O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), prorrogou nesta terça-feira (12) o inquérito das milícias digitais por mais 90 dias. O argumento do magistrado é que a investigação não terminou e ainda existem diligências em andamento. A suspeita é de que essas milícias teriam sido orquestradas para ameaçar a democracia e atacar as instituições da República.
O inquérito foi aberto em 2021, depois que um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para que outra investigação, que mirava aliados do presidente Jair Bolsonaro, fosse arquivada. Apesar do arquivamento, Moraes começou uma nova apuração mirando ataques coordenados por milícias digitais.
A intenção da investigação é descobrir se há participação de políticos e de outros agentes públicos na organização dessas milícias e se houve financiamento dos ataques com verba pública e com doações de empresários.
Em maio, a pedido da PGR, Alexandre de Moraes juntou outra investigação ao processo, que apura os ataques do presidente da República às urnas eletrônicas. A apuração contra Bolsonaro também começou em 2022.
R7
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