O ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, recebeu alta na tarde desta quinta-feira (12), após receber atendimento no Hospital das Forças Armadas (HFA), em Brasília. Segundo boletim médico divulgado pelo HFA, o ministro teve náusea, vômito, sudorese e dificuldade de andar.
O boletim afirma que Pontes deve ficar pelo menos 48 horas em repouso absoluto. Ele passou por exames e deixou a unidade no início da tarde. Ao sair do hospital, ele disse que "são coisas que vem com a idade" e que "vai passar".
Inicialmente, o Ministério da Ciência e Tecnologia divulgou que o ministro havia sido internado na noite de quarta (11). No entanto, segundo o HFA, ele foi admitido às 7h45 desta quinta.
Ainda de acordo com o boletim médico, Marcos Pontes começou a sentir os sintomas na semana passada, mas eles se agravaram na última madrugada.
Ausência na Câmara
O ministro era esperado nesta quinta Comissão de Meio Ambiente da Câmara dos Deputados, para uma audiência sobre a exoneração de Ricardo Galvão, diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). A audiência será remarcada.
A notícia da internação foi dada pelo deputado que presidia a mesa, Rodrigo Agostinho (PSB-SP). Ele afirmou: "Nós estamos com um problema, o ministro Marcos Pontes foi internado no Hospital das Forças Armadas por um problema de saúde. Nós estamos aqui com a equipe técnica do ministério".
Na mesma sessão, a deputada Fernanda Melchionna (PSOL-RS) disse: "Nós sabemos que foi um motivo de força maior a não vinda do ministro. Um mal súbito, que o ministro inclusive está internado. Estimamos que o ministro melhore o mais rápido possível".
Ricardo Salles
A internação de Marcos Pontes é a segunda de um ministro de Estado no Hospital das Forças Armadas em 15 dias. Em 27 de agosto, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, deu entrada na Unidade de Emergência "com quadro de mal estar". Ele recebeu alta no dia seguinte.
Segundo o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, Salles fez exames que foram considerados "normais". Em tom de brincadeira, o general classificou o episódio como "estresse ambiental".
O Ministério da Defesa divulgou nota na qual o médico responsável pela alta do ministro, Nestor Francisco Miranda Júnior, recomendava "repouso pelo prazo de cinco dias".
Na época da internação, Salles havia entrado em evidência por causa das queimadas na Amazônia.
G1
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