apropriação politica, a ideia é que o presidente não discurse após a solenidade.
CNN
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