O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa nesta sexta-feira (23), em Paris, de uma cúpula organizada pelo governo francês para discutir um novo pacto financeiro global.
A agenda do presidente ainda prevê reuniões separadas com lideranças políticas no seu último dia na Europa -- antes da França, Lula esteve em Roma e no Vaticano.
Veja alguns dos principais eventos do dia (no horário de Brasília, 5h a menos que o de Paris):
Cúpula
A cúpula para um Novo Pacto Financeiro Global reúne lideranças políticas e de organismos internacionais a fim de repensar o sistema financeiro a fim de buscar formas de reduzir desigualdades, combater a mudança do clima e preservar o meio-ambiente.
Lula deve discursar durante o evento, que tem o presidente da França, Emmanuel Macron, como anfitrião. Os dois chefes de Estado terão um almoço de trabalho após a cúpula.
Lula pretende tratar com Macron de temas como o combate ao desmatamento, a guerra entre Ucrânia e Rússia e divergências que impedem a entrada em vigor do acordo comercial entre Mercosul e União Europeia.
No último compromisso do dia, Lula será homenageado em um jantar oferecido pelo príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman.
Importante produtor de petróleo, a Arábia Saudita manteve boa relação com a gestão de Jair Bolsonaro.
O país árabe, inclusive, presenteou a então primeira-dama Michelle Bolsonaro com joias, avaliadas em R$ 5,1 milhões, que foram apreendidas após um assessor do ex-ministro Bento Albuquerque (Minas e Energia) tentou entrar com os itens de luxo no Brasil, no Aeroporto de Guarulhos, sem declará-los à Receita, o que é ilegal.
'Dívida histórica '
Lula chegou a Paris na quinta-feira (22), após dois dias de agendas em Roma e no Vaticano, onde encontrou o Papa Francisco e os principais líderes políticos da Itália.
Em Paris, Lula participou do evento "Power Our Planet", no Campo de Marte, e destacou a importância de preservar a floresta amazônica.
O presidente afirmou que os países que fizeram a revolução industrial, grandes potências da Europa, têm uma "dívida histórica", já que poluíram o planeta.
Para Lula, cabe a esses países financiarem ações de preservação ambiental em nações em desenvolvimento, a exemplo do Brasil.
g1
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