O ex-presidente Lula rebateu, em discurso para apoiadores em Brasília nesta terça-feira (12), que a polarização seja responsável por casos de violência política, como o assassinato do guarda municipal e militante Marcelo Arruda, no Paraná. Em evento no Centro de Convenções com detector de metal e esquema de segurança especial, Lula afirmou que não estimula a violência na campanha.
"Estão tentando fazer das campanhas eleitorais uma guerra. Estão querendo dizer que tem uma polarização criminosa. É interessante porque, desde 1994, o PT polariza nas eleições e não tem sinal de violência", disse.
Lula fez um discurso de cerca de 30 minutos, levantando ainda temas como a miséria. Ele afirmou que respeita banqueiros, mas quer "o voto do povo de Samambaia [região carente do Distrito Federal]" e disse que o Brasil voltou ao mapa da fome.
O evento também serviu como palanque para pré-candidatos do Distrito Federal, como Leandro Grass (PV), que deve disputar o GDF, e Rosilene Corrêa (PT), que é pré-candidata o Senado. Ambos subiram ao palco com Lula e Geraldo Alckmin.
CNC
Mais cedo, Lula participou de evento com empresários na Confederação Nacional do Comércio (CNC), que tem entregado uma carta com demandas do setor aos presidenciáveis. A imprensa acompanhava a agenda em uma sala reservada do prédio com transmissão ao vivo, mas o áudio foi cortado antes de o petista começar o discurso.
No último mês, o presidente Jair Bolsonaro e a senadora Simone Tebet também se reuniram com a Confederação. Os presidenciáveis receberam a Agenda Institucional do Sistema Comércio, que indica pautas prioritárias aos setores do comércio de bens, serviços e turismo.
R7
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