Os ex-presidentes Jair Bolsonaro e Donald Trump podem se encontrar em março, durante a Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC, em inglês), em Washington, nos Estados Unidos. O evento já ocorreu no Brasil, em 2019.
Trump foi anunciado como um dos que devem discursar no evento, que será realizado entre os dias 1º e 4. Participarão da cerimônia Stephen Miller, conselheiro sênior do ex-presidente americano, e Hogan Gidley, que participou da campanha do republicano.
Em relação ao ex-presidente brasileiro, o jornal Washington Examiner informou que Bolsonaro concordou em dar uma palestra no evento. "É uma honra recebê-lo na CPAC, e nossos participantes conhecerão sua perspectiva sobre o que está acontecendo na luta pela liberdade aqui e no Brasil", disse o presidente da CPAC, Matt Schlapp, à reportagem americana.
Não é a primeira vez que Trump e Bolsonaro dividem o ambiente. O então presidente brasileiro se encontrou com o estrangeiro em 2019, no início de seu mandato à frente do Palácio do Planalto. No encontro, conversaram sobre temas econômicos, assuntos relacionados à segurança, defesa e diplomacia na América Latina.
Houve, ainda, outros encontros entre Bolsonaro e Trump. Em 2020, por exemplo, o ex-presidente brasileiro teve uma reunião com o americano em Mar-a-Lago, residência de férias de Trump, próximo a Miami, na Flórida.
No fim do ano passado, Trump gravou um vídeo de apoio à tentativa de reeleição de Bolsonaro. Na gravação, o ex-chefe do Executivo dos Estados Unidos disse que os eleitores brasileiros têm a chance de reeleger uma das melhores pessoas da política e um dos maiores líderes mundiais.
Retorno ao Brasil
Bolsonaro disse que vai voltar para o Brasil em março para liderar o movimento de oposição ao atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele está fora do país desde o fim de 2022, quando viajou para os Estados Unidos dias antes do fim do mandato à frente do Palácio do Planalto.
A declaração de Bolsonaro foi dada ao Wall Street Journal nesta semana. O ex-presidente afirmou ainda que o movimento de direita no Brasil está vivo e precisa continuar. De acordo com Bolsonaro, ele é o único político capaz de assumir o posto de líder nacional da direita e fazer frente a Lula.
Durante a entrevista, o ex-presidente comentou que a derrota nas urnas em 2022 faz parte do processo eleitoral. Ele afirmou não ser possível dizer que houve fraude, mas que as eleições do ano passado foram enviesadas.
R7
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