A defesa de Valdemar Costa Neto, presidente do Partido Liberal, alegou nesta sexta-feira (9) que a arma sem registro encontrada no apartamento do político "pertence a um parente próximo e foi esquecida há vários anos" no local. Valdemar foi preso em flagrante pela Polícia Federal na quinta-feira (8) durante busca e apreensão de operação que apura a participação de pessoas na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado democrático de Direito.
A arma irregular e uma pepita de ouro encontradas no local motivaram a prisão em flagrante, já que não havia contra Valdemar um mandado de prisão preventiva pela operação da PF. Os dois crimes investigados que motivaram a detenção são posse irregular de arma e usurpação de minerais.
Para a defesa de Valdemar, "não há fato relevante algum" para motivar a prisão. "A pedra apreendida tem baixo valor e não configura delito segundo a própria jurisprudência". Quanto à arma, a alegação é de que ela é registrada, tem uso permitido e "pertence a um parente próximo e foi esquecida há vários anos no apartamento dele".
Valdemar Costa Neto será ouvido por videoconferência, às 15h, na Superintendência Regional da Polícia Federal no Distrito Federal. É possível que um juiz auxiliar decida se mantém ou não a prisão do político. O material coletado na oitiva será encaminhado ao ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF.
R7
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