Em meio às articulações para as eleições de outubro e sob pressão do funcionalismo público para aumentar os salários, o presidente Jair Bolsonaro sancionou, nesta sexta-feira (21), o Orçamento da União de 2022, informou a Secretaria-Geral da Presidência. A publicação do ato, por sua vez, sairá na segunda-feira (24).
A Casa Civil havia informado que os vetos no Orçamento devem ficar em R$ 3 bilhões, especificamente para recompor as despesas obrigatórias. O secretário-executivo da pasta, Jônathas Castro, não citou quais despesas serão alvo do corte.
O corte citado pelo número 2 da pasta é menor do que os R$ 9 bilhões necessários para recompor as despesas subestimadas no Orçamento. O assunto foi abordado em um podcast publicado pela Casa Civil.
"A gente tem feito várias discussões com a equipe do Ministério da Economia. A equipe sentou duas ou três vezes essa semana para discutir o assunto e a busca é pelo mínimo de vetos possível. Uma coisa que já foi identificada é que a gente já notou que tem despesas de pessoal, que são obrigatórias, que precisam ser recompostas, algo em torno de R$ 3 bilhões", afirmou Castro.
"No esforço de vetar o mínimo possível, a gente identificou pontos que são cruciais e precisamos, como Executivo, tomar conta desses assuntos e há uma diretriz para que não afete outras rubricas, que possa afetar a relação com o Legislativo, e eu falo especificamente da RP9 [emenda de relator]", complementou.
R7
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