Novembro 25, 2024

Lula diz que governo vai reforçar apoio federal e enviar equipes das Forças Armadas ao Rio Featured

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta terça-feira (24), em transmissão pelas redes sociais, que o governo vai enviar reforços das polícias federais e das Forças Armadas para combater o agravamento da crise de segurança pública no Rio de Janeiro.

Nessa segunda-feira (23), milicianos incendiaram 35 ônibus no Rio – no que foi considerado o maior ataque em um único dia na história da cidade. Moradores viveram uma rotina de caos e ainda sofrem os efeitos disso na manhã desta terça.

"O problema da violência no Rio de Janeiro termina sendo um problema do Brasil [...] [Conversei] Na perspectiva de fazer com que a Aeronáutica possa ter uma intervenção maior nos aeroportos do Rio, que a Marinha possa ter uma intervenção maior nos portos. Para ver se a gente consegue combater mais o crime organizado, o narcotráfico, o tráfico de armas. Vamos ter que agir um pouco mais", disse Lula.

"Ao mesmo tempo, o Flávio Dino conversou comigo. A Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal vão agir mais. Nós queremos compartilhar a solução dos problemas que os estados têm com o governo federal. Não queremos lavar as mãos e dizer: 'o problema da violência é do Rio, o problema da enchente é do Rio Grande do Sul, o problema da seca é da Amazônia'. Não. É um problema do Brasil", prosseguiu.

Nesta terça, o blog da Camila Bomfim adiantou que o governo estudava reforçar o contingente de agentes federais no estado do Rio nos próximos dias, em ações estratégicas e de apoio, mesmo antes da aprovação de uma "intervenção federal" propriamente dita – que requer aval do Congresso.

Terror na Zona Oeste
A morte de um miliciano provocou um dia de terror na Zona Oeste do Rio na tarde desta segunda. Ao menos 35 ônibus e 1 trem foram queimados a mando de criminosos na região, no que já é o dia com mais coletivos incendiados na história da cidade, segundo o Rio Ônibus.

Entre os coletivos queimados, 20 são da operação municipal, 5 do BRT e outros de turismo/fretamento.

Passageiros tiveram que deixar alguns dos coletivos às pressas momentos antes de os criminosos atearem fogo aos ônibus. No Recreio, uma usuária do BRT chegou a cair com o rosto no chão ao deixar o veículo.

Pelo menos 12 suspeitos de ataques a ônibus foram presos. O governado Cláudio Castro classificou os autores dos ataques a transportes como "terroristas" e disse que fará caça a três chefões do crime.

“Esses três criminosos, Zinho, Tandera e Abelha: não descansaremos enquanto não prendermos eles”, disse.

g1
Portal Santo André em Foco

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