A novela da indicação de André Mendonça para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF) ainda vai demorar para ter os últimos capítulos.
Depois da judicialização do caso, o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), decidiu que vai esperar uma decisão final do STF para tomar uma posição sobre a data da sabatina do ex-ministro da Justiça.
Mendonça foi indicado há mais de dois pelo presidente Jair Bolsonaro para suceder o ministro Marco Aurélio Mello, que se aposentou no dia 12 de julho. A sabatina dele na CCJ, rito obrigatório e que cuja definição cabe a Alcolumbre, até hoje não foi marcada.
A recondução de Augusto Aras ao posto de procurador-geral da República, encaminhada por Bolsonaro após a indicação de Mendonça, já foi aprovado pelo Senado.
O presidente da CCJ vem sendo cobrado por senadores aliados e até de oposição ao governo Bolsonaro a marcar a data da sabatina. O próprio presidente Bolsonaro entrou no circuito e pediu para que o senador do Amapá decida pelo dia em que a comissão irá sabatinar André Mendonça.
Agora, Alcolumbre mandou avisar que, depois da judicialização do caso, vai esperar a decisão do STF para definir a sabatina do ex-ministro da Justiça.
“Agora está sub judice, não posso me manifestar. Fiquem tranquilos, vamos decidir. Mas não posso me manifestar porque agora judicializou”, disse Davi Alcolumbre.
Ele acabou ganhando um argumento para segurar ainda mais a definição da data depois que os senadores Alessandro Vieira e Jorge Kajuru recorreram ao STF para que Alcolumbre seja obrigado a agendar a data.
Relator do processo da ação no STF, Ricardo Lewandowski deu um prazo de dez para que o presidente da CCJ se manifeste por que está demorando a marcar a data. A PGR também terá de se manifestar, e pode demorar a responder. Já que Augusto Aras também tem interesse na vaga do Supremo.
g1
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