O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou de um café da manhã com diversas lideranças de governos, partidos e movimentos progressistas da América Latina, Caribe e Europa na manhã desta terça-feira (18) em Bruxelas, na Bélgica. Lula está no país para a cúpula entre a Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e a União Europeia.
Além do petista, participaram do encontro os presidentes Alberto Fernández (Argentina), Gabriel Boric (Chile) e Gustavo Petro (Colômbia), o primeiro-ministro de Portugal, António Costa, a primeira-ministra da Dinamarca, Mette Fredricksen, o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, e o presidente do governo da Espanha, Pedro Sánchez, entre outros. O governo do México foi representado pela secretária de Relações Exteriores, Alícia Barcena.
Segundo o Planalto, o evento foi organizado pelo ex-primeiro-ministro da Suécia Stefan Löfven, líder do partido Socialista Europeu, que atua dentro do Parlamento da União Europeia.
À tarde, Lula participa da plenária da cúpula entre a Celac e a União Europeia. A abertura da cúpula ocorreu nesta segunda-feira (17) e discutiu temas relacionados à mudança do clima, comércio e desenvolvimento sustentável, inclusão social, recuperação econômica pós-pandemia, transição energética, transformação digital justa e inclusiva, migrações, entre outros assuntos.
Foram convidados todos os 33 presidentes de países da América Latina e do Caribe e os 27 líderes europeus, totalizando 60 nações. Os líderes dos dois continentes não se reuniam desde 2015. O retorno à Celac foi o primeiro ato de política externa de Lula desde que assumiu o terceiro mandato. A medida foi comunicada aos demais países do bloco em janeiro deste ano. O Brasil tinha saído desse fórum em 2019, na gestão de Jair Bolsonaro (PL).
"A participação de Lula dá-se no contexto da renovação do compromisso do Brasil com o fortalecimento da integração regional e da Celac. O Brasil retornou ao mecanismo de diálogo político, concertação e cooperação entre os países da América Latina e do Caribe em janeiro passado, após um período de quase três anos em que se manteve afastado de suas atividades", diz o Itamaraty em comunicado.
Acordo Mercosul-União Europeia
Lula afirmou ainda na última segunda-feira (17), em reunião do fórum empresarial União Europeia-América Latina, que o Brasil pretende concluir um acordo "equilibrado" entre os europeus e o Mercosul ainda neste ano.
Lula ainda cobrou dos europeus a promessa feita pelos países ricos, em 2009, de aportarem 100 bilhões de dólares anuais para a proteção da Amazônia e disse ser preciso resgatar uma indústria que seja intensiva em tecnologia e voltada à sustentabilidade como grande motor da geração de empregos de qualidade.
R7
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