O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deve retornar à China ainda neste mês para discutir alternativas de socorro à Argentina, que vive uma crise econômica e uma escalada de inflação em pleno ano eleitoral.
Haddad deve atender a um pedido de Lula para discutir a questão argentina em uma reunião do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), o Banco do Brics, com sede em Xangai.
O banco é atualmente comandado pela ex-presidente Dilma Rousseff. Haddad e Lula estiveram na China há pouco mais de um mês, na primeira quinzena de abril.
A previsão até o momento é de que Haddad viaje no próximo fim de semana dias (27 e 28), e que as reuniões aconteçam nos dias 30 e 31 de maio.
No início do mês, Lula se reuniu em Brasília com o presidente argentino, Alberto Fernández, e disse que o país buscaria uma saída para dar garantias aos empresários brasileiros que exportam para a Argentina.
Como o país vizinho está com baixas reservas em dólar, há uma dificuldade em honrar essas transações. Com um financiamento do Brasil ou do Banco do Brics, os empresários poderiam receber imediatamente, e a dívida seria negociada em um segundo momento.
"Nós nem queremos que eles [Brics] emprestem dinheiro à Argentina. Nós queremos que eles nos deem garantias, que aí facilita muita a relação do Brasil com a Argentina”, disse Lula na ocasião.
g1
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